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21 de novembro de 2015

Imprensa italiana publica suposta data da canonização de Madre Teresa, Vaticano responde



O jornal Avvenire, da Conferência Episcopal Italiana informou ontem que a Beata Madre Teresa de Calcutá seria declarada Santa em setembro de 2016, durante o Ano Santo da Misericórdia.

Avvenire assinalou em sua edição de ontem que “a agência de notícias Agi, inicialmente tinha informado a data (da canonização) para o dia 5 de setembro, mas parece mais provável que a cerimônia aconteça no domingo 4 de setembro”.

Em declarações ao Grupo ACI, ontem, o Subdiretor da Sala de Imprensa do Vaticano, Pe. Ciro Benedettini, explicou que “estão estudando um projeto” sobre a futura canonização da Madre Teresa.

Embora não tenha confirmado a data que assinala a mídia italiana, Pe. Benedettini indicou que é necessário que a causa conclua e que o Papa aprove a canonização da querida religiosa de origem albanesa.

Deste modo, Pe. Benedettini afirmou que não pode confirmar se, como indicam alguns meios italianos, os cardeais se reunirão em dezembro para falar a respeito deste tema.

Os rumores da canonização da Beata albanesa começaram após a publicação do calendário oficial para o Jubileu da Misericórdia. Este Ano Jubilar começará no dia 8 de dezembro de 2015, Solenidade da Imaculada Conceição, e terminará no dia 20 de novembro de 2016, Solenidade de Cristo Rei do Universo.

Conforme o calendário publicado pela Santa Sé, no domingo 4 de setembro de 2016, será celebrada uma jornada intitulada “Jubileu dos voluntários e operadores da misericórdia”, em memória da Beata Madre Teresa, cuja festa se celebra no dia seguinte, 5 de setembro.

No último 5 de maio, durante a apresentação oficial do Jubileu da Misericórdia, Dom Rino Fisichella, principal responsável pelo evento e Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, afirmou: “Atualmente, quem poderia ser mais reconhecida do que a Madre Teresa como aquela que viveu as obras de misericórdia? Quem seria mais capaz do que ela de sustentar o compromisso de milhões de pessoas, homens, mulheres, jovens que nas diversas formas de voluntariado que expressam a misericórdia da Igreja?”.

“Quantas associações vivem esta missão? Por que não o 4 de setembro como uma oportunidade de encontro entre eles? Não vejo a dificuldade de que isso aconteça”, disse naquela ocasião.

Durante mais de 45 anos, Madre Teresa atendeu os pobres, doentes, órfãos e moribundos da Índia. Ao mesmo tempo, ela impulsava o crescimento da sua congregação, as Missionárias da Caridade. Morreu em 1997, aos 87 anos de idade, em Calcutá, na Índia.

O milagre que requeria sua beatificação aconteceu em 1998, quando Mônica Besra, uma mulher que tinha um tumor maligno no abdômen ficou curada de maneira inexplicável. Esta mãe de cinco filhos, relatou que foi acolhida em Roma pelas Missionárias da Caridade depois de terem sido suspensos todos os cuidados médicos.

No dia 19 de outubro de 2003, o Papa São João Paulo II, grande amigo da religiosa, a beatificou na Praça de São Pedro no Vaticano.




Jihadistas se apresentam como “alternativa” ´para uma Europa sem alma nem identidade cristã



Após os recentes atentados terroristas de Paris, o Bispo de San Sebastián (Espanha), Dom José Ignacio Munilla, explicou que diante de uma Europa sem alma cristã e de um Ocidente sem identidade espiritual alguma, os terroristas do Estado Islâmico se apresentam como uma espécie de “alternativa”.

O Prelado disse que “os jihadistas se deparam com uma Europa que perdeu sua alma cristã”. “Eles se apresentam como uma alternativa ante um Ocidente que tem seus dias contados, com uma debilidade muito grande em sua identidade. Corremos o risco de ser fagocitados”.

Dom Munilla assegurou que a invasão dos Estados Unidos ao Iraque e o apoio da Espanha “serviu que caldo de cultivo de um fundamentalismo islâmico que antes não existia” pois não contaram com o fator religioso e que, portanto, Estados Unidos ficou “sem autoridade moral” para intervir agora.

Em sua reflexão durante um programa de rádio, o Prelado insistiu que os cristãos devem ter “um plus” de generosidade, o que não significa deixar “nossas obrigações para que o jihadismo não venha a se aproveitar disso”.

O Bispo recordou também as palavras do Cardeal espanhol Antonio Cañizares que foram duramente criticadas, nas quais perguntava se “todo trigo era limpo” entre os refugiados que entram na Europa.

Nesse sentido, o Prelado apontou que se trata de uma consideração que não é nova já que o Arcebispo de Mosul já enviou meses atrás uma advertência sobre a infiltração de terroristas na Europa em meio aos refugiados que buscam recomeçar sua vida no velho continente.

Ademais, o ministro do Interior, Jorge Fernández Díaz, também alertou de que os serviços de inteligência temiam que os jihadistas se camuflassem entre os refugiados.

O próprio Papa Francisco reconheceu em uma entrevista que pode haver um perigo de infiltração entre os refugiados, mas animou a acolhê-los “tal qual eles chegam”.



Igreja celebra hoje a Apresentação de Nossa Senhora no Templo

Neste dia 21 de novembro, a Igreja celebra a Apresentação de Nossa Senhora no Templo e por isso também realiza a “Jornada Pro Orantibus”, dia em que os fiéis são convidados a dar graças ao Senhor por aqueles e aquelas que entregam sua vida a Deus nos conventos de clausura.

Segundo a tradição, a menina Maria foi levada a Templo por seus pais para que integrasse o grupo de donzelas que ali eram consagradas a Deus e instruídas na piedade.

Segundo o “Proto-Evangelho de São Tiago”, uma fonte cristã que não está incluída no Canon da Bíblia, a Virgem foi recebida pelo sacerdote, que a abençoou e exclamou: “O Senhor engrandeceu seu nome por todas as gerações, pois ao fim dos tempos manifestará em ti sua redenção aos filhos do Israel”.

No século VI já se celebrava esta Festa no Oriente. Em 1372, o Papa Gregório XI a introduziu no Aviñón e, posteriormente, o Papa Sixto V a estendeu a toda a Igreja.

Nesta data também se recorda a Dedicação da Igreja da Santa Maria Nova, no ano 543, que foi edificada perto do Templo de Jerusalém.

Na Liturgia das Horas, lê-se:

“Neste dia da solene consagração da igreja de Santa Maria Nova, construída junto ao templo de Jerusalém, celebramos com os cristãos do Oriente aquela consagração que Maria fez a Deus de si mesma desde a infância, movida pelo Espírito Santo, de cuja graça ficara plena na sua imaculada conceição”.

Em 21 de novembro de 1953, o Papa Pio XII instituiu este dia como a “Jornada Pro Orantibus”, em honra às comunidades religiosas de clausura.

Na Audiência Geral da última quarta-feira, 18, o Papa Francisco recordou esta data e pediu “que não falte a nossa proximidade espiritual e material para que as comunidades de clausura possam realizar sua importante missão, na oração e no silêncio operoso”.



Estados Unidos pede que seus cidadãos evitem visitar o Vaticano devido a um possível ataque



A Embaixada dos Estados Unidos em Roma (Itália) emitiu um boletim alertando seus cidadãos sobre possíveis ataques terroristas, advertindo que um dos possíveis alvos seria a Basílica de São Pedro, na Cidade do Vaticano.

Em seu comunicado de 18 de novembro, a embaixada americana assinalou que identificaram alguns lugares “como potenciais alvos de ataques terroristas em Roma e Milão”.

Além da Basílica de São Pedro, na alerta figuram o Duomo (a Catedral) e o Teatro La Scala de Milão.

As autoridades americanas advertiram ainda que “lugares gerais tais como igrejas, sinagogas, restaurantes, teatros e hotéis em ambas as cidades são possíveis alvos também”.

“Os grupos terroristas poderiam utilizar métodos similares aos usados nos recentes ataques de Paris (França)”, assinalou a embaixada dos Estados Unidos na Itália.

As autoridades italianas, informou o comunicado, já estão cientes destas ameaças.

A embaixada americana pediu ainda que os cidadãos permaneçam atentos ao seu entorno e à informação local e toma-los em conta durante suas atividades e planos de viagem.

Depois dos ataques reivindicados pelo Estado Islâmico em Paris na sexta-feira passada, a Itália elevou seu alerta de segurança ao nível 2, o maior possível sem um ataque direto no país. A segurança na Cidade do Vaticano também foi reforçada.

Entrevistado no dia 15 de novembro pelo jornal francês La Croix, o Cardeal Pietro Parolin, Secretário de estado do Vaticano, assegurou que o Vaticano não se deixará “paralisar pelo medo” depois das ameaças de terroristas e que a agenda do Papa permanece a mesma.

“O que ocorreu na França ilustra, de uma forma mais contundente, que ninguém pode considerar que está livre do terrorismo”, disse o Cardeal, e assinalou que efetivamente “o Vaticano pode ser um alvo devido ao seu significado religioso”.



Vaticano detalha como será a viagem do Papa Francisco a uma zona de conflito na África



O Diretor da Sala de Imprensa do Vaticano, Pe. Federico Lombardi, explicou ontem pela manhã em conferência de imprensa os detalhes da viagem que o Papa Francisco realizará à África do 25 aos 30 de novembro, no qual está incluída a República Centro-africana, um país devastado pela guerra.

Dias atrás, as forças armadas da França alertaram o Vaticano sobre o “alto risco” da visita do Papa à República Centro-africana e a imprensa francesa informou que a administração Hollande procura convencer a Santa Sede a encurtar ou anular a visita a essa nação.

Falando sobre este tema, o subdiretor da Sala de Imprensa do Vaticano, Pe. Ciro Benedettini, assinalou em 12 de novembro que “esta é uma decisão que deve tomar o Papa. Ao menos, até ontem e anteontem, nossa linha era que se não houver nada, (o Santo Padre) irá” à República Centroafricana.

Na coletiva de imprensa, ao ser perguntado sobre a segurança do Santo Padre, Pe. Lombardi disse que “não há situações específicas. As autoridades do Vaticano estão trabalhando com as locais. Sabemos que na República Centro-africana há tropas da ONU e da França. O Papa não está particularmente preocupado por sua própria segurança, está mais preocupado pela dos outros”.

O sacerdote disse também que não há problema com o toque de silêncio vigente no país e disse que “se houver um evento (durante a visita do Papa) é porque tudo para que se realize já está previsto”.

Em sua primeira viagem à África, disse o Pe. Lombardi, “o Papa é quem decide ir à República Centro-africana e o programa segue assim. Todos nos orientamos desse modo e o estado atual é que iremos”.

Reconhecendo algumas limitações do país como a possibilidade de que não haja conexão à Internet ou que os meios de comunicação provavelmente se reduzam ao telefone, o sacerdote jesuíta disse a própria equipe do Vaticano o está tomando como uma aventura.

Depois de assinalar que não tem informação sobre o fato de que ordenou-se que o Papa utilize um colete a prova de balas, o porta-voz afirmou que o Pontífice “se transladará sempre em um papamóvel aberto”. O diretor da Sala de Imprensa do Vaticano disse que está atento aos fatos que estão se desenvolvendo após os atentados de Paris no dia 13 de novembro, e que o discurso e o trato do Papa para com os muçulmanos não mudará em nada.

O sacerdote disse ainda que “não vejo que modifique a mensagem de sempre, do diálogo nem o empenho comum da paz, de construir pontes, de formar uma sociedade comum para participar juntos, no respeito pelas pessoas e o respeito a outros”.

“O Papa o disse, não se pode usar o nome de Deus em nome da violência porque isso é uma blasfêmia. Não muda a mensagem mas pode mudar a percepção e a intensidade com o que se vive”, acrescentou.

Sobre o idioma que usará o Pontífice, o Pe. Lombardi detalhou que será a primeira vez em seu pontificado que o Papa pronunciará um discurso em francês. Os demais discursos breves serão em italiano com interpretação simultânea.

O Santo Padre visitará um campo de refugiados onde estão 200 mil pessoas. Ali escutará o testemunho de uma mulher.

O Pontífice terá ainda um encontro inter-religioso e na Catedral do Bangui, como ele mesmo disse há uns dias, abrirá a Porta Santa no dia 29 de novembro por ocasião do Ano da Misericórdia que começa oficialmente em Roma em 8 de dezembro.

Na República Centro-africana os franceses têm um contingente de 900 soldados da chamada operação Sangaris que vigiam o aeroporto de Bangui, enquanto que a segurança de todo o país está em mãos da missão Minusca da ONU, integrada por 9.000 soldados e 1.500 policiais, que não são suficientes para manter a paz entre o grupo radical muçulmano Seleka e o Anti-Balaka, este último formado por cristãos e animistas.

Quênia

No Quênia o Papa Francisco pronunciará um de seus discursos em espanhol. Nesse país, precisamente na capital Nairobi, o Santo Padre visitará uma das zonas mais pobres do lugar, onde vivem 700 mil pessoas.

Nessa localidade está a Paróquia São José Operário cuidada pelos jesuítas, onde há muita atividade social e no campo da saúde, incluído um centro de ajuda para pessoas com AIDS.

O Papa se reunirá com duas mil pessoas desta região do Nairobi e espera-se que participem aqueles que impulsionam o trabalho e a reafirmação da dignidade da pessoa.

No encontro com os jovens, que deve reunir entre 60 e 70 mil pessoas, o Papa confrontará a dura realidade das jovens gerações quenianas que em abril deste ano ficaram impactadas com o massacre na Universidade de Garissa, onde terroristas muçulmanos assassinaram a 140 estudantes cristãos na quinta-feira Santa.

Uganda

Em Uganda o Papa visitará um santuário dedicado a um grupo de mártires e se espera que esse dia haja uma multidão de 200 mil pessoas acompanhando o Pontífice.

Para o encontro com os jovens espera-se 100 mil pessoas. Entre os testemunhos haverá o de um jovem que foi sequestrado e torturado; e é possível que um jovem portador do vírus de HIV também dê seu testemunho.

Em Uganda, onde as 278 instituições da Igreja realizam um grande trabalho na área da saúde, o Papa Francisco visitará uma obra de caridade onde os primeiros missionários iniciaram a evangelização deste país africano.







Parisinos lotam as igrejas da capital para rezar após atentados terroristas


Na semana seguinte aos trágicos atentados que afetaram Paris no dia 13 de novembro, milhares de fiéis lotam as Igrejas Católicas que abriram suas portas a fim de acolhê-los e rezar com eles nestes momentos de dor.

Na entrada dos templos, colocaram cartazes com a frase “Pray for Paris” (Oremos por Paris) e pequenos banners com mensagens de ajuda.

Uma das Igrejas que se somou a esta iniciativa foi a Paróquia de Saint-Denys du Saint Sacrament, localizada perto do teatro Bataclan, onde foram assassinadas mais de 100 pessoas.

O Pároco Roger Tardy e seu vigário, Pe. Maxime Deurbergue, abriram o templo e receberam durante boa parte do fim de semana todos os que queriam conversar. Assim como um grupo de seminaristas de primeiro e segundo ano que acolhe a paróquia.

Pe. Tardy narrou que, inclusive, muitos dos visitantes se consolavam com um simples gesto de acender uma vela. “Este gesto é uma prece natural para aqueles que não sabem como rezar”, disse o Pároco à Famille Chrétienne.

Durante o último fim de semana, os transeuntes se uniram aos paroquianos e entravam no templo para acender uma vela ou escreviam algumas intenções de oração e mensagens de esperança no livro colocado na entrada da Igreja.

Em uma cadeira também havia duas folhas com uma oração à Virgem Maria.

Para a Missa do sábado, 14, ao meio-dia, a Igreja esteve lotada. No dia seguinte, aconteceu a mesma coisa. Por isso, na homilia do último domingo, Pe. Tardy questionou: “O que devemos dizer? De que devemos ser testemunhas? ”

“Em nossa carne está o selo da presença de Deus. Agradeçamos-lhes, pois estamos em suas mãos. Umas mãos que foram crucificadas e que ressuscitaram”, expressou.

Em relação ao desejo de vingança que poderiam sentir algumas pessoas, o sacerdote pediu levantar-se e permanecer de pé manifestando a presença de Deus e sua esperança no meio do luto. Acrescentou que o melhor remédio para “aqueles que servem os seus próprios interesses é imaginar que estão servindo a Deus. Sem caridade não somos nada”, concluiu.

Quadro de Santa Rita permanece intacto à avalanche de lama em Mariana (MG)



Em meio ao mar de lama que causou destruição em Mariana (MG), no dia 5 de novembro, após o rompimento de duas barragens de rejeitos, um quadro de Santa Rita de Cássia reforça a fé dos moradores, que lutam para retomar suas vidas, no distrito de Paracatu de Baixo. O objeto permaneceu pendurado em uma parede cortada por rachaduras e um pouco acima da marca do lamaçal. A casa em que estava foi quase toda destruída.

Segundo o jornal Estado de Minas, Paracatu de Baixo foi o segundo distrito mais devastado pelo rompimento das barragens de Fundão e Santarém, da empresa Samarco. Mas, o quadro de Santa Rita de Cássia, a padroeira das causas impossíveis, que permaneceu intacto, tem renovado o ânimo dos moradores.

A imagem fica na casa do irmão do lavrador Raimundo Gonçalves, de 48 anos. De acordo com o jornal, a casa quase foi abaixo, o telhado ficou dependurado, as paredes trincadas e a lama chegou à altura do queixo.

Mesmo diante desse cenário, o quadro da santa permaneceu onde estava, apenas um centímetro acima da altura em que a lama chegou.

“É impressionante como só sobrou o quadro. É uma mensagem de Deus de que nossa fé não foi destruída pela lama”, disse Raimundo ao Estado de Minas.

Conforme indicou a publicação, o distrito de Paracatu de Baixo é uma das áreas atingidas pelo desastre onde os próprios moradores, agora desabrigados, se mobilizaram para resgatar juntos documentos, móveis, lembranças familiares. Trata-se de uma região onde a população partilha não só essa unidade, mas também a fé. Neste distrito é comum encontrar em cada casa um altar dedicado a um santo.

Em Missa pelas vítimas da tragédia, no dia 11 de novembro, o Arcebispo de Mariana recordou o caso de uma moradora da região atingida. “Encontrei uma senhora que se aproximou de mim e disse: 'Perdi tudo, só não perdi a fé'. Então, me lembrei da passagem da carta de São Paulo aos Romanos: ‘Nada pode nos separar do amor de Cristo’”, lembrou.

O desastre causado pelas duas barragens da Samarco teve início no dia 5, quando uma grande onda de lama varreu o distrito de Bento Rodrigues e causou destruição a outros distritos da região central de Minas Gerais. Até hoje, ainda havia 12 pessoas desaparecidas. Quatro corpos ainda aguardam identificação e outros sete já foram identificados.

A lama atingiu o Rio Doce, causando danos a outras cidades mineiras e também do estado do Espírito Santo. Provocou a morte de peixes e prejudicou o abastecimento de água em vários municípios banhados pelo rio.

Nesta quarta-feira, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, classificou o caso como “a maior catástrofe do país” e afirmou que a revitalização do Rio Doce vai levar no mínimo dez anos. Ela reconheceu a vida animal deste rio “foi perdida” e que será preciso “fazer um estudo das espécies” para a recuperação. Além disso, citou que será necessário recuperar as nascentes, “que são estruturantes para a manutenção da qualidade ambiental na bacia”.

Neste primeiro momento, a ministra disse que estão sendo feitas “ações emergenciais”, como conter a lama, atender os desabrigados e identificar as vítimas.

Em todo o Brasil, vários municípios, Dioceses e instituições estão promovendo campanhas para arrecadar água e outras doações para os afetados pela tragédia.



Sobrevivente do ataque a Paris: Com uma arma na cabeça me perguntaram se acreditava em Deus


David Fritz é um dos sobreviventes do massacre produzido pelo Estado Islâmico em Paris (França). Encontrava-se dentro do teatro Bataclan quando os terroristas desataram a violência, e esteve perto de ser executado.
Um terrorista colocou uma arma na sua cabeça e não hesitou em perguntar se ele acreditava ou não em Deus.

A noite de 13 de novembro, sete terroristas atacaram distintos pontos da capital francesa com disparos e bombas suicidas. O ataque, reivindicado pelo Estado Islâmico, acabou com as vidas de 139 pessoas deixando outras várias feridas.

David, de 24 anos, é de nacionalidade chilena mas vive na França há muito tempo. Assim como os mais de mil e quinhentos jovens e adultos presentes no teatro Bataclan naquela noite, ele foi ver a banda de rock americano Eagles of Death Metal.

Os terroristas ingressaram no edifício disparando, e mantiveram alguns dos presentes como reféns durante um certo tempo.

Em declarações ao site Web Emol, a Sra. Ximena Goettinger, mãe de David, assinalou que seu filho “esteve em um lugar onde estavam dois terroristas e oito reféns”.

“Puseram uma metralhadora (AK-47) na cabeça e perguntaram se ele acreditava em Deus e meu filho disse que sim. Perguntaram-lhe se era francês e ele disse que era chileno”, assinalou.

David assegurou ao noticiário chileno 24 horas que os terroristas “só não me mataram porque não tiveram tempo”.

“Vi gente no chão e vi que havia gente morta", recordou, e reiterou que “eles não pensavam me deixar vivo, não tiveram tempo de me matar porque a polícia chegou”.
Que belo testemunho de amor e fé, Não renegou à Deus, mesmo estando em estado de risco de morte, e pensar que algumas pessoas renegam por tão pouco!



Rafael Freitas, o menino que queria ser Papa,retornou à casa do Pai


O menino Rafael de Freitas, de 3 anos, que conquistou muitas pessoas com seu desejo de ser Papa, faleceu na noite de sábado, 14, vítima de neuroblastoma, um tipo de câncer que atinge o sistema nervoso e é desenvolvido principalmente em crianças.

“Vós me ensinais vosso caminho para VIDA; junto a vós, FELICIDADE sem limites, delicia eterna e Alegria ao vosso lado. (Sl 15)”, postou o pai do pequeno Rafa, Randersson Freitas, em seu Facebook, como uma homenagem ao filho.

Rafael Freitas conquistou o Brasil com um vídeo que viralizou nas redes sociais, no qual ele aparece “celebrando a Missa”. Esta, aliás, era a brincadeira preferida do menino, que ao ver o Papa Francisco pela televisão, durante a Jornada Mundial da Juventude, disse que queria ser Papa.

A criança fazia tratamento no Hospital de Câncer Infantojuvenil de Barretos (SP), onde convidava todos a participarem da “Missa” que ele celebrava.

Segundo informou a Diocese de Barretos, Rafael estava em sua cidade natal, Conceição das Pedras (MG), em um período de pausa do tratamento. “Lá, depois de ver sua família e passar algumas semanas em casa, precisou ser internado em uma cidade vizinha e sedado faleceu por volta das 20h10 da noite de sábado 14/11”.

“Vocês não terão o meu ódio", diz esposo que perdeu esposa em atentado de Paris!


Sua esposa morreu nos atentados em Paris e ele desafiou o Estado Islâmico com seu testemunho!

“Vocês não terão o meu ódio”. Assim começa a poderosa mensagem que Antonine Leiris dirigiu aos terroristas do Estado Islâmico (ISIS), que assassinaram a sua esposa nos atentados de Paris na última sexta-feira.

Leiris escreveu no seu perfil do Facebook uma mensagem em honra a sua esposa Helene Muyal-Leiris depois de reconhecer seu corpo. Helene tinha 35 anos de idade.

Em sua publicação, a qual foi compartilhada mais de 110 mil vezes, também promete que não permitirá que seu pequeno filho, de apenas 17 meses de idade, cresça com temor nem ódio do ISIS. Os atentados de Paris causaram aproximadamente 129 mortes.

Esta é a tradução do post original:

“Vocês não terão o meu ódio
diz
Na noite de sexta-feira, vocês acabaram com a vida de um ser excepcional, o amor da minha vida, a mãe do meu filho, mas vocês não terão o meu ódio. Eu não sei quem são e não quero saber, são almas mortas. Se esse Deus pelo qual vocês matam cegamente nos fez à sua imagem, cada bala no corpo da minha mulher terá sido uma ferida no seu coração.

Por isso, eu não vos darei o prêmio de vos odiar. Vocês o procuraram, mas responder ao ódio com a cólera seria ceder à mesma ignorância que vos fez ser quem são. Querem que eu tenha medo, que olhe para os meus concidadãos com um olhar desconfiado, que eu sacrifique a minha liberdade pela segurança. Perderam. Seguimos da mesma maneira.

Eu a vi nesta manhã. Finalmente, depois de noites e dias de espera. Ela ainda estava tão bela como quando partiu na noite de sexta-feira, tão bela como quando me apaixonei perdidamente por ela há mais de doze anos. Claro que estou devastado pela dor, concedo-vos esta pequena vitória, mas será de curta duração. Eu sei que ela vai nos acompanhar a cada dia e que vamos nos reencontrar no país das almas livres ao qual nunca terão acesso.

Nós somos dois, eu e o meu filho, mas somos mais fortes do que todos os exércitos do mundo. Eu não tenho mais tempo para vos dar, eu quero juntar-me a Melvil que acorda da sua sesta. Ele só tem 17 meses, vai comer como todos os dias, depois vamos brincar como fazemos todos os dias e, durante toda a sua vida, este rapaz vai fazer-vos a afronta de ser feliz e livre. Porque não, vocês nunca terão o seu ódio”.


Polêmica na Itália por exposição blasfema de um crucifixo submerso em urina


A obra blasfema “Piss Cristo” (Urina Cristo), do autor americano Andrés Serrano, despertou grande polêmica na Itália ao anunciar sua exposição na Bienal Internacional de Fotografia Photolux, na cidade de Lucca. Depois de mais de 30 mil assinaturas e críticas de diversos setores políticos, os organizadores decidiram retirar a controvertida obra.

O trabalho de Serrano consiste em uma fotografia na qual se observa um pequeno crucifixo submerso em um recipiente com a urina do autor.

A exposição Photolux, patrocinada pelo Ministério de Bens Culturais da Itália e programada para ser inaugurada no dia 21 de novembro, pretendia incluir a fotografia de Serrano no marco do tema deste ano: “Sacro e profano”.

Fabio Rampelli, deputado italiano pelo partido ‘Fratelli d'Itália-Aliança Nacional’, qualificou a exposição de “abominável”, e lamentou que o Ministério de Bens Culturais da Itália fosse patrocinar “uma ofensa ao sentimento religioso dos italianos”.

“Estamos em um estado laico, mas o sentimento religioso não pode ser objeto de ofensa”, assinalou Rampelli.

Por sua parte, o jornalista italiano Mario Adinolfi criticou que ao mesmo tempo que se admite mostras blasfemas como esta, em uma escola de Florência recentemente autoridades proibiram que um grupo de crianças realizasse uma mostra que viria a ser chamada “Beleza divina”. A proibição deveu-se ao fato que a mesma “perturbaria os não católicos”.

A ação contra a fotografia de Serrano foi liderada pela plataforma CitizenGO que reuniu mais de 32 mil assinaturas pedindo a retirada do patrocínio do ministério ao evento com a exposição blasfema.

Embora tenha expresso relutância, o presidente e diretor artístico da Photolux, Enrico Stefanelli, anunciou neste 15 de novembro em um comunicado que a obra blasfema “Piss Cristo” não formaria parte da exposição, pois é “consciente de que esta fotografia toca muito fortemente os sentimentos de muitas pessoas e de muitos cristãos”.



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