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22 de janeiro de 2014

Apelo do Papa para a conferência sobre a Síria: "Que Deus toque o coração de todos"


No final da Audiência Geral desta quarta-feira, o Papa Francisco fez um apelo aos participantes, na Suíça, da conferência internacional de apoio à paz na Síria.
“Peço ao Senhor que toque o coração de todos para que, buscando unicamente o bem maior do povo sírio, tão provado, não poupem nenhum esforço para alcançar com urgência o fim da violência e do conflito, que já causou muito sofrimento.”

O Pontífice se dirigiu também aos cidadãos sírios, fazendo votos de que a nação empreenda um caminho de reconciliação, de concórdia e de reconstrução com a participação de todos, “onde cada um possa encontrar no outro não um inimigo, não um concorrente, mas um irmão para acolher e abraçar”.

Em Montreux, na Suíça, delegações de cerca 30 países estão reunidas para tentar deter a espiral de violência na Síria, que em três anos de conflito causou mais de 130 mil mortos e milhões de refugiados. A Santa Sé também está presente com o Observador permanente da ONU em Genebra, Dom Silvano Tomasi, e o Oficial da Secretaria de Estado, Mons. Alberto Ortega Martín.

Entrevistado pela Rádio Vaticano, Dom Tomasi declarou que a situação é extremamente complexa, porque os interesses em jogo envolvem três níveis de negociações: um nível global, regional e local.
“O esforço é tentar encontrar um fio condutor comum que una esses três níveis de conflitualidade, e não é fácil. Por isso, há incertezas nas várias alianças e na composição dos delegados presentes.”

Para Dom Tomasi, a urgência no momento é conter o fluxo de refugiados e de deslocados. “É penoso ver agora com o inverno, em especial, que nos campos de refugiados há sofrimentos e, até mesmo, mortes em consequência da falta de tratamentos suficientes.

A comunidade internacional está respondendo dando recursos ao Alto Comissariado para Refugiados e, diretamente, através da Caritas, ou através de outras organizações católicas. Porém, a resposta eficaz é alcançar a paz e dar a possibilidade aos que querem regressar a suas casas, esperando que seja a maioria, a começar uma verdadeira reconstrução, também dos bairros que foram destruídos ou bombardeados. Portanto, necessita-se de uma solidariedade internacional concreta, ou seja, de muito dinheiro para restabelecer uma economia local e uma série de condições, como a moradia, que possam permitir a retomada de uma vida normal."


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