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20 de novembro de 2013

Guadalupe: a experiência brasileira sobre a Missão Continental

“A proximidade, a maternidade, o cuidado, o pastoreio indicam o modo da evangelização. Não bastam os meios de comunicação à nossa disposição; não bastam documentos!

A transmissão da fé é sempre relação, é pessoal, pessoa-pessoa, é testemunhal”, disse o Secretário-Geral da CNBB, Dom Leonardo Ulrich Steiner, em Cidade do México, no encerramento da Peregrinação e Encontro “Nossa Senhora de Guadalupe, Estrela da Nova Evangelização no Continente Americano”, promovido pela Pontifícia Comissão para a América Latina (CAL).

Realizado de 16 a 19 de novembro, no Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe, o encontro reuniu 300 participantes convidados, entre bispos, presbíteros, religiosos e leigos, e mais de 300 congressistas da arquidiocese mexicana, que refletiram sobre os desafios da Nova Evangelização.

Representando a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Leonardo abordou o tema “Anunciar transbordando de gratidão e alegria. Principais prioridades e acentuações da Missão Continental para a Igreja no Brasil”.

Acolhendo o apelo da Conferência de Aparecida, disse o Secretário-Geral, a Igreja Católica no Brasil lançou em 2008 o Projeto Nacional de Evangelização “O Brasil na Missão Continental”, que desde então vem acontecendo inúmeras iniciativas para avançar na dinamização da missão permanente.

Dom Leonardo destacou ainda que a Missão Continental tem despertado as Igrejas particulares para a missão, onde os leigos sempre mais assumem a vida recebida no batismo de serem discípulos missionários. E que muitos bispos, em atenção aos ensinamentos do Papa Francisco, tem procurado realizar visitas missionárias. Enquanto leigos, presbíteros, religiosas e religiosos fazem a visita às famílias, o bispo visita os mais necessitados como os doentes.

Já o Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, falou sobre “A Missão Continental à luz do novo pontificado do Papa Francisco e dos conteúdos do magistério pontifício no Ano da Fé”.

“Ao findarmos este tempo fecundo do Ano da Fé, devemos renovar nossa consciência de que o seguimento de Jesus Cristo deve ser essencialmente missionário. A nossa missão primordial é transmitir a fé através do testemunho eficaz de nossa vida cristã, proporcionado ao nosso próximo, pelo contato pessoal, um encontro com Cristo”, frisou o arcebispo, que, segundo ele, fundamentou sua conferência na Carta Encíclica “Lumen Fidei” e nos discursos do Papa Francisco, sobretudo os proferidos no Rio de Janeiro, em julho de 2013, durante a Jornada Mundial da Juventude.

Além de Dom Leonardo e de Dom Orani, o Brasil esteve representado pelos bispos Dom João Carlos Petrini, de Camaçari (BA) e Dom Bernardino Marchió, de Caruaru (PE).

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