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7 de fevereiro de 2015

Evangelho do dia: Refletindo Evangelho de São Marcos 6,30-34



Naquele tempo:

Os apóstolos reuniram-se com Jesus e contaram tudo o que haviam feito e ensinado.
Ele lhes disse:
'Vinde sozinhos para um lugar deserto, e descansai um pouco'.
Havia, de fato, tanta gente chegando e saindo que não tinham tempo nem para comer.
Então foram sozinhos, de barco, para um lugar deserto e afastado.
33Muitos os viram partir e reconheceram que eram eles.
Saindo de todas as cidades, correram a pé, e chegaram lá antes deles.
Ao desembarcar, Jesus viu uma numerosa multidão e teve compaixão, porque eram como ovelhas sem pastor.
Começou, pois, a ensinar-lhes muitas coisas. Palavra da Salvação.

Refletindo

Devemos colocar a nossa felicidade onde se encontram os verdadeiros valores. As pessoas que vivem segundo os valores desse mundo colocam a sua felicidade nas coisas do mundo. São pessoas materialistas e hedonistas, marcadas pelo desejo do acúmulo de bens materiais e de poder e também na busca desenfreada de todos os prazeres proporcionados por este mundo, como é o caso do sexo e dos vícios em geral. São pessoas insatisfeitas porque na verdade foram criadas à imagem e semelhança de Deus e só podem ser satisfeitas plenamente em Deus, uma vez que são abertas ao infinito. Somente quem coloca a sua felicidade nos valores eternos encontra em Deus a sua plena satisfação.

Petição online solicita à Casa Branca considerar a Igreja Católica como "grupo de ódio"



Uma petição online que solicita à Casa Branca considerar à Igreja Católica como um "grupo de ódio" por sua perspectiva sobre o matrimônio, gerou críticas por gerar hostilidade para com os fiéis.

Em declarações ao grupo ACI, Peter Sprigg, membro do departamento de estudos políticos do Family Research Council, em Washington D.C. (Estados Unidos), assinalou que a petição revela uma "agenda subjacente" que não é simplesmente acautelar crimes violentos, mas "estigmatizar toda desaprovação da agenda homossexual e essencialmente nos silenciar".

Sprigg explicou que a solicitação de etiquetar como grupo de ódio às organizações que se opõem moralmente a redefinir o matrimônio, é simplesmente um "insulto desenhado para tirar-nos do debate público".

Iniciada no Natal, a petição na página Web da Casa Branca compilou até a data 2396 assinaturas.

A petição, que tinha como meta conseguir 25000 assinaturas para o dia 24 de janeiro deste ano, argumenta que o Papa Bento XVI em sua mensagem de Natal de 2012 dirigida ao Colégio de Cardeais "degradou e desprezou as pessoas homossexuais de todo o mundo".

"Usando linguagem de ódio e observações discriminatórias, o Papa pintou um retrato no que os homossexuais são cidadãos de segunda categoria mundial", alega a solicitação de assinaturas.

"O Papa Bento disse que as pessoas homossexuais que começam famílias estão ameaçando à sociedade, e que os pais homossexuais tiram a dignidade das crianças", diz a petição. "O Papa também disse que as famílias "gay" são sub-humanas, já que não são dignas aos olhos de Deus".

A coleta de assinaturas pede ao governo de Barack Obama identificar à Igreja Católica como um grupo de ódio, de acordo à definição da Southern Poverty Law Center e da Liga Anti Difamação.

Entretanto, Peter Sprigg assinalou que essa petição "distorce" as palavras do Papa, que realmente não incluiu linguagem discriminatória ou que incite ao ódio.

Em sua mensagem aos Cardeais, o Papa não se referiu diretamente ao "matrimônio gay" ou a "homossexualidade", em absoluto. Em vez disso, o Papa defendeu os ensinamentos da Igreja sobre a sexualidade e "a verdadeira estrutura da família, composta por um pai, mãe, e prole".

O Santo Padre criticou a noção moderna do sexo como "um rol social que escolhemos por nossa conta", em vez de "um elemento dado naturalmente" e a "identidade corporal, que nos serve como um elemento determinante do ser humano".

"A complementariedade do homem e da mulher é parte da essência da criatura humana" e é fundamental à natureza do ser humano e da família, explicou o Papa.

Sprigg assinalou que a petição é enganosa e tem "claramente um propósito político".

"O governo federal não designa grupos de ódio, persegue crimes de ódio", indicou, explicando que deve fazer uma clara distinção entre a oposição moral aos atos homossexuais e os crimes violentos contra pessoas homossexuais.

Etiquetar como o faz a petição pode ser perigoso, disse Sprigg. Ironicamente, a etiqueta de grupo de ódio pode realmente criar ódio para o grupo designado, explicou.

Sprigg recordou um incidente ocorrido em agosto do ano passado, no qual um homem gay de 28 anos entrou nos escritórios do Family Research Council, fez comentários sobre discrepar com a política da organização e logo abriu fogo, disparando a um guarda de segurança.

Previamente, Family Research Council tinha sido etiquetado como um "grupo de ódio" pelo Southern Poverty Law Center.

Tony Perkins, presidente do Family Research Council, disse que nesse momento a perigosa etiqueta pôde ter levado a que o homem armado justifique o tiroteio.

Sprigg reiterou esta ideia, sublinhando a importância de permitir às pessoas expressar seus distintos pontos de vista pacificamente em uma democracia.

Sugerir que organizações como a Igreja Católica e o Family Research Council são grupos de ódio simplesmente por suas ideias sobre a sexualidade humana, promove "um perigoso equívoco", disse.



“Os cristãos devem morrer”: Este é objetivo do Boko Haram no Níger



Os extremistas muçulmanos da Nigéria que constituem a facção criminosa do Boko Haram têm uma ordem estendida para os seus militantes no país vizinho, o Níger,: “Os cristãos devem morrer”.

Uma missionária do Níger, cujo nome não se deu a conhecer por razões de segurança, escreveu um correio eletrônico à fundação pontifícia Ajuda à Igreja Que Sofre (AIS) aonde relata o drama que vivem nestes dias perseguidos pelo Boko Haram.

“No Natal Boko Haram tinha ameaçado queimar todas as Igrejas no Níger e queimar-nos vivos! Mas por alguma razão isso não aconteceu e ninguém sabe bem por quê. Foi uma coincidência que as caricaturas do Charlie Hebdo iniciassem os ataques. ‘Os cristãos devem morrer, para vocês irem ao paraíso’, dizem os membros do Boko Haram. É diabólico”.

“Mas não vamos deixar que o medo nos dirija. O amor é mais forte que o ódio”, escreve.

A missionária recorda que os ataques do Boko Haram no Níger começaram “com cinco mortos, quatro pessoas em uma igreja e uma em um café. O centro cultural francês foi atacado e totalmente queimado e um banco”.

“A igreja onde vivem os missionários da África também foi incendiada, junto com a residência das Irmãs da Assunção, seus veículos e a escola. Queimaram tudo. Não deixaram nada. Felizmente puderam fugir a tempo e refugiar-se em uma base militar”.

A irmã calcula em total 40 templos cristãos foram incendiados e que foi a valentia de uma das irmãs da caridade o que permitiu que (os terroristas do Boko Haram) não queimassem o hospital que administram. Esta irmã perguntou aos atacantes: “’Podemos pelo menos tirar nossos pacientes antes de que incendeiem tudo?’ Estas palavras fizeram os rebeldes pensar e como resultado não tocaram no hospital, mas queimaram a igreja junto a ele”, relata.

“Com estes bandos a gente nunca sabe. Fui à capela com outra irmã retirar o Santíssimo Sacramento porque também tentaram queimar os tabernáculos. Fechamos tudo com chave”.

A missionária questiona: “Por que tanto ódio e violência? A paz não é simplesmente uma palavra. Sabemos o frágil que ela é. Temos que trabalhar muito para obter a paz, começando por nós mesmos. Choramos. As lágrimas correm. Oh, Jesus, salvai-nos!”.

Finalmente a irmã escreve: “rezem por nós, pela nossa gente, pelo mundo, para que a luz do amor de Cristo brilhe diante de todos!”



Papa Francisco pede pelo fim da guerra entre os cristãos na Ucrânia


O Papa Francisco fez um novo apelo pela paz e pelo fim da violência na Ucrânia,onde assinalou que é um escândalo que haja uma guerra entre cristãos, todos com o mesmo batismo.

“Mais uma vez, o meu pensamento vai ao amado povo ucraniano. Infelizmente, a situação está piorando e se agrava a contraposição entre as partes”, expressou Francisco.

Por isso, o Pontífice pediu orações “antes de tudo pelas vítimas, entre as quais inúmeros civis, e por suas famílias, e peçamos ao Senhor que cesse o quanto antes esta horrível violência fratricida.”.

“Renovo o forte apelo para que se faça todo esforço – inclusive em nível internacional – pela retomada do diálogo, único caminho possível para restabelecer a paz e a concórdia naquela martirizada terra”, indicou.

Mas o Papa não parou por aí e disse aos milhares de fiéis congregados na Sala: “Irmãos e irmãs, Quando ouço as palavras vitória e derrota, sinto uma grande dor e uma grande tristeza. Não são as palavras justas. A única palavra justa é paz”.

“Eu penso em vocês, irmãos e irmãs ucranianos. Esta é uma guerra entre cristãos! Vocês todos têm o mesmo Batismo e estão lutando entre cristãos. Pensem nisto, neste escândalo. E rezemos todos, porque a oração é o nosso protesto diante de Deus em tempo de guerra”, expressou.


Papa Francisco aos líderes católicos: Não há lugar na Igreja para aqueles que abusam de menores



 “Não há absolutamente lugar no ministério para aqueles que abusam de menores”, advertiu nesta quinta-feira o Papa Francisco em uma carta aos Presidentes dos Episcopados e aos Superiores das congregações religiosas na qual exortou a não terem medo do escândalo para lutar contra este flagelo.

O Pontífice enviou a carta na véspera da primeira reunião em Roma – de 6 a 8 de fevereiro - de todos os membros da Pontifícia Comissão para a proteção dos menores e nela assegura às famílias “que a Igreja não poupa esforço algum para proteger os seus filhos, e têm o direito de se dirigir a ela com plena confiança, porque é uma casa segura”.

“Portanto, não se poderá dar prioridade a nenhum tipo de considerações, seja qual for a sua natureza, como por exemplo evitar o escândalo, porque não há absolutamente lugar no ministério para aqueles que abusam de menores”, expressou.

Francisco concluiu a carta pedindo “que Maria Santíssima, Mãe da ternura, ajude-nos a cumprir, com generosidade e rigor, nosso dever de reconhecer humildemente e reparar as injustiças do passado, e a ser sempre fiéis à tarefa de proteger aqueles que são os prediletos de Jesus”.


Mártires de hoje são assassinados por corruptos que odeiam Jesus Cristo, diz o Papa Francisco


Fazendo uma intensa meditação sobre São João Batista, que foi assassinado pelo rei Herodes Antipas, o Papa Francisco recordou os mártires de hoje que terminam suas vidas sob a autoridade corrupta de pessoas que odeiam Jesus Cristo.

Na homilia da missa que celebrou hoje na Casa Santa Marta, o Santo Padre, depois de ler o Evangelho de São Marcos assinalou que “quando eu leio este trecho eu confesso que me comovo” e penso sempre “em duas coisas”:

“Primeiro, penso nos nossos mártires, nos mártires dos nossos dias, aqueles homens, mulheres e crianças que são perseguidos, odiados, expulsos das casas, torturados, massacrados”.

“E esta não é uma coisa do passado: hoje isso também acontece. Os nossos mártires, que terminam sua vida sob a autoridade corrupta de pessoas que odeiam Jesus Cristo. Nos fará bem pensar nos nossos mártires. Hoje pensemos em Paulo Miki, mas isso aconteceu em 1600. Pensemos naqueles de hoje! De 2015”.

Por outra parte, continuou o Santo Padre, este diminuir de João “continuamente até o nada me faz pensar, que estamos neste caminho e caminhamos para a terra, onde todos nós acabaremos. Faz-me pensar em mim mesmo”.

“Também eu vou acabar. Todos nós acabaremos. Ninguém tem a vida ‘comprada’. Também nós, querendo ou não, caminhamos na estrada da aniquilação existencial da vida, e isso, pelo menos para mim, me faz rezar para que esta aniquilação se pareça o mais possível com a de Jesus Cristo, com a sua aniquilação”.

Sobre São João Batista, a quem chamou João o Grande, o Pontífice disse que ele “jamais traiu a sua vocação (…) consciente de que o seu dever era somente anunciar a proximidade do Messias”, consciente de ser “só a voz” porque “a Palavra era Outra pessoa”. João “termina a sua vida como o Senhor, com o martírio”.

E é sobretudo quando acaba na prisão por ordem de Herodes Antipas que “o maior homem nascido de mulher” se torna, observou Francisco, “pequeno, pequeno, pequeno”. Primeiro, porque duvida de Jesus. Segundo, quando chega para ele o momento do fim, ordenado por um rei ao mesmo tempo fascinado e perplexo diante de João.

O Papa Francisco explica que “no final, depois desta purificação, abrindo caminho para a aniquilação de Jesus, termina a sua vida. Aquele rei perplexo se torna capaz de um decisão, mas não porque o seu coração tenha sido convertido, mas porque o vinho lhe deu coragem”.

“E assim –destaca o Santo Padre– João termina a sua vida sob a autoridade de um rei medíocre, bêbado e corrupto, pelo capricho de uma bailarina e pelo ódio vingativo de uma adúltera. Assim termina o Grande, o maior homem nascido de mulher”.



Papa Francisco será o primeiro Pontífice na história a fazer um discurso no Congresso dos Estados Unidos



O Arcebispo da Filadélfia, Dom Charles Chaput, confirmou que o Papa Francisco fará um discurso para o Congresso dos Estados Unidos na visita ao país programada para setembro por ocasião do Encontro Mundial das Famílias.

Em declarações ao Grupo ACI em 5 de fevereiro, o Arcebispo disse que este discurso será uma “oportunidade maravilhosa” para que “anime os nossos congressistas a trabalharem pelo bem comum e pela dignidade de todo indivíduo”.

A visita do Santo Padre ao Congresso que está na capital, Washington D.C., está programada para o dia 24 de setembro.

“Eu o vi muito contente por esta ocasião, sua primeira visita aos Estados Unidos”, disse o Arcebispo sobre o Papa. “Claro que vai ser maravilhoso para nós”, acrescentou.

O Prelado e o Santo Padre tiveram uma longa conversa na visita que fizeram à Biblioteca do Palácio Apostólico no Vaticano. “Foi uma grande bênção para mim”, disse Dom Chaput.

Sobre o Encontro Mundial das Famílias, do qual é anfitrião, o Arcebispo da Filadélfia disse que “ainda não definimos tudo, mas estou certo de que haverá mais reuniões em Roma. Sempre temos. Ainda temos oito meses pela frente, temos tempo”.

Em sua estadia nos Estados Unidos, o Papa também visitaria a Casa Branca e o Santuário Nacional da Imaculada Conceição em Washington. D.C.

O Observador Permanente da Santa Sé ante a ONU, Dom Bernardito Auza, disse recentemente que o Santo Padre também poderia visitar a sede deste organismo internacional em Nova Iorque, assim como a Catedral de São Patrício, o Madison Square Garden e o Ground Zero, o lugar onde até 2001 se encontravam as Torres as Gêmeas.



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