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17 de setembro de 2014

Encontro Mundial das Famílias em Filadélfia: esperamos a presença do Papa, diz Dom Chaput

Realizou-se na manhã desta terça-feira, na Sala de Imprensa da Santa Sé, a coletiva de apresentação da preparação para o VIII Encontro Mundial das Famílias, que terá lugar em Filadélfia, EUA, de 22 a 27 de setembro do próximo ano.

Participaram da apresentação o presidente do Pontifício Conselho para a Família, Dom Vincenzo Paglia; o arcebispo de Filadélfia, Dom Joseph Chaput; e uma família da cidade estadunidense engajada na vida da Igreja local.

Teve início a contagem regressiva para o Encontro Mundial das Famílias. Com essas palavras, o arcebispo de Filadélfia sintetizou o clima de expectativa com o qual se aguarda, se vive, e se está preparando para o grande evento de setembro de 2015. O prelado não dissimulou a grande esperança no coração de todos em Filadélfia:

"Esperamos fortemente que o Santo Padre esteja entre nós em Filadélfia. O evento do próximo ano se torna mais real com o passar das horas. Filadélfia tem profundas raízes religiosas e o Papa Francisco é muito amado, dentro e fora da Igreja nos EUA. Como já disse em outra ocasião, estão previstos entre 10 mil e 15 mil participantes do Congresso sobre a família, provenientes do mundo inteiro. Uma missa celebrada pelo Papa poderia facilmente atrair mais de um milhão de pessoas..."

Em seguida, o arcebispo Chaput recordou o tema do Encontro, "O amor é a nossa missão: a família plenamente viva", e ressaltou que foi preparado um texto de catequese sobre temas candentes relacionados à família.

Ademais, o prelado recordou os dois patronos do evento: São João Paulo II, que justamente 20 anos atrás iniciava os Encontros Mundiais das Famílias, e Santa Gianna Beretta Molla, exemplo extraordinário de mãe e mulher cristã.

Como citado precedentemente, também uma família de Filadélfia encontrava-se presente na coletiva de imprensa. Trata-se da família Riley, engajada nos preparativos do Encontro. Eis o testemunho de Barbara Riley:

"Sentimo-nos comovidos por acolher em Filadélfia um evento de tal alcance, centralizado na família. A família é muito importante, determinante para o crescimento dos filhos. 20 anos atrás me converti ao catolicismo: fui atraída por sua atenção às mulheres, às mães e à família."

Por sua vez, o Arcebispo Vincenzo Paglia enumerou uma série de eventos e iniciativas que precederão o Encontro de Filadélfia: em particular, na próxima quinta-feira, 18 de setembro, o simpósio "Família e pobreza", promovido em parceria com a "Caritas Internacional" e, sobretudo, o encontro do Papa Francisco com os avôs, no último domingo deste mês, 28 de setembro, na Praça São Pedro.

Espera-se a participação de cerca de 40 mil pessoas – provenientes de 20 países –, entre as quais um casal de anciãos refugiados do Iraque que dará seu testemunho sobre os sofrimentos do povo iraquiano, ressaltou o presidente do Pontifício Conselho para a Família.

Todos esses eventos, ressaltou Dom Paglia, evidenciam a importância da família, apesar das dificuldades que deve enfrentar:

"Muitas vezes as famílias são esquecidas e por vezes fustigadas, mas, graças a Deus, existem milhões e milhões delas que literalmente mantêm a Igreja e a sociedade em vida."

Respondendo às perguntas dos jornalistas, Dom Paglia fez um comentário sobre o movimento popular francês "Manif pour tous", movimento em defesa da família que surgiu na França após a aprovação, no país, da lei sobre uniões homossexuais:

"Diria que é um exemplo muito bonito o que aconteceu na França, ou seja, o de envolver o mais largamente possível fiéis, fiéis de outro modo, não-crentes, quem quer que seja, para apoiar esta dimensão da família como célula fundadora de nossas sociedades."

Durante a coletiva foi ressaltado que o Encontro de Filadélfia será uma ocasião fecunda de ulterior debate e reflexão após o Sínodo extraordinário sobre a família. Em seguida, Dom Chaput quis evidenciar que não se deve falar somente dos problemas da família, mas de sua beleza no projeto de Deus:

"Trataremos de temas reais: de fato, deveremos falar do projeto de Deus partindo da realidade de nossas próprias experiências, inclusive das experiências difíceis. Porém, a finalidade é encorajar as famílias a fim de que acolham o projeto de Deus com alegria. A Igreja tem dois mil anos de experiência no empenho em ajudar-nos a fazer essa reflexão, a ajudar as famílias a incorporar essa experiência em sua vida." (RL)



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