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20 de outubro de 2014

“A doutrina sobre o matrimônio entre homem e mulher permanece firme”, afirma cardeal mexicano


O Presidente da Conferência Episcopal Mexicana, Cardeal Francisco Robles Ortega, recordou do Vaticano que embora a Igreja possa atender pastoralmente às pessoas com tendências homossexuais, o matrimônio religioso só pode ser celebrado entre um homem e uma mulher.

Em declarações ao Grupo ACI, explicou que “a doutrina permanece firme sobre o matrimônio de um homem e de uma mulher de maneira indissolúvel, mas a Igreja tem o dever de atender pastoralmente às pessoas que têm esta tendência, atende-las como pessoas que são, como membros da Igreja, como filhos de Deus, e acolhê-las no seio da Igreja”.

O Arcebispo de Guadalajara reiterou que “a indissolubilidade do matrimônio é um princípio invariável para a Igreja, posto que Cristo nosso Senhor o fundou assim, indissolúvel”.

O Cardeal Robles fez estas declarações em Roma onde participou do Sínodo Extraordinário dos Bispos para a Família, junto com 191 padres sinodais nas discussões para a elaboração da Relatio Synodi, o documento que servirá como instrumentum laboris (documento de trabalho), para preparar o Sínodo Ordinário de 2015, cujo tema será “A vocação e a missão da família na Igreja e no mundo contemporâneo”.

Em referência aos cuidados pastorais que a Igreja deve seguir para cuidar e guiar as famílias para Deus, o Cardeal Ortega expressou que “a família tem uma importância transcendente, não só para o México ou para uma determinada nação, mas para a mesma humanidade. É um verdadeiro patrimônio e fundamento da sociedade”.

“Felizmente na América Latina, a instituição familiar ainda está muito bem instalada na mente, no carinho e na vontade das pessoas, apesar dos embates que também sofre a família em todo mundo, mas é um valor muito querido e apreciado, e há muito que fazer para sustentá-la, fortalecê-la, e defende-la”, acrescentou.

Por último o Cardeal mexicano explicou que a sua contribuição ao Sínodo Extraordinário esteve centrada no tema da necessidade de melhorar a formação prévia para o matrimônio. “Devemos acentuar o processo de preparação para o matrimônio, para que se assuma como um compromisso de fé, um compromisso para toda a vida, e que se construa assim o fundamento de uma família estável e de muito bem para a sociedade”, concluiu.



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