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28 de março de 2012

SÓ CRISTO PODE FUNDAR UMA IGREJA


É ilógico dizer que todas as religiões são equivalentes entre si!
Temos de respeitar a crença de cada pessoa; a liberdade religiosa é algo fundamental, mas não é verdade que todas as religiões e Igrejas são igualmente válidas. As muitas religiões ou seitas foram fundadas por simples mortais, e não por Deus, por isso não se pode dizer que todas as religiões são boas, e que basta ser religioso e seguir qualquer uma delas. Se isso fosse verdade, Jesus não precisaria ter vindo a este mundo, fundar a Sua Igreja e morrer numa cruz. Bastava deixar os homens continuar no paganismo ou se salvarem nas outras religiões. Assim não seria necessário todo o esforço de evangelização em todo o mundo, com milhares de mártires, missionários, etc.. É ilógico dizer que todas as religiões são equivalentes entre si, pois elas propõem Credos diferentes, que se excluem mutuamente. Algumas religiões professam o politeísmo (muitos deuses), outras o panteísmo (tudo é Deus), ou o monoteísmo (há um só Deus).
Veja, na questão mais essencial da religião, isto é, a concepção de Deus, já há uma enorme diversidade, que se excluem mutuamente; como, então, querer que todas as religiões sejam equivalentes e igualmente boas? É ilógico e irracional. Então há que se descobrir a Verdade. Se a verdade plena está numa doutrina, esta é a verdadeira e as outras são falsas.
Ora a verdade é uma só, logo, objetivamente falan­do, há Credos verídicos e credos errôneos.
Cada reli­gião tem a sua doutrina, seu culto e sua moral própria; e é aqui que estão as divergências: uns creem na reencarnação, outros não a acei­tam; alguns aceitam o divórcio, o aborto, o homossexualismo, a guerra santa, a poligamia... e há quem não os admita.
Com quem está Verdade?
A verdade não pode estar com todos. Logo, não podem ser boas todas as religiões. O Concílio Vaticano afirmou:
 “Professa o Sacro Sínodo que o próprio Deus manifestou ao gêne­ro humano o caminho pelo qual os homens, servindo a Ele, pudessem salvar-se e tornar-se felizes em Cristo.
Cremos que essa única verdadei­ra Religião subsiste na Igreja católica e apostólica, a quem o Senhor Jesus confiou a tarefa de difundi-la aos homens todos, quando disse aos Apóstolos: “Ide pois e ensinai os povos todos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-lhes a guardar tudo quanto vos mandei” (Mt 28, 19-20).
Por sua vez, estão os homens todos obriga­dos a procurar a verdade, sobretudo aquela que diz respeito a Deus e a Sua Igreja e, depois de conhecê-la, a abraçá-la e praticá-la”. (Declaração Dignitatis Humanae, n.1).
“Esta é a única Igreja de Cristo, que no Símbolo professamos una, santa, católica e apostólica (12), e que o nosso Salvador, depois da sua Ressurreição, confiou a Pedro para que ele a apascentasse (cf. Jo 21, 17), encarregando-o, assim como aos demais Apóstolos, de a difundirem e de a governarem (cf. Mt 28, 18s), levantando-a para sempre como “coluna e esteio da verdade” (1 Tm 3, 15).
Esta Igreja, como sociedade constituída e organizada neste mundo, subsiste na Igreja Católica, governada pelo sucessor de Pedro e pelos Bispos em comunhão com ele, ainda que fora do seu corpo se encontrem realmente vários elementos de santificação e de verdade, elementos que, na sua qualidade de dons próprios da Igreja de Cristo, conduzem para a unidade católica”. (Lumen Gentium, nº 8).


Fonte: Felipe Aquino

CUIDADO COM AS SEITAS

 Seitas anticatólicas! Cuidado!

Ninguém suporta mais a falta de respeito dos membros de algumas seitas e ramos do protestantismo, abertamente anticatólicas, que tentam a todo custo, ganhar mais um adepto.
Não tem o menor respeito pela Igreja Católica e, de porta em porta, espalham mentiras e heresias contra a verdadeira fé! Para início de conversa: o que é o protestantismo?
O termo protestante é derivado (via francês ou alemão Protestant ) do latim protestari. Significa declaração pública/protesto, referindo-se à carta de protesto por príncipes luteranos contra o Édito de Worms de 1521, banindo as 95 teses de Martinho Lutero do protesto contra algumas crenças e práticas da Igreja Católica do século XVI.
O termo protestante não foi inicialmente aplicado aos reformadores, mas foi usado posteriormente para descrever todos os grupos que protestavam contra a Igreja Católica.
Desde aquele tempo, o termo protestante tem sido usado com diversos sentidos, muitas vezes como um termo geral para significar apenas os cristãos que não pertencem à Igreja Católica, Ortodoxa ou Ortodoxa Oriental Hoje em dia, por influência da mídia, quase não se usa mais a denominação “protestante” e sim “evangélico” para designar aqueles que são de outras denominações cristãs não-católicas.
No final das contas é tudo a mesma coisa (protestante = evangélico), pois todas as milhares de denominações cristãs não-católicas tiveram sua origem (por mais remota que seja) do protestantismo do século XVI. E as seitas? O que são? Seita (latim secta = "seguidor", proveniente de sequire = "seguir") é um conceito utilizado para designar, em princípio, simplesmente qualquer doutrina, ideologia ou sistema que divirja dos principios basilares e fundamentais do cristianismo. 
As seitas têm fontes de autoridade extra-bíblicas. Negam a Santíssima Trindade e a real divindade de Jesus Cristo. Ensinam que o sacrifício de Cristo na cruz não foi total nem suficiente.
Ensinam que a organização ou "denominação" deles tem um papel central na profecia dos últimos dias e que é a única organização a ser salva. E acreditam que o mundo está dominado pelo demônio.
Pensamento muito complicado... Pois bem, mas o problema aqui não está em ser evangélico (protestante) ou membro de seita.
O problema está em ser anticatólico e tentar, a todo custo, denegrir a imagem da esposa de Cristo. Conheço pessoas que não são católicas e são simpáticas, respeitadoras e de fácil convivência.
Mas tem uns por aí que nutrem um ódio tão grande pala Igreja Católica que fazem de tudo para provar que só eles são os bons, só eles conhecem a Bíblia, só eles são “santos” e outras bobagens...

 Fique atento:

- quando alguém de outra igreja bate à sua porta para ler Bíblia (falando principalmente do fim do mundo), vender revista, emprestar CD, oferecer curso bíblico, deixar panfletos e afins, saiba que esta pessoa não respeita você e, muito menos, sua fé católica.
Para muitos anticatólicos e fanáticos, só quem é evangélico ou membros dessa ou daquela seita vai para o céu, pois os católicos estão destinados a queimarem no fogo do inferno!!! Ninguém suporta mais isso. Note que a maioria dos versículos que citam não tem por objetivo evangelizar, mas “provar” que a Igreja Católica está errada e eles estão certos. Muitos dizem: “nós descobrimos a verdade!” (simplesmente ridículo). Em todos os debates travados com alguns protestantes fica patente que o objetivo deles não é conhecer as respostas católicas, mas combater à Igreja de Cristo, à Maria Santíssima, aos Santos etc.
 Alguns apenas se limitam a transcrever trechos da Bíblia, sem embasamento doutrinário e sem raciocínio lógico, como se os trechos fossem 'amuletos' mágicos. Só por decorarem alguns versículos da Bíblia se consideram “doutores” em Sagrada Escritura.
A grande maioria não se embaraça em se qualificar como "voz" do "espírito santo", como predestinados e eleitos de Deus contra Igreja católica.
O mais curioso, entretanto, é a diferença que o "espírito santo" manifesta em cada uma das centenas (talvez milhares) de ramificações do protestantismo, principalmente nas igrejas neopentecostais... No Brasil, de acordo como as coisas tem andado, é mais fácil abrir uma igreja que um boteco! (e aqui para nós: bem mais rendoso!) Como bem disse Cristina Prochaska: Pequenas igrejas, grandes negócios!” Muitos, ao invés de deixarem os católicos em paz e aprofundarem na doutrina de suas igrejas (se é que têm doutrina) e na Bíblia, perdem um tempo enorme pensando num modo de atacar a Igreja Católica e aquilo que Ela acredita. Será o que está por trás de tanto ódio e aversão à doutrina católica? Tem alguma coisa errada aí! Para os seguidores das seitas e membros das milhares igrejas neopentecostais declaradamente anticatólicas e anticlericais, o importante é atacar o catolicismo e seus ensinamentos.
Só não ver isso quem não quer! Jesus Cristo, o verdadeiro Deus, dirigindo-se a Pedro, disse:
"Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mt 16, 18). "Estarei convosco até o fim dos séculos" (Mt 28, 20).
 "Se alguém, ainda que fosse um anjo do céu, vos anunciasse outro evangelho além do que vos tenho anunciado, seja anátema" (Gal 1, 8),
"Pedro, rezei por ti, para que a tua fé nunca venha a se desfalecer" (Lc 22, 32). Tudo isso é claro: é tal um sol refulgente!
O protestante, entretanto, protesta e grita precipitadamente:
"Não! S. Pedro não é o chefe da Igreja! Não, ele não é o primeiro Papa! Ele nunca esteve em Roma! Não tem autoridade!
" Se as pessoas que dizem tais tolices fossem sinceras, elas deveriam reconhecer que só acreditam no protesto, pois eles negam o que a Igreja afirma e afirmam o que a Igreja nega.
A Igreja católica crê que S. Pedro e seus sucessores, os papas, são os representantes de Cristo na Terra. Guerra ao papado!
A Igreja crê na pureza Imaculada da Mãe de Deus, honrando-a e invocando-a. Guerra a Maria! (Você já notou como alguns tem verdadeiro ódio de Nossa Senhora? Dizem que amam o Filho odiando a Mãe! Estranho...) A Igreja crê na confissão, no poder que o sacerdote recebeu de Cristo, de perdoar os pecados.
Guerra à confissão: “eu me confesso direto com Deus!” A Igreja crê no céu para os justos, no inferno para os maus e no purgatório para aqueles que têm de expiar ainda umas faltas.
Os protestantes protestam! A Igreja crê na intercessão dos santos, no culto dos finados, na união que existe entre os vivos e os mortos. Guerra aos santos! A Igreja crê nos sete sacramentos, no poder da oração, no valor das boas obras, nas indulgências concedidas pela Igreja.
Os protestantes protestam! A Igreja possui um culto majestoso, uma liturgia organizada, atraente, manifestação da sua fé e de seu amor. Guerra pois ao culto da Igreja! A Igreja crê na Bíblia, como um livro divino, exigindo uma interpretação autêntica, feita por uma autoridade legítima.
Os protestantes protestam: “católico não sabe Bíblia, só nós que sabemos!” A Igreja crê na Tradição, conforme as palavras de S. Paulo:
"Conservai as tradições que aprendestes, ou por nossas palavras, ou nossa carta" (2 Tess 2, 15). Guerra à Tradição!
Você que é católico e sente-se desrespeitado na sua fé, muitas vezes na porta da sua casa: larga de ser bobo, larga de ser medíocre e passivo! Defenda sua fé católica e sua Igreja! Quando chamarem na porta de sua casa pessoas de outra religião, não renda assunto.
Diga apenas: “sou católico; não pretendo mudar de religião; respeito a sua religião e gostaria que você fizesse a mesma coisa.”
Dito isso, pode fechar a porta e cuidar de suas coisas (ou voltar a dormir, na maioria dos casos!). Não aceite nem compre nada: nem panfletos, nem CD’s, nem revistas... Se ficarem insistindo, diga que você vai ouvi-los se, primeiro, rezarem um terço com você.
Duvido que isso aconteça! E se ficarem te chamando (e insistindo mil vezes) para ir na igreja “deles”, chame-os primeiro para virem na nossa... principalmente na Missa da Família! Meus caros, o respeito é a base de tudo.
E o que mais temos visto é uma falta de respeito para com a nossa fé católica. Ninguém suporta mais isso! Acorda católico! Desperta! Só amamos aquilo que de fato conhecemos! Procure conhecer a doutrina católica!
Tire suas dúvidas perguntando ao seu pároco ou adquirindo materiais (livros, CDs, DVDs, etc) nas muitas livrarias católicas espalhadas por nossa cidade.
Assista programas nas muitas TVs católicas: Rede Vida, Canção Nova, Século XXI, TV Aparecida. Ouça programas de rádio católicos: por exemplo a Rádio Divinópolis AM 720 KHZ: Programa “Alegrai-vos no Senhor” com o Pe, Chrystian Shankar (diariamente às 9h); Programa “Experiência de Deus” com o Pe. Reginaldo Manzzoti (10h) e a “Evamgelização na Divinópolis AM” com o Pe. Moacir e Maria Luzia (11h). Outra sugestão interessante: leia, estude e divulgue este jornal de informação e formação católica de nossa paróquia.
Agindo assim você estará aprofundando seus conhecimentos da religião católica e estará se preparando para "sempre responder para vossa defesa a todo aquele que vos pedir a razão de vossa esperança" (1Pd 3,15). Católicos e felizes!!!


Fonte: Padre Shankar

10 Mandamentos para a paz na Família

A família não nasce pronta; constrói-se aos poucos, e é o melhor laboratório do amor. Em casa, entre pais e filhos, pode-se aprender a amar, pode-se experimentar com profundidade a grande aventura de amar sem medo. A família pode ser o ambiente mais apropriado para uma maravilhosa experiência de amor. 
Na família podemos ser o que realmente somos: é lugar de festa e de perdão; alegria e partilha; apoio e luz!

 1-Tenha fé e viva a Palavra de Deus,amando o próximo como a si mesmo. Diga sempre: “Eu e minha casa serviremos ao Senhor!”
2-Ame-se, confie em si mesmo, em sua família e ajude a criar um ambiente de amor e paz ao seu redor.
3-Reserve momentos para brincar e se divertir com sua família, pois a rotina destrói o relacionamento familiar. 4-Eduque seu filho através da conversa, do carinho e do apoio e tome cuidado: quem bate (espanca) para ensinar está ensinando a bater (espancar). E daí por diante...
5-Participe com sua família da vida da comunidade, evitando as más companhias e diversões que incentivem a violência. Sua família precisa de você!
6-Procure resolver os problemas com calma (e não fique gritando e dando escândalo) e aprenda com as situações difíceis, buscando em tudo o seu lado positivo.
7-Partilhe seus sentimentos com sinceridade, dizendo o que você pensa e ouvindo o que os outros têm para dizer. Uma família que não dialoga está condenada ao fracasso!
8-Respeite as pessoas que pensam diferente de você, pois as diferenças são uma verdadeira riqueza para cada um e para sua família. Seja humilde e paciente.
9-Dê bons exemplos, pois a melhor palavra é o nosso jeito de ser. Não cobre do outro aquilo que você não faz!
10-Peça desculpas quando ofender alguém e perdoe de coração quando se sentir ofendido, pois o perdão é o maior gesto de amor que podemos demonstrar.
“Paz e harmonia: eis a verdadeira riqueza de uma família.”

 Fonte:Benjamim Franklin/ Padre Shankar

27 de março de 2012

As chaves


 Muitos poderão perguntar, ou se questionar, se nós não estamos exagerando em alertar tanto contra o demônio, em falar somente nele, deixando de pregar a Misericórdia de Deus, esta é que importa.
De fato, sei que muitos pensam assim, mas permitam que destes, eu discorde dizendo assim: verdade mesmo, se todos estes que falam tanto em misericórdia, a vivessem de fato, não se precisaria alertar contra o inferno. Aliás, quem observa bem nossos textos verá que jamais deixamos de mostrar justamente esta infinita Misericórdia, que nos defende de tão poderosas forças, tão malignos exércitos!
É muito bonito, muito charmoso, muito delicado, se falar em um Deus Misericórdia!
Isso dá pontos, isso dá ibope ao padre, ao leigo, ao pregador – e o mundo bate palmas para eles – porque o mundo – pobre mundo – convencionou esquecer um Deus equilíbrio perfeito, cuja Justiça é do exato tamanho de Sua Misericórdia.
Então as pessoas, com estas frases doces e melosas, vão para suas casas sentindo-se justas, iludidas, enganadas, porque na verdade isso apenas fez cobrir com um remendo novo o pano podre de sua alma fedorenta.
Eles não querem – e até proíbem – que se fale em pecado, em tentação e em demônio, dizendo que isso não evangeliza e assusta as pessoas.
Ó sim, assusta agora, aqui na terra, mas não será melhor isto do que fingir que estas realidades hediondas não existem, deixando que os incautos escondam suas almas negras sob um pano branco e vistoso – a felicidade aparente do mundo – quando na verdade o fermento da perdição está por baixo levedando a massa viscosa, que se forma com a baba de satanás: não falam mais nele, então o amaldiçoado age livre! Dizem que ele não existe, enquanto isso ele deita e rola!
Chegam a dizer que ele é bonzinho, quando na verdade é o mal encarnado, o ódio multiplicado, o furor ensandecido e explosivo, qual jamais pode haver – nem nunca haverá – em outra criatura.
Não será melhor, então, a gente alertar agora, com um pouco de medo, que deixar que as pessoas descubram isso mais tarde, em longos purgatórios, quando não no inferno e para sempre?
Lúcifer, o anjo maligno existe, meus caros, quer queiram os teólogos ou não, quer queiram o iludidos ou não. E ele está mais perto do que nunca, de receber um poder inaudito, o qual jamais Deus deu a ele, exatamente para que ele execute as profecias, para que ele prove definitivamente aos incrédulos, que ele existe de fato, e para que os homens sintam, de uma vez por todas que ele e seus anjos são maus, e para que, em contraponto, também sintam, e vejam, e entendam que sem a proteção de Deus, o homem não subsistiria na terra, nem um segundo: os demônios nos matariam a todos!
E o Bom Deus, somente não permite isto, em vista de Sua promessa de salvar ainda um resto deste povo, mau e blasfemo em que nos tornamos, jamais por mérito nosso e sim, apenas pelo Seu Imenso Amor e indescritível Misericórdia.
Porque se não fosse este Amor, se não fosse esta exacerbada Misericórdia, Ele já nos teria fulminado. Já nos teria deixado de vez nas garras do príncipe nefando, do monstro nojento e escamoso, isso para que os homens provassem o “gostinho” do veneno dele, eis que rejeitam a Deus.
O grande adversário do Inferno neste mundo, é a Igreja Católica Apostólica Romana.
É a ela que o demônio odeia! Às seitas ele odeia tanto quanto odeia aos idólatras, aos de outras religiões que adoram ídolos, vivos e mortos, figuras inanimadas e sem sopro de vida, ou quadrúpedes que se movem mas não pensam, nem são capazes de ajudar seus pobres adoradores.
E porque o demônio odeia a Igreja Católica?
Porque a Igreja Católica tem a Verdade – embora nem todos católicos a vivam – mas especialmente porque a Igreja Católica tem os Sacramentos – caminhos extraordinários de salvação – entre eles o maravilhoso Sacramento da Reconciliação – a confissão feita a um sacerdote católico – e acima de tudo a Eucaristia, Deus Vivo em nosso meio.
E o demônio odeia a Confissão e odeia a Eucaristia, e odeia os Sacrários. Odeia também aos sacerdotes que consagram e confessam!
A Confissão porque é a coisa que mais lhe tira almas das garras, a Divina Eucaristia porque é o verdadeiro “Calcanhar de Aquiles” dos homens – não só dos católicos, não só dos seres vivos, mas de todo o planeta – porque sem a Eucaristia aqui, sendo esta terra pertencente ao príncipe deste mundo – Lúcifer – os homens desapareciam num piscar de olhos.
A Eucaristia é o Poder e a Força que mantém a vida na terra. Então, é contra ela, e tentando derruba-la, que o demônio age com força inaudita. Porque se ele conseguir derrubar os sacrários, também derrubará a Igreja.
As visões de hoje vão falar disso: Eis o relato: Isto aconteceu no dia 20/05/2005, às 22:00 horas. Nós estávamos rezando o Terço na capelinha, quando senti um intenso frio nas pernas.
E acabando de rezar, fui logo até o banheiro banhar minhas pernas em água bem quente, por causa daquele frio e quando saía dali tive a seguinte visão:
Alguns daqueles demônios escuros , estes sem rabo, sem asas, quase “normais” como se fossem homens – embora sempre horrendos – “voavam” com grande ímpeto e rapidez, como que angustiados, mas apressados e ao mesmo tempo terrivelmente decididos a cumprir alguma ordem. Com o furor pleno estampado naquelas “caras” hediondas, seguiam em direção a um lugar – para espanto meu – para a Cátedra de São Pedro, no Vaticano.
Lá chegando, logo adentraram sem qualquer entrave. Então Nosso Senhor mostrou-me uma névoa, uma nuvem negra que cobriu todo o Vaticano, depois toda a cidade de Roma, entretanto eu podia perceber ainda algumas luzes no Vaticano.
Na própria cadeira de Pedro havia ainda algumas lâmpadas acesas, e eu as podia ver por umas frestas, que me pareciam ser janelas e portas. Então senti uma “força” me empurrar para trás – que é como uma tontura muito forte – e quase não consegui continuar de pé, mas a visão continuou.
Vi então estes demônios, numa grande sala iluminada, e havia ali muitos outros “sentados” e parecia ser em cadeiras. Junto com eles, no mesmo recinto estavam também alguns homens, também estes assentados junto com os demônios – estavam misturados com eles – e satanás, à frente de todos, falava ininterruptamente. Ele como exigia alguma coisa, falava com ímpeto e fúria, como se quisesse impor sua vontade, era isto. E dizia: É chegada a hora! Não suporto mais!
A situação está nos limites! Já não temos tanto tempo! É hora de por no chão estes Sacrários sujos, imundos! É hora de acabar com este Rito! Com esta Igreja e com estes padres que consagram!
Nosso Senhor estava também ali, de pé e mais ao alto, à direita desta sala e disse: Lúcifer, Lúcifer!
Como tens sido desde outrora, jamais mudaste desde então!.. Mas Lúcifer interrompeu exaltado e gritou:
É chegada a hora! Resta-me só um pouco de tempo para o fim! Não me deste a permissão ainda? Por isso nada pude fazer até agora! E Tu sabes que pouco tempo me resta:
Quero as Chaves da Igreja!
Ao que Nosso Senhor respondeu: Jamais te darei as Chaves da Minha Igreja, pois também tu sabes bem, que as portas do inferno não prevalecerão contra ela!
 E satanás respondeu furioso: Sei disso! Mas ainda tenho um resto deste pouco tempo! Já não suporto mais ver aqueles que estavam comigo me serem arrancados por você (1).
Então Nosso Senhor respondeu:
Lúcifer, tu te enganas! Sabes bem que não sou Eu Quem os arranca de ti, mas tu mesmo és o culpado!
Eles te são arrancados, pelos sofrimentos que tu mesmo provocas em tantos dos Meus filhos (2).
Satanás respondeu:
Quero tua permissão para derrubar estes Sacrários sujos e imundos, para colocar estas igrejas no chão, para levar todos à desolação, para acabar com todos estes padres... Nosso Senhor respondeu: Tu bem sabes que não conseguirás realizar na íntegra tudo aquilo que pretendes... E satanás retrucou: Sim, eu sei, mas ainda tenho um finalzinho de meu tempo, e nele ainda posso fazer muito ainda! Dá-me as Chaves!
Mas Nosso Senhor falou: Não dar-te-ei as Chaves da Igreja!
As portas do inferno não prevalecerão contra ela! Não conseguirás realizar teu intento! Saibas que já tenho Meus filhos, que estão totalmente entregues a Mim!
E que tu jamais colocarás um dedo sequer neles! E assim as portas do inferno não prevalecerão contra a Minha Igreja! Satanás retrucou: Já não suporto mais! Não esperarei mais! Sabes que só tenho um resto, do pouco tempo que me deste! Quero permissão... E Nosso Senhor falou: Mesmo sabendo que perderás ainda insistes? Pois lhe dou este tempo que pedes! Depois não poderás dizer que não o tiveste!
E satanás encerrou dizendo: Pois bem! Começarei aqui em Roma! Terminado este diálogo, Nosso Senhor voltou-se para mim e disse:
Não temais filhos! Não tenhais medo! Eis que estarei convosco! Perguntei então a Ele se precisava enviar este texto também e Jesus disse: Sim!
(1) Nosso Senhor falou-me que vários prelados, inclusive alguns Cardeais que já estavam nas garras de satanás, estão se convertendo!
(2) Nosso Senhor falou a Lúcifer que as almas que se convertem, o fazem devido aos sofrimentos que o próprio satanás provoca nos filhos de Deus, sofrimentos estes que são oferecidos com amor, pela conversão dos pecadores.
(Fim) Como sempre, fazemos alguns comentários, alertando para fatos que se ligam e se interligam, também para certas passagens das Escrituras que se cumprem. Claro que não consigo esgotar cada tema, porque sempre coisas nos escapam, mas junto com as coisas que o leitor conseguirá captar, poderemos ir avançando no entendimento daquilo que vem por diante, conforme está dito nas profecias. Inicialmente lembro da reunião de certas pessoas do Vaticano, com os demônios.
O leitor pode ter certeza plena de que reuniões como estas acontecem, porque chegamos sem duvida ao tempo das coisas impossíveis. Este estertor, este espernear das trevas, fará com que os demônios consigam produzir fenômenos inauditos, até porque São Paulo nos diz que a manifestação do ímpio se dará com toda sorte de sinais e prodígios enganadores (II Tess).
Estes prodígios não somente se referem a reuniões como estas, acontecidas dentro do Vaticano, onde os demônios se tornam visíveis aos interlocutores humanos, ali discutem com eles e ouvem o próprio satanás falar, mas que, mais adiante, o próprio anticristo será transladado de um lugar a outro pelas trevas, e falará em cadeia mundial de rádio e televisão, sendo que a maioria das pessoas o entenderá falando em sua própria língua, tal como aconteceu com os apóstolos no início da pregação, conforme está em Atos.
Na verdade, satanás receberá este poder e esta autorização de Deus, até para enganar e seduzir os que acreditam na mentira.
Este diálogo entre Jesus e Lúcifer, não pensem que pode ter sido apenas porque Deus quis mostrar esta situação à esta pessoa, mas pode ser real. E sim, com certeza isso acontece, porque o demônio está constantemente diante de Deus nos acusando, e afrontando a Deus.
Lúcifer é tão odioso, tão perversamente mau, que tem coragem de realizar suas perversidades diante de Deus, a olhos vistos como se diria.
E ele quando quer conseguir um intento, mas para isso não tem autorização de Deus, pede a Ele e tantas vezes Deus lhe concede mais esta corda, para que ele se “amarre” ainda mais com ela.
De fato Lúcifer não tem escolha! Veja a questão do sofrimento citada acima:
Deus não faz ninguém sofrer!
Quem causa o sofrimento e a dor nos homens é o próprio demônio, porque ele sofre horrores e não se conforma nem se contém, vendo a alegria dos filhos de Deus.
Seu ódio é maior que a sua inteligência e então Deus permite que ele inflija estes tormentos, estas doenças – ver o caso de Jó – aos homens, mas com isso acontecem coisas fantásticas, e que são provas claras do infinito poder de Deus sobre as trevas. Vou ver se me faço entender bem:
Deus não manda o sofrimento ao homem, mas permite que satanás nos aflija!
Deste sofrimento o homem tira vantagens de salvação – as graças que salvam – ao mesmo tempo em que o inferno perde terreno, pois perde almas.
Então, é como se o sofrimento fosse um preço, que satanás cobra para livrar uma alma, mas em contra partida seu tormento aumenta, por saber que justo isso o faz perder força e poder.
Ou seja:
Os demônios não têm escolha! Quanto mais atormentam ao homem, mais perdem a batalha das almas! Por outro lado, em sua maldade, em seu ódio, eles não conseguem dominar-se, e o saber da própria impotência, somente aumenta seu castigo, que se multiplica a cada derrota.
Vejam que, então, a maldade é escrava de si mesma! E mais: agora ele exige de Deus as Chaves da Igreja! Petulante, arrogante, incisivo! Quero as Chaves! Não, por hora, ainda, ele não as terá, mas chegará o dia! E esta visão aqui relata,junto com a mensagem de Nossa Senhora ao Cláudio falando que alguns cardeais se converteram – aqui ela fala a mesma coisa – mais os fatores que levaram à eleição de Bento XVI, um Papa bom e santo, fiel e seguidor da Doutrina de João Paulo II, nos levam a traçar um panorama diferente. O que vou mostrar aqui é somente “pensando alto”, não se trata de nada definitivo, porque, como já vimos, nada é definitivo para Deus, eis que a oração pode mudar tudo.
Mas é um possibilidade real! Ora, se foi visto na eleição que determinados cardeais, como X – o leitor descubra quem é este – mudaram de voto, ele e os que o apoiavam no conclave – penso que uns 10 cardeais no mínimo que apoiavam seu nome – e se outros cardeais que tinham certos apoios também fizeram o mesmo que X - que declarou isso publicamente – então se pode antever um outro panorama, completamente diferente.
Sim, tudo isso se dará, se de fato muitos cardeais mudaram seu voto e estão se convertendo.
Porque com certeza plena, se Deus não tivesse intervindo poderosamente nesta última eleição, abalroando literalmente o conclave, TUDO estava disposto e acertado para que o mau, assumisse já o Trono! Qual a perspectiva então que se abre?
Que, num futuro próximo, sabendo que não mais conseguirão montar um esquema tão ardiloso como haviam criado antes, para esta eleição que passou – e que pifou – esquema que levaria a eleição de um antipapa bem nas barbas dos bons cardeais, eles poderão forçar a saída do Papa, e para isso lembro das visões anteriores que já passamos, nesta mesma série, onde e vêem homens fortes, soldados da besta, tentando achar o Papa dentro do Vaticano para mata-lo!
Lembram que matarão muitos cardeis, inclusive alguns que permitiram que isso acontecesse?
 E pergunto:
Não será este o momento em que se cumprirá o sonho profético de Dom Bosco, de um Papa que foge ás pressas do Vaticano e fica fora de lá por 232 dias?
Ou seja:
Se Lúcifer vai começar por Roma, então de reuniões como esta que foi relatada pela vidente, poderão resultar as tramas que culminarão com este atentado.
Tudo vai, pois, se encaixando, até porque Nossa Senhora falou que tudo acontecerá a olhos vistos! O que deve nos ficar bem claro é que, dentro do Vaticano, o fermento continua levedando a massa.
E justo por isso que Nossa Mãe nos pede também que estejamos atentos ao que acontece ao redor de Bento XVI, até porque ele tem dado mostras de que está disposto a seguir o Catecismo de João Paulo II, nada abrindo de novo, porque verdade não se muda.
 Um detalhe que me assustou nestas revelações, foi de que Lúcifer parece ter conseguido mais algum tempo de Deus, só espero que não muito.
Na verdade não nos devemos assustar, o Céu nos pede insistentemente isto. A gente sabe o desfecho final disso tudo, porque a Igreja reviverá. Para mim, o que me extasia nisso tudo é conseguir perceber a grande segurança que Jesus tem ao dizer que as portas do inferno não prevalecerão contra a Igreja, quando na verdade abre todos os espaços e dá autorização a Lúcifer para quase tudo o que ele pede. Isso se dá por muitos motivos, mas poderia citar três:
Primeiro, porque Deus quer dar ao seu anjo rebelde, todo o poder que ele precisa, propiciar tudo aquilo que ele necessita, favorece-lo em tudo o que for possível, para que depois de perder – como viram ele sabe que perderá – não possa alegar diante de Deus, que não teve tempo, ou lhe faltou algo para destruir a Igreja. E nisso se inclui até as próprias Chaves dela, que adiante ele terá, se não por uma eleição fraudulenta como a que já tinham tramado, com certeza por um assalto ao Trono de Pedro, com a expulsão forçada do Papa de dentro do Vaticano.
O segundo motivo é que, depois de passado tudo isso – e a Igreja haver triunfado – depois de o inferno haver percebido que perdeu, ele saberá que perdeu por própria culpa, pela própria imbecilidade, e isso é um castigo tremendo para eles. Ora, nós fomos criados por Deus, para não sofremos nem dor, nem tormento.
Não era este o projeto de Deus ao criar o homem, porque o homem não deveria pecar. E, sem pecados, não precisaríamos sofrer para nos salvar! Percebam: se os demônios conseguissem se frear, se autodominar, e não infligissem dores e sofrimentos aos filhos de Deus, se lhes incutissem neles apenas gozo e prazer, apenas riqueza e bem estar, apenas vantagens e mordomias, com certeza a colheita deles seria muito maior, pois haveria muito mais pecados.
Porque haveria diante dos homens uma porta larga, escancarada, arreganhada e de enorme dimensão, por onde entrariam quase todos os homens.
Como eles não se dominam – fruto de seu ódio imenso e indisfarçável – apanham de goleada, porque somente aqueles que se querem entregar livremente a eles, apenas os réprobos – que já nasceram desatinados a perdição, por sua própria vontade – caem em suas garras eternas.
Até porque Jesus disse ao Pai: Não perdi NENHUM daqueles que me deste, a não ser o filho da perdição! E todos aqueles que livremente se querem perder, não foram dados a Jesus pelo Pai, mas sim eles se doaram livremente ao príncipe negro.
E Deus respeita a liberdade! Já, dos que se querem salvar, Deus aceita os sofrimentos e dores, que satanás lhes inflige, e com isso os resgata das trevas. Sim, Deus é esperto, mas neste caso não tem outra alternativa, pois não gosta de nos ver sofrer.
Mas Ele dispôs as coisas de tal forma que, quando satanás pensa nos ter atingido no pé, atira de fato contra a própria cabeça orgulhosa.
 Por terceiro – e aqui está o maior castigo de Lúcifer – Deus permite este sofrimento que salva, porque é justamente ele que fará com que não seja Deus a derrotar o inferno, mas sim os homens:
Maria e a sua geração! Este será um castigo inominável para o demônio! Será este o seu maior tormento eterno! Saber que, tendo tudo a disposição, tendo todo poder necessário, tendo toda a força que precisava, tendo toda a ajuda de tantos homens malignos que se colocaram ao seu serviço – vejam os grandes exércitos da terra: tudo isso é dele e está a sua disposição – será um sofrimento inenarrável para este orgulhoso, o fato de perder para os homens, que ele julga imbecis, idiotas, burros, montes de esterco. O inferno será derrotado na própria fraqueza: o orgulho! Será destruído pela própria imbecilidade: o uso da força! Roma será destruída? Sim!
Acaso não disse o profeta: É pela cidade onde meu nome FOI invocado que começo a destruição!?
É para ali então que devemos voltar nossos olhos, porque por ali é que está começando a ruína da terra. Depois virá o que disse Jeremias: Durante um ano um rumor se fará ouvir e outro rumor no ano seguinte: Violências na terra, tirano contra tirano!(51, 46) Sim, este processo poderá também terminar numa eleição fraudulenta, forçada, até quem sabe eleição alguma. Mas não tenham dúvidas de que a maioria dos católicos seguirá as instruções de satanás, e ajudará eufórica a derrubar os sacrários da terra.
Os que duvidam disso, desconhecem o poder que Deus dará ao inferno de agir contra os homens, jogando uns contra os outros, governos contra governos, irmãos contra irmãos, pais contra filhos, na explosão total da loucura. E quanto mais sacrários caírem, mais força o inferno terá – por um tempo, e o leitor viu Lúcifer pedindo isso – até que se esgote a paciência infinita, e Deus resolva agir, a pedido e por força das orações dos Seus. Por isso Jeremias clama, tal como Jesus nos pediu acima:
Não se desfaleça vosso coração. Não tenhais medo das notícias que se farão ouvir da terra! (51, 46)
A espada é destinada aos rebeldes, o gládio a aqueles que hoje escarnecem. O inferno está armado, está furioso e não nos dará tréguas. Isso, aliás, muitos já estão percebendo, falo dos que rezam! Mas não temam estes ataques: olhem apenas que, se um pequeno mal acontece, maior, bem maior será sempre o mal evitado!
E assim se verá a Mão Poderosa de Deus ir agindo em meio à tempestade.
A Barca da Igreja acabou de escolher um novo comandante, mas Jesus estará com as mãos no timão! Estamos, pois, em boas mãos!
Assim se, acaso, o novo comandante da Igreja tiver que deixar às pressas o barco – aparentemente nas mãos do adversário – ele não irá perder o rumo porque a Mão invisível de Deus não permitirá a colisão dele com os rochedos.
As duas colunas da visão de Dom Bosco estão à frente: Maria e Eucaristia! Podem até cair os Sacrários de todas as Igrejas e Catedrais da terra, mas eles não irão cair nas famílias.
Porque Maria é Mãe das famílias e é Mãe da Eucaristia. Maria é Mãe que não larga seus filhos para ir trabalhar fora de casa. Ele á Mãe presente e na casa da Mãe presente nenhum filho se perderá!
Onde Maria está, está Jesus Eucaristia Viva! Para convidar esta Mãe Poderosa, Maria, para estar constantemente em sua casa, para dali não mais sair, reze, TODOS OS DIAS, o Rosário em família.
O Rosário é a Chave das Portas da casa dos filhos de Deus.
Maria entra, o demônio sai!
Nesta chave, então o demônio jamais tocará!
Deus nunca permitirá que caiam estas famílias:
As que rezam! Sem medo e que Deus vos abençoe a todos!


 Fonte: Recados do Aarão

21 de março de 2012

Igreja Católica a Igreja de Cristo


Dizem alguns que a Igreja Católica não é a Igreja de Cristo; para estes, a Igreja de Cristo seria maior que a Igreja Católica, englobando também as seitas protestantes.
Ora, a Igreja de Cristo É a Igreja Católica Apostólica Romana. Ela é visível e reconhecível, ela é Una, e não é feita da união de seitas mais Igreja Católica.
Não há uma Igreja de Cristo diferente da Igreja Católica; ambas são uma mesmíssima coisa.
Há, é certo, o caso de pessoas batizadas (logo incorporadas à Igreja de Cristo, que é a Igreja Católica) mas que sem culpa própria, por ignorância invencível (não por não terem procurado o suficiente a Igreja, que acabariam encontrando; este caso é sem dúvida raríssimo hoje com os meios de comunicação à disposição de praticamente todos) não estão ligadas de forma visível à Igreja.
As seitas a que elas pertençam, porém, não são de modo algum parte da Igreja de Cristo, que é a Igreja Católica.
Uma pessoa que, caso raríssimo e improvável (por depender de não cometer pecado mortal, ou seja, pecado cometido deliberada e conscientemente em matéria grave, desde o batismo até a morte, ou de ao menor ter uma perfeita contrição na hora da morte), pertença a uma seita protestante e escape do Inferno o faz APESAR, não por causa, da seita a que pertence.
Pertencer a uma seita protestante não é pertencer à Igreja de Cristo de modo algum, é sim um impedimento para a Salvação.
Os elementos salvíficos que sejam encontrados nestas seitas (normalmente o Batismo apenas, ainda que algumas seitas e grupos cismáticos tenham mantido ordens válidas - os vetero-católicos, os cismáticos orientais, os lefebvristas e alguns outros grupelhos as mantiveram, mas os Anglicanos, luteranos que não os da Finlândia e demais protestantes não as têm) não derivam de modo algum seu poder salvífico do fato de estarem presentes nesta seita (o que seria o caso se as seitas fossem realmente parte da Igreja de Cristo), mas sim têm sua ação salvífica diminuída por este fato.
Assim um protestante que seja batizado e morra logo em seguida foi pelo batismo tornado membro da Igreja Católica Apostólica Romana (não de um suposto ramo diferente de uma mesma "Igreja de Cristo" que não a Igreja Católica), e morreu católico. Assim membros isolados de uma seita protestante podem ser parte da Igreja (desde que estejam separados dela por ignorância invencível apenas), mas uma seita não é parte da Igreja nem está em comunhão, total ou parcial, com ela.
Quanto a ação do Espírito Santo, ela realmente ocorre, mas deve ser corrspondida pelo homem.
Assim, um protestante tem a cada instante o Espírito Santo a soprar-lhe nos ouvidos que deve ir à Igreja Católica; cabe a ele aceitar este chamado. Um protestante que peça a Deus com sinceridade acabará encontrando a Igreja Católica, mesmo que Ela esteja ausente da cultura e do lugar em que vive. Conheço um moço que, nascido e criado em família batista em região do "Bible Belt" americano (onde só há protestantes fundamentalistas), pediu a Deus que mostrasse a ele a Verdade, e por uma série de intervenções da Divina Providência, achou na rua(!) um livrinho sobre a Fé católica, encontrou um padre no trem, etc. Fora da Igreja Católica Apostólica Romana, que é o Corpo Místico de Cristo, não há Salvação. Se há uma epidemia de uma doença horrível e vem alguém e paga caríssimo para botar um hospital (tanto a administração quanto aparelhagem, médicos, remédios, etc.) em que há a aparelhagem e os remédios para diagnosticar, tratar e curar esta doença, além de cursos e instrumentos para ajudar a prevenir a doença, tudo gratuito, será que isso é falta de amor? Que querer que os doentes vão aos hospital, onde estão os meios para salvar suas vidas, ao invés de procurarem "simpatias" e coisas afins, é falta de amor?! Se vc acha isto, então faz sentido dizer que a Igreja não tem amor pelos outros ao pregar que todos devem se tornar católicos para serem salvos. Se não acha, não faz.
Deus, em sua infinita Misericórdia, morreu por nós na Cruz (haveria pagamento maior?!) para proporcionar a nós os meios ("remédios") por que podemos nos libertar do pecado (os Sacramentos), as "Palavras de Vida Eterna", como dizia São Pedro (a "aparelhagem", os "cursos"), para diagnosticar e ajudar a prevenir a doença (respectivamente, a Sã Doutrina e o pecado que ela faz reconhecer e previne) e o governo (a "administração do hospital") para que possamos levar nossas vidas da maneira mais correta (o Magistério da Igreja). Não se trata de restringir, muito pelo contrário.
Trata-se de ir anunciar sobre os telhados que há cura para a doença que é o pecado, e essa cura foi paga por Cristo e está à disposição de quem aceitá-la!!!
O doente tbm pode achar que a doença não vai ser curada no hospital e que para curá-la ele tem que ir à meia noite pegar água em que a lua se refletiu, dizer três vezes "cura cura aperta segura" e dar cinco pulinhos para cada lado.
Vai curar? Duvido. Mas se ele realmente "sente" que é isso que ele deve fazer, ninguém vai conseguir impedi-lo...


Fonte: Veritatis Splendor

20 de março de 2012

Falsas definições sobre Milagres


A maioria nem sabe do que está discutindo. No amplíssimo estudo multissecular sobre os milagres, como também na recente polêmica tri-secular entre defensores e negadores, uma coisa aparece claríssima:
Sem a base firme da Parapsicologia ou estudo a partir dos fatos, os negadores antigos dos milagres e mais ainda quase todos os recentes ficaram desorientados, por não dizer totalmente errados em quase tudo, porque foram afundando-se, cada vez em maiores e mais numerosas críticas e dificuldades meramente teóricas. Partem de meros pressupostos.
 DESORIENTAÇÃO SOBRE DEMÔNIOS, ESPÍRITOS DE MORTOS, ETC.
Além do mais e concretamente, os modernos negadores dos milagres não sabem que não há nenhum fenômeno que se deva a demônios, a espíritos de mortos, exus, orixás, etc. etc., como amplamente demonstra a Parapsicologia (e que já apresentamos e ainda apresentaremos em numerosas séries de artigos).
Portanto, meras discussões... fora da realidade! Escreve, por exemplo entre milhares, um clássico autor de apologética católica, Padre Hillaire, em “A Religião Demonstrada. Ou os Fundamentos da Fé Católica perante a Razão e a Ciência¨:
“Os demônios têm um poder muito grande e podem usar dele (?!); mas só com a permissão de Deus.
Por tanto... os demônios não fazem prodígios senão quando Deus o ordena ou permite por razões dignas da Sua sabedoria.
Deus não pode permitir que o demônio induza os homens ao erro; por isso é relativamente fácil conhecer os prodígios dos demônios”. Da mesma opinião foram e são os teólogos protestantes.
Resume Moshemius, um clássico autor entre os seguidores da Reforma:
“Deus não permite que o Diabo com milagres realizados por ele possa perverter os planos de Deus ou enganar os homens levando-os a uma religião falsa.
A não ser quando Deus o ordena ou permite como castigo bem merecido a pessoas que com perversidade... e enganos arrastam a outros”.
Ora, existem hoje mais de 56.000 religiões, incluindo a separação de protestantes e católicos com a imensa multiplicação das chamadas confissões evangélicas...
Todas as religiões e seitas se apóiam, direta ou indiretamente, nos milagres que atribuem a Deus ou aos demônios.
-Duas conseqüências:
 1ª) Contra o que eles aprioristicamente afirmam de que “É relativamente fácil conhecer os prodígios dos demônios”, na realidade não seria nem um pouquinho fácil distingui-los dos prodígios de Deus...
2ª) Contra o que contraditoriamente afirmam de que “Deus não pode permitir que o demônio induza os homens ao erro”, na realidade esses teóricos estão responsabilizando a Deus pela absurda proliferação de religiões e seitas!
Há que dar razão ao parapsicólogo Pe. Saintyves, quando protesta contra “os teólogos... que dividem os milagres em milagres de primeira ordem (= realizados por Deus) e em milagres de segunda ordem
(= realizados por demônios, espíritos de mortos, manes, exus, etc.).
Para eles, aliás, nada seria tão fácil como reconhecer um milagre de primeira ordem...
Infelizmente, está bem longe de ser assim na prática.
E nós não vemos por quê é mais difícil fazer piolhos com terra (Que classificam como milagre de primeira ordem. Refere-se a: “Todo o pó da terra transformou-se em mosquitos por todo o país do Egito.
Os magos do Egito, porém, com suas ciências ocultas, fizeram o mesmo para produzir mosquitos, e não conseguiram” -Ex 8,13s-), do que transformar varas em serpentes” (Que os magos “com suas ciências ocultas” conseguiram –Ex 7,11s–.
O que classificam, pois, como milagre de segunda ordem).
E evidentemente em outra oportunidade temos que analisar esses dois prodígios de Moisés e Aarão, como também explicar o singelo prodígio dos magos. DESORIENTAÇÃO DE SANTO TOMÁS.
Por essa evidente desorientação, de quem se mantém em teorias, sem conhecer o estudo dos fatos pela Parapsicologia, Santo Tomás de Aquino, numa fase da evolução do seu pensamento, exigia, para que um acontecimento seja considerado milagre, que a Força que o produziu seja superior e de “fora de toda a natureza criada”.
Meramente criaturas são os “manes tenebrosos”, demônios, exus, orixás, fadas, elementares, espíritos de mortos, etc... Santo Tomás na sua imensa inteligência compreende que os demônios ou demais “manes tenebrosos” não podem fazer milagres:
“Tomando-se a palavra milagre em sentido próprio”, os demônios não podem realizá-los, como também nenhuma outra criatura. “Isso não pode ser feito a não ser por Deus”.
-Mas assim o problema do milagre, SN, continua sem solução. Pior, a dificuldade aumente ao máximo. Como saber se um determinado fenômeno é superior às forças de toda a natureza criada? Tal distinção teórica, na prática é completamente inútil.
 A DEFINIÇÃO DE MILAGRE FOI DETURPADA ACINTOSAMENTE:
“Suspensão, derrogação ou violação das leis da natureza”. Na passional e acalorada polêmica sobre os milagres, a partir do final de século XVIII até meados do século XX, a imensa maioria, tanto dos atacantes como dos defensores, atribuía esta segunda definição a Santo Tomás.
E sobre esta definição plantam seus ataques e defesas.
O filósofo David Hume (1711-1776) por seu ceticismo contra o sobrenatural, deturpou absurdamente a definição de milagre, arrastando quase todos os debatedores posteriores que nem suspeitaram que era uma aberta mentira, provavelmente mal intencionada.
- Revisei cuidadosamente todos os textos do doutor angélico, inclusive as notas e alusões, em que trata o tema do milagre, e não existe nem alusão a esta definição. Na realidade as fórmulas “suspensão, derrogação ou violação das leis da natureza” e outras equivalentes não somente não são de Santo Tomás, mas nem sequer tradicionais entre os tomistas.
São extrapolações, deturpações, “traduções” absolutamente mal feitas... por David Hume.
Isto é, na sensacional polêmica tri-secular, a totalidade (raríssimas exceções), tanto defensores como negadores, nem sequer sabe do que discute: “SUSPENSÃO”, termo que fez cair á discussão freqüentemente em meras disquisições teóricas, fora do estudo da realidade dos fatos.
Como veremos, é claro que o fenômeno SN, o milagre, não seria suspensão das leis da natureza. Frisemos desde já com os melhores analistas da mente de Santo Tomás:
“O milagre é a suspensão da aplicação de uma lei da natureza a um caso particular pela intervenção de uma Causa superior à natureza”. “DERROGAÇÃO”. Lembremos, antes de mais nada, que o termo derrogação não está incluído na definição dada por Sto. Tomás, ou no conceito correto de fenômeno SN, milagre. E muito menos com exclusividade, como pretende Eduardo Le Roy (falecido em 1954), um dos mais citados e mais louvados pelos negadores do milagre.
Fica assim reduzido a disquisições fora do tema quase todo o trabalho de Le Roy e de tantos subseqüentes debatedores, pro ou contra, que se fundamentam nessa horrível fórmula que pensam ser a verdadeira definição:
“Milagre seria uma derrogação das leis da natureza”. Lamentavelmente, em pleno debate sobre os milagres, em meados do século XIX, essa espúria fórmula chegou a entrar na “Encyclopédie Catholique” (!!!) : Milagre é “um fato sensível derrogando as leis da natureza”.
De forma que pouco depois, em 1921, assomando-se à discussão o prêmio Nobel de literatura Anatole France, nem duvidava que esse era a verdadeira definição de milagre:
“Se nos define o milagre: uma derrogação às leis da natureza”.
O lamentável fato pode servir como mais uma prova do preconceito, da desorientação e dos erros em que caíram até hoje a maioria, desavisada neste tema, inclusive de grandes teólogos católicos e protestantes. Frisemos em segundo lugar que na linguagem dos jurisconsultos, derrogação propriamente designa o ato do legislador concedendo liberdade a algum dos seus súditos de cumprir ou não, em algum caso particular, uma lei geral.
O termo derrogação, então, por si mesmo não tem cabimento aplicado às leis da natureza física, isto é, em relação aos milhares e milhares de pretendidos milagres de ordem física. Os agentes físicos não são propriamente obrigados, são na realidade invencivelmente determinados. Abandonados “à própria escolha” de ação, seriam eternamente inertes.
Conceder-lhes independência seria fazê-los essencialmente impotentes. A derrogação nada produziria. Seria um princípio de nada. “VIOLAÇÃO”.
O filósofo e historiador David Hume, no século XVIII, foi o primeiro que “traduziu” (?) a definição de milagre e ainda a resumiu nos termos “violação das leis da natureza”.
E assim foi também ele quem erradamente atribuiu a Santo Tomás tão horrorosa extrapolação.
O erro, ou melhor o preconceito, de Hume foi também um dos grandes motivos da negação do milagre.
Nem os racionalistas, por preconceito e até com má intenção, nem ingenuamente seus seguidores os teólogos protestantes chamados liberais e inclusive a maioria dos teólogos católicos, chamados modernistas e hoje “modernizados”, nem sequer estudaram os fatos (!!!), aprioristicamente convictos de que não podia haver milagres.
Assim Henri Roger, por exemplo, rejeitava o milagre precisamente porque seria “um ato contrário às leis da natureza e produzido por uma potência sobrenatural”.
E o Prof. Dognon revoltava-se contra a possibilidade do milagre precisamente porque seria essencial no milagre “o sentido bem preciso de infração à lei”.
- Quê disparates! Então quem falasse em fenômeno SN, milagre, estaria implicitamente afirmando que essa “potência sobrenatural” só poderia ser alguém perverso, como o chamado Diabo ou algum dos seus demônios, ou algum dos espíritos de mortos maus e perversos, etc.
Nenhuma “potência sobrenatural” que seja boa, digna, decente, poderia ser acusada de “violação das leis da natureza”, acusada de pecado contra a natureza, ou de “infração à lei”.
Muito menos, sem blasfêmia, poderia acusar-se a Deus Santíssimo. E esta espúria fórmula em plena polêmica, em meados do século XIX, chegou a entrar no católico “Dictionnaire de Théologie”, de Bergier. De forma que a maioria dos teólogos e filósofos católicos e protestantes, e em conseqüência também os cientistas de observação, então pensava –e pensa– que essa absurda fórmula era a verdadeira definição e conceito de milagre (!!!) O ignorante Allan Kardec teve a petulância (ou má intenção?) de entremeter-se na discussão tri-secular sobre os milagres, e só mostrou, mais uma vez, confusões primarias. E todos os espíritas atrás de tanta ignorância... DESCOMUNAL DISPARATE NO ESPIRITISMO.
Mais adiante Allan Kardec volta a embaralhar os conceitos com meras disquisições e absurdos.
“Pois que o espiritismo repudia toda pretensão às coisas milagrosas, haveria fora dele milagres na acepção usual da palavra?...
Deus faz milagres?
Quanto aos milagres propriamente ditos, desde que nada é impossível a Deus, Ele os pode sem dúvida fazer... Em outros termos: Ele derroga as leis que estabeleceu?... Deus não faz milagres, porque sendo suas leis perfeitas Ele não tem necessidade de as derrogar. Se trata de fatos que não compreendemos, é que ainda nos faltam os conhecimentos necessários”.
- Tantos disparates como alíneas... *** Kardec: “Pois que o Espiritismo repudia toda pretensão às coisas milagrosas, haveria fora dele milagres na acepção usual da palavra?”
 Respondo:
Se “o espiritismo repudia toda pretensão às coisas milagrosas” por quê pergunta se “haveria fora dele”? *** Kardec:
“Deus faz milagres?
Desde que nada é impossível a Deus, Ele os pode sem dúvida fazer”.
R: Novamente a mesma contradição:
Antes dizia que “o Espiritismo repudia toda pretensão às coisas milagrosas”. Como é que agora afirma que “Deus os pode sem dúvida fazer”?
 Kardec: “Deus intervindo na natureza por cima dos poderes dela, Ele derroga as leis que estabeleceu?”. R.-- Primeiro apresenta uma definição aceitável (como veremos no próximo artigo):
“Deus intervindo na natureza por cima das forças dela”.
Mas imediatamente escorrega para uma definição espúria e ignorante:
“Ele derroga as leis que estabeleceu?”.
 Kardec: “Deus não faz milagres, porque sendo suas leis perfeitas Ele não tem necessidade de as derrogar”. R. – Implicitamente atribui ao milagre a finalidade de corrigir as leis! Grande erro.
De jeito nenhum essa é a finalidade do milagre (como veremos em outro artigo).
E aro seguido novamente escorrega à definição espúria: “as derrogar”.
 Kardec: “Se trata de fatos que não compreendemos, é que ainda nos faltam os conhecimentos necessários”.
R.– Implicitamente está supondo que chegaremos a compreender os chamados milagres, para o qual “ainda nos faltam os conhecimentos necessários”.
Kardec e os racionalistas, liberais, modernistas... (como veremos em outro artigo ao analisar a tri-secular polêmica) erradamente negam-se a estudar os fenômenos considerados SN, milagres, porque sabem (por inspiração divina, dos espíritos dos mortos, alcançaremos os conhecimentos que “ainda nos faltam”.
Quê absurdo: mais motivo para estudá-los e alcançar esses fantásticos conhecimentos!
Na polêmica tri-secular, os defensores dos milagres, para diferenciar, caíram no simplismo de afirmar que os prodígios feitos por demônios, espíritos de mortos, exu, etc., etc. são sempre em ambiente grotesco e para o mal, enquanto que os realizados por Deus são sempre em ambiente nobre e para o bem.
Mas essa tolice de Kardec inclui uma grande confissão: ele, como todos os espíritas, estão falando de “fatos que não compreendemos, é que ainda nos faltam os conhecimentos necessários”.
 R. Evidente! Etc.
R.  Coitados Kardec e todos os dirigentes espíritas! É ignorância e confusão demais. Nestes temas não têm nem o mínimo equilíbrio mental.
 RECURSO AO CAMPO MORAL. Muitos debatedores, desde o próprio Santo Tomás na fase inicial da sua pesquisa, para diferenciar os prodígios demoníacos etc., dos milagres divinos, recorrem ao campo moral.
Não conhecendo Parapsicologia, não podem nem suspeitar da explicação natural e humana de determinados fenômenos, e caem num erro que parece simplista:
Os prodígios que não podem atribuir-se a Deus, em de ser obra do Diabo.
“Os demônios (etc.) somente podem realizar milagres num sentido amplo, que despertam a admiração dos homens porque superam seu poder e conhecimento”.
E Santo Tomas e depois os defensores do milagre insistem em que os falsos milagres são fenômenos pueris, fúteis, risíveis e que inclusive fazem apelo a meios perversos e desonestos.
Por isso modernamente alguns teólogos e filósofos, dos poucos que defendem o milagre, insistem no resultado, bom ou mau, para diferenciar o milagre divino e o milagre diabólico, etc.
- Em primeiro lugar não é tão claro assim, ou é certamente exagerado afirmar que todos e sempre os prodígios, por exemplo das inumeráveis seitas, sejam fúteis e em ambiente infame.
E maior simplismo: É que para melhor enganar, o Diabo se transveste de bonzinho...

Fonte: Clap

O Verdadeiro Conceito de Milagre


. Deixando de lado as definições espúrias (vistas no artigo anterior), passemos a analisar as definições válidas. Encontram-se, não só entre os melhores parapsicólogos, senão inclusive entre alguns teólogos e filósofos modernos, definições perfeitas de milagre ou fenômeno SN. Comecemos por analisar a definição tradicional: “Superior, diferente ou contrário à natureza” (“Contra a ordem estabelecido da natureza”) = “Supra, praeter vel contra naturam” (“Contra ordinem consuetum naturae”).
 Desenho representando SantoTomás de Aquino, o "Mestre dos Filósofos e Teólogos", simbolizando que com seus escritos foi um grande sustentáculo da Igreja.
Esta fórmula de definição deve-se a Santo Tomás de Aquino (1225-1274), na sua época áurea o maior conhecedor de todo o saber teológico, filosófico e das ciências de observação acumulados até o século XIII, e um dos que mais fez avançar e mais influiu no saber de todos os tempos após ele. Tal definição de milagre, após Santo Tomás, foi á clássica ao longo dos séculos.
Destaquemos especialmente que assim foi sob o comando do insuperado e insuperável parapsicólogo (quando nem o nome Parapsicologia existia) Próspero Lambertini, papa Bento XIV, estabelecendo com claridade os conceitos no século XVIII em vista ao discernimento dos milagres nos processos pontifícios para as beatificações e canonizações, quando começava a gatinhar o que logo seria a grande polêmica trissecular sobre os milagres.
 Na fórmula da definição clássica estão incluídos os três tipos do que tradicionalmente se entende por milagre:
 1) pelo fato em si mesmo (ou “quoad substantiam”) superior à natureza: “supra naturam”;
 2) pelo modo (ou “quoad modum vel ordinem”) diferente da natureza: “praeter naturam”; e 3) pelo intermédio de quem ou de quê se fez (ou “quoad subjectum”) contra a natureza: “contra naturam” (contra ordinem consuetum naturae). Lapidarmente os descrevia já no século XV o Sumo Pontífice Inocêncio VIII (1432-1492), recolhendo e firmando o conceito, geral antes das deturpações surgidas muito mais tarde durante a trissecular e apaixonada polêmica:
“Deus Onipotente comprovou (nós diríamos “assinou”) a santidade de São Leopoldo (de Áustria) com inumeráveis milagres realizados pela sua invocação.
Milagres que pela substancia do fato, ou pelo modo ou ordem de realizá-lo, ou por meio de quem se realizou, certamente excedem a força e potência da natureza”.
Em ordem aos debates convêm acrescentar, para completar esta classificação, um quarto tipo de milagre impropriamente dito: Divina Providência (ou “providência demoníaca”, “providência espirita”, etc.) Refere-se a um poder sobrenatural utilizando as forças da natureza. ATENÇÃO!: No estudo dos fenômenos a classificar como SN, milagres, não se trata de doutrina, sobrenatural, inobservável e que se afirma revelada: isto pertence à religião ou seitas, Teologia...
Trata-se unicamente de fatos, do nosso mundo, incomuns, relacionados com os homens: isto pertence às ciências de observação englobadas sob o conceito de Parapsicologia. “SUPERIOR À NATUREZA”. Em todos os estudos e discussões sobre o milagre, no campo teológico, no filosófico, das ciências de observação em geral e concretamente na moderna Parapsicologia; na discussão que se expandiu no fim do século XVIII, que se exacerbou no século XIX e que perdura até hoje; na discussão, aparentemente “perdida” precisamente pelos que estão com a razão, quase desaparecendo entre a multidão e quase esmagados pelos preconceitos dos opositores; nesses multisseculares estudos e nessa já trissecular polêmica entre os poucos que com conhecimento dos fatos aceitam e os muitos que sem prévio estudo dos fatos aprioristicamente rejeitam o milagre, tudo, mais ou menos reflexamente, gira precisamente ao redor dessa característica essencial do conceito de milagre: algum fato que a natureza não pode fazer.
É claro que os melhores teólogos modernos não são modernistas, embora em honrosa minoria.
Daqui em diante elogiosamente chamá-los-ei tradicionalistas no que respeita ao estudo do milagre, fenômeno SN.
Assim, por exemplo, o Pe. Attwatter descreve e explica o conceito de milagre no “Dicionário de Teologia Católica”: Milagre é “um efeito realizado diretamente por Deus na natureza. Não se trata de uma violação das leis da natureza, nem de uma derrogação nem sequer de uma suspensão dessas leis, (como exigem as diversas definições espúrias que vimos no artigo anterior).
Trata-se de um fato, efeito realizado independentemente de poderes e leis naturais.
Por tal caráter o homem conclui racionalmente que o próprio Deus, único acima e fora da natureza, é a causa imediata e direta do efeito, sem intervenção, como normalmente, de causas segundas que chamamos natureza”.
- Frisemos novamente que em teoria, isto é, antes das pesquisas e conclusões da Parapsicologia sobre os fatos, o milagre não é com relação unicamente a Deus, há os que os atribuem, só ou também, à intervenção de qualquer outro ser sobrenatural. -- Igualmente há que frisar que quando o Pe. Attwater afirma que Deus é o “único acima e fora da natureza” refere-se a ”toda a natureza criada” seguindo a desorientação inicial de Santo Tomas de Aquino. A Parapsicologia, porém, entende por natureza o nosso mundo, o mundo em que habitamos.
Neste sentido, em teoria, também haveria que considerar milagres, fenômenos SN, os efeitos no nosso mundo atribuídos à ação de demônios, anjos, mortos, exús, etc., por tratar-se de seres acima e fora da natureza nossa. Como outro exemplo entre centenas, podemos incluir Galbiati e Piazza. Dizem no primeiro volume da
“Coleção Bíblica”: “Milagre é um fato experimental (no sentido de observável, não no sentido de repetível à vontade), que não decorre do jogo usual (Habitual? Essencial?) das forças da natureza, porém de uma intervenção direta do poder de Deus... O resultado de tal intervenção não pode ser atribuível apenas (“Apenas”: fala do milagre? Ou da Divina Providencia?) às forças naturais, por se tratar de um efeito que, na natureza, não tem causa proporcional” (“proporcional”: fala do milagre ou só da Divina Providência?).
– Há que precisar bem os termos ambíguos experimental, usual, apenas e proporcional; aliás, tomados literalmente, nenhum desses termos estaria de acordo com todo o contexto. Essa relativa ambigüidade é decorrente da influência das disquisições dos modernistas... PLENA CONFUSÃO.
Refletindo o parecer “quase unânime” da Teologia atual, deu-se “grande prestígio” a “um inquérito renovado” que tem por título: “Palavra de Deus”.
Trata-se de exposições pretendidamente magistrais de grandes teólogos, que se apresentam como sob a direção do famoso teólogo jesuíta Leon-Dufourt.
“Em razão desta identificação do milagre com o prodígio, os espíritos contemporâneos”... -- Respondo: Leigos no tema, no estudo dos fatos, na realidade arrastados pelo preconceito dos líderes racionalistas, liberais, modernistas etc.  “foram conduzidos”... --
Respondo:
Exato, “conduzidos”, sem conhecimentos de Parapsicologia, sem prévio estudo dos fatos, sem provas, sem reflexão... “a rejeitar em bloco a existência mesma dos milagres”.
Respondo:
Não duvido de que sejam grandes teólogos, no seu campo específico de teólogos: doutrina sobrenatural, a partir da Revelação.
Mas também não duvido de que não são nem grandes nem sequer medíocres especialistas no milagre. Nisto são péssimos cientistas: falam de fatos sem preparação específica e que por apriorismo se negam a estudá-los!
O estudo dos fatos, inclusive do próprio fato da Revelação e provar com fatos que é divina essa Revelação e não de qualquer outra entidade ou mera invenção humana, quase totalmente não pertence à Teologia, senão à Parapsicologia. Estes fatos, porém, e a Parapsicologia deveriam interessar fundamentalmente a todos os teólogos... Será que os ateus, positivistas, agnósticos, racionalistas..., até os teólogos (!) liberais e “modernizados” pensam suprimir a possibilidade ou realidade dos SN só porque não querem estudá-los?
 “É assim que o teólogo diagnostica a situação atual:
‘O prodígio, ou o milagre, não pode passar de um luxo metafísico, do que não temos nenhuma necessidade de nos embaraçar para viver cristãmente. Os dados prodigiosos do Novo Testamento mostram mentalidades que nos são estranhas; nossa tarefa é reafirmar isso que sem cessar é negado subtilmente: a verdadeira humanidade de Jesus até a morte’”.
 – Respondo:
Na realidade, são imenso “luxo metafísico” essas afirmações de bons teólogos em temas de Teologia, mas péssimos cientistas ao falar do milagre sem conhecimentos de Parapsicologia nem estudo dos fatos!
Na realidade, “do que não temos nenhuma necessidade de nos embaraçar para viver cristãmente” é das aéreas disquisições e sutilezas apriorísticas dos teólogos de tendências liberais e modernistas. Sem milagres, a Revelação não teria credenciais para ser aceita racionalmente. Não haveria fundamento racional “para viver cristãmente” em vez de viver epicureamente, ou espiritamente, ou budistamente, ou maometanamente..., 56.000 religiões e seitas!
E são esses teólogos preconceituosos causa de que hoje para divulgar qualquer religião ou seita só se insista na emotividade, na lavagem cerebral, no fanatismo...
Na realidade, “negar sutilmente” os fatos é próprio dos racionalistas e teólogos liberais (protestantes) e modernistas (católicos), não dos verdadeiros cientistas que se debruçam na análise dos fatos. E negando os milagres, o que os racionalistas pretendem negar com maquiavélica sutileza (repetida no cúmulo de ingênua “irreflexão teológica” pelos liberais e modernistas), é que junto à “verdadeira humanidade” existisse a verdadeira divindade em Jesus Cristo. Seria infantil, irracional, inumano aceitar sem credenciais, sem milagres, a divindade de Jesus Cristo.
Continuam os teólogos liberais e modernistas:
“Não é só entre os cristãos que homens de ciência (!?) estimam que devem renunciar ao conceito que eles têm de milagre, como mostra o Pe. R. Gros... Ou ainda, tal é o ponto de vista de H. van der Loos... a respeito do que realmente aconteceu”. --
Respondo:
“Devem renunciar”? Por quê? Puro preconceito sem estudar os fatos.
Nas series de artigos sobre os fenômenos SN, milagres, o leitor isento de preconceitos terá freqüentemente ocasião de ver que nos racionalistas e teólogos liberais e modernistas, entre detalhes de valor, sobressai um acúmulo de erros, preconceitos e disquisições sem fundamentar-se nos fatos. Fatos ao longo da história (“Efeito bumerangue”).
“Tal é exatamente o pressuposto de Rudolf Bultmann que já em 1933 teve cuidado de dissociar Wunder (maravilhoso) do Mirakel (milagre), que deve ser desmitologizado radicalmente, enquanto que ao Wunder corresponderia o puro perdão de Deus. A seus olhos o Mirakel é impossível, enquanto que o Wunder vem a ser uma abstração”. -- Respondo: Exato, “pressuposto” = preconceito, como amplamente veremos nesta coleção de artigos sobre os milagres. Como se vê, é precisamente essa característica de fato sobrenatural (Supranormal, SN, na nomenclatura da Parapsicologia), presente no conceito de milagre autêntico; precisamente essa característica é que incomoda aos racionalistas, ingenuamente seguidos pelos protestantes liberais e católicos modernistas. E querem exclui-lá do conceito e definição de milagre.
Assim negam que existam e mesmo que possam existir milagres nesse sentido de prodígio sobrenatural.
SÓ PARA OS MODERNISTAS (CATÓLICOS).
E é precisamente porque na definição que dão fica abertamente excluído o caráter sobrenatural (Supra Normal, SN) do milagre, ou porque com discutível habilidade evitam ser claros, que a "Delegação Romana” reclama contra os autores do “Catecismo Holandês”. Esse Catecismo “tenderia a excluir que um milagre possa superar as causas, ‘talvez desconhecidas’ que agiriam na ordem natural”. SUPRANORMAL.
Para falar em milagre, para poder de início admitir a possibilidade, por mais remota que possa parecer, de que o fenômeno se deve a força de fora do nosso mundo (= sobrenatural, supranormal), tem que ser claramente superior à natureza.
O termo supranormal foi introduzido na Parapsicologia por Frederico Myers, um dos seus fundadores: “Permiti-me compor a palavra supranormal para aplicá-la aos fenômenos que se encontram além do que acontece naturalmente... Esta palavra (supranormal) está formada em analogia com anormal... não fenômenos contrários às leis da natureza, senão (não só) sob uma forma inusitada, senão inexplicável”. – Comento: Por “forma inusitada” entendemos os fenômenos parapsicológicos humanos, os extra-normais, EN, e os para-normais, PN.
E por “forma inexplicável” entendemos os fenômenos parapsicológicos propriamente supranormais, SN, ou milagres. Se fosse “inexplicada”, poderíamos discutir..., mas se é “inexplicável”, como é que não seria supranormal no verdadeiro sentido de milagre? Em todos os estudos e discussões sobre o milagre, no campo teológico, no filosófico, das ciências de observação em geral e concretamente na moderna Parapsicologia; na discussão que se expandiu no fim do século XVIII, que se exacerbou no século XIX e que invadiu a primeira metade do século XX; na discussão, aparentemente “perdida” até hoje precisamente pelos que estão com a razão, quase desaparecendo entre a multidão e quase esmagados pelos preconceitos dos opositores; nesses multisseculares estudos e nessa trissecular polêmica entre os poucos que com conhecimento dos fatos falam dos milagres, e os muitos que sem prévio estudo dos fatos aprioristicamente rejeitam qualquer possibilidade do milagre, tudo, mais ou menos reflexamente, gira precisamente ao redor desta característica essencial do conceito de milagre:
Fatos observáveis superiores à natureza.
O ataque aos milagres foi acirrado neste “front”. E ridiculamente preconcebido. “NÃO SE SABE O QUE A NATUREZA PODE...” Assim atacava o famoso filósofo holandês e sefardita (judeus expulsos da Espanha), Baruch de Spinoza (1632-1677):
 “Que me seja permitido perguntar se nós pobres humanos temos um tal conhecimento da natureza que permita determinar aonde chega sua força ou seu poder, e o que possa superá-la.
E porque ninguém, sem arrogância, poderia avançar semelhante pretensão, não fica senão tentar explicar, deposto todo orgulho, os acontecimentos prodigiosos por meio de causas naturais, enquanto possível. E para aqueles que não possamos explicar ou demonstrar absurdos, bastará suspender nosso juízo e edificar a religião sobre a doutrina da sabedoria somente”.
 “Fotografia” de Rousseau, que após um período confuso quando protestante, converteu-se ao catolicismo e chegou a ser brilhante e até genial filósofo. Pintura por De La Tour, exposta no Museu Lécuyer, em Saint Quentin, França. Igualmente o ex-protestante filósofo suíço-francês Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), agitado sempre sem deixar de ser profundo muitas vezes, escrevia uma vez bem simploriamente, antes de converter-se ao catolicismo:
“Mas quem é o mortal que conhece todas as leis da natureza?...
Os milagres são as provas dos simples. ‘Isto não se pode’, é uma expressão que sai raramente da boca dos doutos; eles dizem mais freqüentemente ‘não sei’”.
E na mesma época, outros muitíssimos.
Como exemplo, ao acaso, Félix Dantec: “Para constatar um milagre (...) precisar-se-iam conhecer todas as leis (da natureza), como também todas as condições do fenômeno observado. Quem ousaria ter uma tal pretensão?“.
– Respondo:
“Edificar a religião sobre a doutrina da sabedoria somente”: sem os milagres, sobre quê “sabedoria” poderia aceitar-se uma Revelação Divina, ou seja lá de quem for? Toda religião gira ao redor de uma “doutrina” inobservável, que se diz revelada.
Acreditar numa suposta revelação sem assinatura, sem milagres, e assim uma entre 36 mil meramente inventadas pelos homens, seria irracional, inumano, infantil. Assim com seus preconceitos (ou má intenção?) os racionalistas e seus seguidores caem numa pretensão realmente estúpida: Com tal relativismo absurdo, eles próprios teriam chegado a alguma conclusão científica? Por exemplo o próprio Dantec se tivesse exigido a si mesmo o “conhecimento de todas as leis e de todas as condições”, poderia lecionar qualquer coisa nas suas aulas de Biologia no Instituto Pasteur de Paris? Generalizando o desconhecimento humano, com quê conhecimento atrevem-se a negar o sobrenatural? E os fatos “maravilhosos” como tais, sem nem sequer estudá-los? Quem é que não vê, se não fosse pela absurda cegueira do preconceito, a contradição em que terminam por cair Spinoza, Saintyves, Bultmann etc., etc.? Por um lado pressupõem aprioristicamente que a natureza é “pouco menos que onipotente”, e não obstante por outro lado negam a historicidade e possibilidade de ação ao realmente Onipotente e Autor da natureza. A natureza pode qualquer prodígio, Deus nenhum! Na expressão de Spinoza, se pudesse acreditar na revitalização de Lázaro por Deus, teria de renunciar a toda sua filosofia... “SOMENTE O SINAL”.  Seguido pela maioria, disparata o muito famoso teólogo católico Pe. Xavier Léon-Dufour S.J.:
“Felizmente (?!) não todos os pensadores vinculam o milagre ao prodígio. Perante o impasse a que conduzia uma apologética intemperante (?!), os teólogos recentes souberam (?!) mostrar ... que o milagre não pode consistir somente no prodígio, senão que toma sentido a partir do sinal que Deus dá (Nisto insistem todos os teólogos protestantes) ao ser humano através do prodígio.
Assim encontra-se restaurada (?!) a dimensão do sinal, que ela somente (?!) dá sentido ao fenômeno visível... Tiremos as conseqüências desta compreensão (?!) do milagre. Se o prodígio é inseparável da mensagem da qual é sinal, não pode de nenhuma maneira ser dissociado dos seus beneficiários, para os quais tem significação. Portanto, não há milagre em si, isto é, arrancado do contexto vital onde é transmitido”. “Sendo assim (?!), se o acontecimento é um prodígio para os espectadores, ele não o é necessariamente para aqueles que o ouvem recitado vinte séculos mais tarde” (?!), ou para os seguidores de outra religião (?!). Escreve, por exemplo, Etianne Charpentier (conceituado teólogo exegeta; porque como observador dos fatos, como parapsicólogo..., péssimo): “Sendo o milagre um sinal, uma questão que põe em caminho, não tem tanta importância que algum dia possa ser explicado, dado que não se crê por causa dele, mas por causa da verdade da mensagem”. -- Respondo:
Há que responder? Quantos disparates em tão poucas alíneas... Assim
1º) caem num “intemperante” subjetivismo;
2º) assim, para eles, não pode haver apologética (= defesa da Revelação);
3º) nem fé racional (o contrário de racionalista)...
Tudo dependeria do “contexto vital” dos “seus beneficiários”. Paradoxalmente, na realidade todos esses teólogos estão igualando qualquer tolice ao milagre.
O que eqüivale a fazer do milagre uma tolice. Esses teólogos inspiram pena quando, saindo do seu campo propriamente teológico –a partir da Revelação–, entram no campo fenomenológico –da ciência de observação, a partir dos fatos, Parapsicologia–, campo a que pertence por essência o tema dos milagres: fatos extraordinários do nosso mundo observável... Admirável capacidade de acumular tantos disparates em tão poucas palavras.
Não acerta uma, nem por equivocação. É admirável que a maioria dos teólogos modernos, influenciados pelo racionalismo, achem que tais disquisições são de grande valor. “Irreflexão teológica” a respeito de fatos, completamente divorciada dos fatos!! Segundo eles só “sinal”! Só “põe em caminho!”
“Não tem tanta importância que algum dia possa ser explicado!” Ora, se o milagre pudesse explicar-se naturalmente algum dia, nunca haveria sido verdadeiro milagre!
Dizem: “Não se crê por causa dele, mas por causa da verdade da mensagem”.
Formidável contradição.
Acreditar em verdades inobserváveis, sobrenaturais pela própria verdade da mensagem! Sem milagre, a aceitação de determinada mensagem, entre milhões de pretendidas mensagens ou pretendidas revelações em milhares de religiões, seria completamente subjetiva, infantil, irracional, inumana.
Na realidade a característica sinal (“aspeto relativo” no sentido de em relação alude à importantíssima finalidade do milagre, não alude à constituição do milagre como tal. É que esses famosos teólogos “modernizados”, no seu preconceito, esqueceram até o conceito clássico de sinal? Ou como sublinhava até ironicamente nada menos que o insuperável Bento XIV: “É sumamente difícil neste tema encontrar separação, entre milagre e sinal.
Dado que se prova a fundo ante tudo que nenhum sinal de coisa alguma sobrenatural se pode deduzir a partir de muitas circunstâncias das quais nenhuma, nem em conjunto nem por separado, superaria as forças da natureza”.
Basta um mínimo de reflexão para dar ganho de causa aos teólogos “tradicionalistas”, contra os malabarismos dos “modernizados”. Santo Tomás já insistia em que os milagres tem valor de sinal precisamente porque são efeitos sobre todo poder da natureza.
Os mesmos teólogos protestantes liberais e católicos “modernizados” que negam aos santos a possibilidade de alcançar milagres de Deus, esses mesmos teólogos acreditam em possessões e milagres dos demônios!
 “Tentações de Santo Anton”, pintura em 1520, por Manuel Niklaus.
O santo doutor mostra que são inseparáveis esses dois aspectos, “o primeiro, a ação ela mesma que ultrapassa, isso pelo qual os milagres são chamados ‘atos de poder’;
o segundo é a finalidade pela qual são feitos os milagres, isto é, a manifestação de algo sobrenatural, isso pelo qual comumente são chamados ‘sinais’”.
 Lógico: entre os teólogos de hoje, alguns de maiores quilates e com conhecimentos de Parapsicologia, e por isso mesmo não seduzidos pelo racionalismo e modernismo, também frisam a inseparabilidade de ambas características.
Os jesuítas Padre Karl Rahner e Padre Vorgrimler, por exemplo:
O milagre deve ser “algo, no horizonte da experiência humana, não explicável pelas leis da natureza. Só assim pode ser sinal da vontade salvífica de Deus”.
A situação dos teólogos e filósofos “modernizados” fica ainda mais ridícula. Porque, por um lado, negam que sejam milagres os fatos maravilhosos da Bíblia (que não podem desconhecê-los; fatos posteriores nem os conhecem), convertendo-os unicamente em sinais tão subjetivos ou tão emocionais; e, por outro lado, esses mesmos teólogos “modernizados” aceitam a intervenção e possessão dos demônios! Milagres de Deus, não; dos demônios, sim! O cúmulo! UM EXEMPLO “DIABÓLICO”.
De acordo com aquele espantoso e ridículo subjetivismo de tantíssimos teólogos de hoje, influenciados pelo racionalismo, seria milagre qualquer especial fenômeno parapsicológico, mal interpretado no “contexto vital” de alguém entre as testemunhas “seus beneficiários”. Entre milhares de exemplos, escolho um acontecido com os irmãos Burner, os famosos chamados “endemoninhados” (?!) de Ilfurt: “O policial Schini..., protestante anglicano, burlava constantemente dos acontecimentos ocorridos na família Burner, e divertia-se um mundo pelos inumeráveis estrangeiros que vinham de tão longe para ver aquela que ele chamava ‘a idiotice’ dos dois irmãos... Fez-se emprestar uma roupa civil, e ao entardecer se dirigiu à casa da família Burner”. “Uma multidão de pessoas lhe prevenira que deveria esperar seu turno no térreo. Mas a espera não foi longa.
Os dois endemoninhados (?!) jaziam no seu leito no primeiro andar e pareciam adormecidos, quando um deles chamou a mãe e lhe sussurrou: ‘Mamãe, desce ao térreo e encontrarás o policial Schini ao pé da escada. Faze-lo passar entre as pessoas e encaminha-o logo acima, porque há muito que não o vemos’.
A mãe pegou uma vela e desceu; mas como o policial estava em roupa civil não o reconheceu”. “Ela subiu junto aos seus filhos, e lhes assegurou que estavam enganados. ‘Que?, que?’, exclamaram eles dois, ‘o policial Schini está aqui embaixo, certamente! Só que está vestido à paisana’.
O pai Burner quis então descer a certificar-se ele mesmo, e encontrando-o imediatamente, pediu-lhe subir porque seus filhos assim o desejavam”.
“A estas palavras o policial Schini pareceu alcançado por um raio... Apenas retornado a casa, quando seus superiores o interrogaram..., ‘não vi nada, mas ouvi’, respondeu Schini, ‘isto me basta!’. E lhes contou como os rapazes o tinham reconhecido sem que lhes fosse possível vê-lo. ‘Sem dúvida nossa religião (anglicana) proíbe (naquela época, com notável pioneirismo, lamentavelmente hoje quase plenamente perdido) a superstição (de possessões demoníacas).
Mas como posso eu explicar semelhante mistério?’”
 – Respondo: Já expliquei várias vezes, em outra serie de artigos e especialmente em “A Face Oculta da Mente”, este singelíssimo fenômeno de Sugestão Telepática (ST). Os chamados “endemoninhados” (?!) captaram por telepatia o pensamento do policial a respeito deles. O vulgar fato parapsicológico é o que os “modernizados”, por seus preconceitos, entendem ou explicam (?!) como milagre!! Foi tão sinal para o policial, que nele fundamentou sua súbita rejeição do anglicanismo em favor do catolicismo.
“Os demônios convertidos em apóstolos”!, teriam que deduzir na sua preconceituosa total falta de lógica. Para os anglicanos, porém, seria milagre do Diabo, porque foi sinal para afastá-lo do anglicanismo ou da Reforma em geral, arrastando-o para o “papismo”.
E EM CONTRASTE e por exemplo, quando Jesus revitalizou a Lázaro após tantos outros prodígios magníficos, tão superiores aos fenômenos de todos os povos e de todas as religiões..., também tudo seria sinal da intervenção do Diabo, de acordo com a reação das testemunhas: “Então os chefes dos sacerdotes e os fariseus reuniram o Conselho e disseram: ‘Que faremos?
Este homem realiza muitos sinais. Se o deixarmos assim, todos crerão nele e os romanos virão, destruindo o nosso lugar santo e a nação’” (Jo 11,46-48). Esses teólogos “modernizados” acostumaram-se a disquisições no ar. Nem suspeitam o ridículo que fazem. Em fatos do nosso mundo deveriam deduzir a partir das ciências de observação. A “interpretação subjetiva”, isso que eles erradamente chamam “sinal”, de maneira nenhuma pode ser a característica essencial para diferenciar o falso milagre do verdadeiro.
Como o subjetivismo não serve para diferenciar as moedas falsas das verdadeiras, ou as perucas das verdadeiras cabeleiras...

Fonte: Padre Oscar Quevedo - CLAP

Oração e cura - fato ou fantasia?


 A interferência da fé em nossa saúde física e mental Por mais polêmica que seja a discussão sobre a interferência da fé em nossa saúde física e mental, esse assunto transcende os nossos consultórios quando transmitimos aos pacientes um diagnóstico desfavorável.
Devemos permanecer calados, frios ou até sarcásticos quando nos fazem referência à pretensa proteção divina? Evidentemente que não, pois a nossa impotência profissional sempre é reafirmada pela inexorabilidade do sofrimento e da morte.
Além da nossa competência profissional e técnica, não podemos nos esquecer de que à nossa frente pode estar um ser que sofre e que, independente da sua doença, está ali para ser ouvido e, muitas vezes, para ter o seu sofrimento compartilhado com aquele que o atende. Todo o cartesianismo e o ceticismo de vários cientistas ficaram extremamente abalados com os acontecimentos que ocorreram em muitos santuários marianos de todo o mundo. Incapazes de provar eventuais fraudes, foram obrigados a admitir os fatos, embora não conseguissem explicá-los. Isso ocorreu em Lourdes, pequena cidade dos Pirineus Franceses, onde anualmente acontecem milhares de curas inexplicáveis segundo a ciência, atribuídas à fé e às orações pelo Comitê Internacional de Médicos. Em 1903, Aléxis Carrel, médico cirurgião de Lyon, França, testemunhou publicamente a cura milagrosa de um peregrino em Lourdes.
O episódio gerou um enorme desconforto com o professor titular de cirurgia da universidade, onde ele fazia seus estudos, o qual terminou por desligá-lo do curso. Este fato o obrigou a se transferir para os Estados Unidos, onde, anos mais tarde, receberia o Prêmio Nobel em Fisiologia.
Com a abertura da Igreja Católica ao pentecostalismo cristão, iniciado nos Estados Unidos nos anos 70, reuniões de oração se multiplicaram e com elas uma quantidade enorme de curas em todo o mundo. A ciência não ficou alheia ao que acontecia. Grupos médicos começaram a analisar os casos, inicialmente apenas para verificar possíveis fraudes, mas depois para tentar compreender a essência dos fatos. A partir do final dos anos 90, surgiram cursos, congressos e eventos enfocando a relação entre a espiritualidade e a saúde, dando como frutos uma enormidade de trabalhos científicos publicados no mundo todo. São estudos qualitativos, como entrevistas, grupos focais e inquéritos; e quantitativos como coortes (status de exposição), casos-controles, estudos tranversais, ensaios clínicos randomizados, metanálises e revisões da literatura. Os resultados mais consistentes que saíram dessas publicações demonstraram associação entre frequência a serviços religiosos e redução das taxas de mortalidade, especialmente no sexo feminino. Muitas críticas foram feitas por vários pesquisadores alegando a fragilidade metodológica dos estudos, principalmente pela existência de inúmeras variáveis não controladas durante os trabalhos. Recentemente, no entanto, os trabalhos publicados têm recebido maior atenção metodológica, controlando-se variáveis que poderiam influir nos resultados, tais como, sexo, suporte social, idade e renda. É extremamente interessante o estudo da relação entre o envolvimento religioso e a saúde, aspecto que tem ocasionado aumento significativo das pesquisas nessa área, principalmente com a realização de exames não invasivos, capazes de reconhecer áreas cerebrais envolvidas durante a oração, tais como a tomografia computadorizada com emissão de positrons, o PET scan e a ressonância magnética funcional. Existem inúmeras explicações dos possíveis mecanismos envolvidos na relação entre envolvimento religioso e estado de saúde como a prática de ritos e crenças que podem levar as pessoas a viverem com níveis de estresse menores ou as fazerem experimentar emoções positivas como a capacidade de perdoar, promovendo, dessa forma, uma melhor qualidade de vida. Por outro lado, um grande número de pesquisas tem demonstrado a associação dos efeitos negativos do estresse sobre o estado de saúde, ocasionando várias patologias, entre elas a doença cardiovascular, principal responsável pela mortalidade nos dias de hoje. Por isso, o interesse dos pesquisadores vem se dirigindo à interação entre os sistemas imunológico, neurológico e psicológico, que exerce papel preponderante na gênese dos benefícios que o envolvimento religioso poderia trazer aos indivíduos no tratamento auxiliar de várias patologias, como hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, depressão, ansiedade, entre outras. O envolvimento religioso ou espiritual é uma das grandes forças que atuam no mecanismo de defesa contra o estresse crônico, podendo ser excelente no auxílio à prevenção ou no combate de inúmeras moléstias e também no aumento da expectativa de vida. Roque Marcos Savioli

A minha parte no milagre



O que você está fazendo para colaborar com o Senhor Muitas vezes, acreditamos que o milagre se manifesta quando estamos desesperados, que essa é a hora de Deus agir em nossa vida.
Assim, pensamos que a matéria-prima do milagre é o desespero.
Mas é exatamente o contrário, pois é a fidelidade comprovada que produz a esperança.
Então, se perdermos a esperança, as chances de experimentarmos o milagre diminuem.
Quando abrimos o coração e a vida para a possibilidade do novo de Deus, é que ele acontece. Apenas o Senhor pode todas as coisas. O milagre é a ação de Deus na nossa vida, mas necessita da nossa colaboração para ocorrer, por menor que ela seja.
Acreditamos que o milagre depende exclusivamente de Deus, então, sentamos e deixamos tudo nas mãos d'Ele.
Pensamos que o Senhor faz tudo sozinho. Precisamos realizar a nossa parte para que o Senhor possa agir em nós, em nossa casa e família. No Novo Testamento, a palavra 'milagre' aparece 55 vezes, sendo que 35 delas estão nos quatro livros do Evangelho, na narração da vida de Jesus Cristo.
A passagem do Evangelho que narra as Bodas de Caná (Jo 2, 1-25) é muito conhecida, pois é quando Jesus realiza o milagre de transformar a água em vinho, mas alguns detalhes nos passam despercebidos. É interessante observarmos que naquele tempo não havia água encanada, por isso ela era pega em poços que ficavam a cerca de um quilômetro das casas. No milagre, foram utilizadas seis talhas, cada uma com capacidade para comportar cerca de 120 litros de água. Jesus, então, pede para que os serventes encham todas elas, o que dá, aproximadamente, 720 litros . Imagine quantas viagens foram necessárias para encher todas elas! O Senhor faria esse milagre se os serventes não trouxessem a água necessária? Meu irmão, Deus quer realizar milagres na nossa vida, mas Ele precisa da nossa colaboração para isso. Ele poderia fazer tudo sozinho, mas não o faz, porque não quer que seus filhos sejam mimados. É por isso que nas Bodas de Caná temos um exemplo muito claro de qual é a nossa parte. Se nós não podemos transformar a água em vinho, então, pelo menos, temos de carregar a água. Por mais difícil que isso seja, não é impossível para nós, o que nos é impossível é fazer a parte de Deus [realizar o milagre].
 Milagre é sinônimo de colaboração!
Que "talhas" estão vazias em sua casa, em sua vida?
O que você está fazendo para colaborar com o Senhor para que o milagre se concretize? Será que já foi feito tudo? Será que você tem "enchido" o coração das pessoas com amor, acolhimento, carinho e atenção? Talvez você pense que já fez tudo o que poderia ter feito para ajudar o seu esposo(a), filho(a) ou irmão(ã) a mudar de vida, mas mesmo assim não vê o milagre acontecer na vida deles. Mas será que você encheu a sua "talha" até a boca? Essa é a sua parte no milagre.
E quem os transforma é Deus. Se Jesus é o mesmo de ontem, hoje e sempre, Ele continua realizando milagres. Então, por que é que a "água" da sua casa não tem se transformado em "vinho"? Talvez seja porque você desistiu quando faltava apenas "meio balde" para que Jesus o realizasse. Você se cansou, deixou que a preguiça tomasse conta de você. Estava a um passo do milagre, mas ele não aconteceu.
Outro milagre realizado por Jesus e que nos remete a mesma questão é quando Ele multiplica os pães (Jo 6,1-13). Mais uma vez somos levados a entender que é a ação de Deus e a colaboração do homem que, juntos, realizam os milagres.
A parte que cabia àquele menino era oferecer o pouco que tinha para dividir entre todos que lá estavam. Cinco pães e dois peixes era tudo o que ele tinha, e mesmo assim os deu ao Senhor. O que você tem oferecido a Deus para que Ele possa multiplicar? Nós corremos o risco de ter a matéria-prima para o milagre, mas não a damos ao Senhor para que Ele possa agir.
O que você tem nas mãos talvez possa não lhe servir mais, mas, nas mãos do Senhor, pode "alimentar" muitas pessoas. Se a sua família é limitada, mas você, pela graça que teve de Deus, tem um pouco mais de força e esperança, é justo que os carregue até o Senhor.
Essa é a sua parte do milagre. Se fizer tudo o que Ele lhe disser, o milagre acontecerá na sua vida.
Mas se você se omitir e lavar as mãos como fez Pilatos, o seu pecado crucificará todas as pessoas da sua casa. Conto com você, meu irmão, estamos juntos para "encher as talhas" até a boca!


Fonte:  Geraldo Fiuza - membro da Comunidade Canção Nova

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