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30 de janeiro de 2014

Sobre os falsos devotos de Nossa Senhora, diz São Luis Grignon de Montfort:

Os devotos críticos são, ordinariamente, sábios orgulhosos, espíritos fortes e que se bastam a si mesmos. No fundo têm alguma devoção à Santíssima Virgem Maria, mas criticam quase todas as práticas de devoção que as almas simples tributam singela e santamente a esta boa Mãe, porque não condizem com a sua fantasia.

Põem em dúvida todos os milagres e narrações referidas por autores dignos de crédito ou tiradas das crônicas de ordens religiosas, e que testemunham as misericórdias e o poder da Santíssima Virgem. Vêem com desgosto pessoas simples e humildes ajoelhadas diante dum altar ou imagem da Virgem, talvez no recanto duma rua, para aí rezar a Deus.

Acusam-nas até mesmo de idolatria, como se estivessem a adorar madeira ou pedra. Dizem que, quanto a si, não gostam dessas devoções exteriores, e que não são tão fracos de espírito que vão acreditar em tantos contos e historietas que correm a respeito da Santíssima Virgem.

Quando lhes referem os louvores admiráveis que os Santos Padres tecem a Nossa Senhora, ou respondem que isso é exagero, ou explicam erradamente as suas palavras. Esta espécie de falsos devotos e de gente orgulhosa e mundana é muito para temer, e causam imenso mal à Devoção a Nossa Senhora, afastando eficazmente dela o povo, sob o pretexto de destruir abusos.



Evangelho do dia: Refletindo Evangelho São Marcos 4,21-25


A lâmpada, traz-se, para ser colocada sobre o candelabro.
Com a mesma medida com que medirdes, também vós sereis medidos.

Naquele tempo, Jesus disse à multidão: 
Quem é que traz uma lâmpada para colocá-la debaixo de um caixote, ou debaixo da cama? Ao contrário, não a coloca num candeeiro?
Assim, tudo o que está escondido deverá tornar-se manifesto,
e tudo o que está em segredo deverá ser descoberto.
Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça.' Jesus dizia ainda:
'Prestai atenção no que ouvis: com a mesma medida com que medirdes, também vós sereis medidos; e vos será dado ainda mais.
Ao que tem alguma coisa, será dado ainda mais; do que não tem, será tirado até mesmo o que ele tem.' Palavra da Salvação.

Reflexão

A nossa vida não pode ser como a dos fariseus, que aparentam ser uma coisa quando na verdade são outra. Somos chamados a ser filhos da luz e a viver como filhos da luz, testemunhando o amor e a presença de Deus para todas as pessoas. 

Os nossos pecados se opõem a esse chamado, dificultando o nosso testemunho e obscurecendo a presença de Deus. Mas Deus age com misericórdia para conosco, se procuramos nos reconhecer pecadores e buscamos a nossa conversão juntamente com a conversão dos nossos irmãos e irmãs. Mas se agimos como fariseus, demonstrando uma santidade que não temos e condenando os pecados das outras pessoas, Deus nos pagará com a mesma moeda.



Sacerdote brasileiro escreve a Francisco. Recebe um telefonema e o encontra na Casa Santa Marta

O Papa Francisco continua a usar o telefone para fazer contato com algumas pessoas que lhe escrevem, provocando surpresa e comoção. Desta vez, o destinatário do “telefonema pastoral” foi o sacerdote brasileiro Pe. Gleison de Paula Souza, da Congregação de Dom Orioni.

Um dia após Francisco receber sua carta, ligou para ele, convidando-o a ir até a Casa Santa Marta, no Vaticano, onde confessou. No encontro, o Santo Padre exaltou a figura dos santos piemonteses, terra de origem de sua família: “Il Cottolengo” é uma obra bonita, a sua vocação é bonita, dentro daquele quadro dos santos piemonteses do século XIX, com um laicismo feroz, um anticlericalismo feroz, maçonaria feroz e então surge Dom Bosco, Cafasso, Dom Orione, o Cottolengo, e também as mulheres, tantas mulheres santas”.

“Eu escrevi uma carta ao Papa Francisco – explicou Pe. Gleison – e a entreguei a uma amiga para que a fizesse chegar ao Papa pessoalmente. Ela o fez durante a visita à Paróquia do Sagrado Coração de Jesus no dia 19 de janeiro. Depois me disse que o Papa a guardou no bolso”.

“Na segunda-feira dia 20 – continuou – estava estudando. Às 15h56min tocou o meu celular. Era um número privado, Respondi. Uma voz repetiu várias vezes: ‘É o Gleidson? É o Gleidson? Eu falo com Gleidson?’. Respondi: ‘Sim, Santo Padre, sou o Gleidson’. E prosseguiu: “Vejo que reconheces a minha voz. A minha voz já é muito conhecida”, brincou.

Pe. Gleidson falou com Francisco sobre o que havia escrito na carta em relação ao caminho vocacional e foi encorajado pelo Pontífice. Após, Francisco lhe disse: ‘Venha encontrar-me’. Gleidson, por sua vez, convidou o Papa a visitar a comunidade do Instituto Teológico, que respondeu não saber se era possível, mesmo a comunidade localizando-se no Monte Mario, próximo ao Vaticano, mas que o faria saber em poucos dias.


Na quinta-feira dia 23, Francisco o chamou novamente, convidando-o para ir à Casa Santa Marta. No dia 27, às 16.15, Gleidson apresentou-se nos portões vaticanos, acompanhado do Diretor da Comunidade, Padre Carlo Marin e o do Pai espiritual, Padre Giacomo Defrancesco. No encontro, o Papa “brincou conosco – disse Pe. Gleidson – pois com a emoção não sabíamos onde sentar e ele nos disse: ‘É melhor olhar face a face os inimigos’ e começou a rir. Nos surpreendeu a sua veste branca com três botões com o tecido desfiado, símbolo de sua pobreza e simplicidade”.

No encontro o Papa falou da Congregação dos Orionitas, dizendo conhecê-la e recordou, que em Buenos Aires, havia feito uma experiência de voluntariado no Cottolengo de Claypole durante 15 dias, quando era noviço jesuíta.

Por fim, Pe. Gleison teve um encontro privado com o Papa Francisco de cerca 35 minutos, quando confessou, como havia pedido na carta. “Ele não me deu respostas – afirmou – mas me deu liberdade de refletir dizendo que está comigo”.

Ao concluir o relato, Pe. Gledison disse que o Papa “está nos evangelizando não com palavras, mas com a sua presença acolhedora, a sua simplicidade, os seus gestos, a sua ternura”. (JE)




Audiência: Papa ressalta a Crisma, "dom de Deus que nos ajuda a viver como cristãos"

O Papa Francisco encontrou-se, na manhã desta quarta-feira, na Praça São Pedro, com numerosos peregrinos e fiéis, de diversas partes do mundo, para a habitual Audiência Geral.

Em sua catequese semanal, o Santo Padre continuou a tratar do Sacramento da Confirmação ou Crisma, que deve ser entendido como continuação do Batismo, ao qual está igado de modo inseparável. Ambos os Sacramentos, junto com a Eucaristia, formam um único evento salvífico – a iniciação cristã – no qual somos inseridos por meio de Jesus Cristo, morto e ressuscitado, que nos tornam novas criaturas e membros da Igreja.

Eis porque, disse o Papa, estes três Sacramentos são celebrados em um único momento, ao término do caminho catecumenal, geralmente na Vigília Pascal. Assim era selado o percurso de formação e de gradual inserção na comunidade cristã, que podia durar até alguns anos. Era feito passo a passo até chegar ao Batismo, depois à Crisma e à Eucaristia:

“Geralmente, se fala de sacramento da Crisma, que significa Unção. De fato, explico o Pontífice, através do óleo do Crisma somos conformados, pelo poder do Espírito, a Jesus Cristo, o único e verdadeiro ungido, o Messias, o Santo de Deus”.

O termo Confirmação recorda-nos também que este Sacramento contribui para um aumento da graça batismal: ele nos une de modo mais sólido a Cristo; leva ao cumprimento a nossa união com a Igreja; dá-nos uma força especial do Espírito Santo para difundir e defender a fé, confessar o nome de Cristo e jamais termos vergonha da sua cruz.

Por isso, é importante que as crianças recebam este sacramento do Batismo, mas também da Crisma, para que seu caminho seja completo e recebam o Espírito Santo. "Se vocês tiverem em casa, disse o Papa, crianças que ainda não receberam estes Sacramentos, façam todo o possível para percorrer o caminho da iniciação cristã e recebam a força do Espírito Santo." E o Pontífice acrescentou:

“Naturalmente, é importante oferecer aos crismandos uma boa preparação, que deve visar uma adesão pessoal à fé em Cristo e a despertar neles o sentido de pertença à Igreja. A Confirmação, como todo Sacramento, não é obra dos homens, mas de Deus, que cuida da nossa vida, de modo a plasmar-nos à imagem do seu Filho, tornando-nos capazes de amar como Ele amou”.

Este Sacramento, afirmou o Papa, infunde em nós seu Espírito Santo, cuja ação permeia toda a pessoa e toda a vida, como transparece nos sete dons que a Tradição, à luz da Sagrada Escritura, sempre colocou em evidência. Estes sete dons são: Sabedoria, Inteligência, Conselho, Fortaleza, Ciência, Piedade e Temor de Deus.

O Santo Padre disse aos presentes na Praça São Pedro que vai dedicar suas próximas catequeses, depois dos Sacramentos, a estes dons do Espírito Santo.

O Papa Francisco concluiu sua catequese de hoje exortando os fiéis a acolherem o Espírito em nossos corações e a deixá-lo agir. Através de nós, será Ele a rezar, perdoar, infundir a esperança e a consolação, a servir os irmãos, a tornar-se próximo dos necessitados e dos últimos, a criar comunhão, a semear a paz. Lembremos sempre, afirmou o Papa, que por meio do Espírito Santo, Cristo realiza em nós e em meio a nós. Eis a importância de as crianças receberem o Sacramento da Crisma.

Ao término da Audiência Geral, o Pontífice pediu aos presentes para recordar-se sempre do Sacramento da Confirmação, agradecer a Deus por este dom e pedir-lhe ajuda para viver como verdadeiros cristãos, caminhando sempre com alegria, segundo o Espírito divino.

Por fim, foi feito um resumo da sua catequese em diversas línguas, inclusive em português. Aos presentes de língua portuguesa, o Papa disse:

“Queridos peregrinos de língua portuguesa: uma cordial saudação para todos! Lembrai-vos de agradecer o Senhor pelo dom do sacramento da Crisma, pedindo-Lhe que vos ajude a viverdes sempre come verdadeiros cristãos, para confessar por todo o lado o nome de Cristo! Desça sobre vós a Bênção do Senhor!”.

Ao saudar os peregrinos de língua italiana, Francisco dirigiu-se em particular às Fundações Associadas à Consulta Nacional Anti-usura, guiadas pelo Arcebispo de Bari, Dom Francesco Cacucci, desejando que “possam intensificar o seu trabalho ao lado das vítimas da usura, dramática praga social”. “Quando uma família não tem o que comer porque deve pagar a taxa aos agiotas – advertiu o Pontífice -, isto não é cristão, não é humano! E esta dramática praga social fere a dignidade inviolável da pessoa humana”.

Participaram da Audiência Geral, entre outros, 350 pessoas pertencentes ao mundo do espetáculo itinerante, provenientes do Trivêneto, acompanhados pelo Cardeal Antonio Maria Vegliò, Presidente do Pontifício Conselho para os Migrantes e os Itinerantes.

Os circenses, malabaristas, feirantes e agentes de parques de diversão participam da audiência papal por ocasião da festa de São João Bosco, no próximo dia 31 de janeiro, padroeiro do circo e dos trabalhadores de parques e feiras.

A maioria dos participantes é proveniente da região de Rovigo, nordeste da Itália, conhecida como "a terra dos parques de diversão”, devido à presença de fábricas, Museu de carrosséis, espetáculos populares, e das muitas famílias, que trabalham nos espetáculos itinerantes. (MT)



"Nós nos sentimos Igreja?", interroga-se o Papa

 “É inconcebível um cristão sem Igreja”: esta é a afirmação feita pelo Papa Francisco durante a Missa presidida na Casa Santa Marta. Como pilastras da pertença eclesial, o Pontífice citou a humildade, a fidelidade e a oração pela Igreja.

A homilia do Papa se inspirou na pessoa do Rei Davi, apresentada nas leituras do dia: um homem que fala com o Senhor como um filho fala com o Pai, e mesmo quando ouve um ‘não’, o aceita com alegria. “Davi tinha um forte sentimento de pertença ao povo de Deus, e nós devemos nos questionar sobre o nosso sentimento de pertença à Igreja, o nosso sentir com a Igreja e na Igreja”:

“O cristão não é um batizado que recebe o Batismo e segue seu caminho. O primeiro fruto do Batismo é a integração com a Igreja, com o povo de Deus. É por isso que o grande Paulo VI dizia que é uma dicotomia absurda amar Cristo sem a Igreja; ouvir Cristo, mas não a Igreja; estar com Cristo, mas à margem da Igreja. Nós recebemos a mensagem evangélica na Igreja e é nela que fazemos nossa santidade. O resto é pura fantasia”, disse Francisco.

O “sensus ecclesiae” – prosseguiu – é justamente sentir, pensar e querer dentro da Igreja. E citou as três pilastras desta pertença, começando pela humildade:

“Uma pessoa que não é humilde não pode sentir com a Igreja: sente só que quer e gosta. Não tem a humildade de Davi, que se perguntou ‘Quem sou eu, Senhor? O que é a minha casa?’. A história da Igreja, explicou Francisco, começou antes de nós e continuará depois de nós. Somos uma pequena parte de um grande povo que caminha pela estrada do Senhor”.

A segunda pilastra é a fidelidade, “que é ligada à obediência”:

“Fidelidade à Igreja; fidelidade ao seu ensinamento; fidelidade ao Credo; custodiar a doutrina. Nós recebemos a mensagem do Evangelho como um dom e devemos transmiti-la como um dom, e não como uma coisa nossa. Nesta transmissão, temos que ser fiéis”.

A terceira pilastra – disse Francisco – é um serviço especial: rezar pela Igreja, em todas as partes do mundo, nas missas e também em casa. E concluiu: “Que o Senhor nos ajude a prosseguir neste caminho para aprofundar a nossa pertença à Igreja e o nosso ‘sentir’ com a Igreja”.



Fiéis protestam contra a saída de Frei Claudio, na igreja do Carmo

No último domingo, a Santa Missa do Senhor foi profanada por seres descontrolados numa igreja em Belo Horizonte-MG. O mais aterrador é que essa afronta foi cometida pelos próprios paroquianos!
O Frei Evaldo Xavier, provincial dos Carmelitas, estava presidindo a missa na Paroquia Nossa Senhora do Carmo, quando um grupo de possuídos foi para a frente do altar e começou a tocar o rebú. Vaiaram o sacerdote, gritaram, ameaçaram.

O motivo? Queriam que celebração fosse presidida pelo Frei Claudio Van Balen, que esteve há cerca de 40 anos à frente da paróquia. Outro vídeo, mais longo (ver aqui) mostra que o Frei Evaldo, impedido de continuar a celebração da missa, se reuniu com os fiéis diante do Sacrário para rezar o terço (a partir dos 13 min.). Diante dessa cena, os demônios – tanto os visíveis quanto os invisíveis – se enfureceram tremendamente.

O barulho dos urros parecia um brado vindo do fundo do inferno, maculando um lugar consagrado ao silêncio e à oração. Alguns baderneiros começaram a bater sobre o santo altar. O que terá sido isso, minha gente? Um ataque dos avós do Mumm-Ra? Aqueles que, de livre consciência, fizeram esse pandemônio aos pés da cruz, esses hão de responder no dia do Juízo. Como bem disse o nosso leitor Harun Salman, haverá mais misericórdia para aquelas feministas que invadem nossos templos com as tetas de fora do que para essas pessoas, que estão dentro da Igreja e não poderão alegar ignorância. Eles violaram não só as leis de Deus: ultraje a culto é crime, conforme o código penal brasileiro.

 “A Missa acabou! A Missa acabou!”, decretavam os infelizes. Como ousam interromper o rito mais sagrado mundo, no qual o Sacrifício de Cristo na cruz é renovado e reapresentado!? Volta, Senhor Jesus, volta para socorrer a Tua Esposa maltratada e pisada não pelos pagãos, mas sim pelos próprios filhos! Quando um cristão perde o respeito pela Santa Missa, ele PERDEU TUDO, TUDO! Ai, de mim pelos meus muitos pecados! Mas Deus me livre de enlouquecer e cometer tal barbaridade um dia. No meio da balbúrdia, no final do vídeo, ouvimos a voz de um homem, dizendo: “Vamos ficar perto dele [do padre], pra ninguém agredir ele”. Que Nossa Senhora abençoe esse homem e a todos que protegeram o sacerdote do Senhor.

É muito útil comparar a reação dessa gente com a dos filhos espirituais do Padre Pio de Pietralcina. Em 1922, por meio de manobras demoníacas, seus inimigos convenceram o Santo Ofício a afastá-lo do povo. Ele ficou quase dez anos sem confessar nem rezar missa publicamente. Foi uma lástima imensa! Quantas lágrimas não devem ter sido derramadas por todos! Pois bem. Acaso algum dos fiéis que amavam Padre Pio atacou a hierarquia da Igreja por causa disso? Algum deles fez baderna no templo? Não, óbvio que não. Houve fortes protestos da população, e graças a isso desistiram de transferir o santo daquele convento. Mas desrespeito a sacerdotes e zona durante a Missa, jamais! Daí a gente vê a diferença de um povo formado por um padre fiel e santo… Porém, comparar o Frei Claudio Van Balen ao Padre Pio é até sacrilégio.

O frei holandês divulga tranquilamente e em alto e bom som diversas heresias, que estão espalhadas em áudio e vídeo pela internet. Em um vídeo, por exemplo, ele nega os dogmas marianos. Diz que a Igreja os inventou para ganhar poder (veja o vídeo). Mas tem coisa bem pior: frei Claudio nega a fé no anúncio central do cristianismo, a crença de que o Verbo se fez Carne, se fez Homem (pessoa) e habita entre nós. Ele disse, numa entrevista, que Deus não é uma pessoa. E, pelo que deu pra entender, ele também não crê que Deus possa realizar milagres, como curas sobrenaturais. “Na visão antiga, Deus no Céu e nós na Terra. Mas na visão que eu fui adquirindo, não existe um Deus fora e acima; não existe mais pra mim um Deus que possa interferir. Pra mim, Deus é impotente. Deus só fica potente graças a nós, graças à natureza, graças à Ciência, tecnologia… Deus está amarrado. porque tudo britou de Deus, e Deus carece de tudo e de todos para se afirmar como Deus.

 “Então, a minha mãe viveu os últimos 34 anos na cadeira de rodas e, os últimos três, cega. O que nós rezávamos para Deus dar um jeito… E Deus não podia! Porque a Ciência não estava à altura…”(10:50 min.) “Um Deus fora e acima, particularizado, um Deus… Eu digo: esse Deus nem existe pra mim hoje. Não existe, ele não é pessoa como nós, não é.” (12:40 min.) - Frei Claudio Van Balen (veja aqui o vídeo) Mas tem coisa bem, bem pior. Na parte 2 da entrevista dada ao Frei Petrônio, Frei Cláudio nega a divindade de Jesus Cristo na maior cara dura. Segundo ele, isso foi mais uma invenção da Igreja.

 “Declamaram no século terceiro ou quarto, debaixo de ameaças, num Concílio, que Jesus era realmente Deus. Então, muitos naquele tempo não consideravam Jesus Deus.” Depois dessas declarações, alguém pode me perguntar: você acha que esse Frei é herege? Não, claro que não… imagina! Eu só acho que ele é do tipo que vê gnomos. Gnomos que querem nos ajudar! Gnomos que nos ensinam a amar! Gnomos que nos fazem viver! Será que as missas rezadas por esse Frei são válidas?

Afinal, para que ocorra o milagre da transubstanciação – quando o pão e o vinho se transformam no Corpo e Sangue de Cristo – é necessário que o celebrante tenha a INTENÇÃO de realizar a consagração. Ora, se o Frei não crê que Jesus é Deus, como crerá na Sagrada Eucaristia? Aí a gente entende porque os fanáticos seguidores do Frei Claudio fizeram o que fizeram: se a missa dele é a única que frequentam, é muito provável que seja um povo sem Eucaristia.

Mas Deus ouviu o clamor de seu povo, e vem aí um novo tempo, em que o povo dessa paróquia voltará a ser alimentado pela Sã Doutrina e pelo Corpo e Sangue de Cristo. Por favor, rezem ao menos um Pai-Nosso e uma Ave-Maria pelo Frei Evaldo Xavier e pelos demais sacerdotes dessa paróquia de BH. E, quem puder, faça penitência em desagravo a esse horror.

Fonte: O Catequista
 

"PADRE" FABIO DE MELO, RENEGA NOSSA SENHORA

ENFIM A MÁSCARA CAIU E PADRE FABIO DE MELO, MOSTROU À QUE VEIO E A QUEM SERVE!

"PADRE" FÁBIO DE MELO RENEGA JESUS EUCARÍSTICO, NÃO CELEBRA MISSA E RENEGA NOSSA SENHORA, OU SEJA, ESSE "PADRE" FABIO DE MELO VEM SE MOSTRANDO BASTANTE INCOMODADO E EXTREMAMENTE RAIVOSO COM A DEVOÇÃO DO POVO CATÓLICO À NOSSA SENHORA, TENTANDO REBAIXAR A IMPORTÂNCIA DE NOSSA SENHORA "A NADA", CHEGANDO A DIZER QUE É UMA DEVOÇÃO VAZIA E REDUZIDA EM MEDALHINHAS; PALAVRAS TÍPICAS DE UM VERDADEIRO PROTESTANTE E NÃO DE UM VERDADEIRO PADRE, OU SERIA UM FALSO PROFETA??

REALMENTE ESSE "PADRE" FABIO DE MELO, É UMA FRAUDE DENTRO DA IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA, É A MAIOR CATÁSTROFE EM FORMA DE "PADRE",
A MAIOR VERGONHA PARA NÓS CATÓLICOS,SE É QUE PODEMOS CHAMÁ- LO ASSIM,"PADRE, " QUE ALIAS DE PADRE NÃO TEM NADA, ABSOLUTAMENTE NADA, ATÉ MESMO PORQUE UM PADRE SÉRIO, QUE ZELA POR SUA VOCAÇÃO, JAMAIS VAI SAIR DESFILANDO ROUPAS CARAS, CALÇAS EXTREMAMENTE APERTADAS, COMO SE FOSSE UM HOMEM COMUM, ORA QUAL A FINALIDADE DE UM PADRE ANDAR ASSIM? OUTRA COISA DO SACERDÓCIO ELE GOSTA APENAS DO TITULO, POIS NEM O COLARINHO ROMANO ESSE INDIVÍDUO CONSEGUE USAR, PADRE CELEBRA MISSAS,VISITA DOENTES,CUIDA DE SUA PARÓQUIA E PAROQUIANOS, POIS COMO ELE MESMO DISSE VÁRIAS VEZES EM ENTREVISTAS: " NÃO CELEBRO MISSAS E TUDO MAIS, PORQUE NÃO TENHO TEMPO, POR CAUSA DOS SHOWS, QUE SÃO MUITOS"

AÍ EU PERGUNTO: QUAL É A PRIORIDADE DE UM PADRE? SENDO ASSIM, "PADRE" VOCÊ NÃO PASSA DE UM APROVEITADOR GANANCIOSO,VAIDOSO AO EXTREMO,QUE AMA O LUXO!!

BEM VAMOS DEIXAR BEM CLARO QUE NÓS CATÓLICOS APOSTÓLICOS ROMANOS, EM MOMENTO ALGUM, PARTILHAMOS OU CONCORDAMOS DAS IDÉIAS OU PENSAMENTOS DESSE PADRE HEREGE,PRINCIPALMENTE QUANDO ELE NEGA JESUS NA EUCARISTIA E RENEGA NOSSA SENHORA E PORQUE NÃO DIZER DOS SANTOS MÁRTIRES TAMBÉM, À QUEM NÓS CATÓLICOS TEMOS MUITO AMOR E ADMIRAÇÃO!!

SÓ MAIS UMA COISINHA: ELE RENEGA JESUS EUCARÍSTICO, NÃO CELEBRA MISSAS, RENEGA NOSSA SENHORA E AGORA VEM TENTANDO ARRANCAR DO POVO CATÓLICO O AMOR À NOSSA SENHORA, POIS BEM, SABEMOS QUE O ÚNICO INTERESSADO NISSO É SATANÁS, ENTÃO EU PERGUNTO:

PARA QUEM O "PADRE" FABIO DE MELO ESTÁ À SERVIÇO? ACHO QUE A RESPOSTA É CLARA!!

TODOS AQUELES QUE SE DIZEM ADMIRADORES DESSE HEREGE ,DÊ UMA OLHADINHA NAS TERRÍVEIS E ABOMINÁVEIS PALAVRAS DESSE HEREGE APROVEITADOR, QUE SÓ USA O TÍTULO DE PADRE PARA GANHAR STATUS E DINHEIRO!!

EU SÓ NÃO ENTENDO COMO É QUE O BISPO RESPONSÁVEL POR ESSE HEREGE AINDA NÃO TEVE NENHUM TIPO DE ATITUDE CONTRA ELE, ELE MERECE EXCOMUNHÃO, POIS PREGA HERESIAS POR TODOS OS LUGARES QUE PASSA!! FORA HEREGE!!

OBS: O FATO ACONTECEU NOS PALCOS DA TV CANÇÃO NOVA, QUE ALIAS ESTÁ MAIS PARA CÂNCER NOVO, NO QUAL O HEREGE TEM O PROGRAMA " DIREÇÃO ESPIRITUAL"

28 de janeiro de 2014

Teologia da Sacrosanctum Concilium

A liturgia é uma realidade tão rica que ela deve ser contemplada de vários e diferentes pontos de vista, de fora e de dentro. Uma abordagem só de fora não é suficiente, embora a liturgia seja essencialmente uma realidade acessível aos nossos sentidos. Mas este é apenas um lado da medalha. As palavras e os ritos, os gestos e os símbolos, tudo que fala aos nossos sentidos, expressa aquilo que é acessível aos olhos da fé: a ação divino-humana que se realiza quando celebramos o mistério de Cristo. A teologia litúrgica é o estudo da liturgia em sua totalidade. Através dela conhecemos sobretudo a natureza da liturgia que, por sua vez, tem também diversos aspectos e dimensões.

Nossa tarefa é estudar a teologia da liturgia da constituição do Concílio Vaticano II sobre a liturgia, a “Sacrosanctum Concilium”. Também este documento conciliar contempla a liturgia em sua integridade. e em suas diferentes dimensões. Basicamente ela faz isso logo no primeiro item da primeira parte do seu primeiro capítulo, nos artigos 5 a 8, aos quais o Compêndio do Vaticano II organizado por Boaventura Kloppenburg deu o titulo: “A natureza da liturgia”. Podemos sem problema considerar estes artigos como a teologia litúrgica do Concílio Vaticano II. Iremos nos deter quase exclusivamente nestes artigos da SC, já por causa do limite de tempo que nos é dado, mas sobretudo porque aqui encontramos todo o essencial da compreensão teológica da liturgia da “Sacrosanctum Concilium”.

Realizaremos este estudo em duas grandes partes, seguindo a própria “Sacrosanctum Concilium”: “A liturgia como momento da história da salvação” e “a liturgia como exercício do sacerdócio de Jesus Cristo”. Estarão integrados e serão acrescentados itens menores que também têm grande importância num estudo da teologia da liturgia, tanto para o documento conciliar quanto para nós.


Pe. Gregório Lutz CSSp




Papa Francisco reconhece as virtudes heróicas da Serva de Deus Serafina, de Urucurituba (AM)

O Papa Francisco recebeu em audiência privada, nesta segunda-feira, 27, o Prefeito da Congregação das Causas dos Santos, Cardeal Angelo Amato.

O Santo Padre autorizou a Congregação a promulgar os decretos que reconhecem:

- o martírio do Servo de Deus Pietro Asúa Mendía, sacerdote diocesano nascido, em Valmaseda, na Espanha, em 30 de agosto de 1890 e morto por ódio à fé em Liendo, Espanha, em 29 de agosto de 1936.

- as virtudes heróicas do Servo de Deus Giuseppe Girelli, sacerdote diocesano nascido, em Dossobuono, na Itália, em 10 de janeiro de 1886 e morto, em Negrar, Itália, em 1° de maio de 1978.

- as virtudes heróicas do Servo de Deus Zaccaria di Santa Teresa (Zaccaria Salteráin Vizcarra), sacerdote da Ordem dos Carmelitas Descalços nascido, em Abadiano, na Espanha, em 5 de novembro de 1887 e falecido, em Vellore, na Índia, em 23 de maio de 1957.

- as virtudes heróicas da Serva de Deus Marcella Mallet, fundadora das Irmãs da Caridade de Québec, nascida em Côte des-Neiges, no Canadá, em 26 de março de 1805, e falecida em Québec, Canadá, em 9 de abril de 1871.

- as virtudes heróicas da Serva de Deus Maria Benedetta Arias, fundadora das Irmãs Servas de Jesus no Sacramento, nascida em La Carlota di Rio Cuarto, Argentina, em 3 de abril de 1822 e falecida, em Buenos Aires, Argentina, em 25 de setembro de 1894.

- as virtudes heróicas da Serva de Deus Margarida do Sagrado Coração de Jesus (no século Virginia De Brincat), fundadora das Irmãs Franciscanas do Coração de Jesus, nascida em Kercem, Ilha de Gozo, Malta, em 28 de novembro de 1862, e falecida em Victoria, Ilha de Gozo, Malta, em 22 de janeiro de 1952.

- as virtudes heróicas da Serva de Deus Serafina (Noemy Cinque), religiosa brasileira da Congregação das Irmãs Adoradoras do Sangue de Cristo, nascida em Urucurituba (AM), em 31 de janeiro de 1913 e morta em Manaus (AM), em 21 de outubro de 1988.

- as virtudes heróicas da Serva de Deus Elisabetta Sanna, viúva, professa da Ordem Terceira dos Mínimos de São Francisco, do Sodalício da União do Apostolado Católico fundado por São Vicente Pallotti, nascida em Codrongianos, Itália, em 23 de abril de 1788 e falecida, em Roma, em 17 de fevereiro de 1857. (MJ)



Papa: exultamos por um gol, mas louvamos a Deus com frieza

A oração de louvor nos faz fecundos: foi o que afirmou o Papa Francisco na Missa desta manhã na Casa Santa Marta.

O Papa desenvolveu sua homilia a partir da primeira leitura, extraída do segundo Livro de Samuel, que narra a dança de Davi diante do Senhor.

Todo o povo de Deus estava em festa, porque a Arca da Aliança havia regressado à casa. A oração de louvor de Davi o levou a perder a compostura e dançar diante do Senhor com todas as suas forças. Este trecho, comentou o Pontífice, o levou a pensar em Sara, que dançou de alegria depois de dar à luz. Para nós, comentou Francisco, é fácil entender a oração para pedir uma coisa ao Senhor, ou mesmo para agradecer-Lhe, mas a oração de louvor não nos vem de maneira tão espontânea:

“‘Mas, Padre, isso é para aqueles da Renovação no Espírito, não para todos os cristãos!’. Não, a oração de louvor é uma oração cristã para todos nós! Na Missa, todos os dias, quando cantamos o Santo… Esta é uma oração de louvor: louvamos a Deus pela sua grandeza, porque é grande! E dizemos a Ele coisas belas, porque gostamos disso. ‘Mas, Padre, eu não sou capaz…’ – alguém pode dizer. Mas se é capaz de gritar quando seu time marca um gol, não é capaz de louvar ao Senhor? De perder um pouco a compostura para cantar? Louvar a Deus é totalmente gratuito! Não pedimos, não agradecemos: louvamos!”

Devemos rezar “com todo o coração”, prosseguiu o Papa: “É um ato inclusive de justiça, porque Ele é grande! É o nosso Deus!”.

“Uma boa pergunta que nós podemos nos fazer hoje: ‘Mas como vai a minha oração de louvor? Eu sei louvar ao Senhor? Sei louvar ao Senhor quando rezo o Glória ou o Sanctus, ou movo somente a boca sem usar o coração?’. O que me diz Davi, dançando? E Sara, dançando de alegria? Quando Davi entra na cidade, começa outra coisa: uma festa!”

“A alegria do louvor nos leva à alegria da festa, acrescentou Francisco. A festa da família. Quando Davi entra no palácio, recordou o Papa, a filha do Rei Saul, Micol, o repreende e lhe pergunta se não sente vergonha por ter dançado daquela maneira diante de todos, já que ele era o rei. Micol “desprezou Davi”:

“Eu me pergunto quantas vezes nós desprezamos no nosso coração pessoas boas, que louvam ao Senhor como bem entendem, assim espontaneamente, porque não são cultas, não seguem atitudes formais? Mas, desprezo! E diz a Bíblia que Micol ficou estéril por toda a vida devido a isso! O que quer dizer a Palavra de Deus aqui? Que a alegria, que a oração de louvor nos torna fecundos! Sara dançava no auge da sua fecundidade, aos 90 anos! Aquele homem ou aquela mulher que louva ao Senhor, que reza louvando Ele, que que reza com alegria, é um homem ou uma mulher fecundo”.

Pelo contrário, advertiu Francisco, “os que se fecham na formalidade de uma oração fria, comedida, talvez acabem como Micol: na esterilidade de sua formalidade”. O Papa então convidou a imaginar Davi que dança com todas as suas forças diante do Senhor e concluiu: “Nos fará bem repetir as palavras do Salmo 23 que rezamos hoje: “Levantai, ó portas, os vossos frontões, elevai-vos antigos portais, para que entre o rei da glória!”.



160 tumbas profanadas em cemitérios católicos onde criminosos roubam cruzes de bronze


Mais de 160 tumbas foram foram profanadas em dois cemitérios católicos em Dakar, Senegal, e todas as cruzes de bronze que se achavam nestes locais também foram furtadas.

"Os crucifixos e outros objetos de pedra foram tirados de suas tumbas nos cemitérios cristãos de São Lázaro da Betânia e Bel Air, por indivíduos ainda não identificados", afirma um comunicado enviado à agência vaticana Fides por Roger Gomis, responsável pelas comunicações Sociais da Diocese de Dakar.

"Cerca de sessenta tumbas foram profanadas no cemitério de São Lázaro da Betania e mais de cem em Bel Air", acrescenta.

O Cardeal Théodore Adrien Sarr, Arcebispo de Dakar, e os responsáveis pela gestão dos cemitérios cristãos, em nome de toda a comunidade cristã, expressaram sua indignação e consternação por estes atos de vandallismo.

Gomis entrevistou os guardiães dos cemitérios, os quais afirmam que os ladrões levam os crucifixos de bronze das tumbas mais antigas, ignorando as mais novas.

Nos dois cemitérios, os vigias haviam informado às autoridades locais sobre a necessidade de aumentar a altura das paredes para garantir a segurança.




Sacerdote na Croácia rouba mais de um 1 milhão de euros e foge com mulher casada


O sacerdote Sime Nimac fugiu com uma mulher casada e com mais de um milhão de euros, produto da venda ilegal de uma terra pertencente à Igreja, conforme informou o jornal inglês The Telegraph.

O sacerdote franciscano desapareceu logo depois de pegar o dinheiro que obteve da venda de um terreno da Igreja perto da localidade croata de Split, sem ter a autorização da diocese correspondente na Croácia.

A diocese assinalou em um comunicado que "a propriedade foi vendida sem o consentimento escrito da autoridade eclesiástica competente" e precisou que se iniciou um processo para anular a transação.

"Ao mesmo tempo expressamos de coração nossa proximidade pela rejeição pública causada pelo insaciável egoísmo do indivíduo em questão", prossegue o texto, razão pela qual "oferecemos nossas sinceras desculpas em nome dos frades da ordem franciscana".

Nimac tem 34 anos e segundo o jornal inglês "tinha fama de gostar de viver na vida boa, com especial gosto pelos carros rápidos, pela boa roupa e frequentemente era visto com uma mulher".

Lisana Ostrovickih, uma ex-paroquiana de Nimac no povo de Baska Voda, disse ao canal Sata24, sobre o sacerdote Nimac que este "não tentava esconder. Saía abertamente com a que é a sua namorada".

The Telegraph assinala também que o sacerdote era dono de várias propriedades e de um iate. Não se sabe quem é a namorada, mas se presume que é uma mulher casada que trabalhava no banco de onde se sacou o dinheiro.



Depois do desaparecimento do Códice Calixtino, a Catedral de Santiago não detecta anomalias em sua segurança

A Catedral de Santiago de Compostela "não detectou nenhuma anomalia" na segurança da basílica, depois do desaparecimento do Códice Calixtino da caixa forte na que era custodiado.

Assim confirmaram à Europa Press fontes do Arcebispado compostelano, que sublinharam o "funcionamento normal da segurança" e insistiram em que "não foi detectada nenhuma anomalia".

Deste modo, recalcaram que o "critério de segurança" na basílica é o que "sempre foi aplicado", exceto nos anos Santos, períodos nos quais este é reforçado.

As mesmas fontes consultadas ratificaram, como explicou na quinta-feira (7) o deão da Catedral de Santiago, José María Díaz, que não há nem danos nem imperfeições no lugar onde o Códice Calixtino estava guardado e cujo desaparecimento foi denunciado por volta das 19:00h da quarta-feira na Delegacia de polícia de Santiago, depois de que na terça-feira perceberam sua ausência.

Não obstante, não puderam precisar com certeza se a chave estava ou não posta na caixa.

Sobre as imagens gravadas pelas câmaras de segurança, manifestaram que estas estão sendo analisadas pela Polícia Nacional, mas afirmaram que não sabem o ocorrido "foi bem captado".

Além disso, as mesmas fontes comentaram que estão estudando a situação do seguro depois que José María Díaz tenha reconhecido que, apesar de que a Catedral tenha um seguro geral, o Códice não estava assegurado separadamente, embora precisassem que os seguros individuais costumam ser feitos quando a peça sai do templo.

Nesta linha, recordaram que o Códice Calixtino do século XII "sempre esteve aí" e nunca saiu de Santiago, sendo cedido unicamente para duas exposições, uma em 1975 em San Martiño Pinario e outra em 1993 também em Compostela, onde permaneceu dois dias para a inauguração e foi substituído depois por uma réplica.

Os fatos

Foi o medievalista da Catedral, um dos dois arquivistas que têm acesso à caixa forte, quem percebeu na terça-feira à hora do fechamento a ausência do Códice Calixtino, onde ele o havia visto pela última vez na quinta ou sexta-feira da semana anterior.

Uma vez que foi descoberto seu desaparecimento, o arquivista chamou por telefone o deão da Catedral, que se fez presente no arquivo e realizou junto ao perito uma busca detalhada do documento.

Quando tiveram certeza absoluta de que não podia estar em nenhum lugar, avisaram à Polícia por volta das 22:00h da terça-feira.

A Polícia tomou imagens e dados da caixa forte e o arquivo no mesmo dia da denúncia, durante umas duas horas, e também no dia seguinte, no qual foram tomadas as declarações de pessoas relacionadas com o arquivo, entre elas José María Díaz.



Códice Calixtino desaparece da Catedral de Santiago de Compostela

Um dos livros históricos mais importantes do mundo

O Códice Calixtino da Catedral de Santiago de Compostela se encontra em paradeiro desconhecido desde a terça-feira, conforme confirmaram à Europa Press fontes da Polícia Nacional espanhola.

Trata-se de um dos livros históricos mais importantes do mundo e constitui uma espécie de guia para os peregrinos que seguiam o Caminho de Santiago em sua viagem à cidade, com conselhos, descrições da rota, das obras de arte assim como dos costumes locais das pessoas que viviam ao longo do Caminho.

Conforme informou o Jornal Correo Gallego em sua edição digital, às 20:30h da terça-feira foi quando os responsáveis pelo Arquivo da Catedral perceberam que o documento não estava em seu lugar habitual e, depois de horas de busca, avisaram à Polícia que imediatamente se fez presente na basílica compostelana.

Cogita-se a possibilidade de que o desaparecimento tenha sido conseqüência de um roubo já que o Códice Calixtino, que está composto por cinco livros e dois apêndices, tem um valor incalculável.

Segundo o diário Correo Gallego suspeita-se que poderia tratar-se de um grupo organizado que, inclusive, poderia atuar a mando de algum colecionador.




Evangelho dia: Refletindo Evangelho São Marcos 3,31-35


Quem faz a vontade de Deus,esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe.

Naquele tempo: Chegaram a mãe de Jesus e seus irmãos.
Eles ficaram do lado de fora e mandaram chamá-lo.
Havia uma multidão sentada ao redor dele.
Então lhe disseram:'Tua mãe e teus irmãos estão lá fora à tua procura.'Ele respondeu:'Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?'E olhando para os que estavam sentados ao seu redor,disse: 'Aqui estão minha mãe e meus irmãos.
Quem faz a vontade de Deus,esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe.Palavra da Salvação.

Reflexão

Somos convidados pelo evangelho de hoje a descobrir a verdadeira família à qual nós pertencemos: a família dos filhos e filhas de Deus, que procura conhecer e por em prática a vontade do Pai e participar do seu projeto de construção do mundo novo, da civilização do amor, sinal do Reino definitivo. Participar dessa verdadeira família não significa negar a nossa família terrena, nem os nossos relacionamentos sociais e afetivos, mas subordinar essas duas realidades à realidade maior, que é a família dos filhos e filhas de Deus, fazendo, assim, com que haja uma verdadeira hierarquia de valores na nossa vida, que subordina o temporal ao eterno.

“O presbítero é um homem conquistado por Deus”, disse dom Leonardo Steiner

O processo formativo integral dos sacerdotes nas dimensões humano-afetiva, intelectual, missionária e espiritual foi destacado pelo bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steineir, em sua fala no 2º Seminário sobre Formação Presbiteral, que acontece de 20 a 26 de janeiro, em Aparecida (SP).

Dom Leonardo recordou que a Igreja forma pastores para servir ao povo, sendo o padre um homem conquistado e alcançado por Deus. “A nossa vocação e missão nascem de uma conquista que Deus fez de nós, que é uma escolha que Jesus fez por nós. E esse ser conquistado só é possível no encontro”, disse ao citar o apóstolo Paulo.

Segundo dom Leonardo, a experiência de ser amado e conquistado por Deus desperta uma gratidão que, por sua vez leva à gratuidade de servir. “Até que ponto na formação estamos conseguindo despertar os formandos para essa grandeza da conquista, para uma vida de gratidão, de generosidade, doação, como Deus?”, perguntou.

De acordo com o bispo, o presbítero é um ser em relação com Deus, consigo e com o outro, que busca agir de forma saudável e madura com a realidade em que vive. O sacerdote é aquele que mantém uma relação íntima com Deus. “Como seres no mundo, chamados à vida, aquele que é chamado ao presbitério não é uma criatura isolada, mas em constante convivência e relacionamento com os outros e com as coisas criadas”, disse. Para dom Leonardo, ser discípulo missionário é “ser relação”.

Sobre a figura do presbítero, o secretário geral da CNBB destacou que devem ser “homens sagazes, sábios, intelectuais, que saibam ler na história de hoje a presença de Deus, que saibam entrever na busca do homem e da mulher de hoje, esse mistério grandioso do amor de Deus”.

Desafios da formação

Diante dos desafios da formação presbiteral, dom Leonardo lembrou que é determinante que o reitor provoque o formando a sair do seu mundo.

Disse, ainda, que há uma dificuldade em despertar nos formandos a consciência e a experiência de ter sido amado e conquistado por Deus, experiência fundamental para a gratuidade. “Hoje não conseguimos fazer ver que a vocação é um chamado, dom, graça, conquista, talvez porque não tenhamos feito a experiência de sermos conquistados por Deus. Gratidão nasce em quem foi amado gratuitamente, sem para quê, sem justificativa. A gratuidade da conquista é que torna o coração livre e doador”, ponderou.



Porta-voz vaticano destaca "relação entre os três últimos papas e a comunicação"


A relação entre os últimos três papas e a comunicação. Esse foi o fio condutor da conferência do diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, na tarde desta segunda-feira, em Toledo, na Espanha, onde recebeu uma especial honorificência pelos serviços prestados à "Rádio Santa Maria Toledo" e ao "Canal Diocesano de TV". As duas emissoras festejam, respectivamente, o 20º e 25º aniversário de criação.

Reflexões pessoas sobre a comunicação a serviço de três Papas: o discurso de Pe. Lombardi passou em resenha o poder comunicativo dos gestos de João Paulo II, no tempo do vigor como no da ancianidade; a clareza de síntese e pensamento de Bento XVI; o extraordinário carisma comunicativo de Francisco, cuja mensagem chega ao coração das pessoas e, justamente por isso, é também acompanhado com atenção pela mídia num "círculo virtuoso", uma "espécie de aliança" entre o serviço dela e o anúncio do Papa.

O diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé ressaltou o fato de, embora comunicando quase exclusivamente em italiano e espanhol, o Papa atual, "fonte de um rio inesgotável de imagens", conseguir veicular "mensagens importantíssimas ao mundo inteiro" e isso, espontaneamente, sem o estudo "à mesa" de uma nova "estratégia de comunicação".

Para o porta-voz vaticano, Bergoglio, o Papa "chamado quase do fim do mundo" situa-se "na mesma linha" de imediatidade dos gestos e envolvimento das multidões feitos por Karol Wojtyla, o Papa "chamado de um país distante" que corajosamente definiu "bendita" a televisão, compreendendo a importância da colaboração da mídia para a sua missão.

E através de imagens fortes em lugares significativos – como a oração no "Muro das Lamentações" em Jerusalém, ou o colóquio no cárcere com quem atentou contra a vida dele – comunicou de modo ainda mais eficaz do que com as palavras ditas ou escritas.

"Um grande mestre de comunicação" em formas e direções talvez nem sem sempre fáceis de propor através da mídia, mas nem por isso menos importantes", assim Pe. Lombardi definiu Joseph Ratzinger.

O religioso jesuíta recordou seu pensamento límpido, ordenado, coerente, sintético, sem incertezas e confusões, mesmo quando respondia a perguntas improvisadas. Segundo Pe. Lombardi, Bento XVI alcançou "vértices sublimes" nas homilias, "forma mais importante da comunicação na vida da comunidade eclesial".

O Pontificado do Papa alemão teve com a mídia "momentos bonitos" e outros mais "difíceis": Pe. Lombardi mencionou, em particular, a humildade e a paixão evangélica com que Ratzinger respondeu às críticas que se seguiram à remissão da excomunhão aos bispos lefebvrianos, e a postura pastoral e dinâmica – em plena sintonia com a de hoje do Papa Francisco – tida por Bento XVI ao abordar, no livro-entrevista "Luz do Mundo", a discussão sobre a avaliação moral do uso do preservativo. (RL)



Papa Francisco: agradecimento aos sacerdotes que doam suas vidas no silêncio

A Igreja não pode ser entendida simplesmente como uma organização humana, o que faz a diferença é a unção que dá a bispos e sacerdotes o poder do Espírito para servir o povo de Deus: foi o que afirmou o Papa Francisco durante a homilia da Santa Missa na manhã de segunda-feira na capela da Casa Santa Marta. O Pontífice agradeceu aos numerosos sacerdotes santos, que no anonimato, dão suas vidas no serviço diário.

Comentando a primeira leitura do dia, que fala das tribos de Israel, que ungem Davi como seu rei, o Papa explica o significado espiritual da unção. “Sem esta unção - disse -, Davi teria sido apenas o chefe” de “uma empresa” de uma “sociedade política, que era o Reino de Israel”, teria sido apenas um “organizador político”. Em vez disso, “após a unção, o Espírito do Senhor” desce sobre Davi e permanece com ele. E a Escritura diz: “Davi estava cada vez mais crescendo em poder, e o Senhor Deus dos exércitos estava com ele”. “Esta, – observa o Papa Francisco -, é precisamente a diferença da unção”. O ungido é uma pessoa escolhida pelo Senhor. Assim é na Igreja para bispos e sacerdotes:

“Os bispos não são eleitos apenas para levar avante uma organização, que se chama Igreja particular; são ungidos, eles têm a unção e o Espírito do Senhor está com eles. Mas todos os bispos, todos nós somos pecadores, todos! Mas somos ungidos. Mas todos nós queremos ser mais santos a cada dia, mais fiéis a esta unção. E o que faz a Igreja realmente, e o que dá unidade à Igreja, é a pessoa do bispo, em nome de Jesus Cristo, porque ele é ungido, não porque ele foi eleito pela maioria. Porque é ungido. É nesta unção que uma Igreja particular tem a sua força. E por participação também os sacerdotes são ungidos”.

A unção - continuou o Papa - aproxima os bispos e os sacerdotes ao Senhor, e dá a eles a alegria e a força “para levar para frente um povo, a viver ao serviço de um povo”. Doa a alegria de sentirem-se “escolhidos pelo Senhor, seguidos pelo Senhor, como aquele amor com que o Senhor olha para nós, para todos nós”. Assim, “quando pensamos nos bispos e sacerdotes, devemos pensá-los assim: ungidos”

“Ao contrário, não se entende a Igreja, mas não só não a entendemos como não se consegue explicar como a Igreja vai avante somente com as forças humanas. Esta diocese vai avante porque tem um povo santo, tantas coisas, e também um ungido que é a conduz, que a ajuda a crescer. Esta paróquia vai para frente porque há muitas organizações, tantas coisas, mas também tem um sacerdote, um ungido que a leva para frente. E nós na história conhecemos uma mínima parte: quantos bispos santos, quantos sacerdotes, quantos padres santos que deixaram as suas vidas e dedicaram-se ao serviço da diocese, da paróquia; quantas pessoas receberam a força da fé, a força do amor, a esperança desses párocos anônimos, que nós não conhecemos. Existem muitos deles”.

São tantos - disse o Papa Francisco –, “os párocos do interior ou da cidade, que com a sua unção deram força ao povo, transmitiram a doutrina, deram os sacramentos, isto é a santidade”:

“Mas, padre, eu li em um jornal que um bispo fez tal coisa, ou que um padre fez tal coisa. Oh sim, também eu li, mas, me diga, os jornais dão também notícias daquilo que fazem tantos sacerdotes, tantos padres em muitas paróquias da cidade ou do interior, que fazem tanta caridade, tanto trabalho para levar avante o seu povo? Isso, não! Isso não é notícia. É sempre assim: faz mais barulho uma árvore que cai, do que uma floresta que cresce. Hoje, pensando na unção de Davi, nos faz bem pensar em nossos bispos e nos nossos sacerdotes corajosos, santos, bons, fiéis, e rezar por eles. Graças a eles hoje nós estamos aqui”. (SP)
Foto: Papa Francisco: agradecimento aos sacerdotes que doam suas vidas no silêncio

A Igreja não pode ser entendida simplesmente como uma organização humana, o que faz a diferença é a unção que dá a bispos e sacerdotes o poder do Espírito para servir o povo de Deus: foi o que afirmou o Papa Francisco durante a homilia da Santa Missa na manhã de segunda-feira na capela da Casa Santa Marta. O Pontífice agradeceu aos numerosos sacerdotes santos, que no anonimato, dão suas vidas no serviço diário.

Comentando a primeira leitura do dia, que fala das tribos de Israel, que ungem Davi como seu rei, o Papa explica o significado espiritual da unção. “Sem esta unção - disse -, Davi teria sido apenas o chefe” de “uma empresa” de uma “sociedade política, que era o Reino de Israel”, teria sido apenas um “organizador político”. Em vez disso, “após a unção, o Espírito do Senhor” desce sobre Davi e permanece com ele. E a Escritura diz: “Davi estava cada vez mais crescendo em poder, e o Senhor Deus dos exércitos estava com ele”. “Esta, – observa o Papa Francisco -, é precisamente a diferença da unção”. O ungido é uma pessoa escolhida pelo Senhor. Assim é na Igreja para bispos e sacerdotes:

“Os bispos não são eleitos apenas para levar avante uma organização, que se chama Igreja particular; são ungidos, eles têm a unção e o Espírito do Senhor está com eles. Mas todos os bispos, todos nós somos pecadores, todos! Mas somos ungidos. Mas todos nós queremos ser mais santos a cada dia, mais fiéis a esta unção. E o que faz a Igreja realmente, e o que dá unidade à Igreja, é a pessoa do bispo, em nome de Jesus Cristo, porque ele é ungido, não porque ele foi eleito pela maioria. Porque é ungido. É nesta unção que uma Igreja particular tem a sua força. E por participação também os sacerdotes são ungidos”.

A unção - continuou o Papa - aproxima os bispos e os sacerdotes ao Senhor, e dá a eles a alegria e a força “para levar para frente um povo, a viver ao serviço de um povo”. Doa a alegria de sentirem-se “escolhidos pelo Senhor, seguidos pelo Senhor, como aquele amor com que o Senhor olha para nós, para todos nós”. Assim, “quando pensamos nos bispos e sacerdotes, devemos pensá-los assim: ungidos”

“Ao contrário, não se entende a Igreja, mas não só não a entendemos como não se consegue explicar como a Igreja vai avante somente com as forças humanas. Esta diocese vai avante porque tem um povo santo, tantas coisas, e também um ungido que é a conduz, que a ajuda a crescer. Esta paróquia vai para frente porque há muitas organizações, tantas coisas, mas também tem um sacerdote, um ungido que a leva para frente. E nós na história conhecemos uma mínima parte: quantos bispos santos, quantos sacerdotes, quantos padres santos que deixaram as suas vidas e dedicaram-se ao serviço da diocese, da paróquia; quantas pessoas receberam a força da fé, a força do amor, a esperança desses párocos anônimos, que nós não conhecemos. Existem muitos deles”.

São tantos - disse o Papa Francisco –, “os párocos do interior ou da cidade, que com a sua unção deram força ao povo, transmitiram a doutrina, deram os sacramentos, isto é a santidade”:

“Mas, padre, eu li em um jornal que um bispo fez tal coisa, ou que um padre fez tal coisa. Oh sim, também eu li, mas, me diga, os jornais dão também notícias daquilo que fazem tantos sacerdotes, tantos padres em muitas paróquias da cidade ou do interior, que fazem tanta caridade, tanto trabalho para levar avante o seu povo? Isso, não! Isso não é notícia. É sempre assim: faz mais barulho uma árvore que cai, do que uma floresta que cresce. Hoje, pensando na unção de Davi, nos faz bem pensar em nossos bispos e nos nossos sacerdotes corajosos, santos, bons, fiéis, e rezar por eles. Graças a eles hoje nós estamos aqui”. (SP)



Pesquisa mostra que há mais de nove mil grupos de jovens da PJ no Brasil


Existem hoje, no país, 9. 183 grupos de jovens da Pastoral da Juventude, em 2.675 paróquias. Foi o que informou o assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude, padre Antônio Ramos do Prado, durante a Ampliada Nacional da Pastoral da Juventude (ANPJ), que acontece em Ribeirão das Neves, de 20 a 26 de janeiro.

Os dados, apresentados pelo assessor, são resultados de uma pesquisa realizada junto aos regionais e dioceses do Brasil, com o objetivo de fazer um diagnóstico da realidade da Pastoral da Juventude no Brasil.

A pesquisa constata, ainda, que das 2.675 paróquias, 1765 têm coordenação de PJ, mas 1641 não têm assessoria e acompanhamento.
No encontro, os jovens apontaram os desafios e avanços das dioceses e regionais com relação à Pastoral da Juventude e indicaram membros para a Comissão Nacional de Assessores, responsável por acompanhar as formações de assessores e jovens nos regionais.

A Pastoral da Juventude comemora os seus 40 anos. A Ampliada aborda o tema “Somos Igreja Jovem: 40 anos construindo a civilização do amor” e lema “Não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos” (At 4, 20).
Participam da ANPJ cem delegados de todos os regionais da CNBB, com a finalidade de avaliar a caminhada da PJ e definir diretrizes para a ação pastoral.



Relíquia com sangue do Beato João Paulo II roubada na Itália

Faltando apenas três meses para a canonização do Beato João Paulo II que se realizará no dia 27 de abril em Roma, desconhecidos roubaram, no Santuário de São Pedro de Ienca, da Diocese de L’Áquila (Itália), uma das quatro ampolas no mundo que contêm o sangue do Pontífice polonês.

O furto ocorreu na madrugada do sábado passado, 25 de janeiro. Os ladrões entraram sem forçar a porta da sacristia, romperam o cristal de uma janela e cortaram os barrotes que protegem o relicário. Junto à ampola também levaram um crucifixo do altar.

Em declarações ao Grupo ACI, o presidente da Associação Cultural do Santuário de João Paulo II em São Pedro da Ienca, Pasquale Corriere, explicou que “se trata de um roubo muito grave a nível mundial, um sacrilégio que afeta a todos os católicos no mundo e não apenas aos habitantes deste pequeno povo”.

“Não temos nenhuma ideia de quem poderá ter feito isso, pensamos que pode ser um roubo por comissão porque se os ladrões estivessem procurando dinheiro, teriam quebrado também as caixas da esmola”, acrescentou.

A polícia está investigando os fatos, mas até agora não há resultados. Segundo Montagna TV, alguns assinalam que existiria “a possibilidade de que os ladrões tivessem se livrado do objeto sagrado”, mas no momento não há nada confirmado.

A relíquia de João Paulo II tinha sido doada pelo secretário pessoal do Pontífice por mais de 40 anos, o agora Cardeal Estanislao Dziwisz, com motivo da fundação do santuário em 2011, o primeiro santuário na Europa dedicado ao Papa peregrino depois de sua beatificação em 1º de maio desse mesmo ano.

O sangue da ampola tinha sido extraído do Pontífice nos últimos dias de sua vida para coloca-lo a disposição do Centro de Transfusões do Hospital Bambino Gesù, onde ainda se conserva uma das quatro que em total se extraíram.

Milhares de pessoas assinam manifesto defendendo presença da Santa Sé na ONU


Milhares de pessoas assinaram um manifesto de apoio à Santa Sé por causa de uma campanha orquestrada pelo lobby do aborto para que seja retirado seu status de observador permanente ante as Nações Unidas.

Os católicos receberam apoio de membros de outros credos para assinar um documento que defende que “o status especial da Santa Sé lhe permite alentar um diálogo genuíno, promover soluções pacíficas aos conflitos, e apelar mais além dos simples interesses territoriais dos estados às consciências de seus líderes”.

A petição foi lançada pelo Instituto Família Católica e Direitos Humanos no dia 17 de janeiro, e em apenas três dias teve mais de 3 mil assinaturas.

O documento explicou que o serviço desinteressado e não partidário da Santa Sé “foi sempre apreciado pelos Estados Membros nas Nações Unidas”.

“Unimo-nos aos Estados Membros em gratidão pelo testemunho espiritual e moral da Santa Sé nas Nações Unidas”, indicou, por isso “o mundo será muito mais pobre se a voz da Santa Sé ao interior das Nações Unidas for alguma vez silenciada. Esperamos que esse dia nunca chegue”.

O presidente do Instituto, Austin Ruse, indicou que a campanha de petição é uma resposta aos esforços de retirar a Santa Sé da Assembleia Geral das Nações Unidas.

“A Santa Sé é a consciência das Nações Unidas. É a única delegação que não tem considerações políticas em como negociam. Eles negociam puramente desde seus primeiros princípios”, disse.

A petição, esboçada pelos professores da Escola de Leis de Princeton, Robert George e William Saunders, de Americanos Unidos pela Vida, indicou que a Santa Sé esteve trabalhando na diplomacia desde o século IV d.C.. Atualmente tem relações diplomáticas com 177 nações.

O documento denunciou que aqueles que se opõe à presença do Vaticano nas Nações Unidas não gostam da “firme defesa da santidade da vida humana e da inviolável dignidade da família”.

“Certas organizações, em nome de uma falsa ‘libertação’, buscam minar as verdades centrais com respeito à natureza da pessoa humana e da família. Em nome de uma falsa doutrina de direitos humanos, negam o que nos faz verdadeiramente humanos e violam os verdadeiros direitos humanos”, criticaram.

O grupo falsamente denominado “Católicas pelo Direito a Decidir”, foi por muito tempo opositor do status de observador permanente da Santa Sé nas Nações Unidas. Os Bispos dos Estados Unidos advertiram que este grupo “não é uma organização católica”, mas promove ensinamentos “contrários aos ensinamentos da Igreja”.

Recentemente o presidente do grupo abortista, John O’Brien, usou a apresentação de representantes da Santa Sé em uma audiência do Comitê de Direitos da Criança da ONU para criticar a missão de observador permanente.

“A Santa Sé não tem direito a um assento nas Nações Unidas e não deve assinar estes tratados e convenções”, disse em 16 de janeiro.

Os representantes da Santa Sé, na audiência de 16 de janeiro, condenaram a violência contra as crianças, assim como a exploração infantil, e indicaram que nos anos recentes o Vaticano fez da proteção das crianças uma “prioridade”.

Os assinantes da petição de apoio ao Vaticano denunciaram que os grupos que querem retirar da Santa Sé o seu status de observador permanente a veem como “um obstáculo para suas metas de reengenharia humana e de revisão dos entendimentos morais básicos”.

“Enquanto que muitos de nós não compartilhamos ou aderimos às petições da Igreja Católica, estamos unidos no apoio ao contínuo rol da Santa Sé como observador permanente nas Nações Unidas”, indicou o documento.

Uma declaração similar, apresentada no ano 2000, obteve o apoio de grupos protestantes e muçulmanos, assim como católicos.

Austin Ruse alentou aqueles que apoiam a presença da Santa Sé nas Nações Unidas a assinarem a petição e a pedirem a outros que também o façam.

As assinaturas serão apresentadas aos representantes da Santa Sé em Nova Iorque, Genebra e Roma, antes do término de 2014.



Vaticano determina afastamento temporário de "bispo do luxo"


Papa Francisco decidiu que controverso bispo alemão entre em licença até que acusações sejam esclarecidas. Tebartz-van Elst é acusado de gastar 31 milhões de euros em sua residência.

O papa Francisco determinou o afastamento por período indeterminado do controverso bispo de Limburg, Franz-Peter Tebartz-van Elst, segundo anunciou o Vaticano nesta quarta-feira (23/10). Ele ficou conhecido como o "bispo do luxo" por gastar 31 milhões de euros na construção de sua nova residência.


A decisão foi comunicada dois dias após o religioso alemão ter se reunido como o Papa para discutir o escândalo, que abala a Igreja na Alemanha justamente num momento em que o Sumo Pontífice destaca a importância da humildade e do serviço aos pobres.



Segundo comunicado do Vaticano, o bispo deverá passar um tempo "fora da diocese" até o esclarecimento das acusações de que é vítima. Segundo a edição online do diário Bild, Tebartz-van Elst deve ficar em licença "por dois ou três meses".


Acusações de autoritarismo

Tebartz-van Elst vem sendo questionado por alguns padres pela forma considerada autoritária de liderar sua diocese e tem provocado crítica da imprensa e de fiéis pelos custos milionários de renovação da residência episcopal.


As obras deveriam custar 2,5 milhões de euros e já consumiram mais de 31 milhões de euros. O conselho de administração do episcopado acusou o bispo de fazer caros pedidos especiais, como uma banheira de 15 mil euros.

Além disso, a promotoria pública de Hamburgo o acusa de perjúrio por mentir sob juramento a respeito de uma viagem de avião para a Índia, que teria feito na primeira classe.


Bispo alemão gasta demais, irrita fiéis e terá futuro decidido pelo papa;Na pequena Limburg, bispo ganha fama com viagens luxuosas e uma casa de mais de 30 milhões de euros. Fiéis estão indignados, e o caso vai parar no Vaticano. (15.10.2013)









22 de janeiro de 2014

Curso propõe caminhos para a liturgia no Brasil


Prosseguirá, até o dia 24, o Curso de Atualização em Liturgia promovido pelo Centro Dom Clemente Isnard em parceria com o Centro Universitário Salesiano, campus Pio XI. O evento é realizado em São Paulo (SP) e conta com a participação de um grupo de 14 pessoas que representam os estados do Amazonas, Santa Catarina, São Paulo, Goiás, Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Na oportunidade, o encontro tem refletido sobre os 50 anos de renovação litúrgica promovida pelo Concílio Vaticano II.

O curso tem uma longa trajetória, além de ser tradição no processo de construção de um saber teológico-litúrgico, na partilha e na busca de caminhos para a liturgia no Brasil, à luz da renovação proposta pelo Concílio Vaticano II. Conforme as orientações da Comissão para a Liturgia da CNBB e do magistério da Igreja, busca dar especial atenção aos trabalhos na América Latina.

O Centro de Liturgia Dom Clemente Isnard tem contribuído com a formação litúrgica no Brasil, por meio de cursos e publicações. O Centro promove também Semanas de Liturgia, sempre no mês de outubro e curso de especialização em liturgia (lato sensu).



Curso propõe caminhos para a liturgia no Brasil

Prosseguirá, até o dia 24, o Curso de Atualização em Liturgia promovido pelo Centro Dom Clemente Isnard em parceria com o Centro Universitário Salesiano, campus Pio XI. O evento é realizado em São Paulo (SP) e conta com a participação de um grupo de 14 pessoas que representam os estados do Amazonas, Santa Catarina, São Paulo, Goiás, Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Na oportunidade, o encontro tem refletido sobre os 50 anos de renovação litúrgica promovida pelo Concílio Vaticano II.

O curso tem uma longa trajetória, além de ser tradição no processo de construção de um saber teológico-litúrgico, na partilha e na busca de caminhos para a liturgia no Brasil, à luz da renovação proposta pelo Concílio Vaticano II. Conforme as orientações da Comissão para a Liturgia da CNBB e do magistério da Igreja, busca dar especial atenção aos trabalhos na América Latina.

O Centro de Liturgia Dom Clemente Isnard tem contribuído com a formação litúrgica no Brasil, por meio de cursos e publicações. O Centro promove também Semanas de Liturgia, sempre no mês de outubro e curso de especialização em liturgia (lato sensu).


Apelo do Papa para a conferência sobre a Síria: "Que Deus toque o coração de todos"


No final da Audiência Geral desta quarta-feira, o Papa Francisco fez um apelo aos participantes, na Suíça, da conferência internacional de apoio à paz na Síria.
“Peço ao Senhor que toque o coração de todos para que, buscando unicamente o bem maior do povo sírio, tão provado, não poupem nenhum esforço para alcançar com urgência o fim da violência e do conflito, que já causou muito sofrimento.”

O Pontífice se dirigiu também aos cidadãos sírios, fazendo votos de que a nação empreenda um caminho de reconciliação, de concórdia e de reconstrução com a participação de todos, “onde cada um possa encontrar no outro não um inimigo, não um concorrente, mas um irmão para acolher e abraçar”.

Em Montreux, na Suíça, delegações de cerca 30 países estão reunidas para tentar deter a espiral de violência na Síria, que em três anos de conflito causou mais de 130 mil mortos e milhões de refugiados. A Santa Sé também está presente com o Observador permanente da ONU em Genebra, Dom Silvano Tomasi, e o Oficial da Secretaria de Estado, Mons. Alberto Ortega Martín.

Entrevistado pela Rádio Vaticano, Dom Tomasi declarou que a situação é extremamente complexa, porque os interesses em jogo envolvem três níveis de negociações: um nível global, regional e local.
“O esforço é tentar encontrar um fio condutor comum que una esses três níveis de conflitualidade, e não é fácil. Por isso, há incertezas nas várias alianças e na composição dos delegados presentes.”

Para Dom Tomasi, a urgência no momento é conter o fluxo de refugiados e de deslocados. “É penoso ver agora com o inverno, em especial, que nos campos de refugiados há sofrimentos e, até mesmo, mortes em consequência da falta de tratamentos suficientes.

A comunidade internacional está respondendo dando recursos ao Alto Comissariado para Refugiados e, diretamente, através da Caritas, ou através de outras organizações católicas. Porém, a resposta eficaz é alcançar a paz e dar a possibilidade aos que querem regressar a suas casas, esperando que seja a maioria, a começar uma verdadeira reconstrução, também dos bairros que foram destruídos ou bombardeados. Portanto, necessita-se de uma solidariedade internacional concreta, ou seja, de muito dinheiro para restabelecer uma economia local e uma série de condições, como a moradia, que possam permitir a retomada de uma vida normal."


Papa Francisco recebe Barack Obama, no Vaticano

O Papa Francisco receberá em audiência, no dia 27 de março próximo, no Vaticano, o Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.
Trata-se do primeiro encontro entre Obama e pontífice atual. Namissa de início de pontificado do Papa Francisco, em 19 de março de 2013, os Estados Unidos foram representados pelo vice-presidente, Joe Biden. No dia 14 deste mês, o Secretário de Estado dos EUA, John Kerry, foi recebido, no Vaticano, pelo Secretário de Estado Vaticano, Dom Pietro Parolin.

Barack Obama também se encontrará com o Presidente da Itália, Giorgio Napolitano, e o Primeiro-ministro italiano, Enrico Letta.
Antes de chegar ao território italiano, o presidente estadunidense irá a Haia, na Holanda, nos dias 24 e 25 de março, para o encontro de cúpula sobre segurança nuclear, promovido pelo governo holandês, e reuniões bilaterais.

Em 26 de março, Obama irá a Bruxelas, na Bélgica, para o encontro de cúpula entre Estados Unidos e União Europeia, e reuniões com o Governo belga e o Secretário-Geral da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), Anders Fogh Rasmussen. (MJ)




Carta dos bispos do Maranhão sobre a situação de violência no Estado



Os bispos do Regional Nordeste 5 da CNBB (Maranhão) divulgaram carta ao Povo de Deus e a todas as pessoas de boa vontade, na qual denunciam a cultura da violência presente no Estado. 
“Não é este o Estado que Deus quer. Não é este o Estado que nós queremos!”, afirmam os bispos. No texto, os fiéis são convocados a realizar um gesto concreto no dia 2 de fevereiro, Festa de Apresentação do Senhor, Luz do mundo, e de Nossa Senhora das Candeias. Os bispos pedem para que seja feita “em todas as comunidades uma caminhada silenciosa à luz de velas, por ocasião da celebração”.

Leia, na íntegra, a carta:

Ao Povo de Deus

e a todas as pessoas de boa vontade



“Justiça e paz se abraçarão” (Sl 85,11)



Ainda estão vivas em nós a forte emoção e dor, provocadas pelos últimos acontecimentos no Estado do Maranhão – a morte violenta da Ana Clara, criança de seis anos que faleceu após ter seu corpo queimado nos ataques a ônibus; os cruéis assassinatos no Complexo Penitenciário de Pedrinhas; o clima de terror e medo vivido na cidade de São Luís.

A nossa sociedade está se tornando cada vez mais violenta. É nosso parecer que essa violência é resultado de um modelo econômico-social que está sendo construído.

A agressão está presente na expulsão do homem do campo; na concentração das terras nas mãos de poucos; nos despejos em bairros pobres e periferias de nossas cidades; nos altos índices de trabalhadores que vivem em situações de exploração extrema, no trabalho escravo; no extermínio dos jovens; na auto-destruição pelas drogas; na prostituição e exploração sexual; no desrespeito aos territórios de indígenas e quilombolas; no uso predatório da natureza.

Esta cultura da violência, aliada à morosidade da Justiça e à ausência de políticas públicas, resulta em cárceres cheios de jovens, em sua maioria negros e pobres. O nosso sistema prisional não reeduca estes jovens. Ao contrário, a penitenciária transformou-se em uma universidade do crime. Não nos devolve cidadãos recuperados, mas pessoas na sua maioria ainda mais frustradas que veem na vida do crime a única saída para o seu futuro.

Vivemos num Estado que erradicou a febre aftosa do gado, mas que não é capaz de eliminar doenças tão antigas como a hanseníase, a tuberculose e a leishmaniose.

É verdade que a riqueza no Maranhão aumentou. Está, porém, acumulada em mãos de poucos, crescendo a desigualdade social. Os índices de desenvolvimento humano permanecem entre os mais baixos do Brasil.

Não é este o Estado que Deus quer. Não é este o Estado que nós queremos! Como discípulos missionários de Jesus, estamos comprometidos, junto a todas as pessoas de boa vontade, na construção de uma sociedade fraterna e solidária, sem desigualdades, sem exclusão e sem violência, onde a “justiça e a paz se abraçarão” (Sl 85,11 ) .

A cultura do amor e paz, que tanto almejamos, é um dom de Deus, mas é também tarefa nossa. Nós, bispos do Maranhão, convocamos aos fieis católicos e a todas as pessoas que buscam um mundo melhor a realizarem um gesto concreto no próximo dia 2 de fevereiro, como expressão do nosso compromisso com a justiça e a paz. Neste dia – Festa da Apresentação do Senhor, Luz do mundo, e de Nossa Senhora das Candeias –, pedimos que se realize em todas as comunidades uma caminhada silenciosa à luz de velas, por ocasião da celebração. Às pessoas comprometidas com esta causa e às que não puderem participar da celebração sugerimos que acendam uma vela em frente à sua residência, como sinal do seu empenho em favor da paz.

Invocando a proteção de Nossa Senhora, Rainha da Paz, rogamos que o Espírito nos oriente no sentido de assumirmos nossa responsabilidade social e política para construirmos uma sociedade de irmãs e irmãos que convivam na igualdade, na fraternidade e na paz.



Centro de Formação de Mangabeiras-Pinheiro - MA, 15 de janeiro de 2014



Dom Armando Martin Gutierrez

Dom Carlo Ellena

Dom Élio Rama

Dom Enemésio Lazzaris

Dom Franco Cuter

Dom Gilberto Pastana de Oliveira

Dom José Belisário da Silva

Dom José Soares Filho

Dom José Valdeci Santos Mendes

Dom Sebastião Bandeira Coêlho

Dom Sebastião Lima Duarte

Dom Vilsom Basso

Dom Xavier Gilles de Maupeou d’Ableiges

Crise vocacional e escassez de padres serão temas debatidos em Seminário

Teve início dia 20, o 2º Seminário sobre a Formação Presbiteral, em Aparecida (SP). O evento é uma iniciativa da Organização dos Seminários e Institutos do Brasil (Osib) e da Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB. Esses grupos têm a missão de animar a formação dos futuros sacerdotes e dos formadores na Igreja do Brasil. O arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da Conferência dos Bispos, cardeal Raymundo Damasceno Assis, participará da solenidade de abertura, no subsolo do Santuário Nacional.

A proposta do evento é refletir, à luz da Palavra de Deus e dos Documentos do Concílio Vaticano II, sobre a formação dos seminaristas na perspectiva humana e cristã, a partir do tema “Presbíteros segundo o Coração de Jesus para o mundo de hoje” e lema “Corramos com perseverança com os olhos fixos em Jesus” (Hb 12, 1-2). O objetivo principal é contribuir com ações efetivas na formação presbiteral.

De acordo com assessor da Pastoral Vocacional da CNBB, padre Valdecir Ferreira, o encontro será momento oportuno para avaliar a formação presbiteral no Brasil no contexto atual. “Percebemos o quanto essa juventude que ingressa em nossos seminários passa por mudanças significativas. Portanto, olhamos com muita esperança para a formação e ao mesmo tempo com preocupação”, explica.

O presidente da Osib, padre Domingos Barbosa Filho, explica que após 13 anos da realização do último seminário é necessário buscar novos métodos formativos. “Diante das novas diretrizes da formação presbiteral, conforme o Documento 93 da CNBB e considerando os novos tempos, se julgou oportuno que fosse repensada a formação: os tempos mudaram, surgiram novos desafios, os jovens que recebemos nas casas de formação trazem problemáticas novas”, comenta.

Texto base

Para o Seminário, foi desenvolvido um texto base para auxiliar nas reflexões do encontro que prossegue até o dia 25. O biblista e bispo de Palmas-Francisco Beltrão (PR), dom José Antônio Peruzzo, destaca que a dinâmica eclesial formativa deve se pautar na liberdade e na obediência, a exemplo do sacerdócio de Jesus, por meio da misericórdia.


“Partindo do escrito bíblico dirigido aos Hebreus, e observando como o autor interpretou as disposições pessoais de Jesus no seu porte de ‘Sumo Sacerdote’, o texto inspirado sugere importantes critérios e valores a cultivar para o ideário do jovem que se encaminha para o ministério”, relatou. Ainda segundo Peruzzo, “jamais se deve esquecer que o ministro ordenado é ‘configurado’, ou seja, leva em si a figura de Cristo compadecido. Sem esses traços, há o grave risco de ‘desfigurar’ a bondade e obediência do Senhor”, disse.

Estarão presentes os bispos da Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, dom Pedro Brito Guimarães, dom Jaime Spengler, dom Waldemar Passini e dom Esmeraldo Barreto. Participarão também do Seminário formadores, professores, psicólogos, diretores espirituais, formandos, bem como seminaristas, bispos dos regionais responsáveis pelas vocações, representantes da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) e conferencistas convidados.


Acompanhe o evento também pela internet: www.facebook.com/seminario.cmovc.7




Nordestão de Liturgia realiza-se no Ceará

Nas modalidades de extensão e especialização, o 18º Nordestão de Liturgia reúne agentes, padres, bispos, religiosos e seminaristas para atualização sobre os sacramentos e as dimensões pastoral litúrgica. Uma missa presidida pelo bispo-auxiliar da arquidiocese de São Paulo (SP), dom Edmar Peron, abriu as atividades do evento, no dia 14 de janeiro.

O curso, que tem o apoio da Comissão para a Liturgia da CNBB, rosseguirá até 25 de janeiro, na diocese do Crato (CE). A formação tem como base o inculturamento da liturgia no chão nordestino, buscando características próprias da região. Estão representados no Nordestão os estados do Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Piauí, Pernambuco, Rio Grande do Norte e São Paulo. Também está presente o reverendo da Igreja Anglicana, João Bosco.

Na abertura do encontro, dom Fernando falou sobre os 50 anos da Constituição Sacrossanctum Concilium. Para o bispo, é necessário neste novo milênio, cultivar uma liturgia mais mistagógica. “Este liturgia possibilita o encontro com o Senhor que deve ser uma experiência concreta nas diversas realidades culturais. É preciso conservar a tradição que recebemos dos Apóstolos e atualizar o que a liturgia recebeu em determinadas épocas culturais que não se adequam ao nosso tempo”, ressaltou.

O curso é coordenado pela equipe composta pelo bispo diocesano e membro da comissão da CNBB, dom Fernando Pânico, e dos padres Marcelino Sivinski, Joaquim Ivo e Jonilson Torres.



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