.

.

29 de agosto de 2014

Sacramento da Confirmação

O sacramento da Confirmação aperfeiçoa a graça batismal, e nos dá a fortaleza de Deus para sermos firmes na fé e no amor a Deus e ao próximo.

Dá-nos também audácia para cumprir o direito e o dever, que temos pelo batismo, de ser apóstolos de Jesus, para difundir a fé e o Evangelho, pessoalmente ou associados, mediante a palavra e o bom exemplo.

O que é a confirmação?

É o sacramento que aperfeiçoa a graça batismal fortalecendo-nos na fé e tornando-nos soldados e apóstolos de Cristo.

Quando confirmação deve ser recebida?

A confirmação deve ser recebida quando já se alcançou o uso da razão, ou antes, se há perigo de morte.

Como a confirmação deve ser recebida?

A confirmação deve ser recebida em estado de graça e com a preparação conveniente.

Quem pode confirmar?

Pode confirmar o bispo e em alguns casos especiais os sacerdotes delegados pelo bispo.



TV Aparecida sedia debate presidencial promovido pela CNBB em setembro


A CNBB - Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – realiza seu primeiro debate televisivo com os candidatos à Presidência da República. A TV Aparecida, responsável pela organização e geração de imagens, terá seu sinal retransmitido ao vivo pelas demais emissoras de TV, Rádio e Portal de inspiração católica no país.

O encontro acontecerá no dia 16 de setembro e terá duas horas de duração (das 21h30 às 23h30). As regras e a participação dos candidatos foram acertadas com os representantes dos partidos políticos com representação na câmara dos deputados, conforme determina a Lei Eleitoral.

O evento conta com a coordenação do jornalista Rodolpho Gamberini, com passagem pela Rede Globo, TV Cultura, Record e SBT. Padre Josafá Moraes, Diretor Geral da TV Aparecida, mediará os cinco blocos do Debate.

No primeiro, haverá uma mensagem de abertura do presidente da CNBB, Dom Raymundo Damasceno Assis. Em seguida, será feira uma pergunta única aos candidatos, elaborada pela CNBB.

No segundo bloco, os candidatos responderão perguntas dos Bispos indicados pela CNNB que poderão também abordar temas não ligados diretamente à religiosidade, como saúde, educação, habitação, reforma política, entre outros.

No terceiro bloco, as perguntas serão feitas por jornalistas que irão representar as emissoras de TV e Rádio de inspiração católica que estarão transmitindo o evento.

O quarto bloco, será do confronto direto entre os candidatos, onde cada um, por sorteio, poderá fazer perguntas ao outro, com réplica e tréplica. No quinto bloco os candidatos farão suas considerações finais.   ?

“Esse debate promovido pela CNBB, confirmado para o dia 16 de setembro em Aparecida, que será transmitido pelas emissoras de TVs, rádios e portais de inspiração católica é uma forma de fortalecer a democracia e tornar mais transparente o processo eleitoral”, afirmou o cardeal Arcebispo de Aparecida Dom Raymundo Damasceno.

“O Objetivo justamente possibilitar os candidatos de expor as suas ideias, os princípios que orientam e também o seu trabalho, expor um pouco o projeto que tem sobre o Brasil, sobre o governo que fará caso seja eleito, então tudo isso vai contribuir para os eleitores conheçam melhor os candidatos. Quanto mais nós conhecemos os candidatos, quanto mais nós tomamos pé, suas propostas, quanto mais nós conhecemos um pouco do seu passado, seu trabalho, onde exerceu alguma função, o quanto melhor nós saberemos escolher, com mais discernimento, com mais elementos para esta escolha, que fará com que teremos as condições de fazer uma opção digamos mais acertada, mais correta, para o bem do país, para o bem de toda a sociedade”, afirmou ainda o Cardeal.

Para o diretor geral da TV Aparecida, padre Josafá Moraes, o evento é um marco não apenas para a capital nacional da fé, mas para todo o país.

“É a primeira vez que um debate como esse acontece fora dos grandes centros como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, enfim, e com ele, queremos representar e mostrar a todos a força dos interiores do Brasil. Para a TV Aparecida é uma imensa alegria poder sediar esse evento tão importante, em parceria com todas as mídias católicas, onde juntos, somando nossas forças, podemos alcançar mais de 90% dos lares brasileiros. Os telespectadores, ao acompanhar e conhecer melhor os candidatos, poderão votar de maneira ainda mais consciente”, conclui padre Josafá Moraes, C.Ss.R.

Rede Aparecida - A TV Aparecida está entre as 14 maiores emissoras de televisão do Brasil, segundo a ANATEL. Seu sinal está disponível para todo o país pela antena parabólica. Pelo canal aberto, pode ser sintonizada em 18 estados, 16 capitais e mais de 240 municípios, cobrindo cerca de 70 milhões de pessoas. Está disponível nas principais capitais do Brasil pelo sinal digital e nas TVs por assinatura.


Pela primeira vez no seu Pontificado, o Papa Francisco unirá 20 casais em matrimônio no Vaticano


No próximo dia 14 de setembro, vinte casais da Diocese de Roma (Itália), serão os protagonistas dos primeiros casamentos que o Papa Francisco celebrará no seu Pontificado. A cerimônia acontecerá na Basílica de São Pedro a poucas semanas do início do Sínodo das Famílias, informou a agência I.Media.

O Santo Padre em várias ocasiões já falou sobre a importância de preservar o sacramento do Matrimônio.

No dia 14 de fevereiro deste ano, durante um encontro com 20 mil noivos de diferentes lugares do mundo, deu uma série de conselhos para celebrar bem o matrimônio católico. “Façam de um modo que seja uma verdadeira festa, uma festa cristã, não uma festa social!”, expressou o Papa.

Nesse dia, o Pontífice também recordou que o matrimônio é “um trabalho de todos os dias e poderia dizer um trabalho artesanal, um trabalho de ourivesaria, porque o marido tem a tarefa de fazer mais mulher a sua mulher e a mulher tem a tarefa de fazer mais homem a seu marido. Crescer também em humanidade, como homem e como mulher. Mas isto se faz entre vocês. Isto se chama crescer juntos”.

Posteriormente, em 25 de abril, Francisco enfatizou a santidade e indissolubilidade do matrimônio cristão quando recebeu um grupo de bispos africanos.

“O matrimônio cristão é uma aliança de amor para toda a vida entre um homem e uma mulher que implica sacrifícios reais para afastar-se das noções ilusórias da liberdade sexual e fomentar a fidelidade conjugal”. Além disso, expressou o seu apreço pelos programas de preparação para o matrimônio que dão aos jovens ''uma nova esperança para seu futuro como maridos e esposas, pais e mães''.

Do mesmo modo, em 2 de junho, na Missa matutina na Casa Santa Marta, o Papa chamou os casais cristãos a amar-se como Cristo ama a sua Igreja, com fidelidade, perseverança e fecundidade.

Antes de Francisco, São João Paulo II celebrou vários casamentos em público por ocasião do primeiro encontro mundial das famílias, organizado na Santa Sé em outubro de 1994.



Ciclistas levarão ao Papa Francisco cartas com os sonhos de 20 mil crianças argentinas


“O que você gostaria de ser quando crescer?”, foi a pergunta respondida por cerca de 20 mil menores argentinos em cartas e desenhos que no dia 18 de setembro serão entregues ao Papa Francisco por cinco ciclistas que –representando toda a caravana-, chegarão a Roma depois de terem percorrido a Argentina e parte da Europa.

A caravana com dezenas de ciclistas –a qual se juntaram outros ao longo do trajeto-, partiu em 25 de agosto de Villa Cura Brochero, em Córdoba (Argentina), e faz parte de uma iniciativa que já acontece há anos no país natal do Papa Francisco e que é promovida pela Radio Cadena 3. Conforme se informou, os cinco ciclistas selecionados para entregar as cartas e desenhos, chegarão a Madri (Espanha), no próximo dia 4 de setembro. A partir daí continuarão a rota até a capital italiana.

Segundo a agência EFE, 20 mil cartas e desenhos serão levados por ciclistas e ex-jogadores de rugby argentinos pertencentes à iniciativa "Cruze pela educação argentina".

Já na Europa, os ciclistas passarão por Madri, Loyola, Lérida e Barcelona (Espanha); Narbona, Marsella e Niza (França); e Génova, Pisa, Florência e Assis e chegar a Roma.

"A força das crianças na rua quando a gente passa com as cartas é muito emocionante nos damos conta de que vale a pena o esforço", expressou à imprensa local Manuel Fernández, um dos cinco ciclistas que chegará à Itália.

Fernández relatou à Cadena 3 que a ideia era visitar o papa “em uma Missa comunitária na Santa Marta, mas um dia chegou uma carta do Vaticano avisando-nos que houve uma mudança na data, mas com a novidade de que ia receber-nos na sua casa com uma audiência privada. Ainda não podemos acreditar”.


Católicos na Índia recordam a necessidade do vinho para a Eucaristia ante a proibição estatal


 A Igreja Católica na Índia expressou a sua preocupação depois do anúncio feito pelo governo do estado de Kerala (Índia), sobre o seu projeto de proibir as bebidas alcoólicas em um lapso de 10 anos e que afetaria o uso do vinho nas Missas. Na região, a presença cristã é de aproximadamente 20 por cento da população.

O Arcebispo de Verapoly, Dom Francis Kallarackal indicou que os católicos na região precisam de uma exceção especial à norma, enquanto outros habitantes não católicos propõem substituir o vinho por outro elemento, não se pode sequer “pensar em uma Santa Eucaristia sem pão e vinho”.

Conforme a agência UCA News, o Arcebispo assegurou que não se pode realizar mudanças na essência do sacramento da Eucaristia, e assinalou que este “permanecerá sem mudanças até o fim do mundo”.

Enquanto alguns grupos hindus tentaram impor a proibição governamental sobre a Igreja, o Pe. Paul Thelakkat, da Igreja Católica Siro Malabar em Kerala, assinalou que “cada fé tem as suas tradições e práticas. O uso de vinho na Eucaristia é uma prática universal. Seu uso é mínimo e está baseado na fé”.

A Igreja conta com 23 licenças especiais para produzir vinho, segundo as quais este não se pode comercializar.

O estado de Kerala tem o maior índice de consumo de álcool na Índia, com 8,3 litros per capita ao ano. A média do país é de quatro litros per capita.

Segundo a norma estatal, a partir do dia 1º de abril de 2015 só os hotéis poderão vender álcool.

A Instrução Geral do Missal Romano é clara em indicar que “o vinho para a celebração eucarística deve ser ‘do produto da videira’ natural e puro, ou seja, não misturado com substâncias estranhas".

Ao mesmo tempo, assinala que o vinho deve conservar-se com esmero para garantir a sua qualidade no momento da celebração, pois se transformará no Sangue de Cristo.


Refugiados do Iraque necessitam ajuda internacional imediata para sobreviver no inverno


O verão está terminando e as baixas temperaturas se aproximam no Iraque. Neste contexto, Catholic Relief Service (CRS), a agência humanitária internacional dos bispos dos Estados Unidos, adverte que os refugiados iraquianos dependerão cada vez mais da comunidade internacional para satisfazer as suas necessidades.

O diretor de programação do Catholic Relief Service no Egito, Kris Ozar, esteve viajando constantemente a Erbil onde CRS está assistindo aos refugiados mais necessitados.

Ozar expressou a sua preocupação, já que a autoridades públicas não têm um plano para os deslocados internos.

"Ninguém sabe o que fazer neste momento, mas segundo dados das Nações Unidas, existem 1,2 milhões de deslocados internos", disse Ozar ao Grupo ACI. "Estas pessoas precisam de tudo, não só de roupa, água, alimentos, que são as necessidades essenciais. Devemos recordar que se aproxima o inverno e não podem dormir à intempérie".

Mais de 70 mil cristãos foram deslocados de Mosul, Bakhdida e outros povoados da província de Nínive para Erbil por causa do advento do Estado Islâmico, um califado recentemente estabelecido que perseguiu a todos os não sunitas em seu território, que se estende entre as faixas do Iraque e Síria.

Ozar se referiu a sua experiência em Erbil: "Vi dezenas de milhares de pessoas que dormem sob o céu aberto, cheios de temor. Dormem em condições higiênicas precárias e têm medo de tudo".

"Necessitamos recursos", destacou Ozar. "Necessitamos 7 milhões de dólares para poder proporcionar abastecimento e um refúgio, mas necessitamos que a comunidade internacional transfira imediatamente o dinheiro para poder continuar trabalhando. A ajuda se necessita agora".


Hoje se celebra o Martírio de São João Batista, exemplo de firmeza na verdade


No dia 29 de agosto a Igreja Católica celebra o Martírio de São João Batista, que morreu decapitado por anunciar e denunciar a verdade.

Tal como o explicou Bento XVI em sua audiência de 29 de agosto de 2013, João Batista é o único santo na Igreja do qual se celebra tanto o nascimento (24 de junho), como a morte ocorrida através do martírio.

Mas esta memória “remonta à dedicação de uma cripta de Sebaste, em Samaria onde, já em meados do século IV, se venerava a sua cabeça. Depois, o culto alargou-se a Jerusalém, às Igrejas do Oriente e a Roma, com o título de Degolação de são João Baptista”, explicou.

Acrescentou que “no Martirológio romano faz-se referência a uma segunda descoberta da preciosa relíquia, transportada naquela ocasião para a igreja de São Silvestre em Campo Márcio, em Roma. Estas breves referências históricas ajudam-nos a compreender como é antiga e profunda a veneração de são João Batista”.

O relato da morte de São João Batista está no Evangelho de São Marcos, capítulo 6, do versículo 17 ao 29, no qual narra o banquete oferecido por Herodes pelo seu aniversário, onde dançou a filha de Herodíades que era a esposa de seu irmão com quem tinha uma relação adúltera.

Herodes gostou tanto da dança que prometeu à jovem que cumpriria qualquer pedido que ela fizesse. Por isso ela, por sugestão de sua mãe, pede a cabeça de João Batista, que lhe foi entregue num prato.

O Papa Bento ressaltou que “celebrar o martírio de são João Batista recorda-nos, também a nós cristãos deste nosso tempo, que não se pode ceder a compromissos com o amor a Cristo, à sua Palavra e à Verdade. A Verdade é Verdade, não existem compromissos”.

Do mesmo modo São João Paulo II, em sua homilia de 10 de dezembro do ano 2000, quando se dirigiu aos catequistas e professores de religião, recordou-lhes que em João Batista eles encontram as características fundamentais de seu serviço eclesial.

“Testemunha um estilo de vida desapegado e pobre; demonstra grande coragem ao proclamar a todos a vontade de Deus, até às extremas consequências”, enfatizou.



Kia Motors doará ao Vaticano os dois carros usados pelo Papa Francisco na Coréia do Sul


O fabricante de automóveis da Coréia do Sul, Kia Motors Corp., anunciou nesta quinta-feira que doará à Santa Sé os dois veículos modelo “Soul” que o Papa Francisco usou como papamóvel durante a sua recente viagem a este país, onde beatificou 124 mártires e presidiu a VI Jornada da Juventude Asiática.

"O comitê preparatório da visita papal nos disse que o Vaticano estava muito contente com os veículos Soul que lhe proporcionamos durante a visita do Papa à Coréia do Sul”, disse um representante da Kia Motors.

Informou-se que as duas unidades serão entregues primeiro ao comitê preparatório, que depois os enviará à Santa Sé.

Conforme informou a imprensa internacional, o fabricante de automóveis também planeja entregar outra unidade do Soul ao comitê preparatório, que seria exibido na paróquia de Seul.

"O fato de que o Soul fosse selecionado como papamóvel durante a visita papal foi muito significativo e a sua doação ao Vaticano também será uma grande honra", disse o representante da Kia.

Como se recorda, na sua visita à Coréia, o Santo Padre recusou-se a usar um automóvel de luxo para transportar-se e solicitou fazê-lo em um modelo simples, do qual cumprimentava os fiéis durante os percursos.



O silêncio e a passividade são incentivos para o Estado Islâmico cometer mais crimes no Iraque


O Patriarca católico caldeu, Dom Louis Sako, assinalou que ainda não se deu uma solução concreta e imediata à crise que afeta o Iraque e advertiu que esta passividade e silêncio são incentivos para o Estado Islâmico (ISIS) cometer mais tragédias contra as minorias religiosas nas zonas que foram ocupadas.

“O silêncio e a passividade são incentivos para os fundamentalistas cometerem mais tragédias”, a pergunta que deve fazer-se é “Quem será o próximo a ser atingido?”, expressou o Prelado em uma carta enviada à Ajuda à Igreja que Sofre, na qual pediu um “apoio internacional eficaz”.

Dom Sako indicou que desde o dia 6 de agosto “até agora não há ainda uma solução concreta para a crise que enfrentamos”, enquanto “o fluxo de fundos, armas e combatentes continua chegando para o Estado Islâmico”.

Em sua carta, o Prelado assinalou que as medidas adotadas até agora não produziram “nenhuma mudança real” e “o destino das pessoas atingidas ainda está em jogo, como se elas não fossem parte da raça humana”.

Do mesmo modo, insistiu em que a comunidade internacional, principalmente os Estados Unidos e a União Europeia “devido a sua responsabilidade moral e histórica com respeito ao Iraque, não podem ser indiferentes”.

“A consciência mundial não está totalmente acordada para a gravidade da situação”.

Do mesmo modo, sobre as migrações forçadas dos cristãos, denunciou que a "segunda fase da calamidade" começou.

“O Iraque está perdendo um componente insubstituível da sua sociedade. (...) Nós respeitamos a decisão de quem deseja migrar, mas para aqueles que desejam permanecer, destacamos nossa longa história e herança profundamente enraizada nesta terra”.

Dom Sako afirmou que “Deus tem o seu próprio plano para a nossa presença nesta terra e nos convida a levar a mensagem de amor, fraternidade, dignidade e coexistência harmoniosa”.

Entretanto, recordou que a segurança dos iraquianos só pode ser garantida com a cooperação da comunidade internacional, junto com o Governo do Iraque e o Governo Regional do Curdistão.

Por sua parte, o Observatório Sírio de Direitos Humanos denunciou que o ISIS executou 150 soldados sírios que foram presos depois que os extremistas tomaram o controle de uma série de bases militares no nordeste do país.


Estejamos vigilantes ante ameaças à liberdade religiosa nos Estados Unidos, pede Arcebispo


O Arcebispo de Baltimore (Estados Unidos), Dom William Lori, advertiu que, em meio da crescente e violenta perseguição religiosa no Oriente Médio e na África, é vital para os cristãos nos Estados Unidos permanecerem vigilantes de suas próprias liberdades.

“Não estou fazendo predições apocalípticas, mas acredito que devemos estar vigilantes”, assinalou o Prelado. “É fácil ver que as ameaças à liberdade religiosa no ocidente estão começando a oprimir mais e mais a religião”.

Dom Lori é presidente da comissão ad hoc sobre liberdade religiosa da Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos, e é o capelão supremo dos Cavalheiros de Colombo.

Para o Prelado, há dois desafios principais em relação à liberdade religiosa nos Estados Unidos, e o primeiro é a crescente opinião popular de ver a religião como um assunto puramente privado.

Em declarações ao Grupo ACI no começo de agosto, durante a Convenção Suprema dos Cavalheiros de Colombo, na Florida (Estados Unidos), Dom Lori criticou que a religião seja reduzida apenas à liberdade de culto e criticou o sentimento de que “enquanto estás na Igreja, faças o que queiras, mas não penses em trazer os teus valores religiosos para a espera pública, no teu trabalho, na discussão política”.

Esta mentalidade de “liberdade de culto” é a raiz do problema da liberdade religiosa no ocidente, disse o Arcebispo, e o outro maior desafio é a visão reduzida da pessoa humana.

“A relação da pessoa com Deus e com a fé é considerada como uma limitação, é vista como um tipo de imposição da pessoa humana”, explicou, “e que para ser livre, precisa estar livre de Deus e livre da religião, portanto a liberdade religiosa na sociedade já não é mais um valor”.

Estes problemas de fundo então tomam muitas formas, desde mandatos federais e estatais restringindo os direitos de consciência com respeito à anticoncepção, a várias ameaças que expõem os avanços do “matrimônio gay”, disse.

A importância de ser vigilantes e conscientes de uma potencial perseguição religiosa a nível doméstico pode ser difícil de ver, quando esta toma uma forma muita mais violenta e visível em outros países, reconheceu.

O Arcebispo indicou que é difícil que as pessoas se convençam deste perigo “porque as Igrejas são abertas aqui, as ações de caridade católicas estão funcionando, ninguém está sendo preso, e por isso as pessoas dirão ‘qual é o problema aqui?’”.

Mas embora tenha ocorrido pouca ou nula violência física no ocidente, os problemas que a liberdade religiosa enfrenta aqui não são menos reais, disse.

“As ameaças são mais sutis (no ocidente), muita gente nem sequer as percebe, acontecem burocraticamente, ou legislativamente ou judicialmente”, disse.

O Prelado assinalou que “em outras partes do mundo é sangrenta, violenta, aberta, mas em ambos os casos é uma negação dos direitos de consciência, é uma negação da liberdade fundamental da pessoa a relacionar-se com Deus”.

“Temos que manter a chama da fé e da liberdade vivas, como um ato de solidariedade com aqueles que estão sofrendo tão terrivelmente ao redor do mundo”, indicou.


O Santo Padre chorou por causa do desalojamento do “Bairro Papa Francisco” de Buenos Aires


O Papa Francisco chorou ao saber sobre as condições de vulnerabilidade nas quais viviam as famílias da favela “Bairro Papa Francisco” de Vila Lugano, Buenos Aires (Argentina), que foi demolida e desalojada durante este fim de semana.

A agência AICA informou em 26 de agosto que o Santo Padre manifestou estas emoções ao legislador portenho Gustavo Vera através de um e-mail. “Acabei de ler sua carta e sua última frase resume os meus sentimentos – escreveu Francisco: Parecia Gaza e então eu comecei a chorar”, escreveu o Pontífice, segundo Vera.

Vera, fundador da ONG “La Alameda” de Buenos Aires, que luta contra o tráfico de pessoas, o trabalho clandestino e as máfias, enviou ao Papa uma mensagem informando-lhe sobre a situação das condições sociais nas quais vivem estas famílias.

“Não entendo por que. Essas mães desalojadas com seus filhos eu as acaricio com as minhas lágrimas. Quando retornava da Coréia, no avião, falei sobre a crueldade. Parece que a crueldade se instalou nos nossos corações. Uma crueldade vestida com tantas roupagens: 'O que me importa', 'que vão trabalhar', 'são pessoas não sociáveis'... palavras que não justificam, pelo contrário, manifestam tanta crueldade”.

“Estou perto destas pessoas. Rezo e peço que não os deixem sozinhos. E estou perto de vocês, os que se aproximam deles. Com muita pena no coração. Um abraço, Francisco”, conclui o Santo Padre.

A favela de Vila Lugano é um ex-depósito de automóveis da Polícia Federal, cedido ao governo de Buenos Aires para construir moradias sem ter sido saneado e com um grande risco de contaminação.

O local estava ocupado desde o dia 24 de fevereiro por famílias que reclamavam soluções residenciais à administração de Buenos Aires e o cumprimento da sentença judicial de urbanização da Vila 20.

A favela “Bairro Papa Francisco” ficava perto da avenida Cruz e Larraya de Vila Lugano; foi destruída em 23 de agosto por uma operação que, por ordem do juiz, foi realizada pela Polícia Metropolitana com apoio de Delegacia Nacional.



Cardeal Filoni alenta os fieis a ajudarem e carregarem nos ombros os cristãos perseguidos no Iraque


O Cardeal Fernando Filoni, prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos e enviado especial do Papa Francisco para o Iraque, alentou os fiéis católicos de todo o mundo a ajudarem os cristãos perseguidos no Iraque, pensando neles não como pessoas alheias, mas como “parte de nós”.

Os líderes das comunidades cristãs no Iraque denunciaram a extrema crueldade dos extremistas muçulmanos do Estado Islâmico (ISIS), que chegam a executar crianças e escravizar as mulheres.

Estima-se entre 120 a 130 mil os cristãos deslocados dos seus lares no norte do Iraque devido à perseguição do ISIS, que desde meados de julho decretou que se não abandonassem o território de seu “califado”, os cristãos seriam assassinados.

Em declarações ao Grupo ACI, o Cardeal Fernando Filoni se pronunciou “sobre o horror que os nossos irmãos e irmãs no Iraque estão passando, especialmente aqueles que estão agora em uma verdadeira situação de necessidade”.

“Refiro-me aos cristãos, aos yazidis também, e ao resto das minorias que estão sendo afetadas pela situação”.

O Cardeal pediu que “não pensem neles como pessoas alheias a nós. Eles são parte de nós”.

“Eu gostaria de animar todo mundo a usar a expressão do Papa Francisco, quando disse que cada um de nós tem que carregar os outros nos ombros”.

O enviado especial do Papa ao Iraque indicou que “suponho que muitos de vocês estarão especialmente sensibilizados pelo problema humanitário, pelos direitos humanos, por aqueles que neste momento vivem nesta condição difícil”. “Por favor, ajudem-lhes, carreguem-lhes nos seus ombros, como seus irmãos, suas irmãs, pois os filhos deles são os seus filhos, os idosos são os seus idosos”.

“E isto dará a eles a oportunidade de não se sentirem abandonados, e a nós de não pensar neles como estranhos, e desta maneira não nos afastarmos do Evangelho, de Deus, da humanidade”, concluiu.



Bento XVI celebrou uma Missa comovedora junto com os seus antigos alunos


Bento XVI continua em contato com os seus antigos alunos da Universidade de Ratisbona, Alemanha, e celebrou junto com eles no domingo passado, 24 de agosto, uma Missa “muito comovedora” na Igreja do Cemitério Teutônico do Vaticano.

Bento XVI estava em forma e alegre. Concelebrou a Missa com dois dos seus antigos alunos e atuais membros da Cúria Romana: o Secretário do Pontifício Conselho da Cultura, Dom Barthélemy Adoukonou; e o Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, Cardeal Kurt Koch.

“Foi extraordinário, como sempre nos maravilhou que apesar da idade, e sem um texto preparado, faça uma homilia de grande nível, com uma clareza de mente extraordinária para a sua idade. Além disso, falou sobre o Evangelho do dia, no qual Jesus funda a sua Igreja em Pedro, e disse coisas muito importantes sobre a figura do sucessor Pedro”, explicou ao Grupo ACI o Secretário do Pontifício Conselho da Cultura, Dom Barthélemy Adoukonou.

Natural de Benim, Dom Adoukonou foi o último aluno orientado pelo professor Joseph Ratzinger no doutorado da Universidade da Ratisbona, durante a década de 1970, da qual foi catedrático e vice-reitor antes de converter-se no Papa Bento XVI.

Outro antigo aluno do Papa Ratzinger, o Padre Vincent Twomey, explicou ao Grupo ACI que durante a celebração o Pontífice Emérito “se encontrava em boa forma e de bom ânimo”, e esteve de pé por uma hora e meia.

Quanto à homilia, assinalou que “foi muito comovedora”. Tratou do Evangelho do dia, quando Jesus nas aldeias da Cesaréia de Filipe pergunta aos apóstolos: “Quem dizeis que eu sou?”. Pedro faz a sua confissão de fé e responde: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”. “Tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja”, responde Jesus.

“O principal tema que abordou é que hoje as pessoas sempre estão perguntando quem é Jesus Cristo. Dizem que era um grande homem, um mestre, um revolucionário, talvez. As pessoas o veem de diferentes maneiras. E isso não é ruim, significa que a imagem de Jesus se estendeu por toda a sociedade e as religiões. Mas, o reconhecê-lo como Filho de Deus é um dom da fé”.

Bento XVI afirmou que “nosso Senhor não construiu a sua Igreja em uma teoria ou uma declaração, mas em uma pessoa, na relação com Jesus. E foi muito emocionante, porque a igreja onde celebramos, estava perto do lugar onde o próprio Pedro deu seu testemunho final”, a Basílica de São Pedro do Vaticano.

Bento XVI falou sobre como as portas do inferno não prevaleceriam. “A Igreja é sempre o jogador frágil, sempre sob o ataque, mas a Igreja sempre sobrevive, porque não é apenas humana, mas é uma entidade divina. A cruz é o caminho à ressurreição. A boa notícia é que o amor de Deus triunfa sobre o mal. O diabo nunca triunfará sobre o bem”, acrescentou.

O círculo dos antigos alunos de teologia do professor Joseph Ratzinger recebe em alemão o nome de “Schuelerkreis”. O grupo se reúne uma vez ao ano desde 1978, depois de ser eleito Arcebispo de Munique na Alemanha e criado Cardeal.

As reuniões continuaram quando o Cardeal Ratzinger passou a trabalhar no Vaticano como Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé em 1981, e continuaram durante seu pontificado. Desde ano de sua renúncia à Sé de Pedro em 2013, Bento XVI não participa das reuniões.

Este ano os “Schuelerkreis” se reuniram de 21 a 24 de agosto no Centro Mariapoli de Castelgandolfo, Roma, para aprofundar sobre o tema da “Teologia da Cruz”, e a Missa com Bento foi o encerramento do encontro.

Por sua parte, o Padre Stepahn Horn, antigo aluno de Bento e organizador do “Schulerkreis” deste ano, explicou ao Grupo ACI que "impressionou-me toda a sua homilia. Sua homilia foi como sempre, falou sobre o Evangelho e as leituras do dia".

Atualmente Bento XVI vive retirado na oração no antigo mosteiro de clausura do Vaticano, mais conhecido como Mater Ecclesiae, onde seu irmão mais velho Georg Ratzinger lhe acompanha nestes dias.

Inveja e fofocas não são cristãs e atentam contra a unidade da Igreja, diz o Papa Francisco


Na sua catequese de hoje, o Papa Francisco alentou os cristãos a não caírem na inveja e na fofoca dentro da Igreja, pois isto atenta contra a unidade pela qual Cristo rezou e é “obra do diabo”.

O Santo Padre recordou que ao fazer “nossa profissão de fé recitando o ‘Credo’, nós afirmamos que a Igreja é ‘uma’ e ‘santa’. É una porque tem a sua origem em Deus Trindade, mistério de unidade e de comunhão plena. Depois, a Igreja é santa, enquanto fundada sobre Jesus Cristo, animada pelo seu Espírito Santo, repleta do seu amor e da sua salvação”.

“Ao mesmo tempo, porém, é santa e composta de pecadores, todos nós, pecadores, que fazemos experiência cada dia das nossas fragilidades e das nossas misérias. Então, esta fé que professamos nos impele à conversão, a ter a coragem de viver cotidianamente a unidade e a santidade, e se nós são somos unidos, se não somos santos, é porque não somos fiéis a Jesus”.

O Santo Padre assegurou que “Ele, Jesus, não nos deixa sozinhos, não abandona a sua Igreja! Ele caminha conosco, Ele nos entende. Entende as nossas fraquezas, os nossos pecados, perdoa-nos, sempre que nós nos deixamos perdoar. Ele está sempre conosco, ajudando-nos a nos tornarmos menos pecadores, mais santos, mais unidos”.

“O primeiro conforto vem do fato de que Jesus rezou tanto pela unidade dos discípulos. É a oração da Última Ceia, Jesus pediu tanto: “Pai, que sejam uma só coisa”. Rezou pela unidade, e o fez propriamente na iminência da Paixão, quando estava para oferecer toda a sua vida por nós. É aquilo que somos convidados continuamente a reler e meditar, em uma das páginas mais intensas e comoventes do Evangelho de João, o capítulo dezessete”.

“Como é belo saber que o Senhor, pouco antes de morrer, não se preocupou consigo mesmo, mas pensou em nós! E no seu diálogo sincero com o Pai, rezou justamente para que pudéssemos ser uma só coisa com Ele e entre nós”.

Francisco assinalou que “a Igreja procurou desde o início realizar este propósito que está no coração de Jesus”.

“A experiência, porém, nos diz que são tantos os pecados contra a unidade. E não pensemos só nos cismas, pensemos em faltas muito comuns nas nossas comunidades, em pecados ‘paroquiais’, aqueles pecados nas paróquias”.

“Às vezes, de fato, as nossas paróquias, chamadas a serem lugares de partilha e de comunhão, são tristemente marcadas por inveja, ciúmes, antipatia…”.

“E as fofocas são acessíveis a todos. Como se fofoca nas paróquias! Isto não é bom. Por exemplo, quando alguém é eleito presidente daquela associação, fofoca-se contra ele. E se aquela outra é eleita presidente da catequese, as outras fofoca contra ela. Mas, esta não é a Igreja. Não se deve fazer isto, não devemos fazê-lo!”.

Francisco indicou que “isto é humano, sim, mas não é cristão! Isto acontece quando almejamos os primeiros lugares; quando colocamos no centro nós mesmos, com as nossas ambições pessoais e os nossos modos de ver as coisas, e julgamos os outros; quando olhamos aos defeitos dos irmãos, em vez de olhar para suas competências; quando damos mais peso àquilo que nos divide, em vez de olhar para o que nos une…”.

O Papa recordou que “uma vez, na outra diocese em que eu estava antes, ouvi um comentário interessante e belo. Falava-se de uma idosa que por toda a vida tinha trabalhado na paróquia e uma pessoa que a conhecia bem disse: ‘Esta mulher nunca falou mal dos outros, nunca fofocou, sempre estava com um sorriso’. Uma mulher assim pode ser canonizada amanhã!”.

“Diante de tudo isso, devemos fazer seriamente um exame de consciência. Em uma comunidade cristã, a divisão é um dos pecados mais graves, porque a torna sinal não da obra de Deus, mas da obra do diabo, que é por definição aquele que separa, que arruína as relações, que insinua preconceitos…”.

O Santo Padre assinalou que “Deus, em vez disso, quer que cresçamos na capacidade de nos acolhermos, de nos perdoarmos e de nos querermos bem, para nos assemelharmos sempre mais a Ele que é comunhão e amor. Nisto está a santidade da Igreja: em reconhecer-se à imagem de Deus, repleta da sua misericórdia e da sua graça”.

“Queridos amigos, façamos ressoar no nosso coração estas palavras de Jesus: ‘Bem aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus’ (Mt 5, 9). Peçamos sinceramente perdão por todas as vezes em que fomos ocasião de divisão ou de incompreensão dentro das nossas comunidades, bem sabendo que não se chega à comunhão se não através de uma contínua conversão. O que é a conversão? É pedir ao Senhor a graça de não falar mal, de não criticar, de não fofocar, de querer bem a todos. É uma graça que o Senhor nos dá. Isto é converter o coração“.

“E peçamos que a base cotidiana das nossas relações possa se tornar uma reflexão sempre mais bela e alegre da relação entre Jesus e o Pai”, concluiu.

O Papa Francisco doou 1 milhão de dólares aos refugiados do Iraque


O enviado especial do Papa Francisco no Iraque informou que o Santo Padre entregou 1 milhão de dólares como ajuda aos cristãos e outras minorias religiosas no Iraque que foram obrigadas a abandonar as suas casas pelo ISIS.

O Cardeal Fernando Filoni, Prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos, visitou Erbil como enviado especial do Papa Francisco de 12 a 20 de agosto.

Erbil, onde mais de 70 mil cristãos fugiram do Estado Islâmico, é a capital do Curdistão iraquiano e se encontra a 50 quilômetros do território controlado pelo Estado Islâmico.

O Cardeal Filoni se reuniu em privado com o Papa Francisco no dia seguinte de seu regresso a Roma.

Em declarações ao Grupo ACI, o Cardeal Filoni disse que levou consigo uma décima parte da contribuição do Papa. "75 por cento do dinheiro foi entregue aos católicos e 25 por cento restante à comunidade yazidi".

O Estado Islâmico é um califado recentemente estabelecido que perseguiu todos os não sunitas no seu território, que se estende entre as faixas do Iraque e Síria.

"O Papa Francisco me confiou uma missão humanitária, não uma missão diplomática e isto foi o que sempre destaquei às autoridades iraquianas", expressou o Cardeal Filoni.

Para o Cardeal, a decisão do Papa sobre designar um enviado especial para o Iraque "significava que se ele pudesse ir, teria ido".

O Cardeal Filoni explicou que o Papa Francisco lhe entregou cartas para o presidente curdo, Masoud Barzani, e para o presidente iraquiano, Fuad Masum, nas quais o apresentava "como seu enviado pessoal e expressava a sua preocupação pelos cristãos e pelas minorias que estão sofrendo por terem sido desarraigadas de suas terras e perseguidas".

O Estado Islâmico obrigou a mais de 1,2 milhões de cristãos, yazidis e muçulmanos xiitas a abandonarem os seus lares no Iraque caso não se convertessem, ameaçando-os de morte ou então a pagar grandes multas.

Frente a este tipo de violência, o Cardeal Filoni assinalou que a intervenção para deter o agressor é uma opção legítima.

"A Igreja não respalda nenhuma guerra. O direito a defender-se é legítimo. Entretanto, nossos cristãos no Iraque não têm braços. Portanto, é necessário que alguém - neste caso as autoridades legítimas do país - defenda às minorias, especialmente àqueles que estão correndo maior perigo".

O Cardeal indicou que "em um marco internacional, as Nações Unidas devem decidir" se intervir ou não, e acrescentou que "a Igreja não dirá às Nações Unidas o que têm ou não têm que fazer".

O Cardeal Filoni disse que escutou dos cristãos deslocados que "se as autoridades internacionais oferecerem uma zona protegida para eles em volta de seus povoados, de seu território, eles voltariam".

Do mesmo modo, o enviado do Papa destacou que nas suas reuniões com as autoridades iraquianas sempre esteve acompanhado por representantes das Igrejas locais.

"Em todas as reuniões, acompanhou-me o Patriarca de Babilônia dos Caldeus, Louis Sako Raphael, o Arcebispo siro-católico de Mosul, Youhanna Moshe, e o Núncio Apostólico para o Iraque, Giorgio Lingua, entre outros".

As reuniões abordaram problemáticas concretas como a das crianças que não podem fazer a prova final na escola para passar de ano.

"A Igreja enfrenta as necessidades concretas das pessoas, mas também deve continuar velando pela assistência moral e espiritual dos nossos cristãos".

"Enquanto nossos cristãos permaneçam na região não podemos abandoná-los. Enquanto um só cristão viva no Iraque, nós vamos estar aí".

"Esta é a postura do Papa Francisco", disse o Cardeal. "Que nós, como pastores, devemos levar as nossas ovelhas sobre os ombros e conduzi-las, mas também que devemos caminhar com elas."

"Temos que caminhar diante delas para guiá-las, caminhar entre elas para impulsioná-las e caminhar atrás delas para animá-las".


Líder judeu denuncia indiferença mundial diante da perseguição dos cristãos



O líder do Congresso Internacional Judeu, Ronald S. Lauder, criticou a apatia mundial ante a perseguição dos cristãos no Oriente Médio e em outras partes do planeta, indicando que mais países deveriam atuar a respeito.

Em um editorial publicado no jornal norte-americano The New York Times, Ronald S. Lauder assinalou que “a indiferença geral ao ISIS (Estado Islâmico do Iraque e Síria), com suas execuções em massa de cristãos e sua preocupação mortal com Israel, não está somente mal, é obscena”.

“O povo judeu entende muito bem o que pode acontecer quando o mundo está calado”, disse. “Esta campanha de morte deve ser detida”.

Lauder criticou que enquanto a comunidade internacional correu para defender outras minorias da perseguição em outros conflitos, e protestou pelos ataques de Israel contra Hamas, quando a organização é conhecida por estar usando civis como escudos humanos, “o massacre bárbaro de milhares de cristãos é tomado com relativa indiferença”.

Assinalando uma série de ofensas contra “comunidades cristãs que viveram em paz por séculos” no Oriente Médio e partes da África, lamentou a falta de ação.

Lauder também assinalou que recentemente, grupos militantes na Nigéria “sequestraram e assassinaram centenas de cristãos”, e que meio milhão de “cristãos árabes foram expulsos da Síria durante os mais de três anos de guerra civil”, e enfrentaram perseguição e assassinato no Líbano, Sudão e em outras partes.

“Os historiadores logo olharão para trás neste período e se perguntarão se as pessoas tinham perdido o seu rumo”, alertou.

O líder judeu também assinalou que a organização internacional se manteve em sua maior parte quieta sobre “a onda de terror tipo Nazista que está rondando pelo Iraque”.

Adicionalmente, disse, as celebridades e figuras públicas não falaram da perseguição, e se perguntou “por que a matança dos cristãos não parece ativar as suas antenas sociais?”.

Em sua carta, Lauder elogiou o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, por “ordenar ataques aéreos para salvar dezenas de milhares de yazidis”, mas lamentou que não foram suficiente para fazer frente aos recursos econômicos e força militar do Estado Islâmico.

O líder judeu disse que o Estado Islâmico é “provavelmente o grupo terrorista mais rico no mundo”, e assinalou que “onde realmente se sobressai é na sua carniçaria”, onde “apontou sem piedade os xiitas, curdos e cristãos”.

“Eles realmente decapitaram crianças e puseram as suas cabeças sobre estacas”, disse, citando um relatório da CNN sobre a violência em Mosul (Iraque).

“Mais crianças estão sendo decapitadas, mães estão sendo estupradas e assassinadas e os pais estão sendo pendurados”, lamentou.

Lauder reiterou uma promessa prévia que fez em junho, de que ele “não ficaria calado diante da crescente ameaça do anti-semitismo na Europa e no Oriente Médio, não permanecerei indiferente ao sofrimento cristão”.

As pessoas boas de todos os credos, mas particularmente cristãos e judeus, continuou, “devem unir-se e deter esta repugnante onda de violência”.

Lauder destacou que as duas religiões compartilham “muito mais que a maioria das religiões”, incluindo uma Bíblia e um “núcleo moral e ético”.

“Agora, tristemente, compartilhamos uma forma de sofrimento”, acrescentou.

“Os cristãos estão morrendo por causa das suas crenças, porque estão indefesos e porque o mundo é indiferente ao seu sofrimento”.

Lauder pressionou as pessoas de todo o mundo a agir. “Não é como se fôssemos impotentes”, disse, indicando que estava escrevendo “como um cidadão do poder militar mais forte sobre a terra”, assim como “um líder judeu que se preocupa com meus irmãos e irmãs cristãs”.


Bispos pedem aos brasileiros que avaliem os programas eleitorais à luz do Evangelho



 A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em colaboração com várias universidades e organizações católicas, publicou uma cartilha para as eleições presidenciais 2014 onde aconselha os fiéis a avaliarem os programas eleitorais dos candidatos presidenciais à luz do Evangelho.

“Seu voto tem consequências: um novo mundo, uma nova sociedade”, é o título da cartilha que foi elaborada por ocasião das eleições presidenciais de 5 de outubro, onde também serão elegidos os governadores, senadores e deputados federais e estatais.

O texto enfatiza a importância de uma participação consciente e responsável na eleição para o futuro do Brasil e convida os fiéis a informar-se sobre a realidade socioeconômica e política atual do país e sobre as propostas dos candidatos.

Também os exorta a avaliar os programas à luz da Palavra de Deus e dos ensinamentos do Papa Francisco; e a seguir as atividades que realizam os membros dos poderes do Estado.



Papa recebe pároco de Gaza, na Palestina


Papa Francisco recebeu, na manhã desta sexta-feira, na Casa Santa Marta, onde reside no Vaticano, o Padre argentino Jorge Hernandez, do Instituto do Verbo Encarnado, Pároco em Gaza, na Palestina. Um encontro intenso, onde foram recordados os dramáticos momentos destas últimas semanas. Após o encontro, o sacerdote falou aos microfones da Rádio Vaticano:

Pe Hernández: “Para nós foi uma graça. Não é a primeira vez, pelo contrário. Durante a guerra o Papa Francisco sempre esteve próximo de nós. Até mesmo nos enviou um e-mail que nós traduzimos imediatamente em árabe e assim pode chegar a todas as comunidades cristãs, que o agradeceram enormemente! Sabe, um pensamento assim, num momento deste tipo, é uma grande consolação, um alívio. E agora o fato de que nos tenha chamado para um encontro pessoal com ele, para nos fazer entender, sentir a sua proximidade, a sua palavra, o seu encorajamento para sermos – e esta é em síntese a mensagem – a sermos sal da terra em Gaza”.

Alguma palavra do Papa Francisco o tocou em particular neste encontro?

Pe. Hernández: “Justamente sobre o testemunho cristão. Ele disse: ‘o Evangelho exige sacrifícios que Jesus Cristo pede a cada um de nós, em diversos locais. A vocês é testemunhar Jesus Cristo ali, na terra que o viu sofrer, que o viu morrer e que também o viu ressuscitar. Portanto, força, coragem, em frente!’. Foram estas as palavras do Papa Francisco que nos tocaram profundamente”.

Então, sobretudo palavra de encorajamento a manter este testemunho forte nesta terra assim martirizada pela dor….

Pe. Hernández: “Sim, sobretudo na vida vivida na dor. O Papa Francisco tem consciência do fato de que nós somos minoria: falamos de 1.300 cristãos entre dois milhões de habitantes, dos quais apenas 136 são católicos. Assim, a nossa paróquia compreende 136 fiéis. Evidentemente, as nossas relações com os ortodoxos são absolutamente boas: nós não fazemos diferença, mas isto já é sabido. E seguimos em frente assim”.

Claramente, o Papa Francisco deu tudo de si pela paz na Terra Santa, com a sua viagem, e também a imagem muito forte no Muro de Belém e após o encontro de paz aqui, a poucos metros, nos Jardins Vaticanos. Como é percebido, também pelos não-cristãos, este esforço de Francisco?

Pe. Hernández: “É um compromisso de vida, um compromisso existencial e concreto, de dizer que a paz é possível, que todos os dois povos podem viver em paz, testemunhando sobretudo o Príncipe da Paz, que é Jesus Cristo. Os frutos da peregrinação do Papa nós vemos já agora e os veremos mais adiante: o fato de ter conquistado os corações das pessoas, de ter colocado uma palavra boa para todos, os dois Estados, foi para todos nós uma graça imensa”.

Agora existe uma trégua, após tantos mortos, após tanta violência. Qual a esperança em relação a esta trégua? O que a população, os fiéis da paróquia, esperam dela?

Pe. Hernández: “Nós esperamos que seja duradoura, longa, que seja para sempre. Basta ver o sofrimento dos dois povos…. e é necessário entender uma coisa, que absolutamente é necessário entender: uma guerra, ninguém vence. Ninguém. Cada uma das duas partes deverá pagar as conseqüências, de um modo ou de outro… Porém, fundamentalmente, em uma guerra ninguém a ganha: todos a perdemos. Esperemos que Deus nos abençoe com a força necessária para recomeçar do zero”.

Que apelo o senhor poderia fazer aos ouvintes da Rádio Vaticano, em favor de sua população, pela sua terra?

Pe Hernández: “Sobretudo de procurar construir a paz na justiça. A paz é possível, a paz requer sacrifícios, requer o testemunho de um e de outro e o reconhecimento do próximo. Porém, é possível. Sobretudo para os cristãos, não é mesmo? Nós somos cristãos, somos seguidores do Príncipe da paz, na terra de Jesus Cristo: pensemos em Israel, pensemos na Palestina….Portanto, sermos fortes e firmes no testemunho que Jesus nos pede, que quer que o demos ali: quer em israel que na Palestina. Eu gostaria de acrescentar uma palavra de agradecimento: eu não sei como agradecer a tantas pessoas da Itália, de todo o mundo, que estiveram próximas de nós. Sobretudo os doentes, que ofereceram os seus sofrimentos, rezando e suplicando por esta paz. Nós, todos os cristãos das paróquias de Gaza, seguidamente rezamos pelas pessoas que rezam por nós, quer na Missa, que com o terço, quer na Adoração Eucarística… Assim, quero aproveitar somente para dizer obrigado e que Deus os abençoe”. (MT – JE)




Fonte: rádiovaticano


CNBB promove seminário sobre a Igreja missionária no ambiente digital

Começou, nesta quinta-feira, 28, o encontro da Vida Religiosa Consagrada do Brasil. A reunião conta com a presença do prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica do Vaticano, Cardeal João Braz de Aviz, e acontece em Curitiba (PR).

Dom João disse que a proclamação de 2015 como ano da Vida Consagrada busca retomar as grandes linhas que o Concílio Vaticano II traçou e os caminhos percorridos pela vida consagrada até então. As discussões serão realizadas à luz do documento Perfectae Caritatis, que no ano que vem completa cinquenta anos.

O cardeal também comentou alguns temas relacionados à vida consagrada, como sua renovação a 50 anos do Concílio e o discipulado dos consagrados e consagradas na Igreja. Referindo-se especificamente à constituição dogmática Lumen gentium, ele disse que esse documento situa os religiosos como membros integrantes da Igreja povo de Deus, juntamente aos fiéis leigos.

“Os consagrados e as consagradas são hoje, na Igreja, uma realidade plural, numerosa e muito significativa. São homens e mulheres que respondem com suas vidas, não a um mandamento, mas aos conselhos evangélicos de pobreza, castidade e obediência, dom divino e conservado por graça do próprio Deus”, salientou.

Dom João chamou a atenção do grupo para alguns problemas que são visíveis na Vida Consagrada e que merecem atenção e um processo constante de conversão. Entre essas problemáticas, ele citou, como exemplo, a desistência (a cada ano, 3000 religiosos abandonam a Vida Consagrada), a falta de vocações, pessoas tristes e amargas, superiores ou madres que se mantém no poder por 20 ou 30 anos, dentre outros.

O encontro de Dom João com a Vida Consagrada continua até a noite desta sexta, 29. Os religiosos terão como assessores para esse dia Irmã Márian Ambrosio, idp, Frei Clodovis Boff e Dom João Braz de Aviz.


Fonte: cnbb

27 de agosto de 2014

O Concílio Vaticano II - Fotos Raras e Profecias


“Haverá um concílio ecumênico no próximo século, após o qual haverá o caos na Igreja.” (Profecias de São João Bosco. Predição de 1862)


Melanie Calvat foi uma das duas videntes de La Salette.  O seguinte excerto é tomado do livro “The Secreto f Melanie and the Actual Crisis”, pelo Abade Combe, 1906:

“A Igreja será eclipsada.  Em primeiro lugar, nós não saberemos qual é o verdadeiro papa.  Depois, o Santo Sacrifício da Missa cessará de ser ofertado em igrejas e casas; será tal que, por um tempo, não haverá serviços públicos.  Mas eu vejo que o Santo Sacrifício não realmente cessou: ele será oferecido em celeiros, em alcovas, em cavernas e de forma subterrânea”.


Cardeal Manning foi um alto oficial da igreja anglicana e atingiu notoriedade quando se converteu ao catolicismo no século XIX.  Ele foi um leal apoiador da infalibilidade papal e um amigo íntimo do Papa Leão XIII.

“A apostasia da cidade de Roma do vigário de Cristo e sua destruição pelo anticristo pode ser imaginada muito nova a muitos católicos, que eu penso bem recitarem os textos de teólogos de maior reputação.  Primeiro Malvenda, que escreve expressamente sobre o assunto, declara como a opinião de Ribera, Gaspar, Melus, Biegas, Suarrez, Bellarmino e Bosius que Roma deverá apostatar da fé, afastar-se do Vigário de Cristo e retornar ao paganismo antigo.  ...Então a Igreja deverá ser dispersa, guiada à selvageria, e deverá ser por um tempo, como foi no início, invisível; oculta em catacumbas, em esconderijos, em montanhas, em lugares escondidos; por um tempo deverá ser varrida, como foi da face da terra.  Tal é o testemunho universal dos padres da Igreja primitiva.” – Cardeal Henry Edward Manning.  The Presente Crisis of the Holy See, 1861, London: Burns and Lambert, PP. 88-90)

Yves DuPont, autor do livro “Catholic Prophecy” e muitas outras obras sobre profecia, escreveu em 1970:

“Algumas profecias parecem justificar a inferência que a verdadeira Igreja Católica desaparecerá completamente por um tempo como uma organização; mas ainda que desorganizada, sobreviverá nas pessoas dos membros fiéis do clero e dos leigos que estarão no subterrâneo”.


Nossa Senhora do Bom Sucesso

No começo do século XVII, uma freira concepcionista no Equador, Madre Mariana de Jesus Torres (1563-1635), foi receptora de várias aparições da Mãe de Deus, incluindo muitas profecias concernindo o século XX.  O fato que essas profecias datavam de 400 anos tornaram-nas especialmente dignas de nota.  O corpo incorrupto de Madre Mariana foi descoberto em 1906 e ainda pode ser visto hoje.

“Desta forma, eu torno conhecido a você que do fim do século XIX e pouco depois da metade do século XX... será difícil receber o sacramento do batismo, e também aquele da confirmação... O espírito católico rapidamente decairá, as luzes preciosas da Fé gradualmente se extinguirão...”


“Várias heresias serão propagadas nessa terra, então uma república livre.  Como essas heresias difundem-se e dominam, as luzes preciosas da fé serão extinguidas em almas pela quase total corrupção dos costumes [moral] ... O pequeno número de almas que, ocultas, preservarão o tesouro da fé e as virtudes sofrerão um cruel impronunciável e vagaroso martírio...”

“No século XX... a corrupção dos costumes será quase universal e a preciosa luz da fé tudo menos extinta.”


Novamente, referindo-se ao século XX:

“Como a Igreja sofrerá naquela ocasião – a noite escura da falta de um Prelado e Padre para observá-los... A indiferença de todas as almas consagradas a Deus no sacerdócio e estado religioso impedirá a vinda desse Prelado e Padre.”


Novamente, referindo-se ao século XX:

“Como a Igreja sofrerá naquela ocasião – a noite escura da falta de um Prelado e Padre para observá-los... A indiferença de todas as almas consagradas a Deus no sacerdócio e estado religioso impedirá a vinda desse Prelado e Padre.”


Santo Hipólito (3º Século)

“E as igrejas também esperarão com uma forte lamentação, porque nem oblação nem incenso é presente, nem um serviço aceitável para Deus; mas os santuários das igrejas se tornarão como uma cabana num jardim, e os Sagrados Corpo e Sangue de Cristo não serão apresentados naqueles dias.  O serviço público de Deus deverá ser extinto.”


Venerável Anna Katarina Emmerick (Século XIX)

A Venerável Anna Katarina Emmerick foi uma mística alemã que foi favorecida com extensas revelações.  Seis semanas depois de sua morte, sob um rumor que seu corpo havia sido roubado, ela foi desenterrada e encontrada como incorrupta.  Ela veio à fama internacional quando o filme “A Paixão de Cristo”, de Mel Gibson, foi reconhecido ter sido baseado em suas revelações.


“Eu também vi o relacionamento entre os dois papas... Eu vi o quão funestas seriam as conseqüências dessa falsa igreja.  Eu a vi crescer em tamanho; hereges de todo gênero vieram à cidade (de Roma) ... Mais uma vez eu vi a Igreja de Pedro ser minada por um plano envolvido pela seita secreta (maçonaria), enquanto tempestades estavam danificando-a.”


“Eu vi uma seita secreta minar com crueldade a grande Igreja... Quando a Igreja foi pela maior parte destruída (pela seita secreta), e quando somente o santuário e o altar estavam ainda de pé, eu vi os destruidores (da seita secreta) entrarem na Igreja com a besta”.


"Eu vi uma aparição da Mãe de Deus, e ela disse que a tribulação seria muito grande.  Ela acrescentou que essas pessoas devem rezar com fervor com mãos estendidas ... Elas devem rezar acima de tudo pela igreja da escuridão deixar Roma.”

“A Igreja está em grande perigo... Eu vejo que nesse lugar (Roma), a Igreja está sendo tão habilmente minada, que dificilmente permanecerá uns cem padres que não tenham sido enganados.  Eles todos trabalham pela destruição até do clero.  A grande devastação está próxima.”


Nossa Senhora de Marienfried

Como os pedidos e avisos enviados à humanidade por um Deus misericordioso através de Sua Mãe Imaculada em La Salette e Fátima não chamaram a atenção, Ele enviou aquela mesmo Mãe de amor novamente para avisar um mundo arrogante em 1946, em Marienfried, uma pequena cidade na Alemanha.

“A estrela das regiões infernais (Lúcifer) se enraivecerá mais violentamente do que nunca e causará a destruição assustadora, porque ele sabe que esse tempo é breve, e porque ele vê que muitos já se uniram em torno do meu sinal.”


“Quando eu vi a Igreja de São Pedro em ruínas, e a maneira pela qual tantos do clero estavam em si mesmos ocupados nesse trabalho de destruição – nenhum deles desejando fazê-lo abertamente em frente de outros – eu estava em um tal perigo que eu gritei para Jesus com toda minha força, implorando Sua misericórdia.  Então, eu vi diante de mim a Esposa Celestial... Ele disse, entre outras coisas, que esse traslado da Igreja, de um lugar para outro, significa que Ela pareceria estar em completo declínio.
Mas Ela se elevaria novamente; mesmo se permanecesse apenas um católico, a Igreja conquistaria novamente porque Ela não cessa em conselhos humanos e inteligência.  Também me foi mostrado que não havia quase cristãos deixados na velha aceitação da palavra.”


“Entre as coisas mais estranhas que eu vi, estavam longas procissões de bispos.  Seus pensamentos e discursos eram tornados conhecidos através de imagens saindo de suas bocas.  Suas faltas em relação a religião eram mostradas por deformidades externas.  Uns poucos tinham somente um corpo; com uma nuvem escura em lugar de uma cabeça.  Outros tinham somente uma cabeça, seus corpos e corações eram como abundantes vapores.  Alguns eram coxos; outros eram paralíticos; outros estavam adormecidos ou vacilantes.”


“Então eu vi que tudo que pertencia ao protestantismo estava gradualmente ganhando a supremacia, e a religião católica caiu numa completa decadência...”


“Naqueles dias, a fé cairá em níveis muito baixos; e será preservada em alguns locais apenas, em algumas poucas casas de lavradores e em algumas poucas famílias que Deus protegeu dos desastres e guerras.”


“Eu vi que muitos padres permitiam-se ser recolhidos com idéias que eram perigosas para a Igreja.  Eles estavam construindo uma grande, estranha e extravagante igreja.  Tudo estava para ser nela admitido, no intuito de estar unido e ter iguais direitos: evangélicos, católicos, seitas de toda descrição.  Aquilo estava para ser a nova Igreja...”


“Eu escutei que Lúcifer (se eu não me engano) será liberto novamente por uns cinqüenta ou sessenta anos antes do ano 2.000”.


São Nicolau de Flüe (Século XV)

“A Igreja será punida porque a maioria de seus membros, altos e baixos; se tornarão pervertidos.  A Igreja afundará mais profundamente até, ao fim, parecer extinta, e a sucessão de Pedro e os outros apóstolos ter expirado. Mas, depois disso, Ela será vitoriosamente exaltada à vista dos desconfiados.”


O Papa São Pio X avisou à Igreja disso em 1907:

“Estes, em verdade, como dissemos, não já fora, mas dentro da Igreja, tramam seus perniciosos conselhos; e por isto, é por assim dizer nas próprias veias e entranhas dela que se acha o perigo, tanto mais ruinoso quanto mais intimamente eles a conhecem. Além de que, não sobre as ramagens e os brotos, mas sobre as mesmas raízes que são a Fé e suas fibras mais vitais, é que  meneiam eles o machado.” – Pascendi Dominici Gregis

O Papa São Pio X não estava revelando nada de novo; em vez disso, ele estava acrescentando seu próprio aviso àqueles de muitos outros papas e aos numerosos avisos do Céu, enviados há séculos.

---

Fonte: Com exceção das fotos retiradas do Google internacional, o texto foi retirado unicamente do site Mídia Católica; vigariodesinformado.blogspot.com.br; catolicostradicionais.com.br

21 de agosto de 2014

Dom Odilo Sherer diz:existe 600 projetos para derrubar princípios bíblicos




A mensagem do Papa Francisco à Ásia

“A mensagem que Francisco deixou nesta viagem asiática é o próprio coração do Evangelho de Cristo: adorar a Deus e fazer o bem. Foi que disse o Pontífice aos milhares de jovens que de todas as partes do continente foram à Coréia e que agora com esta mensagem voltam aos seus países”. Assim, em um editorial, o jornal L'Osservatore Romano resume o significado da viagem de Francisco ao país asiático.

O Papa, sublinha afirma o L’Osservatore Romano, “revela o Evangelho com seus gestos e suas palavras: por esse motivo a essência do anúncio cristão vivido tão radicalmente pelo Papa foi sentida em sua autenticidade pelos fiéis, mas também por aqueles que não se reconhecem em nenhuma religião”. Na Coréia Francisco “se apresentou como o irmão Papa, e esta definição, tanto eficaz quanto expressiva de uma evidência geralmente percebida, ajuda a entender os consensos que suscitou a sua visita, e, certamente, não só entre os católicos”.

Assim, o Pontífice “idealmente abraçou toda a Ásia”. E comparou com eficácia a península coreana dividida, a uma família, onde, no entanto, todos falam a mesma língua, e concluiu a sua visita, rezando pela paz e pela dramática situação de minorias religiosas no Iraque, diante dos bispos asiáticos auspiciou que se abram a relações sempre mais fraternas todos os países do continente, também aqueles que ainda não têm relações plenas com a Santa Sé”.


Cardeal Filoni: Papa defende a dignidade dos mais pobres


Bagdá (RV) – O Cardeal Fernando Filoni vive seus últimos momentos como enviado pessoal do Papa Francisco ao Iraque. Nesta terça-feira, 19, o purpurado teve um encontro com o Presidente iraquiano, Fuad Masum, a quem entregou uma carta do Papa Francisco. Amanhã, quarta-feira o purpurado retornará a Roma. Ele foi entrevistado pela Rádio Vaticano sobre a situação no Iraque:

Card. Filoni: “O encontro foi muito cordial. Eu estava acompanhado pelo Patriarca caldeu, o Patriarca Sako, pelo Núncio Apostólico e por Dom Warduni. Eu entreguei a carta, à qual o Presidente responderá; contei a ele sobre a experiência destes dias e sublinhei que a minha não era uma visita política, mas era uma visita humanitária por desejo do Santo Padre e por esta razão fui antes de tudo à Irbil, onde a situação no Curdistão é ainda muito séria e grave, e posteriormente à Bagdá onde, tive este encontro”.

RV: Obviamente uma carta do Papa Francisco para o Presidente iraquiano justamente neste contexto de empenho abrangente de Francisco pela paz.......

Card. Filoni: “Isto está no coração, na mente e na ação pastoral do Papa. Portanto o Santo Padre, diante de uma situação de tão grave emergência, não poupa possibilidades de interferir, justamente para sublinhar o quanto esteja no seu coração esta situação em favor destes pobres. A questão aqui no Iraque não é somente uma tragédia para o povo iraquiano, para os nossos cristãos ou para os yazidi, mas é algo que diz respeito a todos os homens que têm a peito a humanidade. Pequenas ou grandes minorias, fés diversas e religiões diferentes, não em como pensar diferente de que somos todos ligados por esta mesma dignidade humana, que deve ser salvaguardada, defendida e incrementada”.

RV: O Papa Francisco, na viagem de retorno da Coréia, no avião, na coletiva de imprensa, afirmou: “eu estou disposto, ou melhor, quis ter estado no Iraque...Mas estou disposto a ir, se isto for possível...”:

Card. Filoni: “Conhecendo o coração, a mente e também o motivo pelo qual me enviava, não tinha dúvidas que se naquele momento ele tivesse podido, certamente não teria deixado de fazê-lo também diretamente, mesmo compreendendo as tantas situações que poderiam emergir disto. Portanto, vejo a confirmação de que a minha intuição não estava errada”.


RV: O Papa também afirmou: “deter o injusto agressor é lícito”. Como foram acolhidas estas palavras no Iraque?

Card. Filoni: “Eu acredito que o Santo Padre não tenha feito outra coisa senão expressar aquele que foi o pedido de todos os cristãos, de todos os yazidis, de todas estas pessoas refugiadas, que têm o desejo de retomar a sua vida, a sua dignidade. Ora, diante de uma situação assim precária – e gostaria de dizer também assim dura -, eu acredito que aqui não se trate de guerra: nós não podemos nunca ser favoráveis às guerras, porém existem conflitos onde defender os mais pobres – pensemos que os nossos cristãos não tinham armas, os yazidis não tinham armas – foram expulsos de suas terras, violentados na sua dignidade, roubados de suas famílias... Portanto, podemos permanecer indiferentes? Assim, trata-se de direitos que devem ser defendidos por todas as pessoas de boa vontade. Cada um o deve fazer segundo a sua capacidade. O Santo Padre o faz com toda a sua capacidade espiritual e moral. Cada um, depois, a nível civil, a nível social, a nível de responsabilidade, deve fazer a sua parte. Num contexto que não se faz uma guerra, mas que o direito dos povos seja salvaguardado. Se nós não interviermos, teremos um genocídio e talvez algumas semanas após teríamos um remorso na consciência, como ocorreu no passado em algumas situações dramáticas na África, para não dizer também precedentemente e que ainda hoje se repetem em algumas situações, ainda na África. Não pensemos que, por exemplo, a situação dramática das cerca de 450 crianças roubadas de suas casas seja um fato terminado! Estes são aspectos sobre os quais eu acredito que qualquer pessoas poderia pensar: “Aquela criança, aquela jovenzinha, poderia ser minha irmã, uma de minha família.... Poderia eu ficar indiferente? Eu não faria de tudo para libertá-la?”. (JE)



Texto proveniente da página: radiovaticana.va


Episcopado sudanês lamenta fechamento da Rádio Bakhita

O fechamento da Rádio Bakhita, em Juba, foi definido como um acontecimento “desagradável” pelo Secretário Geral da Conferência Episcopal Sudanesa, Padre Jacob Odwa. A emissora era a principal rádio católica no Sudão do Sul.

Em 16 de agosto, o serviço de segurança tomou de assalto a sede da emissora em Juba, bloqueando as transmissões e prendendo alguns jornalistas, que foram liberados em seguida, com exceção do Redator-chefe Ochan David Nicholas, ainda em custódia cautelar. A rádio foi acusada de ter veiculado notícias de opositores, ligados ao ex-Vice Presidente Riek Machar, que acusavam as forças do governo de terem iniciado os ataques nos recentes combates travados nos Estados de Unity e de Jonglei.

Padre Odwa lamentou o fato de que o governo poderia ter apresentado as próprias razões em modo diferente, ao invés de fechar a “voz da Igreja”.
Diversos expoentes da sociedade civil definiram como “inconstitucional” a interrupção das transmissões da Rádio Bakhita, assim como a prisão de Nicholas, que foi detido não pela Magistratura, mas pelos serviços de segurança que não tem a faculdade de deter pessoas e mantê-las sob custódia.


Ajuda à Igreja que Sofre destina 50 mil euros à Gaza


Jerusalém – “Os refugiados têm necessidade de tudo: comida, água, roupas”. Palavras à ‘Ajuda à Igreja que sofre’ do Padre Mario da Silva, religioso da Família do Verbo Encarnado, com atuação na Paróquia da Sagrada Família, em Gaza.

A Igreja e diversas instituições cristãs procuram responder à dramática situação resultante do conflito e fornecer assistência aos refugiados. Segundo Padre Mario, cerca de 900 foram alojados na escola católica da Sagrada Família. Como sempre, porém, os recursos disponíveis não são suficientes para atender à emergência. Por isto, após o pedido do Patriarcado Latino de Jerusalém, a Ajuda à Igreja que Sofre enviou na última semana uma primeira contribuição extraordinária de 50 mil euros em favor das vítimas do conflito em Gaza. A doação cobrirá os custos das despesas médicas e permitirá ás estruturas hospitalares cristãs presentes em Gaza de fornecer assistência e de ter à disposição combustível necessário ao funcionamento dos geradores. Parte da soma é voltada para a reconstrução das casas de cristãos destruídas pela guerra, objetivo que exigirá novas contribuições.

“A situação humanitária em Gaza está terrível. Vos pedimos para rezar pela paz e ajudar as vítimas da guerra”, escreveu o Bispo Auxiliar de Jerusalém e Vigário Patriarcal para a Palestina, Dom William Shomali, em apelo enviado à AIS.

Dirigindo-se aos benfeitores da AIS, o Patriarca de Jerusalém dos Latinos, Fouad Twal, afirmou que agora, mas do que nunca, temos necessidade da vossa ajuda e de vossas orações”.

Na Faixa de Gaza vivem cerca de 1300 cristãos em um universo de 1 milhão e 800 mil muçulmanos. A maior parte dos fiéis pertence à Igreja Ortodoxa, enquanto os católicos são apenas 170.

O Padre Mario da Silva explicou à AIS que por causa dos freqüentes bombardeios, quase ninguém sai de casa para ir à Igreja. “Nós celebramos a liturgia todos os dias, mas a paróquia está quase sempre vazia e no domingo não tem mais do que cinco fiéis. Somente os mais corajosos participam da missa”.

Para assegurar o cuidado pastoral, o Pároco da Sagrada Família e o Padre Mario inauguraram um serviço pastoral telefônico. “Todos os dias chamamos os fiéis, pedimos a eles se têm necessidade de ajuda e procuramos encorajá-los. As pessoas estão desesperadas e as crianças ficam apavoradas com as bombas”.


Papa Francisco celebrará Missa no centenário do genocídio Armenio

O Papa Francisco dedicará uma missa, em 2015, ao genocídio dos armênios.

A notícia foi dada pelo Cardeal Arcebispo de Buenos Aires, Dom Mario Poli, durante a Missa celebrada no domingo, 17 de agosto, na Catedral Armeno-católica Nossa Senhora de Narek, em Buenos Aires. Dom Poli afirmou que a Missa será celebrada por ocasião do centenário do genocídio armênio na Basílica de São Pedro, em 12 de abril de 2015.

“O Santo Padre aceitou o convite da Igreja Católica da Armênia”, precisou o Pároco da Catedral, Pablo Hakimian, recordando que há um ano o Primaz da Igreja Armênia Católica, o Patriarca Nerses Bedros XIX da Cilicia, encontrou o Papa Francisco, quando tratou do tema do genocídio.





Síria: novo apelo do Patriarca Ignace

O que está acontecendo com as comunidades cristãs e outras minorias perseguidas na planície de Nínive e em Sinjar “é um tsunami, é a hecatombe do século”.

É o dramático alarme lançado por sua Beatitude Ignace Youssef III, Patriarca de Antioquia dos Sírios, que através das páginas do jornal francês “Ouest France”, dirige um novo premente apelo aos países ocidentais para deter a limpeza étnico-religiosa organizada e executada pelos jihadistas do ISIS e a socorrer as comunidades cristãs iraquianas.

O Patriarca chama em causa, em particular, a Europa: “A União Europeia, e nela a França tem um papel fundamental, tem a responsabilidade de deter estes terríveis abusos e discriminações”, afirma. “A Europa deve estar à altura de sua missão no Mar Mediterrâneo. Caso contrário – lembra -, as comunidades cristãs do Iraque, da Síria e do Líbano que estão entre as mais antigas do Oriente Médio, correm realmente o risco de desaparecer junto com sua cultura e patrimônio milenar”.

Quatro são os pedidos dirigidos aos governos europeus: deter o fluxo de armas aos grupos jihadistas na Síria e no Iraque, como também aos chamados grupos moderados da oposição na Síria; conseguir na ONU a convocação do Conselho de Segurança para que tome medidas imediatas em favor das pessoas vulneráveis e das minorias no Iraque; exigir do mesmo Conselho uma firme resolução que garanta a volta imediata, com segurança, de todos aqueles que foram obrigados a abandonar suas casas e propriedades; e, por fim, duplicar a ajudas humanitárias, inclusive as ajudas de emergências aos refugiados e deslocados nos Países vizinhos.





20 de agosto de 2014

Imprensa chinesa comenta telegrama de Francisco: é bom que seja jesuíta

Shangai – Ao sobrevoar o espaço aéreo chinês na viagem à Coréia, o Papa Francisco enviou um telegrama às autoridades da República Popular da China, onde abençoa o país e seus habitantes. O segundo telegrama, enviado na viagem de volta, chegou às autoridades chinesas, segundo informaram dois jornais em língua chinesa, o ‘China Daily’ e ‘Global Times’. Dois artigos fazem referência ao segundo telegrama, o que não aconteceu em relação ao primeiro. A Agência oficial Nova China, por sua fez, não fez qualquer referência às duas mensagens enviadas pelo Santo Padre.

Os artigos apresentam entrevistas com dois especialistas chineses em temas religiosos, onde explicam como o fato de o Papa Francisco pertencer à Companhia de Jesus representa uma “boa carta de apresentação para o Vaticano em relação à China”, pois os jesuítas têm uma “longa tradição de respeito e colaboração com o país do dragão”, citando Matteo Ricci como um importante exemplo disto.

Os dois especialistas, no entanto, defendem que o Vaticano deve reconhecer a Igreja Patriótica Chinesa controlada pelo governo, deixando a ela e escolha e a nomeação de bispos, considerados como líderes políticos locais. Além disto, dizem eles, a Santa Sé deveria reconhecer Taiwan como parte integrante da China.

O China Daily noticia ainda que o governo de Zhejiang justificou a destruição de Igrejas na província por serem “construções irregulares”. A pressão do governo sobre seitas, no entanto, continua. Autoridades chinesas prenderam em todo o país pelo menos mil membros de uma seita autóctone cristã-protestante, a Igreja do Deus Onipotente.




Texto proveniente da página: radiovaticana.va



Autoridades sudanesas libertam jornalista de rádio católica


Juba – As autoridades do Sudão do Sul libertaram um jornalista de uma rádio católica, detido desde o último sábado, acusado de divulgar notícias dos rebeldes, informaram organizações que defendem a liberdade de imprensa.

Ocen David, redator da emissora Bakhita, foi colocado em liberdade após a reunião realizada entre os responsáveis pelo Departamento de Segurança Nacional e representantes dos meios de informação e ONGs.

As transmissões da Rádio Bakhita, no entanto, continuam suspensas, mesmo com um pedido de desculpas às autoridades por parte dos responsáveis.

A prisão do jornalista e a suspensão da rádio ocorreram após a divulgação, na última sexta-feira, de uma notícia sobre um ataque lcontra a cidade de Bentiu, lançado por rebeldes liderados pelo ex-Vice-presidente sul-sudanês Riak Machar.

A informação incluía uma declaração aos insurgentes. O governo considerou que o fato havia ultrapassado a “linha vermelha”.

Membros da Associação para o Desenvolvimento dos Meios de Informação e representantes da União de Jornalistas do Sudão do Sul (UPSS) reuniram-se com os responsáveis pela segurança nacional, para pedir-lhes a libertação de David.




Texto proveniente da página: .radiovaticana.va


Marcha pela paz Perugia-Assis 2014 será contra a "Terceira Guerra Mundial"


A Marcha pela Paz de Perugia à Assis - tradicional encontro do mundo pacifista - será realizada neste ano no domingo, 19 de outubro, e terá como tema “Contra a terceira guerra mundial”, expressão usada pelo Papa Francisco no encontro com os jornalistas na viagem de volta à Coréia.

“Uma grande, grandíssima marcha pela paz. De Perugia à Assis - escreve o Coordenador da organização da Marcha, Flavio Lotti - o Papa Francisco não poderia ter escolhido uma expressão mais eficaz para descrever o estado do mundo em que vivemos. E agora ninguém pode mais diminuir a trágica realidade das coisas, devemos fazer as contas com as nossas responsabilidades”.

Segundo Lotti, “diante das hipocrisias e da fraqueza da política, da inação e da cumplicidade daqueles que teriam a responsabilidade de agir, diante da profunda crise das instituições e da democracia às quais sempre apelamos, devemos todos nos sentir mais envolvidos e co-responsáveis. O perigo que avança a nível mundial é grande e ninguém será capaz de nos proteger se, nós em primeiro lugar, não soubermos construir uma política verdadeiramente nova: uma política de paz”.

“O Papa Francisco – escreveu Flavio Lotti – evocou um mundo em guerra onde são cometidas as mais chocantes crueldades contra crianças, mulheres, homens e inteiras populações. Solicitou a intervenção imediata das Nações Unidas, recordou o dever da comunidade internacional em proteger os mais vulneráveis, condenou o intervencionismo armado deste ou daquele governo que pretende fazer sozinho as coisas segundo os próprios interesses, condenou ainda uma vez o desastroso método da guerra e dos bombardeios, mas também colocou em causa a si mesmo: disse ‘estou disponível em ir ao Iraque’. E houve uma outra, a enésima, grande lição, religiosa e laica, humana e política a da responsabilidade”.

“Esta lição – defende o coordenador da Marcha Pergugia-Assis – devemos guardar como um tesouro, mas para que não seja somente um desejo, devemos começar por nós mesmos. Este é o tempo em que cada um deve colocar-se em causa. Existem milhares de modos de fazê-lo. Mas depois, existe um dia, o próximo 19 de outubro, em que podemos fazer algo todos juntos. Unir as nossas vozes, as nossas faces, as nossas pernas, as nossas preocupações, denúncias, questionamentos, propostas e esperanças, e dar corpo a uma grande manifestação da paz”.

“Mas muito mais se poderá obter se cada um decidir fazer a sua parte usando as próprias capacidades e competências. Contra todas as guerras – conclui Lotti – visíveis e invisíveis, aquelas combatidas com armas e aquelas que se combatem no campo econômico e financeiro, com meios também destrutivos de vidas humanas”.




Texto proveniente da página: radiovaticana.va


Ratings and Recommendations by outbrain