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26 de novembro de 2014

Mensagem de Nossa Senhora de Grabandal - Aviso, a Misericórdia de Deus, quando foi dado a conhecer?


Quanto ao Aviso, as referências iniciais datam de 1º de janeiro de 1965 durante as aparições de Nossa Senhora do Carmo em Garabandal.
Neste dia, Conchita encontrava-se sozinha nos pinheiros, quando a Virgem comunicou-lhe que daria uma última mensagem ao mundo, a qual iria encerrar o ciclo de Garabandal.
A seguir, transmitiu uma mensagem particular, que ela prontamente comunicou ao padre Laffineur. Diz o seguinte:


"O Aviso que a Virgem vai nos enviar é à maneira de castigo, para aproximar os bons mais de Deus e para advertir os demais. Em que consiste o Aviso, não posso revelar. A Virgem pediu-me para manter em segredo. Queira Deus que, graças a esse Aviso, nos emendemos e cometamos menos pecados contra ele."

"Causará mortes?" - perguntou-lhe por escrito Laffineur.

"Se morremos" - foi a resposta , "não será pelo facto do Aviso em si, mas pela emoção que teremos ao vê-lo e senti-lo".

"Palavras simples, precisas e muito claras" - comenta Laffineur ." Deviam bastar, como deveriam ter bastado as da Irmã Lúcia, de Fátima, quando, em 1938, escrevia ao seu bispo:

"Creio que aquilo a que chamam de aurora boreal é justamente o sinal que a Virgem me deu de que os acontecimentos profetizados estão próximos". Tais acontecimentos fizeram mais de 26 milhões de mortos".
Sobre a natureza do Aviso, temos ainda esta explicação de Conchita à tia Maximina, que ela depois consignou por escrito:

"Disse-me que um dia iríamos sofrer um desastre horrível. Em todas as partes do mundo. Ninguém escapará. Os bons, para se aproximarem mais de Deus; os outros, para se emendarem. Seria preferível morrer a suportar, por cinco minutos que fosse, o que nos espera."
"Já a sua realização será um novo motivo de credibilidade, anunciá-lo e reafirmá-lo a todos é a solicitude mais fraterna que podemos ter para com o mundo", aconselha o padre Laffineur.


"Se eu não conhecesse o Castigo que está por vir "- continua Conchita, explicando à jovem Angelita -, "diria que não há castigo maior do que o Aviso. Mas ele durará bem pouco tempo".
"Será horrível em grau máximo" - explica ainda. "Ah, se eu pudesse contá-lo a todos vós como a Virgem me contou a mim! Ele é um fruto dos nossos pecados. Pode produzir-se de um momento para outro; eu espero-o todos os dias. Se soubessem o que é, ficariam horrorizados!".
"Por que não o torna público, para que o saibam todos os que vêm aqui?" - pergunta-lhe alguém.
"Estou cansada de dizer, ninguém faz caso."

Dias mais tarde, voltam ao assunto:

"Conchita, desde que me fez estas confidências, penso muitas vezes no céu."
"Eu também" - responde a vidente. "De modo especial quando vou para a cama. Tenho muito medo de que aconteça durante a noite. Não nos damos conta da medida com que ofendemos ao Senhor. A Virgem disse-me que todos sabem da existência do inferno e do céu. Mas pensam nisto apenas por medo e não por amor a Deus. Por culpa dos nossos pecados, seremos nós mesmos a causa da natureza do Aviso."

Outros esclarecimentos encontramos nas respostas a um questionário de 14 de Setembro de 1965:

"O Aviso é uma coisa que vem directamente de Deus. Será visível no mundo inteiro, qualquer que seja o lugar onde alguém se encontre. Será como que a revelação (interior a cada um) dos nossos pecados. Vê-lo-ão e sentirão tanto os crentes quanto os não crentes de todos os países". E mais: "É como uma purificação para o Milagre. É como uma catástrofe. Fará com que pensemos nos mortos, ou seja, que prefiramos estar mortos a sofrer o Aviso".
Quando aos efeitos sobre o íntimo de cada um, Conchita explica:

"O Aviso será uma correção de consciência do mundo... O Senhor o enviará para nos purificar, a fim de podermos apreciar melhor o Milagre, pelo qual prova-nos claramente o seu amor".

Uma senhora, depois de ouvir as explicações de Conchita  observou:

"Sabe-se que está a aproximar-se da Terra um cometa. Não será isto o Aviso? "
"Não sei o que é um cometa. Mas se é alguma coisa que depende da vontade dos homens, não. Se, porém, depende de Deus, é possível."

"Saímos em direcção à igreja" - prossegue aquela senhora - e Conchita  pegou-me pelo braço." Eu disse-lhe:"
"Conchita, reze por mim, tenho medo, muito medo. "
"Sim, o Aviso é terrível! Mil vezes pior que terramotos".
A senhora empalidece.

"Qual é a natureza do Aviso?" - pergunta.

"Será como fogo. Não queimará a nossa carne, mas o sentiremos no corpo e no espírito. Todas as nações e todas as pessoas o sentirão da mesma forma. Ninguém escapará. E mesmo os não crentes conhecerão o temor de Deus. Mesmo que te metas em casa e feches a porta e os postigos, não escaparás; sentirás e verás, apesar de tudo. Sim, é verdade que a Virgem  disse-me o nome do fenómeno. Este nome existe no dicionário. Começa com A. Mas pediu-me para não revelar. "
Conchita, estou com tanto medo!

Sorrindo, ela pegou a amiga pelo braço:

"Sim, mas depois do Aviso, tu amarás muito mais a Deus."
Um aspecto complementar das declarações de Conchita  é nos fornecido por Jacinta, em Fevereiro de 1976:

"O Aviso será de muito curta duração, alguns minutos; mas esse pouco tempo tornará-se-á tremendamente longo, pela dor que nos causará... Virá sobre nós como um fogo do céu, que repercutirá profundamente no interior de cada um. À sua luz veremos com toda a clareza o estado da nossa consciência, veremos o que significa perder a Deus, sentiremos a acção purificante de uma chama abrasadora. Em resumo, será como passar pelo juízo particular ainda em vida, na intimidade de cada um".

QUANDO ACONTECERÁ O AVISO?

Citação de Jacinta González, em Agosto de 1989, sobre o Aviso:

" O Aviso está associado a uma " invasão " em Roma, em que o comunismo jogará um papel muito importante. E que estes acontecimentos teriam lugar antes do Aviso, que ocorreria quando a situação estiver no seu pior momento".

Esta purificação tem por fim deixar-nos em forma para o Milagre; de outra maneira, como poderíamos resistir à sobre-humana e maravilhosa experiência que haveremos de ter no Milagre? Talvez fosse por não ter passado previamente pelo Aviso que ocorreu a morte do padre Luís Andreu, horas depois de ter contemplado aquilo que nem as meninas ainda viram.



Mensagem de Nossa Senhora de Garabandal - O que vai acontecer antes do Aviso...


Falar do comunismo hoje parece quase ultrapassado. O comunismo já não será assunto do passado? Conforme o que a Santíssima Virgem disse às videntes de Garabandal, a resposta é "não". O comunismo virá novamente e irá causar grande dor e sofrimento.

" Quando o comunismo regressar, então tudo acontecerá."  - Citação de Conchita no livro alemão de Albrecht Weber
" O que tu queres dizer com vier de novo ?
" Sim, quando ele vier de novo."
" Queres dizer que antes disso o comunismo desaparecerá primeiro antes disso acontecer ?" - nota:é preciso ter em conta que na altura em que o livro foi publicado, o comunismo ainda estava bem vivo em muitos países da europa.
"Eu não sei, Nossa Senhora disse simplesmente " quando o comunismo voltar de novo ."

INTRODUÇÃO

Nas duas noites que precederam a festa de Corpus Christi, em 1962, as jovens videntes de Garabandal tiveram várias visões; mas as visões destas noites foram diferentes das outras que elas tinham habitualmente. Elas ouviram gritos de terror, enquanto os eventos futuros se cumpriam diante dos seus olhos. Os gritos das meninas eram tão terríveis que chocaram a multidão ali presente, causando intenso medo. Uma testemunha, Manolin Diez, disse que estes gritos não eram normais, especialmente em meninas de 12 ou 13 anos de idade.

A segunda noite foi a pior, quando as videntes viram imagens do Castigo que Deus irá enviar, se o mundo não mudar depois do Aviso e do Milagre.

Este documento apenas vai especificar sobre aquilo que as meninas viram na primeira dessas duas noites, que foram chamadas de "As Noites dos Gritos". Na primeira noite, elas viram o tempo que virá antes do Aviso, um tempo de grande sofrimento para a Igreja e para o mundo. Conchita não estava presente com as outras três nesta primeira noite. Mas ela entrou em êxtase em sua casa e caiu de joelhos com tal força, que começou a sangrar. Ela viu as mesmas coisas que as outras, e algumas das revelações parecem ter sido dadas a ela também. Depois, em outras visões, ela iria aprender mais sobre este assunto em particular.

A PERSEGUIÇÃO

Os seus rostos no momento das visões atestam o trauma sentido por Jacinta, Mari Loli e Mari Cruz, durante a primeira noite dos gritos.Mari Loli parece ter sido a primeira a falar sobre isso em 1967, quando prestou informações a um sacerdote mexicano, Padre Gustavo Morelos. Três anos depois, a mesma informação, de posse de Maria Saraco, foi escrita e confirmada por Mari Loli com a sua própria assinatura. A informação que foi transmitida foi a seguinte:

"Apesar de continuar a ver a Virgem (durante a primeira noite dos gritos), nós vimos uma grande multidão de pessoas que estavam a sofrer intensamente e gritavam de terror. A Mãe Santíssima explicou-nos que esta grande tribulação, que não era o Castigo, viria porque teria chegado um tempo em que Igreja parecia estar a ponto de morrer. Ela ( a Igreja) iria passar por um terrível sofrimento. Nós perguntamos à Virgem o que é este grande sofrimento e ela disse-nos que era o "comunismo".

Esta primeira revelação sobre o comunismo seria explicada mais tarde pelas videntes. Com a queda do Muro de Berlim em 1989 e com a liberdade dos países do Bloco do Leste que se deu nos anos seguintes, ficamos com a ideia que o comunismo acabou. E isso é o que os meios de comunicação fazem passar. No entanto, nem todos estão convencidos.  Há poucos anos, no Canadá, falei com um sacerdote  de um país do Leste Europeu que viveu sob o governo comunista.
Ele disse-me que os americanos são muito ingénuos em pensar que o comunismo está morto; na sua indústria de hoje, as mesmas pessoas que estavam no poder durante o regime comunista estão ainda nos tempos de hoje. Uma outra pessoa de um país diferente do Leste Europeu, expressou os mesmos sentimentos.

Conforme Garabandal, o comunismo  será novamente uma força que vai ser utilizada com uma tentativa final de domínio mundial. Em 29 de setembro de 1978, Padre Francis Benac, S.J., entrevistou Mari Loli na sua casa em Massachusetts. Aqui estão algumas das perguntas e respostas dessa entrevista.

Padre BENAC: A Virgem falou do comunismo?

MARI LOLI: Nossa Senhora falou muitas vezes sobre o comunismo. Eu não me lembro quantas vezes, mas ela disse que seria um tempo em que pareceria que o comunismo envolveria o mundo inteiro. Eu penso que foi quando ela nos disse que os sacerdotes teriam dificuldade de celebrar missas e falar sobre Deus e sobre as coisas divinas.

Padre BENAC: Nossa Senhora falou de pessoas que seriam levadas à morte?

LOLI: O que Nossa Senhora disse foi que os sacerdotes teriam de se esconder, mas eu não vi se eles seriam mortos ou não. Ela não disse exactamente se seriam mortos, mas eu estou certa de que eles seriam martirizados.

Padre BENAC: A sua mãe disse-me que uma noite estavas no andar de cima, com o teu pai, e que tu chorastes durante uma hora. Depois, o teu pai disse algo a esse respeito: "Eu vi algo de muito tocante. 

A Loli estava a chorar, enquanto dizia:

"Ó, as pessoas irão sofrer assim? As pessoas devem sofrer desta forma? Ó,  como me faz sofrer!" . Lembras-te do que disse neste momento?

LOLI:  Era relacionado com o comunismo e o que estava para acontecer na Igreja e às pessoas, porque todas estas coisas eram a repercussão entre as pessoas. Quando a Igreja sofrer a confusão, as pessoas vão sofrer também. Alguns padres que são comunistas irão criar de tal maneira uma confusão, que as pessoas não saberão o que é certo e o que é errado.

Este último depoimento de Mari Loli deveria-nos causar admiração.  Parece que pouca consideração tem sido dada à possibilidade de que uma força do mal tenha deliberadamente se infiltrado na Igreja com a intenção de destruí-la. Outro dia, eu estava a falar com Harry Daley, autor do "Milagre em Garabandal". Harry foi um bom amigo do Padre Walter Ciszek, S.J., que passou 15 anos nas prisões soviéticas e nos campos de trabalho na Sibéria, e viveu para dizer tudo isso no seu livro "Com Deus na Rússia". Harry visitou o Padre Ciszek (que acredita em Garabandal) e numa das suas visitas, o Padre explicou-lhe como os comunistas tentaram recrutá-lo, prometendo-lhe todos os tipos de benefícios, se ele trabalhasse como agente deles na Igreja.

QUAL SERÁ A EXTENSÃO DESTA TRIBULAÇÃO?

Que áreas geográficas irão viver esta perseguição comunista? Algumas referências foram feitas especificamente a Espanha. Em 23 de fevereiro de 1943, a irmã Lúcia, de Fátima, que passou 21 anos em Espanha, em Tuy e Pontevedra, enviou um documento ao bispo Antonio Garcia de Tuy-Vigo, onde se lê:

"Se os bispos de Espanha ouvirem os desejos já manifestos por Nosso Senhor, e começarem uma verdadeira reforma das pessoas e do clero, então tudo irá bem. Se não, ela (Rússia) irá novamente ser o inimigo pelo qual Deus irá punir novamente".

E Conchita disse que o comunismo irá retornar a Espanha, mas ela disse que irá sofrer menos que outras áreas da Europa, por causa da perseguição que ela já suportou durante a Guerra Civil Espanhola (1936-39), onde 13 bispos e mais de 7.000 padres e religiosos foram enviados à morte.

Conchita: "Nós perguntamos à Virgem o que era este sofrimento e ela disse-nos que era o "comunismo".

A perseguição seria apenas na Europa?

Ao ser questionada sobre isso, Loli respondeu que o modo com que ela viu, pensou que seria mais do que isso.  A tia de Conchita, Antonia, afirmou ter ouvido as videntes dizerem em êxtase que "se nós não mudarmos os nossos modos, a Rússia irá tomar posse do mundo inteiro". Se este for o caso, então a perseguição será em toda parte, além dos confins da Europa.

OUTRAS FONTES

Este grande sofrimento tem sido mencionado nos escritos de santos, papas e beatos como foi resumido por Padre Joseph Brennan, O.C.S. , no seu artigo "Profecia do Nosso Tempo", que apareceu em maio de 1983, numa revista :

"A cristandade irá passar por um severo teste. Haverá muitas purificações. Tal confusão irá reinar até parecer que a cristandade tenha quase desaparecido".


COMO IRÁ TERMINAR

Sem nenhuma força capaz de deter esta perseguição, Deus irá intervir. Jacinta disse a Ramon Perez e a Jacques Serre, em 1979:

"Estes eventos difíceis ocorrerão antes do Aviso, porque o Aviso apenas irá ocorrer quando a situação estiver no seu pior momento".

Isto é confirmado pelo artigo do Padre Brennan:

"Mas então, como se para cumprir o que Jesus disse, "a não ser que aqueles dias fossem abreviados, ninguém sobreviveria", haverá uma intervenção divina directa, fascinante e terrível, que irá reverter completamente o curso dos eventos mundiais"

Houve uma outra pergunta que foi realizada a Mari Loli:

Pergunta: Se não podes dizer o ano exato do Aviso, talvez pudesses dizer aproximadamente quando irá acontecer.

Mari Loli: Sim, será no tempo em que o mundo mais precisar dele.

Pergunta: O que é isso?"

Mari Loli: Quando a Rússia de repente se superar e fazer parte do mundo livre. Deus não deseja que isso aconteça tão rapidamente. De qualquer forma, o Aviso virá, quando virdes que a Santa Missa não pode ser celebrada livremente em qualquer lugar; será quando o mundo mais precisará da intervenção de Deus.
Esta profecia é uma carisma do papado, como se lê em Pio IX: "Virá um grande sinal que irá encher o mundo de assombro. Mas ele ocorrerá somente depois do triunfo de uma revolução durante a qual a Igreja terá de passar por provas que estão além da descrição".

Nós não sabemos quando isso irá acontecer, mas o livro de Albrecht Weber contém este depoimento atribuído à Conchita: "O papa irá à Rússia, a Moscou. Assim que ele retornar ao Vaticano, as hostilidades irão explodir em diferentes partes da Europa".

(A fonte desta informação também foi questionada.  O sr. Weber respondeu: "Conchita disse-me isso numa longa conversa em sua casa, a 14 de novembro de 1965).

Um domínio comunista mundial conduzido pela Rússia parecerá  ocorrer no meio desta agressão assustadora que culminará com a perseguição da Igreja. Os sacerdotes terão de se esconder, as igrejas serão lacradas e tornar-se-á muito difícil para os fiéis praticarem a sua religião. Parecerá que a Igreja terá desaparecido. A duração desta perseguição não é conhecida, mas irá exigir um ato de Deus, o Aviso, para detê-la.

Para fechar com uma nota positiva, novamente citamos o Padre Brennan, no seu artigo de 1983:

"Como resultado de tudo isso, haverá um retorno a Deus, que  abrandará a apostasia e, com isso, como Nossa Senhora disse em Fátima, "uma era de paz virá para a humanidade". Esta será uma paz tal como o mundo nunca conheceu.



Mensagem de Nossa Senhora de Garabandal - Tempo do pré-aviso : Um Cisma antes do Aviso ?


De acordo com várias entrevistas que foram feitas tanto às videntes como em relação a pessoas que estiveram por perto destes acontecimentos foi dito o seguinte:

A respeito do Aviso, e antes dele acontecer ( O Aviso) , a situação na Igreja vai ser muito má, a ponto de que um acontecimento irá ocorrer, que será doloroso e devastador. Na verdade, Serafim, o irmão mais velho de Conchita Gonzalez disse que ouviu a sua irmã Conchita ( uma das quatro videntes) durante um êxtase, a anunciar que o Aviso viria depois de uma lágrima dolorosa da Igreja ", uma espécie de cisma." Assim, o Aviso que virá, estará associado a um mistério doloroso que a Igreja vai atravessar..

- Da mesma forma, Mari-Loli, uma das quatro meninas de Garabandal, também disse que nessa altura "que o Papa não poderia estar em Roma abertamente ....que o iam perseguir e que teria que se esconder .... ". E isso ocorreria antes do Aviso.

- Por outro lado, sabe-se que no futuro Milagre de Garabandal, o “ Papa verá o Milagre onde quer que esteja”, o que poderá indiciar que ele não estará no Vaticano nessa altura.




Mensagem de Garabandal - Os tempos onde acontecerá o Aviso: O fim dos tempos


A frase mais conhecida sobre esta profecia do fim dos tempos de Garabandal é a seguinte: " Depois de João XXIII, haverá mais três Papas e depois o fim dos tempos." No entanto, a maioria das pessoas desconhece que Nossa Senhora falou mais sobre este ponto. Numa entrevista que Conchita deu a um escritor Alemão, por volta de 1965,  a mesma afirmou ao escritor que Nossa Senhora disse-lhe que não eram três mas sim quatro Papas, isto porque um deles não é tido em conta e que um dos Papas teria um reinado muito curto. Soube-se à pouco tempo que Conchita decidiu apenas falar sobre os três Papas e não sobre os quatro, porque quando Conchita falou sobre isto à sua mãe Aniceta, ela não gostou de ter ouvido por parte de sua filha que um dos Papas não era tido em conta. Por essa razão, a mãe de Conchita disse-lhe que era então preferível que dissesse que faltavam três Papas do que dizer que faltavam quatro Papas e um deles não ser tido em conta. Claro que a ocultação deste pequeno pormenor, deu origem a muita confusão.

Será que existe ligação entre o Papa que teria "um reinado muito curto" na contagem dos Papas ?

Sim, para nós tem. Quando Nossa Senhora disse a Conchita que um dos quatro Papas não é tido em conta, isto não quer dizer que ele não foi Papa, porque todos nós sabemos que ele na realidade foi Papa legítimo como qualquer outro, aliás como qualquer outro Papa eleito, mas temos que olhar para a frase " ... não teve em conta", na perspectiva que esse Papa não teve tempo suficiente para atuar com as funções de Papa e para implementar as reformas que pretendia, reformas associadas aos frutos do Concílio Vaticano II, porque simplesmente ele teve um reinado muito curto, com apenas 33 dias de mandato como Papa da Igreja ( Papa João Paulo I ).

O atual Papa Francisco, baseando-se  nesta profecia de Garabandal é já o primeiro Papa legítimo do fim dos tempos, que continua a implementar as reformas do Concílio Vaticano II, mas que não faz parte desta contagem desta profecia dos quatro Papas, isto porque simplesmente a contagem desta profecia apenas se refere aos Papas que faltavam ser eleitos até chegarmos ao início do periodo do fim dos tempos.

Então, quais foram os Papas que implementaram o Concílio Vaticano II até ao inicio do fim dos tempos?

A contagem dos Papas até ao fim dos tempos de acordo com a profecia de Garabandal, deve ser realizada a partir dos Papas que têm implementado as reformas e conceitos do Concílio Vaticano II, foi o caso do Papa Paulo VI, do Papa João Paulo II e do Papa Bento XVI. Se estudarmos e lermos mais sobre este assunto, sobre os frutos do Vaticano II, veremos que estes três Papas desenvolveram  pontos associados ao Concílio, por exemplo, João Paulo II desenvolveu o Catecismo da Igreja católica e da Nova Evangelização, Papa Bento XVI aprofundou em muito a parte do Ecumenismo e união dos cristãos, um dos objectivos principais do Concílio e o Papa Paulo VI a mesma coisa.

O Papa Francisco continua nessa mesma abordagem dos anteriores, ou seja, aplicando as práticas do Concílio Vaticano II mas como é o primeiro Papa legítimo já dentro do periodo do fim dos tempos, ele não deve ser contado dentro desta profecua, só por isso.Será o Papa Francisco, o Petrus Romanus citada na profecia de S. Malaquias? Aquele que irá conduzir o povo de Deus no meio da grande tribulação?

Em resumo, a contagem dos Papas até ao fim dos tempos, deve ser sempre feita, a nosso ver, à luz do Concílio Vaticano II, até lá haverão três Papas que irão ajudar de forma bem vinculada a implementação do Concílio Vaticano II ( Papa Paulo VI, Papa João Paulo II e Papa Bento XVI) para a futura constituição da Igreja dos novos tempos, em que haverá uma Igreja renovada na fé, esperança e caridade. O atual Papa Francisco já não faz parte desta contagem, pelas razões indicadas anteriormente. Ele é o primeiro Papa já dentro do periodo do fim dos tempos, possivemente o que poderá sofrer mais perseguição e tempos difíceis para a Igreja

O fim dos tempos de acordo com a nossa interpretação desta profecia, teve início no dia 13 de Março de 2013 quanto o Papa Francisco tomou posse como Papa. Este periodo do fim dos tempos, é um periodo que só Deus sabe quanto tempo vai durar, mas que ele começou, sim, já começou com este atual Papa Francisco.Rezemos por ele, porque ele vai necessitar da nossa ajuda, do nosso apoio para os dias difíceis que se avizinham pela frente.


NOTA: Realçamos que esta é a nossa interpretação, sempre baseada nos fatos credíveis de Garabandal.
Estejamos atentos e façamos uma verdadeira conversão de vida enquanto é tempo.



Mensagem de Nossa Senhora de Grabandal -Tempo do pré-aviso:Um Sínodo importante antes do Aviso...


Maria de las Nieves, que foi Madre Superiora de Conchita, durante o tempo em que Conchita, uma das videntes de Garabandal, estudou no colégio de Burgos, conta-nos que Nossa Senhora disse a Conchita numa das aparições, que antes do Aviso e dos acontecimentos futuros acontecerem, ocorreira um Sínodo importante para a Igreja. A tia de Conchita que estava presente, disse a Conchita: Será que tem a ver com o Concílio? ( Nota: isto porque no tempo das aparições, estava a ocorrer o Concílio Vaticano II).

E Conchita respondeu: Nossa Senhora não me falou de Concílio, apenas me disse que se tratava de um SÍNODO.
É preciso realçar que estas meninas de 11 e 12 anos, pouca instrução tinham, e na altura do Concílio Vaticano II, ainda não se falava sobre o tema dos Sínodos, que foi um dos frutos pós Concílio Vaticano II. O papa Paulo VI, foi o primeiro Papa a pôr em prática a realização dos Sínodos.
Será o atual Sínodo da Família o Sínodo anunciado por Nossa Senhora?

-Provalvemente sim, porque o tema da família , a preocupação pela família, esteve sempre muito presente durante o tempo das aparições. -Provavelmente sim, porque a Divina vontade de Jesus, ( na última locução de Jesus a Conchita), disse claramente que a Sua Divina Vontade era que ela ( Conchita), se consagrasse como irmã religiosa como era seu desejo pessoal, mas que fizesse parte do mundo. Conchita e todas as videntes de Garabandal casaram e tiverem filhos, constituiram uma família cristã.

-Provavelmente sim, porque Nossa Senhora realçou a importância da família, sobre a obediência dos filhos aos pais, sobre os valores da família e da transmissão da fé cristã para o mundo.
-Provavelmente sim, porque um dos temas do Concílio Vaticano II, foi a " Igreja doméstica", sobre a importância do papel da família na nova evangelização.

Estejamos atentos...




Mensagem de Nossa Senhora de Garabandal - Tempo do pré-Aviso: Quando o Papa visitar a Rússia


Apesar de não sabermos quando tudo irá começar a acontecer dentro do tempo do "fim dos tempos", o livro de Albrecht Weber, escritor alemão que entrevistou Conchita a 13 de Novembro de 1965, contém este depoimento atribuído à Conchita:

"O Papa irá à Rússia, a Moscovo. Assim que ele voltar ao Vaticano, as hostilidades irão explodir em diferentes partes da Europa".
Esta citação ajuda-nos a entender o momento em que tudo começará verdadeiramente a acontecer, dando origem a uma perseguição, invasão ou revolução (??), de natureza comunista ou anarquista.
Deus para evitar este avanço, dará fruto da Sua Misericórdia com o "Aviso". Lembramos a todos que Mari-.Loli disse numa entrevista que o Aviso só acontecerá quando as coisas estiverem no seu pior momento! Para melhor entenderem e compreenderem toda esta cronologia, analisem o esquema do fim dos tempos indicado em cima.

(A fonte desta informação também foi questionada.  O sr. Weber respondeu por carta confirmando o seguinte: "Conchita disse-me isso numa longa conversa em sua casa, a 14 de novembro de 1965).




Aparição de Nossa Senhora do Carmo em Garabandal, Espanha (1961-1965)

Antes de saber mais sobre o AVISO, recomendo que em primeiro  lugar assistam ao vídeo em português do apostolado de Garabandal, que resume a história das aparições de Nossa Senhora do Carmo em Garabandal ( 1961-1965).
Só desta forma poderão compreender melhor a natureza deste futuro acontecimento mundial.

Ataques à família - O falso feminismo prejudica à família


O "feminismo" atual, contrário aos verdadeiros interesses, direitos e natureza da mulher, quer degradar seu papel, convertendo-a em objeto de exploração econômica, valorizando-a somente como produtora ou consumidora, e em objeto de exploração sexual, minimizando sua privilegiada capacidade de transmissora de vida e de valores.

A medida em que a capacidade crítica de nosso povo vai sendo eliminada pelo uso massivo da mentira na "mídia", vai se introduzindo uma série de fórmulas, de cascas de idéias, destinadas a mudar nossa forma de interpretar o mundo, que é, em suma, a base de toda cultura.

A família é atacada, mas não somente pelo ódio a ela ou ao sacramento do matrimônio, mas por necessidade política de interferir nos primeiros mecanismos de integração da criança em sua cultura.

Uma família que não cumpre sua missão socializadora é o grande passo para obter uma geração sem raízes, suscetível a ser educada nessa já definitiva "Cultura Artificial" do liberalismo relativista, que alguns pretendem confundir com Democracia.

Para isso foi organizada uma revolução sexual, formidável ofensiva contra a mulher, que é o elemento social que fixa o homem a sua terra, cria os filho e estabiliza a vida íntima do casal. A mulher está sendo codificada com sanha, explorada em sua dupla condição de mulher e de pessoa.

Em nome da igualdade do liberalismo relativista, é levada aceitar e desempenhar papéis masculinos no trabalho, forçando o abandono de sua missão de centro do lar e máxima protagonista da vida afetiva do marido e dos filhos. Parece demencial insistir no igualitarismo do homem e da mulher (não confundir com a igualdade no plano legal) quando tão evidentes são as diferenças psicológicas e físicas.

Entretanto o difícil, o arriscado hoje, após o tratamento cultural do liberalismo relativista, é atrever-se a ver tais diferenças e apontá-las advertindo que viver com homem ou viver como mulher, têm obrigações comuns e obrigações específicas diferentes.

Normalmente os matrimônios onde a mulher trabalha fora de casa são menos estáveis e correm mais perigo de ruptura. Porque? Nem a mulher –nem ninguém- pode cumprir tão excessivos e contraditórios papéis sociais: mãe, operário, dona de casa, competidor, amante... Alguma coisa tem que ficar sem executar. Por isso se insiste que é cada dia mais difícil levar uma vida normal e feliz sendo mulher e que, também, é cada dia mais difícil formar famílias estáveis enquanto a mulher é concebida como um produto de consumo, como elemento sexual, como prazer ou, simplesmente, como companheira temporária. Em todos os casos os filhos de famílias assim, nas quais a mulher tem menos tempo para dedicar-se ao lar ou em que este lar não existe, são pessoas mais desajustadas, quer dizer, menos adaptadas a sua sociedade e menos a par da cultura e das tradições que herdam junto com os cromossomos.

A "cultura do nu", a droga, o rock, o aborto, os anticoncepcionais massivos, são outros tantos ataques a esse íntimo espaço natural sobre o qual se sustenta um povo e seu futuro: a família. Se este ataque se combina com uma educação sobre bases sociais errôneas, falha todo o mecanismo de integração na sociedade e se consegue um dos principais sucessos da arma psicológica: gerações sem raízes que não sabem de onde vêm e que, portanto, podem ir a qualquer parte.



A. Robsy Publicado en Arbil



Ataques à família - O que é saúde reprodutiva?


Termo enganoso para mascarar a pretensão de, através dos organismos internacionais, impor aos países pobres a mentalidade anti-vida, para evitar seu desenvolvimento humano, que coloca em perigo a supremacia do mundo rico.

O termo saúde reprodutiva é amplamente divulgado à raiz dos documentos preparatórios para as chamadas "grandes Conferências dos 90", organizadas pela ONU: Rio de Janeiro, sobre meio ambiente, em 1992; Viena, sobre Direitos Humanos, em 1993; O Cairo, sobre População e Desenvolvimento em 1994; Copenhague, sobre Desenvolvimento Social e Pequim sobre a Mulher, em 1995; Istambul sobre hábitat humano, e Roma sobre segurança alimentar mundial, em 1996.

Como conseqüência disto o termo saúde reprodutiva foi ideologizado. É mais, o fato de separá-lo do direito à saúde em geral e colocar o acento especialmente no direito à saúde em seus aspectos reprodutivos, já é uma tomada de postura ideológica.

Apesar das reiteradas declarações sobre que, entre outras coisas, procura-se um melhoramento da saúde reprodutiva para evitar os abortos, isto não deixa de ser, pelo menos, uma ingenuidade.

Diante do encobrimento das deliberações no transcurso das reuniões preparatórias para as Conferências do Cairo (1994), o representante da OMS na sede das Nações Unidas em Nova York, Andrew J. Joseph, pediu uma série de esclarecimentos ao então Diretor da Divisão Saúde Familiar da OMS, Tormie Turmen. As consultas eram sobre que conteúdos exatamente seriam incluídos no termo regulação da fertilidade, como parte da saúde reprodutiva. A resposta foi que regulação da fertilidade, como parte da saúde reprodutiva. A resposta foi que regulação da fertilidade, como parte de saúde reprodutiva, inclui: planejamento familiar, aborto, amamentação materna e o atraso na idade das núpcias.

Incluir a chamada saúde reprodutiva entre os direitos humanos é parte da "re-intrepretação" dos direitos humanos para colocá-los a serviço de um projeto de poder global dos países centrais. Somente assim explicam-se:

-a esterilizações forçadas (por exemplo no Peru, entre as refugiadas de Kosovo, etc.);

-a negativa em dar informação às mulheres sobre os efeitos abortivos de alguns anticoncepcionais ou os efeitos secundários negativos para a saúde geral desses ou outros anticoncepcionais;

- a insistência puramente ideológica, como no caso do México, de mudar os textos dos códigos médicos, dizendo que a gravidez começa na implantação e não na concepção;

- a negação do direito à objeção de consciência aos médicos que não queiram prescrever determinados métodos anticoncepcionais;

- a obstinação em incluir a saúde reprodutiva como passo necessário para o acesso ao crédito de instituições como por exemplo o Banco mundial.

Isto explica, em parte, a oposição das três grandes religiões monoteístas (católica, islâmica e grandes setores do judaísmo) a aceitar plenamente e sem reservas tudo o referente à saúde reprodutiva. De fato, a representante de Filipinas em uma reunião da ONU celebrada no Canadá em 1999, declarou que "saúde reprodutiva é um termo que usamos para enganar os católicos e,assim, poder trabalhar no aborto".

Não se trata de ignorar as conseqüências negativas para as pessoas e a sociedade da gravidez adolescente, mas de observar que em nenhum país (por exemplo, EUA, França, Espanha) diminui a quantidade de gravidez em adolescentes aplicando planos de saúde reprodutiva. E o número de abortos cirúrgicos continuou aumentando, de modo que já não basta para evitá-los prover apenas a chamada "pílula do dia seguinte" (levonorgestrel e etilestradiol), que é abortiva, mas que há propostas para prover também produtos a base de mifepristona e misoprostol, que têm um efeito abortivo mais intenso e extenso em duração.

Tampouco podemos ignorar as mortes por aborto, no caso em que está desautorizado pela lei. Mas, em primeiro lugar, só se insiste nestas e não se compara com cifras de mortes por aborto onde está autorizado pela lei (por exemplo USA, Alemanha). Em segundo lugar, não se fala que a distribuição indiscriminada de meios mecânicos ou químicos que impedem a concepção, provoca o aumento de outras patologias, que podem chegar a ser mortais. Em terceiro lugar, não se informa que apesar da distribuição de anticoncepcionais e a saturação de informação sobre temas reprodutivos, o número de abortos legalizados aumenta (por exemplo, Espanha, USA). E em quarto, não se tem em conta que cada aborto seguido ou não da morte da mãe implica sempre uma morte: a do bebê.

Tal e como está proposto na sociedade atual o que realmente viola os direitos humanos é o temo saúde reprodutiva e o que ele porta consigo. Para buscar soluções reais aos problemas dos aspecto reprodutivo da saúde humana o caminho deve ser outro: - a educação em geral e em particular, no valor da própria pessoa e "do outro";

- o fortalecimento da família; a melhora nas condições de trabalho, em especial, da mulher; a valorização e o reconhecimento social da maternidade.




SR. Publicado em Arbil



Ataques à família - As crianças pagam as consequencias quando seus pais não se casam


O grupo ministerial do governo inglês especializado em temas de família foi suprimido. David Blunkett, presidente do sub-comitê que o substitui, reconheceu que não será reaberto o debate sobre o matrimônio e a estrutura familiar. Estes temas tornaram-se "zona proibida" para os políticos.

E entretanto, existem provas de peso que mostram que esta matéria deve ser discutida: as crianças que crescem em famílias em que falta um dos pais estão em constante desvantagem e, por outro lado, os casais casados permanecem unidos por mais tempo.

Parece que o governo britânico deseja evitar a discussão deste temas, pois isso exigiria uma declaração explícita sobre a importância do matrimônio, algo que causaria divisões no gabinete. Mas o problema não tem previsão de desaparecer. O número de crianças nascidas fora do matrimônio cresce continuamente, e corresponde agora a 40% dos nascimentos em Grã Bretanha. E quem alega que a vida familiar simplesmente está mudando, e não declinando, ou que a coabitação é "o novo casamento", está ignorando os fatos.

A coabitação é uma condição transitória. Nos cinco anos posteriores ao nascimento de um bebê, 52% destes casais se separou, comparado com 8% dos casais casados. Estima-se que uma em cada quatro crianças britânicas está vivendo em família monoparental, o dobro em relação a países como França ou Alemanha. É, portanto, cada vez mais urgente que se discuta o futuro destas crianças.

Por outro lado, a mortalidade infantil é substancialmente maior em crianças de famílias monoparentais ou de casais de fato que entre os nascidos dentro do matrimônio. Também têm mais possibilidades de nascer abaixo do peso, sofrer problemas psicológicos e acidentes infantis, e inclusive maior risco de abuso infantil.

Uma série de estudos realizados durante muito tempo, tem demonstrado uma conexão estável entre famílias desmanchadas e delinqüência, assim como uma maior propensão ao crime juvenil entre crianças nascidas de mães adolescentes e casais separados.

Segundo um informe de 1998 da Fundação Joseph Rowntree, as crianças de famílias separadas demonstram um menor rendimento acadêmico, têm maior propensão a comportamentos problemáticos e depressão, começam sua vida sexual a uma idade mais precoce e caem com maior facilidade no consumo de tabaco, drogas e álcool.

O estudo também concluiu que a morte de um dos pais, a longo prazo, chega a causar menos dano em uma criança do que divórcio ou a separação de seus pais.

A Sociedade da Infância revelou no ano passado que as crianças que vivem em famílias "reconstruídas" fogem de casa três vezes mais do que as crianças que vivem com seus pais naturais; por sua vez, os filhos de famílias monoparentais o fazem o dobro de vezes. Muitas destas crianças terminam na rua. E como cada vez são mais as crianças que não podem crescer junto com seus pais, carecem de um modelo sobre o qual construir suas próprias vidas. Deste modo, as meninas de família desmanchadas têm o dobro de possibilidades de tornarem-se mães adolescentes, e em geral, os filhos que viveram a separação de seus pais são muito mais propensos a que suas próprias relações de adulto terminem rompendo-se.

Os custos emocionais e de comportamento que causa nas crianças a ruptura familiar, deveriam ser razão suficiente para uma nova política familiar, e também, por que não, as enormes implicações econômicas.

Ao mesmo tempo em que a família baseada no matrimônio continua declinando, o orçamento destinado a serviços sociais continua aumentando. Os últimos dados mostram que 73% das famílias monoparentais se sustenta publicamente, frente a 11% de casais com filhos. Assim, pois, na medida em que as famílias monoparentais aumentam, o desejo do governo de terminar com a pobreza infantil continuará sendo um sonho. Além disso, enquanto o Estado continua apoiando economicamente as alternativas ao matrimônio, aumentam as rupturas familiares e, portanto, as demandas de benefícios estatais.

Em conclusão, é urgentemente necessário um programa de reformas que restaure a estabilidade familiar. Poderia começar educando as crianças sobre o valor do matrimônio e revalorizando a paternidade. Necessitamos mudar a estrutura de segurança social que desestimula o matrimônio e a paternidade responsável. O sistema fiscal deve reconhecer o valor do matrimônio, seguindo o exemplo de França ou Alemanha, que combina um sistema de ajudas familiares com a redução de impostos para declarações conjuntas.

Na América, perante a evidente relação entre famílias rompidas, ausência da figura paterna e índices de criminalidade, produziu-se uma mudança de atitude que inspirou um apoio de todos os partidos às iniciativas em favor do matrimônio. As estatísticas recentes mostram que estas medidas começaram a evitar o declive da família. E entretanto, na Grã Bretanha, parece existir um consenso de todos os partidos para silenciar a "palavra M".



Jill Kirby, Center for Policy Studies, autora do livro
"Broken Hearts: Family Decline and the Consequences for Society"

Fonte: The Telegraph, Reino Unido





Ataques à família - A solução dos problemas está na família


Todos os dias lemos nos jornais e vemos nos telejornais, reportagens sobre capturas de grupos delinqüentes ou em alguns casos, a dotação de novos implementos para a polícia, ou até mesmo, a inauguração –feita cm grande pompa- de novos centros penitenciários. Entretanto, quase nunca refletimos sobre se estamos atacando os males pela raiz, ou se estamos apenas colocando panos quentes para curar uma doença cujo tumor está no mais profundo da nossa sociedade.

A decomposição social que padecemos hoje em dia não se conserta com soluções esquivas, que vem apenas para remediar as conseqüências mas não buscam ir à origem do próprio problema.

Pessoas abandonadas ao álcool e às drogas, pessoas em cujo interior existe um conflito, que em um princípio formaram parte de uma família, mas que dentro delas não encontraram o espaço que necessitavam e buscaram no lugar menos indicado.

Conflito no interior do coração humano, esse é o problema de fundo que assola a sociedade. Conflitos que podem ser solucionados se reforçada a família, que é a primeira escola onde as pessoas devem ser formadas nos princípios e valores morais que regerão suas vidas.

Entretanto, vemos como a família é constantemente atacada hoje em dia, atacada desde sua própria composição com projetos de lei que buscam equiparar o matrimônio com as uniões homossexuais. Atacada com leis que em vez de fortalecê-la, a debilitam ao dar espaço ao divórcio com mais facilidade. Atacada mediante leis que atentam contra sua abertura à vida ao promover o aborto, enfim, atacada de diferentes maneiras e até mesmo por aqueles que deveriam velar por sua integridade.

Tudo isto destrói as bases da família, ferindo-a de morte porque em seu interior os valores da sociedade de consumo estão substituindo os valores espirituais; trazendo como resultado o vazio de seus membros e a busca de soluções no exterior, quando estas estão dentro do coração humano.

Esta mudança de valores e suas conseqüências, podemos constatá-la cada um de nós dentro dos próprios lares, em um mais que em outros. Já não ha tempo para se comunicar, para dialogar e intercambiar experiências, sonhos e temores entre os membros de uma mesma família; mas sim há tempo para ver mais televisão. Já não há tempo para escutar os filhos ou a esposa ou esposo, mas sim para aumentar a carga de trabalho e para sair com os amigos. E se não ha tempo para conversar e compartilhar experiências com aqueles a quem "vemos", haverá tempo para falar e escutar a Deus?

Esta falta de afeto e acolhida dentro da família faz com que seus membros -especialmente os filhos- sintam suas necessidades básicas insatisfeitas -como o amar e ser amados-, trazendo como manifestações desta frustração o desamor, a violência ou a fuga da realidade mediante o álcool e as drogas.

Fortalecer a família, é um caminho privilegiado para curar a sociedade, do contrário, continuaremos nos enredando nas conseqüências antes mencionadas e continuaremos nos enfrentando apenas com medidas paliativas, criando um círculo vicioso que cada vez se fechará mais.

Fortalecer a família é aproximá-la de Deus, encaminhá-la pelo caminho que Ele traçou para ela e para o qual foi criada.


Ataques à família - O predomínio educativo da televisão



O predomínio educativo da televisão, de autênticas características revolucionárias e subversivas, encobre outra realidade silenciada: a solidão do homem frente ao poder

Inicia-se o novo curso: acadêmico, judicial, político… E estréia nova programação televisiva.

Constata-se que, ano após ano, o espaço dedicado nos meios de comunicação ao tratamento de novidades televisivas aumenta de forma constante. Isto é evidente, especialmente, nos meios escritos; fenômeno ao qual se juntam os "confidenciais" que circulam pela Internet.

E não poderia ser de outra maneira, pois ocupa um espaço privilegiado no meio familiar e em outros âmbitos da vida cotidiana.

A televisão substituiu, há duas décadas, quase três, a conversa familiar em torno à mesa do lar. Substituiu a experiência dos mais velhos pelas receitas "politicamente corretas". Ocupa também, progressivamente, um maior espaço na vida das pessoas às custas de outras formas de ócio.

Em definitiva: a comodidade do meio acarreta um empobrecimento moral e cultural da sociedade em seu conjunto.

A televisão, em teoria, é um instrumento moralmente neutro. Pode ser empregada com uma finalidade informativa, recreativa, formativa e cultural. Mas isso se pratica de forma excepcional. É mais, os programas enfocados ao ócio e a mera evasão ocupam a maior parte dos espaços televisivos, especialmente as horas de maior audiência. E não o fazem de forma neutra. Em sua imensa maioria incorporam certos modelos de vida, receitas de comportamento cotidiano que respondem ao estilo de vida consumista, utilitarista e relativista predominante no Ocidente desenvolvido atual; um modelo exportado a todos os confins do mundo dada a universalidade do meio.

Por isso, que os espaços dedicados à informação das novas programações televisivas ocupem maior espaço em outros meios, não deixa de ser um termômetro das modas e correntes culturalmente predominantes. Pode-se alegar que tais modas são impostas a partir dos centros culturais dominantes. E isto é certo, com o agravante de que esses "centros criativos culturais" respondem a interesses muito concretos que, antes de tudo, afirmam um estilo de vida contrário ao direito natural. Não é casualidade que muitas dessas novidades televisivas respondam a modelos de comportamento social nos quais a intimidade, a privacidade, entre outros, são valores olimpicamente ignorados. Um fenômeno paralelo ao que vivemos na sociedade de hoje e que é privilegiado e potencializado a partir da onipresente televisão.

Este predomínio educativo da televisão, de autênticas características revolucionárias e subversivas, encobre outra realidade silenciada: a solidão do homem frente ao poder. Um indivíduo sozinho, uma família isolada, pouco ou nada podem fazer diante desse poder cultural dominante, já em todo o mundo e ao qual é muito difícil escapar. Ao contrário, homens livres e famílias livres, podem se sustentar e apoiar-se entre si, criando redes sociais distintas, produto de relações humanas de especial intensidade, com laços afetivos e materiais novos e atrativos para o homem atomizado de hoje. Mas para sustentar essa novidade social, essa nova humanidade, não basta a própria vontade de luta e de afirmação: é preciso apoiar-se em uma realidade superior à mera soma das vontades dessas "ilhas de resistência".

Por tudo isso a Igreja católica, "perita em humanidade", continua sendo a possibilidade de uma nova vida, a autêntica e real esperança das gentes, a nova humanidade de hoje e de sempre.


Tomado da revista Arbil Nro. 61



O mundo precisa de famílias para superar a "era da solidão"


A perita argentina em Direito da Família e Direito Sucessório da Universidade Católica de Buenos Aires, Ursula Basset, em declarações dadas no vaticano disse que aposta pela unidade familiar para reconstruir a malha social e superar a “era da solidão” que o mundo atravessa.

A perita compartilhou as suas inquietações no Congresso Internacional “Humanum”, uma iniciativa promovida pela Congregação para a Doutrina da Fé e dedicada à complementariedade entre o homem e a mulher realizado no Vaticano entre os dias 17 e 19 de novembro, reunindo líderes de diversas religiões e acadêmicos de todo o mundo.

“Vivemos em uma era da solidão e dos sofrimentos enormes, e esta ideia que impera neste século, da autonomia, da individualidade gerou ainda mais solidão, precisamos voltar a tecer os vínculos sociais através de uma família, e para isso precisamos integrar o ‘passado’ através dos ancestrais, os avós, os tataravós; o ‘futuro’, através dos filhos, dos netos, e isso só é possível através da complementariedade sexual de uniões que sejam estáveis no matrimônio”, explicou Basset em declarações ao Grupo ACI/EWTN Notícias em 18 de novembro no Vaticano.

A perita dirige em Buenos Aires um Centro de Pesquisas em Direito Familiar onde “tratamos de ver o rosto das pessoas que sofrem e acompanha-las a partir do direito com soluções jurídicas que sejam acordes a sua situação”.

“Inquietam-me as mudanças de paradigmas que se apresentam no âmbito da aliança do matrimônio, das uniões semelhantes, e da filiação. Pela primeira vez na história, como consequência da separação produzida entre a aliança e a filiação através das técnicas contraceptivas que criaram dois mundos totalmente diversos. Por um lado o mundo dos adultos e sua esfera de autodeterminação e por outro lado a ideia da filiação, totalmente separada da aliança, porque antes a união implicava a possibilidade de um filho. Hoje as crianças estão exiladas da esfera do amor adulto e isso é uma grande perda do ponto de vista social”, destacou.

Basset considera que o principal problema nasce da instabilidade dos casais e do isolamento entre pais e filhos. “A filiação se constrói a partir do matrimônio. Da mãe pelo parto, e com o parto a paternidade por presunções. Quebrado este esquema, as crianças ficaram soltas no direito, girando. Se a isso se acrescentam as técnicas de procriação assistida, hoje em dia as crianças são crianças sem pais, porque são geradas sem o intercâmbio físico afetivo e presencial dos pais, são desprovidas dos pais pela instabilidade dos casais onde os filhos ficam flutuantes entre dois adultos que a sua vez refazem suas vidas, e onde a referência materna e paterna cada vez desaparece mais”, concluiu.

Basset compartilhou esta reflexão no congresso que reuniu mais de 350 peritos para aprofundar sobre o destino da humanidade e sobre o sentido do matrimônio, e que foi inaugurado pelo Papa Francisco na segunda-feira passada.

As reuniões terminaram com a intervenção do Arcebispo da Filadélfia (Estados Unidos), Dom Charles Chaput, próximo anfitrião do Encontro Mundial das Famílias que se celebrará nesta cidade em setembro de 2015 e no qual participará o Pontífice argentino.



Cavaleiros de Colombo doam dois milhões de dólares para ajudar refugiados na Síria e no Iraque


Os Cavaleiros de Colombo, a maior associação laical da Igreja Católica no mundo, estão enviando mais de dois milhões de dólares para os refugiados que fogem da violência do Estado Islâmico (ISIS) no Iraque e na Síria, um dinheiro que será utilizado para construir moradias e proteger estas pessoas do inverno.

Em declarações ao Grupo ACI, o Cavaleiro Supremo, Carl Anderson, assinalou em 20 de novembro que “temos dezenas de milhares de refugiados nesta área (norte do Iraque), que tiveram que deixar as suas casas ameaçados com armas. Muitos deles estão dormindo ao ar livre, em corredores. Três, quatro famílias juntas em uma escola cristã. E o inverno está chegando”.

Nesse sentido, disse que “temos que prover-lhes algo sobre uma base mais permanente porque isso não será resolvido nos próximos meses ou talvez inclusive nos próximos anos”. “O que não queremos que aconteça é que as pessoas nasçam e morram nos enormes campos de refugiados, como está acontecendo com os palestinos, por exemplo. Por isso é importante que façamos alguma coisa”, acrescentou.

A construção das casas “pode começar já no próximo mês”, indicou o site dos Cavaleiros de Colombo. Mais de 100.000 cristãos fugiram de suas casas na região de Mosul, no norte do Iraque, depois da chegada do Estado Islâmico que os forçou a saírem em julho. Muitos dos habitantes deixaram a maioria ou todos os seus pertences e agora, como refugiados, vivem em barracas ou escolas.

A Igreja foi a única fonte de ajuda para os refugiados já que o governo iraquiano não fez nada, assinalou em outubro ao Grupo ACI um membro da organização de ajuda internacional Ajuda à Igreja que Sofre (AIS).

Com 1,8 milhões de membros em diferentes países, os Cavaleiros de Colombo são a maior associação laical católica do mundo. Em 19 de novembro anunciaram que doariam mais de dois milhões de dólares para ajudar os refugiados iraquianos e sírios que fogem da violência –não só cristãos, mas também de outras minorias religiosas-, para dar-lhes casas permanentes na Arquidiocese católica caldeia de Erbil, que é a capital do Curdistão iraquiano.

Os Cavaleiros de Colombo arrecadaram 1.7 milhões de dólares entre os seus membros individuais, conselhos locais e outras doações desde agosto, sobre a base de um milhão de dólares com os quais o fundo começou. O dinheiro chegou junto com as orações pelos refugiados, indicou Anderson. O fundo continua aberto para quem deseja continuar doando.

Junto ao fundo para moradia, o Fundo de Ajuda para os refugiados dos Cavaleiros de Colombo está enviando 200.000 dólares de ajuda à Arquidiocese católica grego-melquita de Aleppo (Síria). Anderson enfatizou que os cristãos têm o direito de viver na região que habitaram por milhares de anos. Do mesmo modo, recordou que estas pessoas “falam a mesma língua que Jesus falou”.

A ação dos Cavaleiros de Colombo é uma resposta ao chamado do Papa Francisco de “globalizar a caridade” para os migrantes em todo mundo, afirmou Anderson e assinalou que em sua experiência as pessoas querem “permanecer em suas casas se puderem. As populações emigram porque é impossível permanecer em sua terra. Por isso temos que fazer possível que encontrem uma maneira de resolver estes problemas”.

Nesse sentido, disse no último dia 19 de novembro, que “estas novas moradias são sinais de esperança que permitirão que esta comunidade comece a florescer mais uma vez”.



Religiosa arrisca sua vida atendendo refugiados na Síria: "Tenho uma missão e uma grande esperança"



Perto da fronteira entre o Líbano e a Síria, duas religiosas fazem parte do pessoal do centro de serviço aos refugiados que trabalha para dar alívio –e esperança– a milhares de pessoas que fugiram do conflito armado da Síria.

A irmã Micheline Lattouf, uma Irmã do Bom Pastor, disse ao Grupo ACI desde Beirute (Líbano) que “mantenho a minha esperança na oração”.

“Procuro como ajudar as crianças, como ajudar as famílias”, disse, chamando os refugiados de “vítimas no seu próprio país”.

Irmã Micheline é diretora do Centro Social e Comunitário do Bom Pastor, em Deir-al-Ahmar, um povoado cristão no Vale Bekaa, ao norte do Líbano.

Ela e outra Irmã do Bom Pastor fazem parte da meia dúzia de pessoas que ajudam tanto os libaneses como os cerca de 8 mil a 9 mil sírios refugiados que estão entre os milhões de deslocados, desde que começou o conflito na Síria, em 2011.

O número de refugiados continua crescendo, 60 a 80 famílias refugiadas, cujo número de membros varia entre 5 a 15 pessoas, chegam à zona cada mês.

Estes refugiados são predominantemente muçulmanos sunitas que escapam de um conflito onde as forças rebeldes são eles mesmos, predominantemente sunitas. Eles se sentem inseguros nas zonas próximas aos muçulmanos xiitas, assim que se congregaram em povoados cristãos perto de Baalbek, um centro importante para o partido xiita libanês Hezbollah, que apoia o governo da Síria.

“Com as pessoas cristãs, eles se sentem mais seguros. Porque para eles, somos pessoas de paz. Queremos viver em paz e amor”, disse Irmã Micheline.

Este padrão de interação de cristãos e muçulmanos é comum no Líbano, onde os cristãos são um importante amortecedor entre diferentes comunidades muçulmanas.

Vivendo em barracas e casas com paredes de sacos e lençóis de plástico recolhidos de cartazes usados, muitos dos refugiados vivem ao redor do centro comunitário das Irmãs do Bom Pastor.

“Sentem-se muito mal por sua situação. Querem voltar para Síria, e não podem. Esta não é uma vida”, disse Irmã Micheline.

Uma escola fundada pelas irmãs ensina a 330 crianças refugiadas no turno da manhã, e no turno da tarde ensina as crianças libanesas locais.

As irmãs encontraram professores sírios entre os refugiados, e pagam a eles para que ensinem as crianças refugiadas de acordo com o sistema árabe do seu país natal, em vez do sistema multi-idioma do Líbano. O currículo inclui programas de construção da paz que alentam a coexistência cultural e as relações interculturais.

Irmã Micheline disse também que tem alguns medos sobre a possível presença de partidários do Estado Islâmico nos campos de refugiados.

“Às vezes tenho medo. Temos que ser cuidadosos”, disse. “Cuidamo-los, recebemo-los no nosso centro, mas com os olhos abertos”.

Algumas pessoas advertiram à Irmã Micheline que poderia ser assassinada pelo Estado Islâmico por causa do seu trabalho.

“Eu lhes digo ‘provavelmente’. Mas essa não é uma razão para parar a minha missão”, disse. “Tenho a minha missão e continuo a minha missão”.

“Se me matarem, não é um problema… provavelmente outra irmã terá coragem para continuar a missão”.

Irmã Micheline citou o exemplo do Arcebispo de São Salvador (El Salvador), Dom Óscar Romero, que foi assassinado em 1980, depois de criticar as violações dos direitos humanos do governo.

“Acredito que caso eu seja assassinada por causa do meu trabalho com os refugiados, será por que o mundo de hoje precisa de outro Óscar Romero”.

A irmã disse que se inspirou pelas 330 crianças sírias na escola.

“Podemos ver a transformação no seu comportamento e sua higiene e sua relação entre a comunidade libanesa e os refugiados”, disse. “Quando vejo a transformação nas crianças, vejo que são felizes. São felizes de vir ao centro, de aprender. Elas querem aprender”.

“Quando as vejo, 30 ou 40 pessoas em uma sala pequena que estão esperando simplesmente aprender. Isso me dá a grande esperança pelo futuro”, assegurou.



Papa Francisco denuncia a "falsa compaixão" em relação ao aborto e à eutanásia



O Papa Francisco recebeu em audiência sábado a Associação de Médicos Católicos Italianos, por ocasião dos seus 70 anos de fundação, e lhes alentou a darem testemunho de que “a vida humana é sempre sagrada, válida e inviolável”.

O Santo Padre advertiu aos profissionais da saúde que “estamos vivendo em uma época de experimentos com a vida. Mas experimentos ruins”, nos quais se busca “fabricar filhos em vez de aceitá-los como um presente”.

“Tomem cuidado, porque isso é um pecado contra o Criador contra Deus Criador, que criou as coisas assim”.

Francisco indicou que “o pensamento dominante propõe às vezes uma ‘falsa compaixão’: que considera que favorecer o aborto é uma ajuda para a mulher; procurar a eutanásia é um ato de dignidade; ‘produzir’ um filho considerado como um direito em vez de acolhê-lo como dom é uma conquista científica; ou usar vidas humanas como cobaias de laboratório para salvar presumivelmente outras”.

“A verdadeira compaixão evangélica, esclareceu, é ao contrário, a do bom samaritano, que se aproxima, acompanha e oferece ajuda concreta”.

O Papa disse que “a missão dos médicos os coloca em contínuo contato com tantas formas de sofrimento: Encorajo-os a serem bons samaritanos, tendo cuidado especial com os idosos, os enfermos e os portadores de deficiências”.

“A fidelidade ao Evangelho da Vida e ao seu respeito, como dom de Deus, exige, certas vezes, escolhas corajosas e ir contracorrente que, em circunstâncias particulares, podem chegar à objeção de consciência”.

O Santo Padre recordou que “muitas vezes na minha vida como sacerdote ouvi objeções. ‘Mas me diga, por que a Igreja se opõe ao aborto, por exemplo? É um problema religioso?’ – ‘Não, não, não é um problema religioso’- ‘É um problema filosófico’ - ‘Não, não é um problema filosófico’. É um problema científico, porque está em questão uma vida humana e não é lícito eliminar uma vida humana para resolver um problema”.

Continuou o Papa: “’Mas não, o pensamento moderno…’ – ‘Mas olha, no pensamento antigo e no pensamento moderno a palavra matar significa a mesma coisa’”.

Francisco destacou que “o mesmo é válido para a eutanásia: todos sabemos que nesta cultura do descartável faz-se a eutanásia escondida com muitos idosos. E isso significa dizer para Deus: ‘Não, eu faço o final da vida como eu quero’".

Isso, disse, é um “pecado contra Deus Criador. Pensem bem nisto”.

O Papa expressou seu desejo de que os médicos católicos italianos “possam colaborar de forma construtiva com todas as pessoas e instituições que compartilham com vocês o amor à vida e da sua dignidade, sacralidade e inviolabilidade”.

“São Camilo de Lelis, sugerindo a forma mais eficaz para cuidar dos doentes dizia simplesmente: ‘Coloquem mais coração nessas mãos’. E esse também é o meu desejo”.

“Que a Virgem Santa, Saúde dos doentes, sustente os propósitos com os quais se esmeram a continuar agindo. Peço-lhes, por favor, que rezem por mim e os abençoo de coração”, concluiu.



Em 2015 haverá mais enterros que nascimentos na Espanha


O Instituto Nacional de Estatística da Espanha (INE) publicou nesta semana um relatório: 'Projeção da população da Espanha 2014-2064' onde se prevê que no próximo ano, na Espanha, haverá mais falecimentos que nascimentos.

A Fundação REDMADRE, depois de sete anos ajudando as mulheres mais vulneráveis em sua gravidez e maternidade, atribui a queda da natalidade e a queda do número de mulheres em idade fértil, -que é uma consequência da outra e vice-versa- à falta de apoio à maternidade em comparação com os mais de 60 milhões de euros que o Estado destina a financiar os abortos na Espanha.

A Fundação REDMADRE considera estas projeções lançadas pelo INE como dramáticas, delas se conclui que em 15 anos na Espanha haverá menos dois milhões de mulheres em idade fértil (de 15 a 49 anos) e, em 50 anos, 4,3 milhões a menos.

Além disso, entre 2014 e 2028 nasceriam em torno de 5,1 milhões de crianças, 24,8 por cento a menos que nos 15 anos anteriores. Em 2029 a cifra anual de nascimentos cairia para 298.202, 27,1 por cento a menos que atualmente. A projeção realizada pelo INE contempla que a fecundidade das mulheres mantenha uma ligeira tendência à queda. Desta forma, o número médio de filhos por mulher seria de 1,24 em 2029 e de 1,22 ao final do período projetado. Atualmente este número é de 1,27.

“Se existissem medidas concretas e eficazes de apoio à maternidade, diz a Fundação REDMADRE, tal como se comprometeu no seu programa eleitoral o atual Governo do Partido Popular (PP), muitas mulheres optariam por dar à luz a seus filhos e por ficarem grávidas, evitando a situação atual que as leva a tomar decisões dramáticas, como o aborto e o atraso da maternidade a idades nas quais a gestação se converte em gravidez de risco”, assinalou Amaya Azcona, diretora geral da Fundação REDMADRE.

Diante deste panorama, a Fundação, reclama mais uma vez ao Governo da Espanha uma Lei de apoio à maternidade, com medidas concretas e eficazes, que façam diminuir o número de abortos na Espanha, já que “se continuar a tendência atual de mais de cem mil abortos por ano, segundo dados do Ministério de Saúde, em 15 anos serão abortadas um milhão e meio de pessoas no nosso país”, concluiu Azcona



O que é a Síndrome pós-aborto? Como ela afeta as mulheres?, psicóloga católica responde



A síndrome pós-aborto (SPA) é uma síndrome que se refere à incapacidade da mulher ou do homem para processar a sua angústia, medo, raiva, tristeza e culpabilidade pela experiência de um ou vários abortos provocados.

Também é “a dificuldade para curar a ferida causada pela perda do bebê e poder estar em paz com Deus, consigo mesmo e com o resto das pessoas que estiveram implicadas em sua decisão de abortar”. Assim o define Luz Marina Aráoz Chávez, psicóloga peruana e coordenadora do projeto “Esperança” que se dedica a acompanhar mulheres que abortaram e que sofrem deste mal.

Aráoz Chávez será a encarregada da oficina sobre “O perdão na síndrome pós-aborto” que será dada no III Seminário de psicologia e pessoa humana que se realizará na casa Honório Delgado no auditório Hugo Lumbreras Cruz, nos dias 28 e 29 de novembro de 8h30 as 19h30.

“O SPA se converteu em um problema de saúde pública que afeta as mulheres e homens de diferentes situações sociais e culturais, embora a gravidez seja não desejada, se desenvolve o binômio Mãe-Filho e estas mães correm maior risco de apresentarem graves desajustes mentais depois do aborto, ainda mais se tiverem alguma doença psiquiátrica prévia”, afirma.

Neste contexto, explicam os organizadores, o papel do psicólogo é muito importante já que é necessário dar critérios de ajuda para o diagnóstico do SPA, resultado da experiência com a proposta de uma intervenção integral no processo de reconciliação pessoal que cada um realiza.

“O psicólogo cumpre um papel muito importante por que pode proporcionar as ferramentas necessárias aos diferentes profissionais da saúde para identificarem a presença da síndrome pós-aborto em pacientes que vêm por diferentes doenças alheias ao aborto, com a intenção de oferecer um tratamento integral à pessoa”, afirmam.

Mais informações em comunicaciones@centroarete.org ou info@splendorfamilia.org



Planejamento Natural da Família: Vivência do Projeto Original do Amor de Deus


“O Método de Ovulação Billings busca resgatar nos casais a fertilidade como dom, como presente de Deus”, afirmou a vice-presidente da Confederação Nacional de Planejamento Natural da Família (Cenplafam), Heloisa Pereira, durante o I Congresso Regional de Planejamento Natural da Família e o Método de Ovulação Billings, realizado nos dias 22 e 23 de outubro, na Diocese de Petrópolis, Região Serrana do Rio de Janeiro.

A palestra tema do Congresso “Família, torna-te aquilo que és (João Paulo II)” foi ministrada pelo professor Felipe Aquino, que é apresentador de programas católicos de TV e Rádio.

Segundo Heloisa, que também é presidente da Organização do Método de Ovulação Billings - Latino Americana, o método se baseia na auto observação que a mulher faz para perceber a própria fertilidade através dos sinais dados pelo seu corpo no período de sua vida reprodutiva. O método de planejamento familiar pode ser utilizado tanto para engravidar, quanto para espaçar a gestação.

“Além da observação diária é preciso ter um gráfico de anotação que deve ser feito em conjunto pelo casal. Orientamos que o homem escreva para que possa se inteirar das observações feitas pela mulher”, informou.

Ela reforçou que é importante fazer um acompanhamento com um instrutor qualificado, especialmente no início da utilização do método, para adquirir segurança.

“A partir do momento em que ela aprender, poderá ser independente, e em caso de dúvida, terá uma pessoa para buscar auxílio. Caso não exista uma instrutora na cidade da pessoa, é possível buscar orientação pela internet, pelo skype, pelo whatsapp, ou seja, sempre haverá uma pessoa disponível para ajudar”, garantiu Heloisa.

A enfermeira ressaltou que o método é muito simples.

“A maior dificuldade do método é aceitar e entender a simplicidade dele. É só observar. Nós ensinamos o método para todas as pessoas, independente de religião, partindo da premissa de que nós somos criados à imagem e semelhança de Deus, e toda pessoa é digna de aprender a reconhecer o funcionamento do seu próprio corpo e a sua fertilidade”, garantiu.


24 de novembro de 2014

Santa Sé: Educação católica é tarefa compartilhada de laicos e consagrados



"Educar juntos na escola católica. Missão compartilhada de pessoas consagradas e fiéis laicos", é o título do documento da Congregação para a Educação Católica apresentado hoje na Sala de Imprensa da Santa Sé.

Na apresentação participaram o Cardeal Zenon Grocholewski; Prefeito da Congregação para a Educação Católica; Dom Angelo Vincenzo Zani, Subsecretário do mencionado dicasterio; e Roberto Zappalà, reitor dos Liceus do Instituto Gonzaga de Milão.

Depois de indicar que a globalização favorece "o encontro e o intercâmbio entre os povos, mas pode produzir perigosas homologações culturais, um certo colonialismo cultural", o Cardeal Grocholewski advertiu que existe "um profundo mal-estar no mundo da escola, sobre tudo no ocidente"; onde os professores "sentem-se desmotivados e vêem frustrada sua tarefa educativa".

"Existem sinais muito preocupantes, como a do aumento da violência na escola e entre os adolescentes, assim como a dificuldade das famílias –que não está de mais recordar, são as primeiras responsáveis pela educação dos filhos– para ser parte ativa da comunidade educativa escolar", prosseguiu.

Por sua vez, Dom Zani destacou que "a escola católica atua em todas as zonas geográficas, inclusive naquelas onde não há liberdade religiosa ou são social e economicamente mais marginadas, com uma capacidade admirável para responder às emergências e às necessidades formativas".

Ao mencionar alguns exemplos, o Prelado citou o caso do Líbano, onde "o programa da escola católica tem o objetivo principal de levar aos jovens ao diálogo e à colaboração entre muçulmanos e cristãos" e o do Bósnia, quando "em plena guerra dos Bálcãs a arquidiocese do Sarajevo fundou três escolas chamadas ‘Escolas para a Europa’, destinadas a acolher alunos sérvios, croatas e muçulmanos".

"Merecem uma menção especial" os "países da Europa Central e Oriental, onde a queda do comunismo desbloqueou uma situação que se prolongava desde fazia anos, fazendo redescobrir o valor da pessoa e da liberdade também nos processos formativos. Em muitas dessas nações se levaram a cabo profundas revisões das legislações escolásticas nas que agora se prevê também o reconhecimento e a ajuda às escolas católicas", continuou.

Continuando, Dom Zani assinalou que "no mundo há ao redor de 250 000 institutos escolásticos católicos, freqüentados por milhões de alunos, distribuídos por continente desta forma. Na África 10 000 000; nas Américas 12 000 000; na Ásia 10 000 000; na Europa 9 000 000; na Oceania 800 000. Os professores das escolas católicas rondam os 3 500 000".

Por sua parte, o professor Zappalà explicou que o documento, de 26 páginas, publicado em inglês, francês, espanhol e italiano, "quer oferecer uma reflexão sobre três aspectos fundamentais que concernem à colaboração entre fiéis laicos e consagrados na escola católica".

O texto, prosseguiu, consta de três seções: "A comunhão na missão educativa; Um caminho de formação para educar juntos; e A comunhão para abrir-se aos outros".


Cristãos vivem “com grande terror” no Paquistão


As famílias dos dois cônjuges cristãos queimados vivos em 4 de novembro no distrito de Kasur (Paquistão) pedem justiça e esperam um futuro melhor.

Como informa à Agência Fides o advogado Sardar Mushtaq Gill, foi o que disseram na reunião com o Primeiro-Ministro de Punjab, Shahbaz Sharif, que visitou suas casas.

Sharif prometeu justiça, anunciando-lhes também uma indenização de dez milhões de rúpias (cerca de 100 mil dólares) e um terreno de dez hectares de terra.

Gill também disse à Fides que a polícia está muito ativa nas aldeias do entorno, em busca dos culpados pelo linchamento. Foram feitas denúncias contra 60 homens e 50 desconhecidos. Até agora 54 já foram presos, como disse o inspetor policial Muhammad Ali, encarregado do caso.

“Os cristãos paquistaneses vivem com grande terror depois deste terrível incidente. Pedimos a todos que rezem pelas famílias das vítimas e por todos os que trabalham no Paquistão para defender as vítimas da lei da blasfêmia, pessoas muitas vezes ameaçadas de morte por este compromisso”, observa Gill.

Domingo, 9 de novembro, em muitas igrejas, os cristãos paquistaneses farão uma vigília especial de oração em comunhão com outras comunidades cristãs em todo o mundo, pelos cristãos perseguidos.

Outra notícia que preocupou o país na quinta-feira passada, 6 de novembro, foi a de um homem muçulmano, acusado de blasfêmia, que foi assassinado por um policial em Punjab, enquanto estava na prisão.



Líderes cristãos e muçulmanos pedem justiça e oração para o casal queimado vivo no Paquistão

Nesta quinta-feira, 13 de novembro, se reuniram em Lahore importantes líderes cristãos e muçulmanos do Paquistão para exigir justiça e para rezar pelos cônjuges cristãos queimados vivos, Shahzad e Shama, assassinados depois de uma falsa acusação de blasfêmia contra o Corão.

Segundo assinala a agência Fides, a assembleia se reuniu no “Centro da Paz” de Lahore, centro para o diálogo inter-religioso criado e administrado pelos frades dominicanos.

Como informa o responsável pelo Centro, Pe. James Channan OP, entre os organizadores havia o fórum para o diálogo “United Religions Initiative”, o movimento islâmico “Minhajul Quran International” e a revista católica “The Christian Voice”.

Estavam presentes diversos líderes religiosos e ativistas de direitos humanos, como Abdul Khabir Azad, imame da Mesquita real de Lahore (a maior do Paquistão), o líder islâmico sufi Shafat Rasool, presidente do Conselho inter-religioso do Paquistão, Pe. Pascal Paulus OP, Presidente da Conferência dos Superiores Maiores, e Pe. Inayat Bernard, diretor de “The Christian Voice”.

A assembleia condenou por unanimidade o assassinato de Shahzad e Shama e pediu que os culpados sejam levados à justiça, inclusive os religiosos muçulmanos que deram o anúncio nas mesquitas, instigando ao homicídio. Pediram ao juiz chefe da Corte Suprema do Paquistão que tome a iniciativa, a fim de que a justiça caminhe rapidamente.

“Foi feita uma forte reivindicação, convidando as instituições a deter o abuso das leis da blasfêmia: a todos abusam desta lei deve ser emitida a mesma sentença prevista para os supostos blasfemos, como a prisão perpétua e a pena de morte”, explica pe. Channan.

Foi feito também um apelo ao governo: “No passado, em casos de violência de massa contra cristãos, não foi feita justiça: é hora de terminar com a impunidade”, disseram os presentes, convidando o governo do atual Premiê Sharif a “promover a paz e a harmonia inter-religiosa no currículo escolar”. Um caminho essencial é também “formar os imames que conduzem orações nas mesquitas a estes valores”.

A assembleia inter-religiosa de Lahore, conta pe. Channan, também invocou a intervenção das Nações Unidas, “para que formem uma Comissão especial para verificar o uso impróprio da lei da blasfêmia no Paquistão e as perseguições de cristãos e de outras minorias religiosas”.

Como reação ao episódio de Kasur, foi anunciada a criação de um movimento nacional “que estará presente nas ruas e em locais de culto para promover a paz e a harmonia e fazer com que terminem os assassinatos de pessoas inocentes por causa de sua fé”. O encontro se concluiu com uma oração inter-religiosa.



Cada vida importa: Multitudinária marcha pede ao governo o fim da lei do aborto na Espanha Por Blanca Ruiz


Milhares de pessoas, segundo a organização mais de um milhão, participaram ontem na manifestação “Cada vida importa. Pela vida, a mulher e a maternidade”, em Madri, Espanha.

Benigno Blanco, Presidente do Foro Espanhol da família pediu ao Partido Popular e em especial ao presidente do governo espanhol Mariano Rajoy, “que revogue a vigente lei do aborto como prometeram (os partidários do PP) em seu programa eleitoral”. A marcha pediu também “para fazer presente a voz da vida com caráter permanente na sociedade espanhola”.

“Dirijo-me especificamente ao presidente do governo, Mariano Rajoy, vamos falar e veremos se nos escuta. Presidente: Está em suas mãos, impulsionar que a maioria absoluta que seu partido tem no Parlamento substitua a lei vigente por uma que apoie a vida e proteja a maternidade”, declarou Blanco.

Além disso, recordou o líder pró-vida, “o Sr. nos prometeu que daria um passo importante nesta direção e queremos recordar este compromisso, e, que o Sr. ainda está a tempo de cumprir esta promessa. Possivelmente o que se aprove pareça insuficiente mas será um começo, um passo na boa direção. Escute nossa voz, que é também a voz das centenas de milhares de crianças que cada ano não podem nascer e as de suas mães”.

“Presidente, o Sr. tem uma grande responsabilidade política e moral em suas mãos. Desejamos com todo o coração que acerte em sua decisão e faça o que te prometeu quando pediu o voto aos cidadãos. Pense que o responsável pelo mal causado por uma lei injusta é tanto aquele que a aprova como quem podendo revogá-la não o faz”, sublinhou.

Também recordou que no que diz respeito ao voto: “Os defensores da vida não são cativos de ninguém. Nossa lealdade é o ideal que nos move e estaremos mobilizados até que nosso ideal se faça realidade”.

Blanco, perante as milhares de pessoas que enchiam as ruas do centro de Madri afirmou que esta manifestação serve “para que toda a sociedade e em particular nossos governantes e legisladores voltem a pensar na realidade do aborto e se conscientize da necessidade de sua erradicação.

“O aborto é o drama de nossa época que escandalizará e horrorizará as futuras gerações, quando esta tragédia seja uma lembrança mais na História dos horrores da humanidade. Nossa responsabilidade é acelerar a mudança, que o drama do aborto seja algo em breve superado”, assinalou.



Papa Francisco a movimentos eclesiásticos: “Preservem a frescura do carisma”


O Papa Francisco recebeu os mais de 300 participantes do III Congresso mundial de Movimentos e Novas Comunidades, organizado pelo Pontifício Conselho para os Leigos e que congregou os fundadores e responsáveis pelas diversas comunidades e movimentos espalhados pelo mundo. Durante as palavras que o Santo Padre dirigiu na Sala Clementina do Palácio Apostólico Vaticano, pediu que os membros dos diversos movimentos presentes “preservem a frescura do carisma” renovando sempre “o primeiro amor”. O Papa fez alusão à necessidade da conversão e a missão”, que estão “intimamente ligadas” porque “sem uma autêntica conversão do coração e da mente não se anuncia o Evangelho”.

Como já havia feito em outras ocasiões, Francisco quis dar uma série de conselhos a estas realidades eclesiásticas que agora se projetam “na fase da maturidade eclesiástica, que requer uma vigilância de conversão permanente, com o fim de fazer sempre mais viva e fecunda o impulso da evangelização”. Estes conselhos giraram sobre a ação do Espírito Santo, o acompanhamento às pessoas e sobre tudo aos jovens e, por último, a comunhão com o resto da Igreja.

Primeiramente, o Papa Francisco sublinhou que “com o tempo cresce a tentação de contentar-se, de tornar-se rígido em esquemas tranquilizantes mas estéreis”.

Por isso, o Papa os convidou a não permanecerem nos “método e formas”, mas a “responder com renovado entusiasmo à chamada do Senhor” já que “foi a coragem evangélica o que permitiu o nascimento dos movimentos” e porque “se os métodos forem defendidos radicalmente “se tornam ideológicos” e “fechados à novidade do Espírito e acabarão por sufocar o carisma que os gerou”.

“Sempre se deve voltar para as fontes dos carismas e encontrar o impulso missionário para confrontar os desafios de hoje”, destacou o Papa.

No segundo ponto o Papa se referiu ao modo “de acolher e acompanhar os homens do nosso tempo, em particular os jovens” e esclareceu que existe hoje uma humanidade ferida, “especialmente a família sofre graves dificuldades”.

Por último, o Papa Francisco pediu aos movimentos cultivar a comunhão com toda a Igreja, que é a graça suprema que Jesus conquistou na cruz”. “Para que o mundo creia que Jesus é o Senhor precisa ver a comunhão entre os cristãos, mas se virem divisões, rivalidades e maledicência, seja qual for a causa, como se pode evangelizar?”.

Portanto, prosseguiu, “a verdadeira comunhão não pode existir em um movimento ou em uma nova comunidade se não for integrada na comunhão maior que é nossa mãe, a Igreja Hierárquica”, alertou o Papa, e assegurou que “os movimentos e novas comunidades estão chamados a curar as feridas produzidas por uma mentalidade globalizada que põe no centro o consumo, esquecendo a Deus e os valores essenciais da existência”.

Para concluir, o Santo Padre assegurou a todos que é consciente dos frutos “para a Igreja e o mundo inteiro” destes carismas e desejou que “com a ajuda do Espírito Santo” os movimentos deem “outros ainda maiores”.



Igreja na Colômbia pede que os diálogos pela paz continuem apesar do sequestro de um general do exército


O Arcebispo de Tunja (Colômbia), Dom Luis Augusto Castro, pediu ao presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, que não cesse os diálogos de paz depois do sequestro general Rubén Darío Alzate, para evitar que o grupo narcoterrorista Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) desate uma nova onda de violência.

Apesar das negociações de paz entre o governo da Colômbia e as FARC, que se realizam em Havana, o grupo terrorista não deteve seu atuar. Em fevereiro de 2012, as FARC anunciaram que não executariam mais sequestros. Entretanto, recentemente raptaram o general Alzate levando a que o presidente Santos suspenda as negociações em Havana.

“Esta é nossa preocupação, o que vai acontecer se acabarem os diálogos?”, questionou, lamentando a possibilidade de outras dez mil pessoas mortas, como já ocorreu em outras ocasiões em que os diálogos foram suspensos. “Não será melhor então que os diálogos de paz continuem? Não será melhor que em lugar de tomar um caminho de morte tomemos um caminho de vida e avancemos com fatiga, mas eficazmente rumo à construção da paz?”.

Dom Luis Augusto Castro assinalou ao ACI Imprensa que “a preocupação da Igreja é porque os diálogos continuem”.

“A esperança não pode ser despedaçada. E essa vontade de trabalho, essa motivação forte que têm todos os que estão trabalhando neste processo também não pode diminuir. A Igreja alenta a que “siga o processo de paz”.

Segundo informações da Agência Vaticana Fides, o General Rubén Darío Alzate poderia ser libertado nas próximas 48 horas. A informação foi dada pelo Arcebispo de Cali, Dom Dario de Jesús Monsalve Mejia, em entrevista à emissora colombiana “BluRadio” e recolhida pela Agência Fides.

O arcebispo afirma ter recebido novas informações sobre o oficial do exército prisioneiro das FARC desde domingo passado.

“Estará em breve conosco. A coisa mais importante é estabelecer uma comunicação segura, transparente e reservada entre as partes envolvidas”, disse. Dom Dario de Jesus Monsalve Mejia participou como representante da Conferência Episcopal Colombiana de vários diálogos para a libertação de reféns do grupo guerrilheiro “Exército de Libertação Nacional” (ELN) e sempre se expressou positivamente sobre as negociações de paz em andamento com os grupos guerrilheiros. Nos meses passados, apreciou “a disponibilidade de ambas as partes” e “o compromisso com o diálogo expresso pelo presidente Santos”.


O Papa Francisco canoniza seis novos santos: “Herdeiros” do Reino de Deus


 A Igreja tem seis novos Santos. O Papa Francisco canonizou na manhã deste domingo na Praça de São Pedro seis beatos, em uma cerimônia na qual participaram cerca de 70 mil pessoas, muitas delas provenientes da Itália e da Índia, de onde são dois dos novos Santos.

Os seis novos nomes no livro dos santos são: São Giovanni Antonio Farina (1803-1888), Bispo da Vicenza; Kuriakose Elias Chavara da Sagrada Família (1805-1871) religioso nascido em Kerala, Índia; Ludovico da Casoria (1814-1885), religioso franciscano de Nápoles; Nicola de Longobardi (1650-1709), religiosos que faleceu em Roma; Eufrasia Eluvathingal do Sagrado Coração (1877-1952), religiosa indiana que nasceu em Kattor e Amato Ronconi (226-1292), religioso da diocese de Rímini.

“Hoje a Igreja nos apresenta como modelos estes novos Santos, que através de suas obras de generosa dedicação a Deus e aos irmãos, serviram, cada um desde seu próprio âmbito, ao reino de Deus e se converteram em seus herdeiros. Cada um deles respondeu com extraordinária criatividade ao mandamento do amor a Deus e ao próximo".

"Dedicaram-se sem poupar esforços ao serviço dos últimos, assistindo indigentes, doentes, idosos e peregrinos. Sua predileção pelos pequenos e os pobres era o reflexo e a medida do amor incondicional a Deus”. Desta maneira, “procuraram e descobriram a caridade na relação forte e pessoal com Deus”, acrescentou o Pontífice.

Durante a homilia, o Santo Padre explicou que “a liturgia de hoje nos convida a fixar o olhar em Jesus como Rei do Universo” e as leituras “nos mostram como Jesus realizou seu reino; como o realiza no decorrer da história; e o que nos pede (...) com proximidade e ternura para conosco”.

Continuando, falou da missão do pastor para sua grei e sublinhou que esta se resume em “procurar, reunir impedindo a dispersão, conduzir para os pastos, fazer repousar, procurar a ovelha perdida, trazer de volta o extraviado, enfaixar as feridas, curar a enfermidade, cuidar e pastorear”.

Tomando em conta estas virtudes, “os que na Igreja estamos chamados a ser pastores não podemos nos desviar deste modelo se não quisermos tornar-nos mercenários”. A este respeito, “o povo de Deus tem um olfato infalível com o qual reconhece os bons pastores e os distingue dos mercenários”, assegurou.

Comentando as leituras da Missa, o Papa explicou que “Jesus não é um rei à maneira deste mundo: para Ele, reinar não é controlar, mas obedecer o Pai, entregar-se a Ele, para que se cumpra seu intuito de amor e de salvação”.

O Evangelho, disse o Papa em sua breve homilia, “nos diz o que nos pede o reino de Jesus: recorda-nos que a proximidade e a ternura são a regra de vida também para nós e que em base a isto seremos julgados”.

"No final da vida seremos julgados pelo amor, pela proximidade e ternura pelos irmãos. Disso dependerá a nossa participação ou menos no reino de Deus, a nossa colocação em uma ou outra parte. Jesus, com a sua vitória, nos abriu o seu reino, mas cabe a cada um de nós entrar ali, já a partir desta vida, fazendo-nos concretamente próximos ao irmão que pede pão, roupa, acolhida, solidariedade. E se verdadeiramente amarmos esse irmão ou irmã, seremos impelidos a partilhar com ele ou com ela aquilo que temos de mais precioso, isto é, Jesus mesmo e o seu Evangelho!”, concluiu.



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