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29 de agosto de 2012

O Mártirio de São João Batista - reflexão nos dias atuais

Lembramos hoje a santidade de São João Batista que, pela sua vida e missão, foi consagrado por Jesus como o último e maior dos profetas: "Em verdade eu vos digo, dentre os que nasceram de mulher, não surgiu ninguém maior que João, o Batista...De fato , todos os profetas, bem como a lei, profetizaram até João. Se quiserdes compreender-me, ele é o Elias que deve voltar." (Mt 11,11-14)


Filho de Zacarias e Isabel, João era primo de Jesus Cristo, a quem "precedeu" como um mensageiro de vida austera, segundo as regras dos nazarenos.

São João Batista, de altas virtudes e rigorosas penitências, anunciou o advento do Cristo e ao denunciar os vícios e injustiças deixou Deus conduzí-lo ao cumprimento da profecia do Anjo a seu respeito: "Pois ele será grande perante o Senhor; não beberá nem vinho, nem bebida fermentada, e será repleto do Espírito Santo desde o seio de sua mãe. Ele reconduzirá muitos dos filhos de Israel ao Senhor seu Deus: e ele mesmo caminhará à sua frente..." ( Lc 1, 15)

São João Batista desejava que todos estivessem prontos para acolher o Mais Forte por isso, impelido pela missão profética, denunciou o pecado do governador da Galileia: Herodes, que escandalosamente tinha raptado Herodíades - sua cunhada - e com ela vivia como esposo. 

Preso por Herodes Antipas em Maqueronte, na margem oriental do Mar Morto, aconteceu que a filha de Herodíades (Salomé) encantou o rei e recebeu o direito de pedir o que desejasse, sendo assim, proporcionou o martírio do santo, pois realizou a vontade de sua vingativa mãe: "Quero que me dês imediatamente num prato, a cabeça de João, o Batista"(Mc 6,25)

Desta forma, através do martírio, o Santo Precursor deu sua vida e recebeu em recompensa a Vida Eterna reservada àqueles que vivem com amor e fidelidade os mandamentos de Deus.

                                                                                  VAMOS  REFLETIR

Nos dias de hoje se analisarmos bem, existem inúmeros "João Batista" por esse mundo á fora.
Vemos dia após dia o ser humano, ser injustiçado de diversas maneiras; sendo mal  remunerado, sendo explorado por seus patrões, seus superiores, sofrem exclusão social, sofrem principalmente a falta de uma vida digna e honrada, pois nossos políticos roubam o que é de direito do povo, simplesmente para engordarem cada vez mais suas contas bancárias, suas contas em paraísos fiscais,e assim manterem suas extravagâncias diárias, deixando assim o coitado do povo de Deus largado a exclusão, jogado as moscas, simplesmente esquecidos com os restos, como se não fossem nada, absolutamente nada, sem direito á saúde, educação, enfim uma vida digna e justa!

E  isso afeta em qualquer parte do mundo ,o maior exemplo disso são os pobres Africanos, que morrem todo dia um pouco, que a cada dia sofrem a fome, a miséria, o descaso da sociedade, da humanidade, da dignidade,  " vivem " a     " mingua" ,
 e o pior, é que  infelizmente , cada vez mais as pessoas estão se acostumando com essa  dura realidade, absurda realidade,desumana realidade!

Infelizmente nos dias Atuais se prestarmos bem atenção, percebemos que ainda existem vários  " João Batista " no meio do povo, vendo suas cabeças serem postas literalmente em bandejas, dia após dia por um " Heródes "  para satisfazer  simplesmente o capricho de alguma " Salomé "  existente por aí . 
Que Deus tenha misericórdia e abençoe a cada um deles!!

São  João Batista, rogai por nós, rogai pelo povo tão sofrido e injustiçado existente nesse mundão de Deus,
São João Batista roga á Deus Pai por cada  injustiçado, Amém!

Fonte: F.I.C

Fé E Razão III

FÉ E RAZÃO
I) SEMPRE E EM TODAS AS PARTES, como vimos. É a conclusão de Eric Dingwall, um dos melhores, talvez o melhor parapsicólogo no sentido de levantamento da fenomenologia parapsicológica ao longo da história: “Os fenômenos parapsicológicos hão sido assinalados em todas as épocas e em todos os povos. As descrições que chegaram até nós são fundamentalmente idênticas, embora as interpretações sejam muito diferentes nas diversas civilizações” Diversíssimas Interpretações, geralmente sobrenaturais, de fenômenos idênticos.

Como não sabiam explicar a Telecinesia, fenômeno hoje conhecidíssimo, surgiu a lenda religiosa de que São Luís numa oportunidade obrigou o demônio a segurar-lhe o livro de oração. Duplo disparate: errado conceito de demônio e errado SN.

É o cúmulo do preconceito o dos “cientistas estabelecidos” de Europa e América que negam os fatos…, que nunca estudaram!

Por outro lado devemos insistir em que são fenômenos espontâneos, incontroláveis. O grande ilusionista Robert Houdin descreve com todos os detalhes as maravilhas que os “profissionais” pretendem dominar. E esses casos Houdin conseguiu explicá-los como meras técnicas e truques do Ilusionismo.

Nunca se insistirá suficientemente em que para ser bom parapsicólogo há que ser também experto, ao menos teórico, em Mágicas, especialmente para não ser enganado por farsantes que se atribuem controle de tal ou qual tipo de fenômeno parapsicológico.

Espontâneo, mas muitíssimas vezes real. “Sempre e em todas as partes”.

II) IMPORTÂNCIA DOS FATOS. Embora não admitido pelos “cientistas estabelecidos” é manifesto e inegável: a maioria esmagadora dos escravos mantiveram suas crenças apesar da proibição severíssima pelos senhores, porque presenciavam continuamente os fenômenos do Candomblé, Macumba, etc.

Hoje muitos especialistas conhecedores de Parapsicologia insistem nisso. Por exemplo Samuel Vilar, pastor evangélico e bom parapsicólogo: “É o caso que o espírita convicto e as seitas argumentam contra os opositores de todas as religiões com extraordinária vantagem (…) Para todos nós, evangélicos, é mistério, é fé num Livro e numa Revelação longínqua”. Para o convicto espírita, seitas etc., é prova experimental. “Eles não crêem, vêem” Por isso, “o único argumento (…) é demonstrar (…) o que são realmente os fenômenos parapsicológicos (…) e suas causas”.

Pena que pelo preconceito protestante deixou de lado os fenômenos verdadeiramente SN, até hoje, que comprovam, aliás o único argumento suficiente e necessário, o Judaísmo antigo e o Catolicismo.

Daniel Dunglas Home, o mais destacado e talvez insuperável na realização de fenômenos parapsicológicos, escreveu com referência a quando agia como Médium espírita: “Ao passo que as Igrejas estão perdendo seus fiéis (…), eu atraio (Com seus fenômenos) mais conversos às grandes verdades da imortalidade do que todas as confissões cristãs juntas, tornando impossíveis as idéias materialistas e atéias, infelizmente tão preponderantes nas classes educadas”.

Pouco depois, o insuperado Home, após muita reflexão e estudo declarou que nenhum Médium, menos o Médium do que qualquer outra pessoa, podia acreditar sinceramente que seus fenômenos se devessem aos espíritos dos mortos. Assim, completamente decepcionado com o Espiritismo, iniciou uma longa peregrinação como Swenderborgista, da “New Church”, Metodista, Congregacionista etc., porque continuamente ouvia falar de milagres (SN) em todas essas denominações religiosas e seitas. Mas nenhum o convenceu… Até que por fim presenciou e estudou verdadeiros milagres (SN), e teve sincera e profunda conversão ao Catolicismo desde então até o fim da sua piedosa vida.

III) TENTATIVA DE DEFINIÇÃO.
Ora, como incluir numa definição toda essa “vasta categoria, profundamente heteróclita”?

No CLAP sempre propomos uma definição a título de orientação: “Parapsicologia é o conjunto dos ramos da ciência que têm por objeto a constatação e análise dos fenômenos à primeira vista inexplicáveis, mas que, de início, ofereçam a possibilidade, mesmo que pareça remota, de dever-se a faculdades humanas”.


A Micro-Parapsicologia da Escola Norte-Americana nem sequer sabe que o Laboratório e o intento de aplicar a Estatística Matemática inibem os fenômenos parapsicológicos, e que os mais destacados fenômenos nunca surgirão nessas circunstâncias.

Alguns esclarecimentos:

1) Usamos o termo “ciência”. É completamente apriorística, falsa, a afirmação de que só seria ciência se todos os fenômenos estudados pudessem ser repetidas com êxito igual em iguais circunstâncias. Ciência é o estudo da realidade do nosso mundo, regular ou espontânea, material ou imaterial… E a metodologia científica deve adaptar-se ao que a realidade exigir, não é científico pretender modificar a realidade, exigir que se adapte à metodologia usada no estudo das coisas materiais e regulares.

2) “Conjunto dos ramos da ciência”. É evidente a necessidade de colaboração interdisciplinar para poder estudar a realidade, de todos os ângulos, sem miopias…

3) “Possibilidade… faculdades humanas”: não afirmamos que de fato sempre derivem das faculdades humanas, nem que seja obrigatória a constatação prévia de que derivam delas. Em todos esses fenômenos há um homem, mesmo que seja considerado bruxo, feiticeiro, médium, endemoninhado, faquir, santo… Ou, ao menos, há uma testemunha. Sempre intervém o homem ao menos para comprovar ou testemunhar. Até certo ponto sempre cabe perguntar-se: Tal fenômeno não se deverá a faculdades ocultas do próprio homem?

4) Neste ponto, outra consideração importante: Contra a Micro-Parapsicologia ou Escola Norte-Americana (Concentrada nos laboratórios e Experiências Quantitativas para medir com estatística matemática), reclamam com toda razão muitos parapsicólogos das outras escolas na linha da Escola Européia, que agora também engloba a antiga Escola Russa. Primeiro porque o laboratório e intento de compridas repetições (Experiências Quantitativas) inibem a manifestação dos fenômenos parapsicológicos e alguns absolutamente nunca surgirão nessas circunstâncias.

A Micro–Parapsicologia nada diz sobre os fenômenos de Ocultismo, Espiritismo, Feitiçaria (HP), Curandeirismo (Psicohigiene), Seitas etc., etc. Precisamente os fenômenos que mais ocorrem e que, portanto, mais interessam. Nada, ou erradamente, respondem a tão freqüentes perguntas, às vezes angustiantes, do público.

É por isso que ultimamente já alguns pesquisadores que pertenciam a Escola Norte-Americana, como Rhea White, Harvey Irwin e outros, cada vez mais, Inclusive a própria esposa de Rhine, Dra. Louise E. Rhine, estão se abrindo à “Escola Européia”, dedicando-se ao estudo dos Casos Espontâneos e observando os resultados de Experiências Qualitativas. Fora do laboratório e da estatística matemática.

A Micro-Parapsicologia nada sabe responder nem sequer sobre os fenômenos do Espiritismo, apesar de que a Parapsicologia surgiu precisamente para verificar e interpretar cientificamente esses fenômenos.

IV) CLASSIFICAÇÃO DOS FENÔMENOS.Repetindo: a Parapsicologia estuda todos os fenômenos misteriosos relacionados com o homem. Contra a opinião da “Micro-Parapsicologia (Escola Norte-Americana), a verdadeira Parapsicologia, Escola Européia, não se limita aos fenômenos não-sensoriais = Para-Normais (PN). Nem só aos fenômenos sensoriais, Extra-Normais (EN), como pretendia a antiga Escola Russa. De acordo com a tradicional Escola Eclética e Teórica Européia, além dos fenômenos PN e EN a Parapsicologia estuda também os fenômenos Supra-Normais (SN), fenômenos que após criterioso estudo tem que reconhecer que claramente superam as faculdades humanas. E procura as Aplicações Práticas… E tira as Conseqüências Teóricas, filosóficas e relacionadas com a religião.

Acabo de aludir às conseqüências… religiosas. Para ser mais exato: À ciência corresponde estudar todos os fatos observáveis de nosso mundo. À religião compete à doutrina, sobrenatural, inobservável… e revelada se antes a ciência demonstrou que foi revelada, não inventada, “assinada” por verdadeiros milagres (SN). Os fenômenos SN são fatos. Falsos ou verdadeiramente SN interessam à religião, mas não corresponde diretamente à religião seu estudo e veredicto, senão à Parapsicologia.

De outro ângulo, os fenômenos parapsicológicos se dividem em Fenômenos de Efeitos Psíquicos, de Efeitos Físicos e de Efeitos Mistos.
A PESQUISA
Tratando-se de fatos e das teorias deles decorrentes, já é tempo de não negar em nome da ciência ou interpretá-los em nome da religião sem prévio estudo especializado. Já é tempo que surjam especialistas perfeitamente preparados para entrar por estes difíceis mas importantíssimos problemas. E isso sem serem obrigados a reduzir-se ao laboratório e estatística matemática como a Micro-Parapsicologia.

Franz Antom Mesmer, o inventor e divulgador do Magnetismo Animal, ou Mesmerismo, erro superado pelo conceito de Hipnotismo.

I) “ANTEPASSADOS PLEBEUS”. Estamos aludindo aos antigos assim chamados “iniciados” do Egito, da Índia etc., aos ocultistas, ao Magnetismo Animal e, superado esse erro, aos pioneiros do Hipnotismo, etc. Todas essas pesquisas isoladas sobre alguns fenômenos parapsicológicos podemos chamá-las “pré-história”. “Toda ciência teve seus antepassados plebeus. A Química é filha da Alquimia, a Astronomia é filha da Astrologia”.
II) TENTATIVAS CIENTÍFICAS. Foi o Espiritismo quem deu o principal ensejo para que alguns sábios se decidissem a estudar com intenção científica os fenômenos parapsicológicos.

Aos 2 anos do nascimento do Espiritismo moderno, o arcebispo de Canterbury, Edward White Benson, funda a “Cambridge Ghost Society”. A Sociedade logo fracassa…

Em 1860 Frederic Myers e Henri Sidgwick pretendem examinar diversos fenômenos. Os seus métodos de pesquisa nestes dificílimos temas logo aparecem deficientes.

Em 1879, a “Dialectical Society” de Londres não chegará a publicar suas pesquisas, por defficientes.

Por fim, depois de 1870, um sábio bem conhecido e Prêmio Novel em Física, William Crookes, comunica às observações que, durante vários anos, fez sobre os prodígios realizados por Kathy Fox, uma duas irmãs que deram origem ao Espiritismo moderno, e pelo mais famoso dos médiuns, Daniel Dunglas Home. Estas são as primeiras observações sérias e sistemáticas, com intenção científica sobre numerosos fenômenos parapsicológicos. Mas por algumas falhas, a pesquisa não foi bem aceita, apesar de também ter grandes méritos.

III) NASCE UMA NOVA CIÊNCIA. Deveriam passar ainda mais 13 anos, 62 desde o nascimento do Espiritismo, para que Frederic Myers e Henri Sidgwick, com a ajuda de Gurney, Podmoore e muitos outros… Tivessem êxito na fundação da “Sociedade de Pesquisas Psíquicas” (SPR) de Londres. Foi em 1882. Os mais destacados sábios de Europa colaboraram nas pesquisas com a SPR.


Prestigiosa Universidade de Leyden, na Holanda, também com pesquisas e cátedra de Parapsicologia.

As pesquisas foram uma verdadeira revolução para o ambiente materialista da ciência estabelecida. Os parapsicólogos falavam em psiquismo, e até asseguravam que determinados fenômenos não podiam explicar-se senão pressupondo-se uma alma espiritual. Interessavam-se pelos fenômenos surgidos no Espiritismo e pelos chamados endemoninhados. Debruçavam-se na pesquisa dos supostos milagres e até concluíram que no Judaísmo antigo e depois no Catolicismo ha verdadeiros SN. Etc., etc. Tudo isso que os “cientistas estabelecidos” aprioristicamente nem consideravam.

Grande parte da “ciência estabelecida” manifestou-se decididamente contra as pesquisas de Parapsicologia, e alguns erros graves em que caíram os primeiros pesquisadores alentaram mais ainda aos contraditores.

Criou-se um ambiente de polêmica muito prejudicial ao progresso das pesquisas. O grande apriorismo dos cientistas estabelecidos, como bem analisa Charles Richet, prêmio Nobel em Fisiologia, consistia em julgar impossível qualquer fenômeno extraordinário por o considerar contrário à ciência: “Não é comum nem repetível à vontade, então não é científico” (!?)

Metapsíquica e Parapsicologia. A nova ciência usou vários nomes. Hoje, sem que se tenha conseguido perfeita uniformidade, prevalece o nome Metapsíquica para as pesquisas mais antigas, a partir de 1882. E reserva-se o nome Parapsicologia para designar a ciência moderna e contemporânea, a partir de 1930, especialmente.

O reconhecimento oficial como ciência data de 1953, após o “Primeiro Congresso Internacional de Parapsicologia”, celebrado na “Universidade Real de Utrecht”, Holanda.
Nessa mesma data e Universidade surgiu a primeira cátedra de Parapsicologia. Posteriormente foram-se multiplicando as cadeiras universitárias de Parapsicologia em muitos países.

E a Parapsicologia é reconhecida pela Unesco e pela “Sociedade Internacional para o Avanço da Ciência”.

Sociedades atuais. Muitas. Destaquemos o “Institut Métapsychique International” (I.M.I.), em Paris, do que foram presidentes os prestigiosos parapsicólogos Charles Richet e Eugene Osty, instituto fundado por Gustave Geley não menos importante pesquisador.


Eugene Osty, um dos mais destacados, ou talvez o melhor, dos primeiros anos da Parapsicologia, fundador e diretor do IMI, Instituto de Metapsíquica Internacional ainda existente, em Paris.

É um dever destacar também a “Società Italiana di Parapsicologia”, em Roma; “Centro di Studi Parapsicologici”, em Bolonha; “Comitê Belgue pour I’Investigation Scientifique des Phénomènes Reputés Paranormaus”, em Bruxelas; “Studievereniging voor Psychical Research”, em Amsterdam; “Instituts für Grenzgebiete der Wissenschaft” (IGW), em Innsbruck, importante principalmente pelos trabalhos do padre Andreash Resch, seu diretor; “Parapsichological Institute of the Real University” de Utrecht, na Holanda, fundado e dirigido por W. H. C. Tenhaeff, destacado parapsicólogo; “Parapsichological Institute” da Universidade de Freiburg im Breisgau” (Alemanha), importante principalmente pelos trabalhos de seu fundador e diretor Hans Bender.
Etc. etc. Em muitas Universidades há pesquisa e ensino de Parapsicologia. Seria prolixo e inclusive inviável citar todas as instituições de Parapsicologia, embora não resista a citar o “CLAP em Portugal” fundado por María Luisa Albuquerque; o “CLAP em Paraguay” fundado pelo excelente parapsicólogo Miguel Torri; o “CLAP em São Leopoldo”, fundado pelo Pe. Aripe, da Universidade Riograndense do Vale Rio dos Sinos, em São Leopoldo e Porto Alegre (RS); Etc.. Fazem questão de considerar-se como se fossem filiais do CLAP de São Paulo, comprometendo-se a seguir sua línea.

E como em anteriores parágrafos destacamos alguns nomes, é obrigatório render homenagem ao melhor parapsicólogo de todos os tempos. Como é que havendo falecido a 5 de Maio de 1758, quando nem o nome Parapsicologia existia, ele nos seus escritos mostra saber toda a Parapsicologia moderna, orienta para tudo o que a Parapsicologia ainda está querendo saber…, e nunca erra? Com 19 anos já foi convocado para orientar, e convenceu a todos, os participantes de um conclave internacional da Igreja Católica. Estamos falando de Próspero Lambertini, depois papa Bento XIV. Houve um fenômeno parapsicológico SN, de ciência infusa.

Hans Bender, fundador e diretor do “Instituto de Parapsicologia” principalmente para o estudo de Psicohigiene (os poderes que os curandeiros se atribuem), na Universidade de Freiburg im Breisgau, e catedrático de Parapsicologia na mesma Universidade.

A MODO DE CONCLUSÃO
Acertadamente o grande parapsicólogo Pe. Gerard Frei proclama: Por cima da Teologia, Filosofia, Psicologia, Psiquiatria, Antropologia, História, Arqueologia e qualquer outro ramo da ciência, “a Parapsicologia é o ramo da ciência atual que mais contribui ao maior conhecimento do homem” e mesmo dos temas transcendentes com ele relacionados.
E o Prêmio Novel Henri Bergson junto com Werner Keller esperam que a Parapsicologia, “esta nova ciência recuperará o tempo perdido” por séculos de numerosas confissões religiosas irracionais, por um lado, e do materialismo por outro.
E por esses motivos, deduz e confirma Harry Price, professor na Universidade de Oxford: A Parapsicologia é “o mais importante campo de pesquisa jamais empreendido pelo homem, e é dever de todo cientista familiarizar-se com ela”.

Assim como Charles Richet titulou a Parapsicologia como “a grande esperança”, o célebre filósofo católico Gabriel Marcel concretiza: “A revolução na ciência causada pela Parapsicologia fará que ninguém possa ser materialista e abrirá a prisão em que o agnoticismo e ateísmo encerraram a humanidade”.

Acabamos de tocar o tema da transcendência. É importantíssimo estabelecer cientificamente se há milagres (SN), e estabelecer a diferença entre verdadeiros e falsos milagres. Neste sentido terminamos com a exortação, entre tantas que poderíamos citar, do grande parapsicólogo Pe. Giovanni Battista Alfano junto com o Pe. Antônio Bruers: “Aproveitamos a ocasião, nós, sacerdotes católicos (…) para exortar vivamente nossos colegas no sacerdócio (e todos os agentes de pastoral e educadores) a cultivar o estudo da Parapsicologia (…) Devemos antes de mais nada reconhecer a realidade dos fatos parapsicológicos (humanos) para depois poder demonstrar em que medida (…) são diferentes as manifestações bíblicas, agiográficas e mesmo hoje, de claro caráter Supra-Normal” (SN) e assim poder fazer pastoral e ensinar Religião racionalmente.

Fonte: CLAP

Fé E Razão II

Fé E Razão II
I) RESISTÊNCIA DE CIENTISTAS. Como vimos, sem nada haver estudado ao respeito, a maior parte dos “cientistas estabelecidos”, vítimas de lavagem cerebral alastrada durante séculos, negam todo fenômeno parapsicológico e todo relacionamento entre Religião e Ciência, entre Fé e Razão.

Essa resistência míope é muito sentida por luminares da Parapsicologia, com grande conhecimento também da verdadeira Ciência. Por exemplo:

1) Werner Keller (galardoado em 1957 com o “Prêmio Bancarella”, de Alemanha, e em 1973, em Itália, com o “Prêmio Internationale delleMuse”, e declarado Professor no “Senado Internationale delle Muse”), declara: “A irrupção da Parapsicologia num mundo além do comum (…) até agora não pesquisado, os novos conhecimentos e perspectivas tão revolucionárias (…) e atualmente já incontestáveis significa para a Ciência estabelecida uma inaudita provocação (…) Mas ver-se-á obrigada a recolher a luva (…), já não poderá lhe dar as costas. Haverá uma reação em cadeia (…) E uma coisa pode-se afirmar: os resultados das pesquisas da Parapsicologia (…) arejarão com sua atmosfera fresca e vital as salas de outras disciplinas. Varrerão o pó e porão dúvidas ou lançarão pela borda muitas negações ou afirmações que sempre foram dadas por estabelecidas. Quase nenhuma ciência será respeitada. Porque a Parapsicologia bate implacavelmente em muitas portas, seja a Física, a Biologia, ou a Teologia”.

2) Monsenhor Jerôme Ribet: “Mas, me dirão, você sai aqui do seu domínio e invade um outro, o da Mística ou Teologia (…). Não aceito este limite que pretendem me impor. A Ciência não pode reconhecer outros limites que a debilidade do espírito humano, e nada que é observável ou daí deduzível é estranho a seu domínio”.

II) RESISTÊNCIA DE TEÓLOGOS
Igualmente muito sentida por luminares da Parapsicologia com grandes conhecimentos também de Teologia.

Sirva de argumento o caso do Pe. Herbert Thurston S.J. (depois de Bento XIV talvez o melhor parapsicólogo de todos os tempos). Após muitas críticas por outros teólogos, seus superiores religiosos proibiram-lhe publicar e lecionar. Até sua morte. Antes, para se defender, inutilmente, das críticas dos teólogos, escreveu: “Se com freqüência tenho me inclinado a uma explicação natural de alguns fenômenos geralmente considerados sobrenaturais (SN) foi porque fenômenos análogos, autenticados com boas provas, são encontrados nos anais de pesquisa parapsicológica”. Felizmente, após a morte do Pe, Thurston, seus escritos foram publicados pela sua família.

E assim poderia continuar em centenas de páginas, comentando a oposição à Parapsicologia por cientistas e teólogos sem nada haverem estudado ao respeito.

Bastem as palavras que Leão XIII, em alocução aos cientistas, tomou de Cícero: “Deve–se procurar com todo esforço (…) refutar todos os enganos e falsidade. Tenham presente por cima de tudo que a primeira lei do sábio manda que não se ouse dizer nada falso, e a segunda que não tema dizer toda a verdade”.

III) POR FIM, A POSIÇÃO OFICIAL. Lamentavelmente falta a conveniente divulgação e a realização.


O historiador Bolandista e destacadíssimo parapsicólogo Pe. Herbert Thourston S.J. dedica várias páginas a ridicularizar a absurda superstição espírita que imagina que o poltergeist se deve a espíritos de mortos que vagueiam nas trevas da noite para aterrorizar pessoas.

Além de “Fides et Ratio”, e tantos outros textos já aludidos:

1) Bento XIV: Máximo comum interesse Teologia-Ciência.

2) Leão XIII recomendou financeiramente promover a pesquisa e divulgação das novas descobertas na relação Fé e Razão.

3) E com essa finalidade o mesmo Leão XIII abre um Centro de Estudos, inaplazável, apoiado pela Hierarquia. A direção foi encomendada a Gabriela Lambertini (Atenção ao sobrenome: o insuperável parapsicólogo Bento XIV chamava-se Próspero Lambertini).

4) “La Civiltá Cattolica”: pede a verificação e diferenciação dos fatos. Única maneira de evitar estradas aberrantes e defender o verdadeiro milagre (SN).

5) “L’Osservatore Romano”: Deve apoiar-se a Parapsicologia, necessária na Pastoral, pois todos podem apresentar problemas pelo contato com o Espiritismo, Esoterismo, Confissões Independentes etc.

6) E em conseqüência dessas exigências, esforços, proclamas e apelos, na Universidade Lateranense, do Vaticano, é obrigatório para os futuros sacerdotes o Estudo da Parapsicologia durante um semestre. Professor, o magnífico parapsicólogo alemão Pe. Andreas Resch.


Pe. Andreas Resch, professor de Parapsicologia, obrigatória para todos os alunos de Teologia na Universidade Lateranense, do Vaticano.

7) Moderno “Dictionaire de Theólogie Catholique”: “Não há mais que um método válido para estudar estes fenômenos de Possessão, Mística, Aparições etc., como não há mais que um método para estudar os Milagres (…): devemos, nesta matéria, revisar nossos juízos à luz dos progressos incontestáveis das Ciências Psíquicas” (nome antigo e ainda dado por alguns à Parapsicologia).

O excelente parapsicólogo e professor de Religiões Comparadas, Pe. Pinard De La Boulaye: “A Psicologia Experimental e especialmente a Parapsicologia estão no seu terreno próprio quando tentam evaluar, nos fenômenos religiosos, aquilo que é explicável por causas naturais”.

9) “L’Osservatore Romano”: “No fim dos anos 70 muitos teólogos caíram na conta de que é necessário reconstruir a ciência teológica ‘ab imis fundamentis’” (desde os alicerces mais profundos).

10) CELAM. Assim, os Srs. Bispos de América Latina, bem encarecidamente e com muito elogio recomendam o estudo da Parapsicologia a todos os padres e agentes de pastoral.

11) CNBB. E a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, em reunião celebrada em Roma, já em 1953 mandou que ninguém se ordene de sacerdote, nem seja catequista, nem agente de pastoral sem haver estudado Parapsicologia.

É um objetivo a alcançar, pois ainda faltam professores. Em decorrência desse desejo oficial da hierarquia, o CLAP abriu o Curso de Pós-Graduação, principalmente com o intuito de formar professores.

Entre outros louváveis exemplos, na Faculdade de Teologia Pio XI da Universidade Salesiana, há já muitos anos que a Parapsicologia é matéria obrigatória durante um semestre.

E professores formados na pós-graduação do CLAP já abriram cadeiras em muitas faculdades por todo o Brasil. Só em São Paulo já são 8. Esperamos que aumentem até poder-se realizar plenamente a ordem da CNBB.

O adolescente José, no cárcere, interpreta os sonhos de seus companheiros de prisão, os eunucos copeiro-mor e o padeiro-mor do Faraó, rei de Egito (Gn 40). Quadro de Bernardo Strozzi, no Museu do Louvre, Paris

OS FENÔMENOS…

I) …EXTRAORDINÁRIOS, incomuns, e por isso mesmo misteriosos, mas relacionados com o ser humano, e que por isso mesmo talvez se devam a forças naturais, ocultas, do mesmo homem. Isso é o que etimológica e realmente significa parapsicologia: Para, psijé, logos = Tratado do que é à margem do psiquismo.Os fenômenos parapsicológicos são tão antigos, e tão modernos, como a própria humanidade. Os fenômenos estão ai, o geralmente errado e supersticioso é a interpretação.
Remota Antigüidade. Os povos mais antigos, como os babilônios, os persas, os etruscos, praticavam a adivinhação (PG, HIP), evocavam “sombras” dos mortos (a falsa Evovação Espírita e a Fantasmogênese).Testemunho Bíblico. Na Bíblia temos numerosíssimas alusões a estes prodígios. Tais são, por exemplo, as fantásticas maravilhas realizadas pelos magos de Faraó, em competição com Moisés e Aarão (Ex 7,11.22; 8,7), até que os magos do Faraó se renderam e deram a explicação dos prodígios alcançados pelos chefes do povo hebreu: “O dedo de Deus está aqui” (Ex 8,19).
José adivinha o futuro (Precognição – Pcg) em sonhos (Oniromancia) e interpreta os sonhos (Oniromancia) também Precognitivos do Faraó (Gn 37,5-11; 40, 5-23; 41, 1-36).

José, então já com 30 anos, interpreta acertadamente o sonho do Faraó, que todos os magos e todos os sábios de Egito não conseguiram interpretar (Gn 41). Quadro de Giulio Romano, no Vaticano.

O caso do rei Nabucodonosor de quem se diz que se haveria convertido em fera (Dn 4, 28-31), prenúncio da abundante literatura posterior sobre lobisomens (Licantropia).A Pitonisa de Endor teria Evocado ante o rei Saul o falecido profeta Samuel (1 Rs 38, 7-25), também prenúncio da inexistente e hoje exaltadamente pretendida Comunicação dos Espíritos dos Mortos. Os textos da Bíblia em que se condena a Adivinhação em geral e concretamente o Espiritismo são bem encomiásticos, e indicam-nos que estas práticas supersticiosas eram então muito freqüentes. Lê-se, por exemplo: “Não se ache entre vós quem pretenda purificar seu filho ou filha fazendo-o passar pelo fogo (Pirovásia), quem consulte aos pitões ou adivinhos nem quem indague dos mortos á verdade. Porque o Senhor abomina todas estas coisas e por semelhantes maldades Ele exterminará estes povos à tua entrada” (Dt 28, 10-12).
A Grécia Clássica e Misteriosa. Muitos escritores da antiga Grécia nos falam de toda classe de fenômenos parapsicológicos. Por exemplo, com referência à pretendida e inexistente Comunicação dos Espíritos dos Mortos, nada menos que Homero na “Odisséia” descreve Ulisses consultando os mortos por conselho e com as instruções da maga Circe. Também Heródoto, entre outros muitos prodígios, conta-nos que até um dos sete sábios da Grécia, Periandro, mandou consultar a sombra de sua mulher, degolada outrora por ordem do mesmo Periandro. Segundo Plutarco, também Pausânias evocou a sombra duma jovem que mandara matar, e Calandas evocou a sombra de Aquilau também por ele assassinado. Mais tarde os magistrados mandaram evocar a sombra do próprio Pausânias.


A pitonisa de Endor teria evocado a “sombra” do profeta Samuel diante do rei Saul. É o caso bíblico (1S 28, 5-20) mais citado pelos “mestres” (?) do Espiritismo como “argumento insofismável” (?!) da eficácia da evocação e da realidade da comunicação dos espíritos dos mortos. Erro total de interpretação, como oportunamente demonstraremos no site E como amplamente demonstramos nos livros “Antes que os Demônios Voltem”, págs. 130- 133 –das 4 primeiras edições-, completando a explicação no livro “Palavra de Jahweh”, págs. 89-92).

I) AUTORIDADES DO LADO DA CIÊNCIA.

1) Frederico Myers (precisamente um dos fundadores da Parapsicologia, com a SPR) reclama: “Bacon teve o desacerto de abandonar à autoridade eclesiástica e à fé o domínio das coisas e fatos considerados religiosos. Uma tal separação não mais se justifica. Nós podemos (…) abordar o conhecimento ou estudo (…) dos fatos religiosos com a mesma certeza e a mesma calma segurança às que devemos os progressos no conhecimento das outras coisas terrenas. A autoridade da Religião e da Igreja será assim substituída (nos fatos) pela autoridade da observação e da Ciência. Os impulsos da fé (na Doutrina revelada) transformar-se-ão (graças ao fundamento nos fatos) em convicções capazes de fazer um ideal superior”.2) Max Panck e Pascal Jordan, prêmios Novel em Física: “A Religião e a Parapsicologia devem em comum levar adiante uma luta continua e sem descanso contra a incredulidade (por um lado) e a superstição” por outro lado.
3) Tyrrell, grande parapsicólogo, da Universidade de Oxford: A Parapsicologia abarca { Religião

{ Filosofia
{ Ciências de Observação

4) Se não tivessem sofrido tanta lavagem cerebral os cientistas deveriam refletir sobre o ponto lógico, que para eles propõe Karl Adam, teólogo e parapsicólogo alemão: “O cientista não tem direito de pretender excluir a priori e por princípio, a possibilidade de uma intervenção de Deus no mundo. A única atitude razoável para o homem, do momento em que apareça a simples possibilidade do divino (SN), mesmo que remota, é a procura humilde e respeitosa. Porque o problema de Deus (…) não é para nós da mesma ordem que a organização das formigas ou a vida dos insetos”.

Ora, se as formigas e os insetos e tantos outros temas de pouquíssima importância relativa são tão estudados por tantos e tão grandes cientistas, é realmente imperdoável que muitos desses mesmos cientistas (racionalistas etc.) se neguem a estudar o importantíssimo e transcendental tema do milagre (SN).

Isso, mais que puro apriorismo anticientífico, é mais bem já doença psiquiátrica… Ou então cristalizaram na mesquinhez. Como dizia o Prêmio Novel Charles Richet, são “Pobres de espírito”.

5) Os melhores cientistas hoje se debruçam sobre Lençol de Torino Lanciano Loreto Manto de Juan Diego Lourdes
Etc., etc., etc.

6) Como dizia Jung: “A finalidade da ciência é servir à verdade do nosso mundo, sem a petulância de constituir-se num trono” de só estudar a verdade comum, corriqueira, tangível…

7) Precisamente o Pe. Roger Bacon terminou por insurgiu-se contra a dicotomia Religião-Ciência em que caíra a Universidade.

Bochenski no seu “História da Filosofia”: Grande ajuda mutua a Religião e a Ciência.

9) Collingwood, dedica um capítulo de “A Física Moderna” a demonstrar que é falsa a oposição entre Ciência e Religião.

10) Bertrand Russel: Religião separada da Ciência é pura Invenção racionalista…

11) Joaquim Jeremias (parapsicólogo e teólogo protestante) contra Lutero, Bultmann, etc. e contra teólogos auto-suficientes, que proclamam “Fé sem Ciência”: Colocam-se a si mesmos fora da realidade: loucura, parafrenía.

12) Pascal Jordan, prêmio Novel em Física, que aderiu completamente à Parapsicologia, proclama no seu “A Força Física do Século XX”: Mútuo apoio Ciência e Fé. Necessidade da Religião.

13) Albert Einstein: “Ciência sem Religião é paralítica. Religião sem ciência é cega”.

14) Thomas Alba Edison, com menos diplomacia que Einstein, proclamou: “Ciência sem fé pode ser loucura. Fé sem Ciência é fanatismo”.

Em conclusão: Com todo direito os verdadeiros parapsicólogos, os verdadeiros cientistas, podem aplicar aos racionalistas, modernistas etc. a frase bíblica: “Jactando-se de possuir a sabedoria, tornaram-se tolos” (Rm 1,22).

II) AUTORIDADES DO LADO DA RELIGIÃO

1) Profeta Oséias: “Porque tu rejeitaste a Ciência, Eu te rejeitarei do meu sacerdócio” (Os 4,6)

2) São Pedro: “Sempre prontos a dar razão de vossa esperança e fé” (1 Pd 3,15).

3) Montaigne: “É indispensável acompanhar nossa fé com nossa razãoÉ famoso o daímon (Divindade de segunda categoria; nome mal traduzido com o termo demônio) que Sócrates ouvia (Psicofonia) e ao qual atribuía conselhos sobre coisas desconhecidas. Conta-nos Platão, entre outros exemplos, que o daímon avisara a Sócrates que não permitisse Charmide ir a Menea. Charmide não obedeceu e sucumbe em Menea. O mesmo nos testemunham Xenofonte e Plutarco. Aquele põe na boca de Sócrates a afirmação de que o daímon, nunca o enganara.

É também curiosa entre os fenômenos que nos conta Plutarco a aparição (Fantasmogênese) de um anjo mau, de “maravilhosa e monstruosa figura”: “Eu sou teu mau anjo”. Bruto vê esse… “diabo” sem se perturbar.

Certa classe de Quiromancia e Astrologia encontrou nada menos do que em Aristóteles um entusiasta defensor. “As linhas –diz- não estão escritas sem nenhuma razão nas mãos dos homens, mas provêm da influência dos astros (?) no seu destino (?)”. E até se conta que deu de presente a seu discípulo Alexandre Magno um tratado dessa espécie de Quiromancia Astrológica escrito em letras de ouro, achado num altar dedicado a Hermes, na mitologia grega o deus mediador entre os deuses e os homens, entre outros atributos. Também Platão aceitou os princípios das supersticiosas Quiromancia e Astrologia.

Muitos outros fenômenos parapsicológicos nos referem Filóstrato, Demócrito, Pitágoras etc.

Os Latinos não Ficaram Atrás dos Gregos. Cícero recolhe, e meritoriamente tenta analisar, muitas adivinhações (PG e HIP) e aparições (Fantasmogênese).

Também praticaram Quiromancia e Astrologia. A época mais brilhante (Ou escura!, como ridiculariza o satírico Juvenal), fué nos começos da nossa era, chegando o próprio Imperador Augusto a exercer aquela Quiromancia Astrológica.

Horácio nas suas poesias mais de uma vez faz alusão à clássica superstição dos Encantamentos (Subjução Telepsíquica – HP). Columela descreve prodígios do feiticeiro Dárdano. Lucano fala da famosa feiticeira de Tessália, Ériton Fera (à qual aludirá Dante Alighieri). E Petrônio Árbitro fala de crianças roubadas pelos feiticeiros para preparar os seus feitiços (HP). Dos feitiços (HP) falam também Apuleio, Sexto Pompeu e outros. Já nas “Doze Tábuas” se castigava com pena capital a quem lançasse feitiços (HP) contra as searas alheias, absurda interpretação ainda hoje difundida. E para defender o povo e a si mesmo de tais supostos poderes, o Imperador Augusto, como descreve Suetônio, mandou queimar mais de dois mil livros sobre Feitiçaria (HP). “Mais de dois mil livros”!, o que poderá dar-nos uma idéia de como o ambiente estava cheio de tal superstição escravizante, se levarmos em conta que os livros então eram escassos e de difícil edição.

Tácito fala de que a Rufo, bem materializada “apareceu á sombra (Fantasmogênese) de uma mulher de forma ultra-humana e se ouviu uma voz” (Psicofonia).

Também Lucano descreve pretendidas Evocações de Mortos para adivinhações (PG e HIP).

Plínio o Jovem e Plinio o Velho referem também toda classe de fenômenos parapsicológicos, falando-nos este numa das suas cartas até de uma casa mal-assombrada (Poltergeist). “A Hospedaria”, uma das comédias de Plauto, é dedicada ao tema do Poltergeist.

Etc.

Templos de Adivinhação. Adivinhação, de “a divinis” = procedente dos deuses, como acreditavam. Inumeráveis são os testemunhos históricos sobre os célebres oráculos (Precognição, Pcg) na época clássica, como os de Tropócia na Grécia junto ao rio Aqueronte; a Sibila de Cumas nas margens do lago Averno; a Sibila de Figália na Arcádia; a Sibila de Cabo Tenaro em Heracléia. Delfos foi o mais famoso. Inúmeros oráculos (Precognição, Pcg) saíram destes templos. Com suas adivinhações influíram muito e até modificaram drasticamente o rumo de nações inteiras.

Os Faquires da Índia. Foram e são famosíssimos os prodígios fantásticos dos faquires. A própria vida de alguns desses faquires, por exemplo os chamados “Sinniassis”, já é algo esquisito: uns vivem enterrados até à cintura ou sentados sem interrupção em estrados de pregos (Analgesia); outros conservam sempre erguido um braço (Catalepsia); há também os que fecham perpetuamente a mão de modo que as unhas vão penetrando na carne (Analgesia) até saírem pelo outro lado. Etc.

Os Aissáuas da África. Na África e países do Islão, os mais famosos operadores de prodígios são os Aissáuas. Começam geralmente com uma cerimônia religiosa de grande espetáculo que abre a exibição. Comem vidros e pedras (Analgesia), carvões em chamas (Pirovásia), etc. Outros deixam-se atravessar por espadas (Analgesia). Com uma só mão um Aissáua esquelético levanta no ar o mais forte, nutrido e alto dos seus irmãos de práticas ( Sansonismo). Etc.

Entre os místicos do Islão na África são os mais famosos Alhallaj, a quem se atribuem alguns casos maravilhosos, como a materialização de um pão em pleno deserto (Ectoplasmia); e Ab-al Kadir que materializou e alongou diversos objetos (Ectoplasmia), elevou-se no ar (Levitação), etc.

Na China Lendária. Todos os fenômenos maravilhosos de que os pesquisadores têm notícia de haverem acontecido em outras partes do mundo, podem encontrar-se também na China de todos os tempos.

Possuímos relações de casos acontecidos mil anos antes de Cristo. Numa relação de 1035 a. C. narra-se que houve materialização (Ectoplasmia) de objetos e aparições de seres fantásticos (Fantasmogênese), vinham objetos através das paredes (Aporte), ouviram-se vozes e música “transcendentes” (?: Psicofonia), etc.

II) O CRISTIANISMO ENFRENTA A MAGIA (Chama-se Magia a herética e absurda pretensão de dominar com técnicas naturais efeitos que consideram sobrenaturais)

Os feiticeiros não haveriam alcançado tanta fama se muitas pessoas não tivessem morrido (Por supersticiosas!) após terem sido “enfeitiçados” (HP). Nem Ananias e Safira teriam se apavorado ao ponto de morrerem instantaneamente quando repreendidas com severidade por São Pedro. Supersticiosamente “toda a Igreja, e outros que ficaram sabendo, ficaram espantados” (At 5,1-10). Certamente que não foi São Pedro que alcançaria de Deus tal crime…

Os líderes cristãos, desde o início, adotaram posição clara contra as superstições que acompanhavam e com que se interpretavam os fenômenos parapsicológicos.

Éfeso era famosa pelos seus livros de Magia e pelos seus encantamentos (HP), muito freqüentes naquela cidade. O evangelista São Lucas conta como muitos dos que tinham exercido a Magia e feitiçaria (HP) foram levar os seus livros ao apóstolo São Paulo, que para erradicar as interpretações supersticiosas, heréticas, organizou uma fogueira na presença de todos (At 21, 19).

Simão o Mago, “que enganara o povo” (At 8,9.11), pretendia comprar com dinheiro o poder de realizar os milagres (SN) que, invocando a Cristo, alcançavam São Pedro e São João. Pensava Simão o Mago que eram poderes de Magia.

Os Santos Padres e Escritores Eclesiásticos inúmeras vezes se referem a fenômenos extraordinários e misteriosos, muito diferentes, porém, dos milagres (SN) que eles mesmos proclamavam em contraposição. Tertuliano, por exemplo, no século II, fala até de movimentos de objetos sem contato (Telecinesia) ou de mesas para dar respostas ao contato das mãos (Paracinesia), assim como de outros muitos fenômenos parapsicológicos misturados com superstições “com os quais enganam o povo”.

A paixão por estes fenômenos existia em todas as camadas sociais como afirmam São Gregório de Niza, Lactâncio etc.

III) IDADE MÉDIA E RENASCIMENTO.

Na Idade Média há uma verdadeira epidemia de pessoas consideradas Endemoninhadas, e por outro lado de Bruxas com seus malefícios (HP) etc., do qual teve bastante culpa a seita dos Gnósticos. Muitos autores, como Hieron de Alexandria, o pseudo-Hipólito, Júlio Óbsequens etc., falam-nos, inclusive de produtores de Efeitos Físicos (ou Para-físicos) e até descrevem alguns segredos de tais fenômenos Para-físicos realizados fraudulentamente pelos Médiuns.”.

Gravura que data de 1493 ridicularizando a pretensão dos espíritas, de que os mortos surgiriam dos seus túmulos para atormentar as pessoas.

Fogueiras Humanas. Como se sabe, a partir da Idade Média algumas Bruxas (Feiticeiras, médiuns, ciganas, adivinhos etc.) terminaram na fogueira. Eram acusadas de pacto com Satanás, adquirindo assim (Magia) poderes mirabolantes: causariam toda classe de doenças com os seus feitiços (HP), ficavam insensíveis às picadas das facas (Analgesia), os diabos lhes comunicariam os mais recônditos segredos (PG e HIP) etc.

Assim, com tais poderes, seriam capazes, não só de causar muitos danos ao povo e de cometer muitas injustiças, senão inclusive de superar o poder dos reis e governantes. Estes, portanto, tinham que librar-se das Bruxas…

O famosíssimo ilusionista Cagliostro reproduziu toda classe de fenômenos de Efeitos Físicos para desmascarar numerosas Bruxas (ou médiuns, feiticeiras etc.) profissionais. Ninguém domina os fenômenos parapsicológicos.

Esta febre pelo Ocultismo não diminuiu no Renascimento, atingindo até pessoas de grande nomeada social como testemunham Tasso, Ariosto e Celini.

Os papas, como por exemplo Alexandre IV, Alexandre VI, João XXII, Inocêncio VIII, assim com toda classe de escritores cristãos, não cessaram de advertir dos perigos sociais, psíquicos e morais de semelhantes práticas, então como hoje sempre acompanhadas de superstições e abertas heresias.

Magia Organizada na América. Na América do Norte teve origem a organização mais ampla de fenômenos misteriosos. No “Cotage” conhecido pelo nome de Hysdeville, na Vila Arcádia, Condado de Wayne, no estado de Nova Iorque, nasceu o moderno Espiritismo como resultado de misteriosos barulhos como de golpes (Tiptologia), que provinham da cama das irmãs Fox.

No Brasil. Atualmente o país mais supersticioso do mundo lamentavelmente é o Brasil.

Há mais médiuns, curandeiros, adivinhos, feiticeiros etc., e mais casas mal-assombradas, endemoninhados, pessoas em transe ou “repouso no Espírito”, falantes em línguas (geralmente mera Glossolalia, raramente Xenoglossia), assim como fundadores de novas religiões com seus pretendidos milagres (SN) etc., etc., em qualquer cidade um pouco grande do Brasil, do que em todo o resto do mundo junto. Quem ama o Brasil tem o dever de difundir e ajudar a propagar a Parapsicologia…

Fonte: CLAP

Fé E Razão I

Fé E Razão I
1) ERRO DA CIÊNCIA. Durante séculos e séculos tem sido menosprezada pela ciência estabelecida a análise dos fenômenos parapsicológicos e mesmo o veredicto sobre a sua existência. E por isso mesmo parecem mais misteriosos.

A culpa originariamente foi de um padre franciscano, do século XIII, Roger Bacon, considerado o pai da metodologia científica. Na sua época na Europa, o centro da cultura, os leigos dedicavam-se aos negócios e à guerra. As Universidades estavam em mãos da Igreja Católica. “Mester de clerezia”, ministério de clérigos.

Roger Bacon (1214-1294), retrato desenhado na época. Grande sábio e filósofo inglês, lecionou em Paris. A pedido de Clemente IV resumiu todos seus estudos no “Opus Maius” (“Obra Maior”), que os teólogos conseguiram que fosse condenada e depois Bacon ficou preso de 1277 a 1292. É cognominado “Doutor Admirável”.

E, lamentavelmente, misturava-se religião e ciência. Analisava-se tudo em grande parte do ponto de vista dos teólogos. O padre Roger Bacon reagiu. Exigiu experimentação, repetição, tocar, pesar… E logo, pouco a pouco, foram ao outro extremo, Especialmente à medida em que foram participando os leigos: Ciência seria o estudo das leis, a ciência debruçou-se sobre a matéria, o regular, repetível, tangível, ponderável…, o comum. E assim foi-se esquecendo e mesmo rejeitando da ciência, sem estudo, tudo o que fosse imaterial, espontâneo, irregular…, o incomum. Após Bacon e cada vez mais vieram muitos inclusive com intenção ou preconceitos anti-religião: David Hume, Emmanuel Kant, Adoux Huxley etc., etc. Houve uma campanha anti-religiosa. Terminaram por estabelecer que para ser cientista, havia que ser agnóstico, materialista, racionalista, ateu…

Já no século XIX, com respeito à plena negação da possibilidade dos Milagres (não só de fenômenos espontâneos, imateriais…), arrastaram inclusive grande número de teólogos protestantes, chamados liberais, como Harnack, Bultman etc. Arrastaram também grande número de destacados teólogos católicos, chamados modernistas (e após a condenação pela Igreja, poderíamos chama-los modernizados), como Loisy, Leon-Dufour etc.

Hoje ainda grande parte dos cientistas estabelecidos, vítimas de lavagem cerebral ambiental, negam todos os fenômenos parapsicológicos, humanos e sobre-humanos. Sem nada have-los estudado.

II) ERRO DA RELIGIÃO.
Mais motivo para que toda e qualquer pessoa, precisamente tanto mais quanto mais inteligente, atribua o fato que está presenciando, inegável, a diversas forças do além, segundo o ambiente. O fenômeno é inegável, está aí, todos são testemunhas: “A ciência não o explica, nega-o, portanto não é natural, é sobre-natural”. Hoje há ao redor de 56.000 religiões, todas apoiando-se na interpretação que elas dão a diversos fenômenos parapsicológicos.

Como hão afirmado grandes pensadores, hoje a maior culpável de tanto agnosticismo, materialismo, ateísmo por um lado, e de tantas superstições e poluição de seitas, por outro, é a Universidade.

III) CONTRAPRODUCENTE.
A respeito das “Classes educadas”, cientistas…, acertadamente ironiza o parapsicólogo Jean Ehrenwald: “A técnica da magia foi substituída pela magia da técnica”.


A “Ciência Estabelecida” converteu milhões de pessoas em máquinas e escravos da técnica.

E até poeticamente Isaac Newton, já no início da desorientação da ciência oficial, compara os cientistas a uma criancinha que, na praia, fica absorta observando o buraquinho que fez na areia: brota água, esse bichinho…, e fica completamente alheio ao imenso mar cheio de maravilhas, na sua frente.

O Pe. Jean Batista Enrique Lacordaire O.P. (“Ordinis Predicatorum”, padre da “Ordem de Pregadores”, ou “dominicano” por seu fundador Santo Domingo), lamentava: “Quem não tem Deus, tem ídolos; quem não tem reta crença, tem crendice; não há ninguém tão crédulo como o incrédulo”.

Ou glosando a Jorge Bermanos: um pregador de fé racional a menos, 1.000 sem fé racional a mais.

Tive o desgosto de ouvir, em plena televisão de grande audiência, a um parapsicólogo da Micro-Parapsicologia ou Escola Norte-americana, quando lhe perguntaram sobre um fenômeno apresentado por espíritas, responder muito convencido: “Eu não me meto em religião”.

– Isso é o cúmulo da ignorância de Parapsicologia. Não conhece nem sequer a origem da Parapsicologia, precisamente constituída para estudar os fenômenos então difundidos pelo Espiritismo.

Repito, trata-se de um seguidor e formado na Micro-Parapsicologia ou Escola Norte-Americana. Sabem pouquíssimo, e o pouco que estudam em Laboratório e mensuram por estatística matemática, está mal interpretado. Também não sabem interpretar quase nenhum fenômeno espontâneo dos poucos de que, acidentalmente, ouvem falar.

O fundador e líder incontestado daMicro-Parapsicologia, o Dr. Joseph Banks Rhine, disparata: “Uma hierarquia religiosa, inimiga do progresso, os mais doutos chefes de todos os sistemas religiosos não podem de maneira nenhuma fornecer respostas satisfatórias. Perante esta constatação, a religião toma o aspecto e as proporções de uma gigantesca alucinação coletiva, excluindo-se deliberadamente do contato com a realidade Esta atitude, tradicionalismo, eqüivale a abandonar-se a um conjunto de quimeras, o que em um indivíduo seria taxado de patológico”.


Joseph Banks Rhine, fundador e “mestre indiscutível” da... “Micro-Parapsicologia”, Aqui com sua esposa Dra. Louise E. Rhine (muito menos famosa, mas muito melhor parapsicóloga, com abertura à “Escola Européia”).


– É certo que religião não é Ciência. Nem vice-versa. Mas se interessam mutuamente. E com sua profissão anti-religiosa, Rhine e a Micro-Parapsicologia certamente não poderão afirmar nada a respeito dos fenômenos parapsicológicos. Ao parapsicólogo que não estiver disposto a acotovelar-se com todas as religiões…, só lhe resta calar. Porque, como veremos, não há nenhum fenômeno parapsicológico, a todo o longo da história, que não haja sido interpretado religiosamente.

E o teólogo que não saiba Parapsicologia, como poderia provar sua Religião, entre tantas? Que pastoral poderá ter entre tantas superstições?

IV) A POSIÇÃO CORRETA. O grande pesquisador Robert Amadou, representando o sentir dos melhores e verdadeiros parapsicológicos, em diversos lugares da sua excelente obra “La Parapsychologie”,

1o) apresenta o objeto de estudo: “O fim da Parapsicologia é a constatação e a explicação de fatos desconcertantes, estranhos, misteriosos (…) Seus caracteres desorientadores se podem agrupar na vasta categoria, profundamente heteróclita, do oculto perceptível, das experiências de magia (absurda pretensão de dominar seres sobrenaturais com técnicas meramente naturais) do maravilhoso empírico”. O lema dos estudos que, sob a direção de Robert Amadou, se levam a cabo na “Tour Saint Jacques”, pode-se considerar como uma síntese do objeto de estudo da Parapsicologia: “Rien de ce que est étrange ne nous est étranger” (“Nada do que é estranho, é estrangeiro para nós”).

Desenho por Félix Baralle irônizando a posição da “Ciência Estabelecida” e conseqüentes superstições. E a favor da Parapsicologia: “Não ha fatos malditos; há preconceitos e métodos malditos”.

2º) E Amadou frisa logicamente que antes de atribuí-lo ao sobrenatural (SN), qualquer um desses fatos misteriosos deve ser bem estudado. Verdadeiro ou falso milagre (SN)? Reta ou erradamente atribuído ao sobrenatural? “Sobre estes fatos, a Parapsicologia quer pronunciar o veredicto da Ciência”.

É absolutamente imperdoável que pessoas que se dizem cientistas, teólogos etc. deixem de lado essa ingente quantidade de fenômenos. Com todo direito reclamava Vítor Hugo: “Substituir o exame pela mofa, é cômodo mas anti-científico (…) O inesperado deve sempre ser esperado pela ciência, que tem por encargo retê-lo e estudá-lo atentamente, rejeitando o quimérico, confirmando o real (…) Que o falso se misture ao verdadeiro, isso não justifica a rejeição do todo. Desde quando o joio é pretexto para se recusar o trigo? Arrancai a erva daninha, o erro, mas ceifai o fato e atai-o aos outros. A ciência é o feixe dos fatos. Evitar habilmente um fenômeno, recusar-lhe a dívida de atenção a que ele tem direito, (…), é deixar a verdade caminhar para a bancarrota, (…) Um sábio que ri do possível, está bem perto de ser um idiota”.

Com a moderna reflexão científica ereligiosa, muitas destacadas inteligências compreenderam, e tentam convencer a todos, que corresponde à Ciência estudar todos os fatos, comuns ou incomuns, de nosso mundo, toda a realidade observável ou deduzivel da observação. E corresponde à Teologia o estudo da Doutrina, sobrenatural, inobservável, se é que foi revelada. Sim, a Religião deve aceitar e praticar essa Doutrina…, se antes a Ciência demonstrou que essa Doutrina foi realmente revelada e não inventada. Do contrário essa religião, das que há milhares, “está no ar”, é irracional…

É a Ciência que deve analisar se tal ou tal outra Religião foi revelada e não inventada, se está assinada por verdadeiros milagres, fatos verdadeiramente SN (Supra-Normais), e não meramente EN (Extra-Normais) ou PN (Para-Normais) humanos.

Victor Marie Hugo (1802-1885). Destacado poeta, pensador e escritor francês, eleito em 1842 para a “Academia Francesa”, membro quase oficial da corte do rei Luís Filipe, depois deputado e senador republicano. É reconhecido como o escritor mais prestigioso do século XIX.

Muito acertadamente Pio IX e o Concílio Vaticano I, o Concílio Vaticano II e João Paulo II proclamam que corresponde às ciências humanas demonstrar o fato da revelação. O prestigioso parapsicólogo Dr. Gerald Frei, teve acesso aos originais, e manifestou que em vez de “ciências humanas” haviam escrito “Parapsicologia”. Na publicação alguma autoridade trocou os termos precisamente pela oposição que muitos, tanto teólogos como outros cientistas, têm contra a Parapsicologia…, que não conhecem.

Trata-se de procurar a verdade religiosa e seus fundamentos. Para aprovar ou para negar muito do que sem a Parapsicologia passa como verdade revelada. Religiões, seitas, Espiritismo… sem Parapsicologia, levam seus seguidores, repetimos, a ficar “no ar”, fé infantil, irracional.

V) UMA TENDÊNCIA INATA. Já há séculos, um dos homens mais inteligentes de toda a história da humanidade, Santo Agostinho, proclamava: “Fizeste-nos, Senhor, para Ti, e inquieto está o nosso coração até que descanse em ti”.

Sigmund Freud, inicialmente vítima do ambiente na Ciência estabelecida, era materialista. Mas tanto estudou que, junto com Karl Gustav Jung, se associou à Sociedade Internacional de Parapsicologia (“Society for Psychical Research” – SPR), de Londres. Como fruto de todas suas vidas de estudo, tanto Jung como Freud desenvolveram o conceito do que hoje na Escola de Psicologia Profunda de Viena, Victor Franklin, Lain Entralgo, López Ibor etc., é chamado Transconsciente: todo ser humano tende e procura a Deus, de onde veio, aonde vai…

Em frase de Freud, “um ateu não é ser humano”.

E o próprio evolucionista extremo, Darwin, proclamou: “Acreditar em Deus não é apenas uma, senão também a maior diferença a separar os homens dos animais”.

E o prestigioso antropólogo evolucionista da Universidade de São Paulo (USP), Dr. Walter Neves garante que a fé num ser Superior não apresenta nenhum traço de evolução lenta, como em outras conquistas humanas: vestir-se, agricultura, agrupação em povoados, etc. Marca o pulo do pré-homínido ao homem. Abertamente: “Não foi um processo, mas um evento único”.

Mais: o grande biólogo Ernest Mayr, da Universidade de Bernard, demonstrou que na caminhada evolutiva do homem, foram extinguindo-se as populações na medida em que reprimiam a fé num ser sobrenatural.

Só a crença em Deus dá sentido à vida. Em muitas circunstâncias, a esperança religiosa é o único remédio.

Portanto. tem que ser: RELIGIÃO E CIÊNCIA

Myers, Frederic William Henry (1843-1901). Filósofo e Antropólogo inglês. Um dos fundadores da S.P.R. e em 1900 seu Presidente. Publicou excelentes livros de Parapsicologia, e realizou ótimos analises e experiências qualitativas inclusive com as famosas psíquicas Désperance, Palladino e Piper.

I) AUTORIDADES DO LADO DA CIÊNCIA.

1) Frederico Myers (precisamente um dos fundadores da Parapsicologia, com a SPR) reclama: “Bacon teve o desacerto de abandonar à autoridade eclesiástica e à fé o domínio das coisas e fatos considerados religiosos. Uma tal separação não mais se justifica. Nós podemos (…) abordar o conhecimento ou estudo (…) dos fatos religiosos com a mesma certeza e a mesma calma segurança às que devemos os progressos no conhecimento das outras coisas terrenas. A autoridade da Religião e da Igreja será assim substituída (nos fatos) pela autoridade da observação e da Ciência. Os impulsos da fé (na Doutrina revelada) transformar-se-ão (graças ao fundamento nos fatos) em convicções capazes de fazer um ideal superior”.

2) Max Panck e Pascal Jordan, prêmios Novel em Física: “A Religião e a Parapsicologia devem em comum levar adiante uma luta continua e sem descanso contra a incredulidade (por um lado) e a superstição” por outro lado.

3) Tyrrell, grande parapsicólogo, da Universidade de Oxford: A Parapsicologia abarca { Religião

{ Filosofia
{ Ciências de Observação

4) Se não tivessem sofrido tanta lavagem cerebral os cientistas deveriam refletir sobre o ponto lógico, que para eles propõe Karl Adam, teólogo e parapsicólogo alemão: “O cientista não tem direito de pretender excluir a priori e por princípio, a possibilidade de uma intervenção de Deus no mundo. A única atitude razoável para o homem, do momento em que apareça a simples possibilidade do divino (SN), mesmo que remota, é a procura humilde e respeitosa. Porque o problema de Deus (…) não é para nós da mesma ordem que a organização das formigas ou a vida dos insetos”.

Ora, se as formigas e os insetos e tantos outros temas de pouquíssima importância relativa são tão estudados por tantos e tão grandes cientistas, é realmente imperdoável que muitos desses mesmos cientistas (racionalistas etc.) se neguem a estudar o importantíssimo e transcendental tema do milagre (SN).

Isso, mais que puro apriorismo anticientífico, é mais bem já doença psiquiátrica… Ou então cristalizaram na mesquinhez. Como dizia o Prêmio Novel Charles Richet, são “Pobres de espírito”.

5) Os melhores cientistas hoje se debruçam sobre Lençol de Torino Lanciano Loreto Manto de Juan Diego Lourdes
Etc., etc., etc.

6) Como dizia Jung: “A finalidade da ciência é servir à verdade do nosso mundo, sem a petulância de constituir-se num trono” de só estudar a verdade comum, corriqueira, tangível…

7) Precisamente o Pe. Roger Bacon terminou por insurgiu-se contra a dicotomia Religião-Ciência em que caíra a Universidade.

Bochenski no seu “História da Filosofia”: Grande ajuda mutua a Religião e a Ciência.

9) Collingwood, dedica um capítulo de “A Física Moderna” a demonstrar que é falsa a oposição entre Ciência e Religião.

10) Bertrand Russel: Religião separada da Ciência é pura Invenção racionalista…

11) Joaquim Jeremias (parapsicólogo e teólogo protestante) contra Lutero, Bultmann, etc. e contra teólogos auto-suficientes, que proclamam “Fé sem Ciência”: Colocam-se a si mesmos fora da realidade: loucura, parafrenía.

12) Pascal Jordan, prêmio Novel em Física, que aderiu completamente à Parapsicologia, proclama no seu “A Força Física do Século XX”: Mútuo apoio Ciência e Fé. Necessidade da Religião.

13) Albert Einstein: “Ciência sem Religião é paralítica. Religião sem ciência é cega”.

14) Thomas Alba Edison, com menos diplomacia que Einstein, proclamou: “Ciência sem fé pode ser loucura. Fé sem Ciência é fanatismo”.

Em conclusão: Com todo direito os verdadeiros parapsicólogos, os verdadeiros cientistas, podem aplicar aos racionalistas, modernistas etc. a frase bíblica: “Jactando-se de possuir a sabedoria, tornaram-se tolos” (Rm 1,22).

II) AUTORIDADES DO LADO DA RELIGIÃO

1) Profeta Oséias: “Porque tu rejeitaste a Ciência, Eu te rejeitarei do meu sacerdócio” (Os 4,6)

2) São Pedro: “Sempre prontos a dar razão de vossa esperança e fé” (1 Pd 3,15).

3) Montaigne: “É indispensável acompanhar nossa fé com nossa razão”.


Montaigne, Michel Eyquem de (1533-1592). Francês. Prestigioso moralista, conselheiro no Tribunal de Assistência Social, e depois no Parlamento. Prefeito de Bourdeaux. Seu principal livro, em três volumes, foi “Essais” (“Ensaios”), onde apresenta as características que não devem faltar ao ser humano: civilidade, franqueza, auto-domínio, reta consciência, sempre afastado da superstição, do fanatismo e violência.


4) Pio IX ( Vaticano I) incumbiu ao Pe. Raupert de estudar a fenomenologia do Espiritismo etc.

5) Vaticano II, “Misterium Salutis” (“O Mistério da Salvação”), reconhece que seria tragédia separar a Religião e a Ciência. E em “Gaudium et Spes” (“Alegria e Esperança”): “Quando o objeto (fatos) da pesquisa permite, é sempre possível encontrarmos nas Ciências Naturais (estava escrito: Parapsicologia) um útil auxiliar para o estudo da Revelação”.

6) Igual João Paulo II: como o próprio título proclama “Fides et Ratio”: Fé e Razão. E em “Veritatis Splendor” (“O Esplendor da Verdade”) contra teólogos e a favor da Parapsicologia: “Só a verdade é consoladora, mesmo se despertar uma crise”.

7) E ainda João Paulo II em depoimento final aos participantes de um Congresso Internacional de Teólogos e Parapsicólogos: “Ninguém consegue estudar bem Teologia sem conhecer Parapsicologia”.

Pe. José de Tonquédec S.J. (“Societatis Jesu”, “Companhia de Jesus”, Jesuíta), ótimo parapsicólogo, escolhido como juiz dos exorcistas na Diocese de Paris, como resposta às críticas de teólogos que sua atitude de parapsicólogo despertou: “Talvez houvesse confusão inicial entre os parapsicólogos, mas muito pior foi e é o desconhecimento entre os teólogos”.

9) Pe. Reginald–Omez O. P., um dos melhores parapsicólogos: Grande serviço à Religião será verificar o SN autêntico, e separa-lo de imitações ridículas de certos movimentos religiosos. Como também é um grande serviço à Religião a luta científica contra a superstição, contra o ocultismo, etc.

10) “Conferência Internacional de Parapsicólogos Cristãos” (De diversas confissões cristãs), Londres, setembro, 1978: A moderna Parapsicologia pode ser definida como o estudo científico dos fenômenos verdadeira ou erradamente considerados sobrenaturais (SN).

11) O mesmo no “Journal of Academy of Religion and Psychic Research” Julho, 1980.

12) O famoso teólogo Pe. Karl Rhaner S.J., que muito se dedicou à Parapsicologia, confidenciou: “Por favor, se não sabe Parapsicologia, não se chame teólogo. Sem Parapsicologia, em grande parte a Teologia não passa de disquisições”.

Fonte: CLAP

28 de agosto de 2012

A vida de Santo Agostinho

Religioso e teólogo cristão. Doutor da Igreja, sistematizou a doutrina cristã com enfoque neoplatônico.

“O último dos antigos” e o “primeiro dos modernos”, santo Agostinho foi o primeiro filósofo a refletir sobre o sentido da história, mas tornou-se acima de tudo o arquiteto do projeto intelectual da Igreja Católica.

Aurélio Agostinho, em latim Aurelius Augustinus, nasceu em Tagaste, atualmente Suk Ahras, na Argélia, em 13 de novembro de 354, filho de Patrício, homem pagão e de posses, que no final da vida se converteu, e da cristã Mônica, mais tarde canonizada. Agostinho estudou retórica em Cartago, onde aos 17 anos passou a viver com uma concubina, da qual teve um filho, Adeodato. A leitura do Hortensius, de Cícero, despertou-o para a filosofia. Aderiu, nessa época, ao maniqueísmo, doutrina de que logo se afastou. Em 384 começou a ensinar retórica em Milão, onde conheceu santo Ambrósio, bispo da cidade.


Cada vez mais interessado pelo cristianismo, Agostinho viveu longo conflito interior, voltou-se para o estudo dos filósofos neoplatônicos, renunciou aos prazeres físicos e em 387 foi batizado por santo Ambrósio, junto com o filho Adeodato. Tomado pelo ideal da ascese, decidiu fundar um mosteiro em Tagasta, onde nascera. Nessa época perdeu a mãe e, pouco depois, o filho.
Ordenado padre em Hipona (391), pequeno porto do Mediterrâneo, também na atual Argélia, em 395 tornou-se bispo-coadjutor de Hipona, passando a titular com a morte do bispo diocesano Valério. Não tardou para que fundasse uma comunidade ascética nas dependências da catedral.

Em sua vida e em sua obra, santo Agostinho testemunha acontecimentos decisivos da história universal, com o fim do Império Romano e da antiguidade clássica.
O poderoso estado que durante meio milênio dominara a Europa estava a esfacelar-se em lutas internas e sob o ataque dos bárbaros. Em 410 santo Agostinho viu a invasão de Roma pelos visigodos e, pouco antes de morrer, presenciou o cerco de Hipona pelo rei dos vândalos, Genserico. Nesse clima, em que os cismas e as heresias eram das poucas coisas a prosperar, ele estudou, ensinou e escreveu suas obras.

Pensamento. As obras mais importantes de santo Agostinho são De Trinitate (Da Trindade), sistematização da teologia e filosofia cristãs, divulgada de 400 a 416 em 15 volumes; De civitate Dei (Da cidade de Deus), divulgada de 413 a 426, em que são discutidas as questões do bem e do mal, da vida espiritual e material, e a teologia da história; Confessiones (Confissões), sua autobiografia, divulgada por volta de 400; e muitos trabalhos de polêmica (contra as heresias de seu tempo), de catequese e de uso didático, além dos sermões e cartas, em que interpreta minuciosamente passagens das Escrituras.

No pensamento de santo Agostinho, o ponto de partida é a defesa dos dogmas (pontos de fé indiscutíveis) do cristianismo, principalmente na luta contra os pagãos, com as armas intelectuais disponíveis que provêm da filosofia helenístico-romana, em especial dos neoplatônicos como Plotino. Para pregar o novo Evangelho, é indispensável conhecer a fundo as Escrituras, que só podem ser bem interpretadas através da fé, pois apenas esta sabe ver ali a revelação de verdades divinas. Compreender para crer e crer para compreender, tal é a regra a seguir.

Baseado em Plotino, santo Agostinho acha que o homem é uma alma que faz uso de um corpo. Até naquele conhecimento que se adquire pelos sentidos, a alma se mantém em atividade e ultrapassa o corpo. Os sentidos só mostram o imediato e particular, enquanto a alma chega ao universal e ao que é de pura compreensão, como os enunciados matemáticos. Mas se não é através dos sentidos, por qual via a alma consegue alcançar as verdades eternas? Será através do sujeito particular e contingente, ou seja, o homem que muda, adoece e morre?

Tudo indica que, se o homem mutável, destrutível, é capaz de atingir verdades eternas, sua razão deve ter algo que vai além dela mesma, não se origina no homem nem no mundo externo, mas em Deus. Portanto, Deus faz parte do pensamento e o supera o tempo todo. Desse modo só pode ser achado e conhecido no fundo de cada um, no percurso que se faz de fora para dentro e das coisas inferiores para as coisas superiores. Ele não pode ser dito ou definido: é o que é, em todos os tempos e em qualquer lugar (é clara, nessa concepção, a influência de Platão, que santo Agostinho assume em vários pontos de sua obra).

Outra contribuição decisiva é sua doutrina sobre a Santíssima Trindade. Para Agostinho a unidade das três pessoas é perfeita: não se podem separar, nem uma se subordina à outra, como defenderam Orígenes e Tertuliano, mas a natureza divina seria anterior ao aparecimento das três pessoas; estas se apresentam como os três modos de se revelar o mistério de Deus.
A alma, para santo Agostinho, se confunde com o pensamento, e sua expressão, sua manifestação é o conhecimento: por meio deste a alma — ou o pensamento — se ama a si mesma. Assim, o homem recompõe nele próprio o mistério da Trindade e se vê feito à imagem e semelhança de Deus: se ele ama e se conhece dessa maneira, ele conhece e ama a Deus, conseqüentemente mais interior ao ser humano do que este mesmo.

O famoso cogito de Descartes (“Penso, logo existo”), em que a evidência do eu resiste a toda dúvida, é genialmente antecipado por santo Agostinho em seu “Se me engano, sou; quem não é não pode enganar-se”. Ele valoriza, pois, a pessoa humana individual até quando erra (o que, neste aspecto, não a torna diferente da que acerta). Talvez por isso dê o mesmo peso à parte humana e à parte divina no que diz respeito à encarnação do Cristo.
A salvação do homem, na teologia agostiniana, é algo completamente imerecido e que depende tão só da graça de Deus; graça que, no entanto, se manifesta aos homens por meio dos sacramentos da igreja visível, católica. Importantes para a salvação, esses sacramentos compreendem todos os símbolos sagrados, como o exorcismo e o incenso, embora a eucaristia e o batismo sejam os principais para ele.

Da mesma forma que concebe a natureza divina, santo Agostinho concebe a criação, idéia pouco tratada pelos gregos e característica dos cristãos. As coisas se originaram em Deus, que a partir do nada as criou. Pois o que muda e se move, o que é relativo e passa ou desaparece requer o imutável e o absoluto, essência do próprio Deus, que criou as coisas segundo modelos eternos como ele mesmo. Assim, o que o platonismo chamava de lugar do céu passa a ser, no pensamento agostiniano, a presença de Deus. Tudo o que existe no mundo foi criado ao mesmo tempo, em estado de germe e de semente. Como estes existem desde o início, a história do mundo evolui continuamente, mas nada de novo se cria. Entre os seres da criação existe uma hierarquia, em que o homem ocupa o segundo lugar, depois dos anjos.
Santo Agostinho afirma-se incapaz de solucionar a questão da origem da alma e, embora tão influenciado por Platão, não acha a matéria por si mesma condenável, assim como não encara como castigo a união da alma com o corpo.
Não seria este, como se disse tanto, a prisão da alma: o que faz do homem prisioneiro da matéria é o pecado, do qual deve libertar-se pela vida moral, pelas virtudes cristãs.
O pecado leva o corpo a dominar a alma; a religião, porém, é o contrário do pecado, é a dominação do corpo pela alma, que se orienta livremente para Deus, assistida pela graça.

Uma das mais belas concepções de santo Agostinho é a da cidade de Deus. Amando-se uns aos outros no amor a Deus, os cristãos, embora vivam nas cidades temporais, constituem os habitantes da eterna cidade de Deus. Na aparência, ela se confunde com as outras, como o povo cristão com os outros povos, mas o sentido da história e sua razão de ser é a construção da cidade de Deus, em toda parte e todo tempo. A obra de santo Agostinho, em si mesma imensa, de extraordinária riqueza, antecipa, além disso, o cartesianismo e a filosofia da existência; funda a filosofia da história e domina todo o pensamento ocidental até o século XIII, quando dá lugar ao tomismo e à influência aristotélica. Voltando à cena com os teólogos protestantes (Lutero e, sobretudo, Calvino), hoje é um dos alicerces da teologia dialética.
Santo Agostinho morreu em Hipona, em 28 de agosto de 430. E nessa data, 28 de agosto, é festejado como doutor da igreja.


Fonte:A bíblia católica

26 de agosto de 2012

O Protestantismo é uma Grande Mentira... Dave Armstrong - Ex-protestante


Por que estes ex-protestantes se tornaram Católicos? Testemunho de Conversão de Dave Armstrong Depois de se enveredar na busca pela verdade, Dave Armstrong é recebido na Igreja Católica, em 1992 junto com sua esposa Judy. Eis alguns motivos porque deixou o protestantismo.

1. COERÊNCIA HISTÓRICA E MORALIDADE
- A Igreja católica oferece a única visão coerente da história do Cristianismo (Tradição Cristã, Apostólica) e possui a moralidade cristã mais profunda e sublime: espiritual, social moral, e filosófica.

2. PROVAS CUMULATIVAS
 - Eu me tornei um católico porque acredito sinceramente, em virtude de muita prova cumulativa, que o Catolicismo é a verdade, e que a Igreja católica é a Igreja visível divina estabelecida por Jesus contra o qual as portas do inferno não podem e não prevalecerão (Mt 16,18).

3. DEFICIÊNCIA, ANARQUIA E INCONSISTÊNCIA DE INTERPRETAÇÃO
- Eu deixei o Protestantismo porque era seriamente deficiente na interpretação da Bíblia “somente a fé”. É inconsistente na adoção de várias Tradições católicas (por exemplo, o Cânon da Bíblia, falta uma visão sensata da história Cristã. Chegou a um acordo moralmente anárquico e relativístico. Essas são algumas das deficiências principais que eu vi eventualmente como fatal para a “teoria” do Protestantismo).

4. UNIDADE
 - O Catolicismo não é dividido formalmente, nem é sectário (Jo 17, 20-23) (Rm 16, 17) (1 Cor 1, 10-13).

5. UNIDADE COMO LUZ
- A Unidade católica faz o Cristianismo e Jesus mais acreditáveis para o mundo (Jo 17, 23).

6. VISÃO CRISTÃ DO SOBRENATURAL
- Por causa do Catolicismo se unificou, a visão Cristã completamente do sobrenatural.

7. INDIVIDUALISMO DESTRUIDOR
- O Catolicismo evita um individualismo que arruína a comunidade Cristã (1 Cor 12, 25- 26).

8. RELATIVISMO TEOLÓGICO
 - O Catolicismo evita o relativismo teológico, por meio da certeza dogmática, que é centralizada no papado.

9. ANARQUISMO DOUTRINÁRIO
 - O Catolicismo evita anarquismo doutrinário, impedindo assim a divisão do verdadeiro Cristianismo.

10. INCERTEZAS DO SISTEMA PROTESTANTE
- O Catolicismo formalmente previne o relativismo teológico que conduz às incertezas dentro do sistema protestante.

11. INDEPENDÊNCIA DO PODER
 - O Catolicismo rejeita a “Igreja Estatal” que conduziu os governos a dominar politicamente o Cristianismo.

12. NACIONALISMO E UNIVERSALIDADE
- Protestantes de Igrejas Estatais influenciaram a elevação do nacionalismo que mitigou contra a igualdade e o Cristianismo universal.

13.GUERRAS RELIGIOSAS
- A Cristandade católica unificada – antes do século XVI não tinha sido infestada pelas trágicas guerras religiosas.

14. LIMITAÇÃO DA VIDA RELIGIOSA
 - O Catolicismo retém os elementos do mistério, do sobrenatural e do sagrado no Cristianismo, se opondo assim à secularização onde a esfera do religioso em vida se torna muito limitada.

15. INFLUÊNCIA CRISTÃ NA SOCIEDADE
- O individualismo protestante conduziu à privatização do Cristianismo, por meio do que é pouco respeitado em vida de sociedade e política, deixando o “quadro público” estéril de influência Cristã.

16. COMPROMETIMENTO COM POLÍTICAS VAZIAS
- A falsa dicotomia secular protestante conduziu cristãos a se comprometerem, em geral, com políticas vazias. O Catolicismo oferece um vigamento no qual chega à responsabilidade estatal e cívica.

17. TRADIÇÃO HUMANA
- O Protestantismo se apóia muito em meras tradições de homens (toda denominação origina da visão de um fundador. Assim que dois ou mais destes se contradizem um ao outro, o erro está presente).

18. DOUTRINAS CENTRADAS NO HOMEM
- Igrejas protestantes, de um modo geral, são culpadas em colocar os pastores num pedestal muito alto. Por causa disso, congregações evangélicas experimentam uma severa crise, dividindo-se em outras quando um pastor vai embora, provando-se que suas filosofias e doutrinas são centradas no homem, em lugar de Deus.

19. PULVERIZAÇÃO DO PROTESTANTISMO
- O Protestantismo, devido à falta da real autoridade e estrutura dogmática, vem se diluindo a cada dia, surgindo então milhares e milhares de denominações. Existem hoje, 33.800 denominações religiosas, cada uma ensinando coisas opostas às outras.

20. SUCESSÃO APOSTÓLICA
- O Catolicismo retém a Sucessão Apostólica, necessária para saber o que é a verdadeira Tradição Apostólica. Era o critério da verdade usado pelos primeiros Cristãos.

21. OBSCURANTISMO HISTÓRICO
- Muitos protestantes levam uma visão escura em geral da história Cristã, especialmente os anos de 313 (a conversão de Constantino) para 1517 (a chegada de Lutero). Essa ignorância e hostilidade conduzem ao relativismo teológico, ao anticatolicismo, e a um constante processo desnecessário de “reinventar a roda”.

22. ÓDIO AO CATOLICISMO
- O Protestantismo no início era anticatólico e permanece assim até os dias atuais. Isso está obviamente errado e é antibíblico. O Catolicismo realmente é Cristão (se não é, então – logicamente – o Protestantismo que herdou a teologia do Catolicismo também não é). Por outro lado, a Igreja católica não é antiprotestante.

23. AUTORIDADE DOS CONCÍLIOS
 - A Igreja católica aceita a autoridade dos grandes Concílios Ecumênicos (At 15) o qual definido, desenvolveu a doutrina Cristã e os demais concílios.

24. HIERARQUIA BÍBLICA
- A maioria dos protestantes não tem bispos, uma hierarquia Cristã que é bíblica (1 Tm 3,1- 2) e que existiu na história dos primeiros Cristãos e na Tradição.

25. FALTA DE SOLUÇÕES PARA QUESTÕES DOUTRINÁRIAS
- O Protestantismo não tem nenhum modo de resolver assuntos doutrinais definitivamente. A doutrina protestante só leva em conta uma visão individual na Doutrina X, Y, ou Z, não tem nenhuma Tradição protestante unificada.

26. CONTINUIDADE HISTÓRICA
 - O Protestantismo surgiu em 1517. Então não pode ser possivelmente a “restauração do puro”, “primitivo” Cristianismo, desde que isso está fora de governo, pelo fato de seu absurdo recente aparecimento. O Cristianismo tem que ter continuidade histórica ou não é Cristianismo. O Protestantismo necessariamente é um “parasita” do Catolicismo.

27. A INVENÇÃO DA IGREJA INVISÍVEL
- A noção protestante da “igreja invisível” também é moderna na história do Cristianismo e estranho à Bíblia (Mt 5,14; 16,18), então é falso.

28. AUTORIDADE PEDAGÓGICA UNIVERSAL
- Quando os teólogos protestantes falam do ensino do Cristianismo primitivo (por exemplo, ao refutar “cultos”), eles dizem “a Igreja ensinada”. . . mas quando eles recorrem ao presente, eles instintivamente se contêm de tal terminologia, como autoridade pedagógica universal que só reside na Igreja católica.

29. CENTRALIZAÇÃO DE "CULTOS"
 - O princípio protestante de julgamento privado criou um ambiente (especial na América protestante) no qual invariavelmente o homem centralizou “cultos” como as Testemunhas de Jeová, Mormonismo, Ciência Cristã etc.

30. GARANTIA DE INFALIBILIDADE INDIVIDUAL
- A falta de uma autoridade pedagógica definitiva no protestantismo (como no magistério católico) faz muitos protestantes individuais pensarem que eles têm uma linha direta com Deus. Basta uma Bíblia, o Espírito Santo e uma mentalidade individual. Não têm nenhuma segurança e garantia em dizer que são “infalíveis” sobre a natureza do Cristianismo.

31. TÉCNICAS DE EVANGELISMO E LAVAGEM CEREBRAL
- As “técnicas” de evangelismo são freqüentemente inventadas e manipuladas, certamente não derivaram diretamente do texto da Bíblia. Algumas técnicas se igualam e se assemelham à lavagem cerebral.

32. EVANGELHO DIFERENTE DO ANUNCIADO PELOS APÓSTOLOS
 - O evangelho orado por muitos evangelistas protestantes e pastores é truncado e abreviado, é individual e diferente do evangelho bíblico como é proclamado pelos Apóstolos.

33. A GRAÇA BARATA
- O protestantismo separa profundamente, a vida transformada no arrependimento para uma disciplina radical. “Um próprio ditado” luterano chama isso de “graça barata.”

34. MISTURA DE RELIGIÃO COM POLÍTICA
- A ausência de uma idéia de submissão a uma autoridade espiritual no Protestantismo caiu no meio político onde as idéias de “liberdade” pessoal, “propriedade”, e “escolha” tem agora, uma extensão de dever cívico.

35. MEDIOCRIDADE COM RELAÇÃO ÀS ARTES
- O Catolicismo retém o senso do sagrado, o sublime, o santo, e o bonito em espiritualidade. As idéias de altar, e “espaço sagrado” são preservadas. Muitas igrejas protestantes são corredores, se encontrando em locais, como “ginásios”. A maioria das casas dos protestantes é mais esteticamente notável que suas próprias igrejas. Os protestantes, são viciados freqüentemente pela mediocridade na avaliação de arte, música, arquitetura, drama, imaginação, etc.

36. NEGLIGÊNCIA NA LITURGIA
- O Protestantismo negligenciou o lugar da liturgia em grande parte da adoração (com exceções notáveis como Anglicanismo e Luteranismo). Esse é o modo que os cristãos sempre seguiram durante séculos e não pode ser despedido assim ligeiramente.


Em Genebra, Calvino tornou-se num aiatolá
protestante e instaurou um regime teocrático.

37. GNOSTICISMO EVANGÉLICO
- O Protestantismo tende a opor matéria e espírito, enquanto favorecendo o posterior, é um pouco Gnóstico nesta consideração.

38. PRÁTICAS ANTI-BÍBLICAS
- O protestantismo critica a prática das procissões Católicas, indo contra a Igreja primitiva e a Bíblia (Js 3, 5-6) ( Nm 10, 33-34) ( Js 6,4) (Js 3, 14-16) (Ex 25, 18-21) (Js 4, 4-5) (Js 4, 15-18)

39. REJEIÇÃO DOS SACRAMENTOS
- O Protestantismo limita ou descrê no sacramentalismo que simplesmente é a extensão do princípio e a convicção de que a matéria pode ser veículo da graça. Algumas seitas (por exemplo, muitos pentecostais) rejeitam todos os sacramentos.

40. FUNDAMENTALISMO PROTESTANTE
- Os Protestantes excessivamente desconfiam da carne (“carnalidade”), freqüentemente caem no fundamentalismo, um legalismo absurdo não podem dançar, jogar cartas, escutar músicas convencionais, etc.

41. DEUS SOMENTE EM COISAS ESPIRITUAIS
- Muitos protestantes tendem a separar vida em categorias de “espiritual” e “carnal”, como se Deus não fosse Deus de tudo e da vida. Esquecem que os empenhos de todos os pecadores são, no final das contas, espirituais.

42. EUCARISTIA - UMA TRADIÇÃO DA IGREJA PRIMITIVA
- O Protestantismo removeu a Eucaristia do centro e foco de adoração. Alguns protestantes só observam isto, uma vez mensalmente, ou até mesmo trimestralmente. Isto está contra a Tradição da Igreja Primitiva.

43. EUCARISTIA E PRESENÇA REAL DE CRISTO
- A maioria dos protestantes considera a Eucaristia como um simbolismo que contraria a Tradição Cristã universal até 1517 e a Bíblia (Mt 26, 26-28) (Jo 6, 47-63) (1 Cor 10, 14-22; 11, 23-30), onde estes textos confirmam à Real Presença.

44. MATRIMÔNIO PROTESTANTE CONTRÁRIO À BÍBLIA E TRADIÇÃO CRISTÃ
- O Protestantismo deixou de considerar o matrimônio como um sacramento virtualmente, ao contrário da Tradição Cristã e a Bíblia (Mt 19, 4-5) (1 Cor 7, 14,39) (Efésios 5, 25-33).

45. ABOLIÇÃO DO SACERDÓCIO E DA ORDENAÇÃO
- O Protestantismo aboliu o sacerdócio (Mt 18, 18) e o sacramento da ordenação, ao contrário da Tradição Cristã e da Bíblia (At 6, 1-6; 14,22) (1 Tm 4, 14) (2 Tm 1,6).

46. CELIBATO DO CLERO
- O Catolicismo retém a noção de Paulo da viabilidade espiritual de um clero celibatário (1 Cor 7, 8; 7, 27 ; 7, 32) (Mt 19,12).

47. REJEIÇÃO DO SACRAMENTO DE CONFIRMAÇÃO
- O Protestantismo rejeitou o sacramento da confirmação em grande parte. (At 8,18) (Hb 6, 2-4), ao contrário da Tradição Cristã e da Bíblia.

48. NEGAÇÃO DO BATISMO INFANTIL
- Muitos protestantes negaram o batismo infantil, ao contrário da Tradição Cristã e da Bíblia (At 2, 37-39; 16,15; 16, 33; 18,8) (1Cor 1,16) (Cl 2,11-12). O Protestantismo é dividido em cinco acampamentos principais na questão do batismo.

49. NEGAÇÃO DA REGENERAÇÃO BATISMAL

- A grande maioria dos protestantes nega a regeneração batismal, ao contrário da Tradição Cristã e a Bíblia (Mc 16,16) (Jo 3,5) (At 2,38; 22,16) (Rm 6,3-4) (1 Cor 6,11) (Tt 3,5).

50. REJEIÇÃO DA UNÇÃO DOS ENFERMOS
- Os Protestantes rejeitaram o sacramento de ungir o doente (Extrema Unção Últimos Ritos), ao contrário da Tradição Cristã e da Bíblia (Mc 6,13) (1 Cor 12,9,30) (Tg 5,13-16).

51. NEGAÇÃO DA INDISSOLUBILIDADE DO MATRIMÔNIO
 - O Protestantismo nega a indissolubilidade do matrimônio sacramental e permite divórcio, ao contrário da Tradição Cristã e da Bíblia (Gen 2,24) (Ml 2,14-16) (Mt 5,32) (Mt 19,6,9) (Mc 10,11-12) (Lc 16,18) (Rm 7,2-3) (1 Cor 7,10-14,39).

52. NEGA A FINALIDADE PRINCIPAL DO MATRIMÔNIO
- O Protestantismo não acredita que procriação é o propósito primário e benefício do matrimônio (não faz parte dos votos, como no matrimônio católico), ao contrário da Tradição Cristã e da Bíblia (Gn 1,28; 28,3; 127,3-5).

53. APROVA A CONTRACEPÇÃO
- O Protestantismo aprova a contracepção, em desafio à Tradição Cristã universal. (Gn 38,8-10; 41,52 (Lv 26, 9) (Dt 7,14) (Rt 4,13) (Lc 1,24-5). Agora, só o Catolicismo retém a Tradição antiga).

54. ACEITA AO ABORTO
 - O Protestantismo principalmente com sua asa liberal, em 1930, aceitou o aborto como uma opção moral, ao contrário da Tradição Cristã universal e da Bíblia. (Ex 20,13) (Is 44,2; 49, 5) (Jr 1,5; 2,34) (Lc 1,15,41) (Rm 13,9-10).

55. MULHERES COMO PASTORAS
- (O Protestantismo (de denominações largamente liberais) permite mulheres como pastoras (e até mesmo bispos, como no Anglicanismo), ao contrário da Tradição Cristã, teologia protestante tradicional e da Bíblia (Mt 10,1-4) (1 Tm 2,11-15; 3,1-12) Tt 1,6).

56. ACEITA O FEMINISMO RADICAL
 - O Protestantismo , cada vez mais, chega a um acordo formal e oficialmente com o feminismo radical à moda que nega os papéis de homens e mulheres como é ensinado na Bíblia (Gn 2,18-23) (1 Cor 11,3-10) e na Tradição Cristã.

57. NEGA COM FREQUÊNCIA O PAPEL DO MARIDO
- O Atualmente o Protestantismo nega com freqüência crescente, o papel do marido no matrimônio contrário da Tradição Cristã e da Bíblia (1 Cor 11,3) (Ef 5,22-33) (Cl 3,18-19). Isso também está baseado em uma relação de igualdade (1 Cor 11,11-12) (Gl 3,28) (Ef 5,21).

58. HOMOSSEXUAIS
- O Protestantismo liberal (notavelmente o Anglicanismo) ordenou os homossexuais praticantes até mesmo como pastores, permitindo o “matrimônio” entre si, sendo contrário à antiga Tradição Cristã universal, e à Bíblia (Gn 19,4-25) (Rm 1,18-27) (1 Cor 6,9). O Catolicismo ficou firme na moralidade tradicional.

59. DESTRUIÇÃO DA REVERÊNCIA CRISTÃ
- O Protestantismo liberal aceitou métodos críticos “mais altos” de interpretação bíblica que conduzem à destruição da reverência Cristã tradicional.

60. REJEIÇÃO DE VARIAS DOUTRINAS PRINCIPAIS
- Muitos protestantes liberais jogaram fora várias doutrinas cardeais do Cristianismo, como a Encarnação, Nascimento da Virgem, a Ressurreição Corporal de Cristo, a Trindade, Pecado Original, inferno, a existência do diabo, milagres etc.

61. REJEIÇÃO DO LIVRE ARBÍTRIO
- Os fundadores do Protestantismo negaram, e Calvinistas negam hoje, a realidade da livre vontade humana.

62. NEGAÇÃO DE QUE O HOMEM POSSA COOPERAR COM A GRAÇA
- O Protestantismo clássico teve uma visão deficiente do passado do Homem, pensando que o resultado era depravação total. De acordo com Lutero, Zwinglio, Calvino, o homem poderia fazer só o mal da própria vontade dele, e não teve nenhuma livre vontade para fazer o bem. Ele agora tem uma “natureza de pecado”. O Catolicismo acredita que, de um modo misterioso, o homem coopera com a graça que sempre precede todas as boas ações. Retém ainda, a natureza de algum homem bom, embora ele tenha uma tendência para pecar (“concupiscência”).

63. DEUS - AUTOR DO MAL
- O Protestantismo clássico e o Calvinismo de hoje põem Deus como o autor do mal. Eles alegam supostamente que os homens fazem o mal e violam seus preceitos sem ter qualquer vontade livre para fazer. Isso é blasfemo, e torna Deus em um demônio.

64. PREDESTINAÇÃO AO INFERNO
- No Protestantismo e pensamento Calvinista, o homem não tem livre vontade para escolher entre o bem e o mal. Quando eles pecam, é porque Deus os predestinou ao inferno, embora eles não tenham nenhuma escolha!

65. JESUS MORREU SÓ PARA OS ELEITOS
- O Protestantismo clássico e o Calvinismo, ensina falsamente que Jesus só morreu para os eleitos.

66. OPOSIÇÃO À RAZÃO HUMANA
- O Protestantismo clássico especialmente o Luterano, e o Calvinismo, devido à falsa visão, nega a eficácia e a capacidade da razão humana para conhecer Deus até certo ponto, e opõe isto a Deus e fé, ao contrário da Tradição Cristã e da Bíblia (Mc 12,28) (Lc 10,27) (Jo 20,24-29) (At 1,3; 17,2,17,22-34; 19,8). Os melhores Apologistas protestantes hoje simplesmente voltam atrás para a herança católica de São Tomás de Aquino, Santo Agostinho e muitos outros grandes pensadores.

67. EXPERIÊNCIA ESPIRITUAL EM OPOSIÇÃO À LÓGICA, BÍBLIA E TRADIÇÃO
- O Pentecostalismo ou Protestantismo carismático coloca muito alto uma ênfase na experiência espiritual, não equilibrando isso corretamente com a lógica, a razão, a Bíblia e a Tradição.

68. NEGAÇÃO DOS MILAGRES EM NOSSOS DIAS
- Outros protestantes por exemplo, muitos batistas, negam que presentes espirituais como curar estão presentes na idade atual (supostamente eles cessaram com os Apóstolos).

69. CONTRADIÇÕES QUANTO À AUTORIDADE NA IGREJA
- O Protestantismo tem visões contraditórias do governo da igreja, pois não possui nenhuma autoridade coletiva, assim, não existe ordem e unidade. Algumas seitas reivindicam ter “apóstolos” ou “profetas” entre eles, com todos os abusos de autoridade e poder.

70. FASCINAÇÃO PELO FIM DO MUNDO
- O Protestantismo especialmente o pentecostalismo, tem uma fascinação imprópria para o “fim do mundo” muita tragédia humana é o resultado de tais falsas profecias.

71. INSENSIBILIDADES SOCIAIS, POLÍTICAS, ÉTICAS E ECONÔMICAS
- A ênfase do pentecostalismo conduz a um detrimento de sensibilidades sociais, políticas, éticas e econômicas aqui na terra.

72. PREFERÊNCIA PELA HOSTILIDADE EM VEZ DA COMPLEMENTARIEDADE
- O Pensamento protestante separa idéias em acampamentos mais exclusivos e mutuamente hostis, quando na realidade muitas das dicotomias (divisão em dois) são simplesmente complementares em lugar do contraditório.

73. CONTRA OS SACRAMENTOS
- O Protestantismo se contradiz a Bíblia indo contra aos sacramentos.

74. PREFERÊNCIA PELA DEVOÇÃO INTERNA
- O Protestantismo monta devoção interna e devoção contra a Liturgia.

75. SOMENTE ADORAÇÃO EXPONTÂNEA
- O Protestantismo opõe adoração espontânea para formar suas próprias orações.

76. AUTORIDADE DA BÍBLIA CONTRA A AUTORIDADE A IGREJA
- O Protestantismo separa a Bíblia da autoridade que Jesus deixou a sua Igreja.

77. O Protestantismo cria a falsa dicotomia de versões da Bíblia.

78. O Protestantismo é contra a Tradição, sendo que ela é obra do Espírito Santo.

79. O Protestantismo considera autoridade da Igreja e liberdade individual.

80. O Protestantismo (especialmente Lutero) joga para cima o Velho Testamento contra o Novo Testamento, embora Jesus não fizesse assim (Mt 5,17-19) (Mc 7,8-11) (Lc 24,27,44) (Jo 5,45-47).

81. IMPOSIÇÃO DE LEIS INSEGURAS
- O Protestantismo impõe leis para enfeitar sendo inseguras e sem sobrevivência.

82. SIMBOLISMO X REALIDADE SACRAMENTAL
- O Protestantismo cria uma falsa dicotomia entre simbolismo e realidade sacramental (por exemplo, batismo, Eucaristia).

83. ALIJAMENTO DO INDIVÍDUO DA COMUNIDADE
- O Protestantismo separa o Indivíduo da comunidade Cristã. É só conferir as milhares e milhares de denominações diferentes umas das outras (1 Cor 12,14-27).

84. REVERÊNCIA AOS SANTOS
- O Protestantismo descarta a reverência dos santos. A Teologia católica não permite adoração dos santos na mesma moda como é dirigida para Deus. São venerados os santos e são honrados, não adorados.

85. QUINZE SÉCULOS SEM O ESPÍRITO SANTO
- Muitas dianteiras de protestantes pensam que o Espírito Santo só fala com eles, e não com as multidões de cristãos durante 1500 anos antes que o Protestantismo começasse!

86. ERROS PUXAM ERROS
- Falhas no pensamento protestante original conduziram a erros até piores. Por exemplo, a justificação extrínseca, inventada para assegurar a predominância da graça, veio proibir qualquer sinal externo de sua presença (“sola fede”).O Calvinismo com seu Deus cruel, os homens foram virados para uma tal extensão que eles se tornaram unitários (como na Nova Inglaterra). Muitos fundadores de cultos recentes partiram o Calvinismo, por ex: (as Testemunhas de Jeová, Ciência Cristã, O Modo Internacional, etc.).

87. EVANGELISTAS DE TELEVISÃO
- O pentecostalismo obcecado, em moda tipicamente americana, sempre aparece com celebridades (os evangelistas de televisão).

88. SUCESSO DAS ESTATÍSTICAS
- O pentecostalismo se apaixona com a falsa idéia de que grandes números em uma congregação (ou crescimento rápido) é um sinal da presença de Deus de um modo especial. Eles esquecem que Deus nos chama à fidelidade em lugar de ir para o “sucesso”, não estatísticas lisonjeiras.

89. QUANTIDADE SOBRE A ESPIRITUALIDADE
- O pentecostalismo enfatiza freqüentemente o crescimento numérico em lugar de crescimento espiritual individual.

90. EXALTAÇÃO SEM O SACRIFÍCIO
- O pentecostalismo é presentemente obcecado com ego-cumprimento, ego-ajuda, e o egoísmo no lugar de uma tensão Cristã tradicional em sofrer, sacrificar, etc.

91. DESARMONIA COM A BÍBLIA, CRISTIANISMO E TRADIÇÃO
- O protestantismo tem uma visão truncada e insuficiente do lugar de sofrer na vida Cristã. Tudo em “nome-disto-e-reivindicação-daquilo” movimentos dentro do Protestantismo pentecostal estão florescendo, mas não estão em harmonia com a Bíblia, Cristianismo e Tradição.

92. RIQUEZA DE PREFERÊNCIA À PIEDADE
- O protestantismo, em geral, adotou uma forma mais capitalista que o Cristianismo. Riqueza e ganho pessoal são buscados mais que piedade, e são vistos como uma prova do favor de Deus, como o puritano, que secularizou o pensamento americano, indo contra a Bíblia e ensinamento Cristão.

93. REJEIÇÃO A QUALQUER TIPO DE ESQUERDA MESMO QUANDO DE ACORDO COM O CRISTIANISMO - O protestantismo crescentemente não tolera perspectivas políticas de esquerda em acordo com visões do Cristianismo, especialmente em seus seminários e faculdades.

94. TOLERÂNCIA À HETERODOXIA EM PREJUÍZO DA ORTODOXIA
- O protestantismo tolera heterodoxia crescentemente teológica e liberalismo, para tal uma extensão que muitos líderes evangélicos estão alarmados e prediz uma decadência adicional dos padrões ortodoxos.

95. SATISFAÇÃO DE DESEJOS HUMANOS FRÍVOLOS
- Os pentecostais adotaram visões de Deus sujeitas aos caprichos frívolos do homem e desejos do momento.

96. Também as seitas anteriores aos pentecostais, ensinam totalmente ao contrário da Tradição Cristã e a Bíblia.

97. O evangelho, especialmente na televisão, é vendido da mesma forma que McDonalds vende hambúrgueres. Tecnologia de mercado e técnicas de relações públicas substituíram cuidado da pastoral pessoal e preocupação social em grande parte pelo religioso.

98. “Pecar”, em algumas denominações protestantes, crescentemente, é visto como um fracasso psicológico ou uma falta de amor próprio, em lugar da revolta voluntariosa que é contra Deus.

99. O Protestantismo, em todos os elementos essenciais, somente pede emprestado por atacado da Tradição católica ou torce o mesmo. Todas as doutrinas nas quais os católicos e protestantes concordam, são claramente católicas em origem (Trindade, Nascimento da Virgem, Ressurreição, 2ª Vinda, Cânon da Bíblia, céu, inferno, etc.). Qualquer verdade que está presente em cada idéia protestante sempre é derivada do Catolicismo que é o cumprimento das aspirações mais fundas e melhores dentro do Protestantismo.

100. Um dos princípios fundamentais do Protestantismo é a sola scriptura que não é bíblico e também é inexistente até o 16º século. Na própria Bíblia, não se encontra essa palavra, ou outra com o mesmo significado. Porém é uma falsa tradição humana protestante.

101. A Bíblia não contém todos os ensinamentos de Jesus. (Mc 4,33; 6,34) (Lc 24,25-27) (Jo 16,12-13; 20,30; 21,25) (At 1,2-3). Mesmo assim os protestantes passam por cima dessas passagens dizendo que todo ensinamento de Cristo está registrado nas Escrituras.

102. A sola scriptura é um abuso da Bíblia. Uma leitura objetiva da Bíblia, conduz a pessoa para a Tradição e a Igreja católica, em lugar do oposto.

103. O Novo Testamento não foi escrito nem recebeu no princípio como a Bíblia, só gradualmente, e o Cristianismo primitivo não poderia ter acreditado na sola scriptura.

104. Tradição não é uma palavra ruim na Bíblia, ela recorre a algo passado de um para outro. A Tradição é falada em (1 Cor 11,2) (2 Ts 2,15, 3,6) (Cl 2,8). Mesmo assim, os protestantes não aceitam a Tradição. Eles confundem tradição humana com a Tradição que os próprios Apóstolos deixaram aos sucessores.

105. A Tradição Cristã, de acordo com a Bíblia, pode ser oral ou escrita (2 Ts 2,15) (2 Tm 1,13-14; 2,2). São Paulo não faz nenhuma distinção entre as duas formas.

106. Em Atos e as Epístolas, muitas coisas da Bíblia eram originalmente orais (por exemplo, todo o ensino de Jesus) – Ele não escreveu nada.

107. Ao contrário de muitas reivindicações protestantes, Jesus não condenou a Tradição. (Mt 15,3,6) (Marcos 7,8-9,13) Ele só condena a tradição humana corrupta, não a Tradição deixada aos 12 Apóstolos.

108. Tradição cristã, apostólica (Lc 1,1-2) (Rm 6,17) (1 Cor 11,23 15,3) (Jd 1,3), ou Tradição Cristã “receptora” acontece em (1 Cor 15,1-2) (Gl 1,9,12) (1 Tess 2,13).

109. Os conceitos de “Tradição”, “evangelho”, “palavra de Deus”, “doutrina”, e “a Fé” são essencialmente sinônimas, e tudo é predominantemente oral. (2 Ts 2,15; 3, 6) (1 Ts 2,9,13) (Gl 1,9) (At 8,14). Se Tradição é uma palavra suja,como se afirma no protestantismo, então assim é o “evangelho” e “palavra de Deus!”

110. São Paulo, em (1 Tm 3,15) põe a Igreja sobre a Bíblia como coluna e fundamento da verdade, e como ensina o Catolicismo.

111. Os protestantes defendem a sola Scriptura em (2 Tm 3,16). O Catolicismo concorda em grande parte para estes propósitos, mas não exclusivamente, como no Protestantismo. Secundariamente, quando São Paulo fala aqui de “Bíblia”, o NT ainda não existia (não definitivamente durante mais de 300 anos depois dos Apóstolos), assim ele só está recorrendo ao Antigo Testamento. Isto significaria que o Novo Testamento não era necessário para a regra de fé.

112. O Catolicismo mantém a Tradição que é consistente com a Bíblia, até mesmo onde ela é muda em alguns assuntos. Para o Catolicismo, toda necessidade da doutrina não é achada somente na Bíblia, e o princípio do Protestantismo é a Sola Scriptura. Por outro lado, a maioria dos teólogos católicos reivindicam que todas as doutrinas católicas podem ser achadas na Bíblia, em forma de núcleo, ou por uso extenso e conclusão.

113. Estudantes protestantes pensativos mostraram, que uma posição irrefletida da Sola Scriptura pode se transformar em “bibliolatria”, quase uma adoração da Bíblia em lugar de Deus que é seu Autor. Esta mentalidade é semelhante à visão muçulmana, onde a revelação para eles, está somente no Alcorão.

114. O Cristianismo é inevitavelmente histórico. Todos os eventos da vida de Jesus (Encarnação, Crucificação, Ressurreição, Ascensão, etc.) eram históricos, como era a oração dos apóstolos. Então, a tradição de algum tipo, é inevitável, ao contrário de numerosos protestantes míopes que reivindicaram que sola Scriptura aniquila Tradição. Toda negação de uma tradição particular envolve um preconceito (escondido ou aberto) para a própria tradição alternada da pessoa por exemplo, se toda a autoridade da Igreja é rejeitada, até mesmo a autonomia individualista é uma “tradição”.

115. A Sola Scriptura não poderia ter sido literalmente verdade, falando praticamente, para a maioria dos cristãos ao longo da história. A Tradição oral, junto com as práticas devotas, os feriados Cristãos, a arquitetura de igrejas a arte sagrada, eram os portadores primários do evangelho durante 1400 anos. Durante todos estes séculos, a Sola Scriptura teria sido considerada como uma abstração absurda e impossível.

116. O Protestantismo diz que a Igreja católica acrescentou à Bíblia.Isto não é verdade porque ela tirou somente as implicações da Bíblia (desenvolvimento da doutrina) e seguiu a compreensão da Igreja primitiva, e que os protestantes subtraíram da Bíblia ignorando grandes porções que sugestionam posições católicas.

117. A Sola Scriptura é o calcanhar de Aquiles do Protestantismo. Invocando somente a Sola Scriptura, não há nenhuma solução ao problema da autoridade, contanto que as interpretações múltiplas existam. Se a Bíblia estivesse tão clara, os protestantes simplesmente concordariam entre si, pois existem a multiplicidade de denominações.

Todos os protestantes, sem exceção, atribuem à si
próprios o direito de 'interpretar' a Bíblia. Acreditam
ter uma iluminação 'direta' do Espírito Santo, sem
intermediários, ou seja, sem a Igreja.

118. A interpretação da Bíblia é inevitável sem a Tradição. É necessário então falar na Igreja Católica, ela é a que evita a confusão, o erro, a anarquia e a divisão.

119. O Catolicismo não considera a Bíblia inacessível aos leigos, como se afirma no protestantismo, mas é vigilante para proteger-se de uma exegese toda arbitrária e aberrante. As melhores tradições protestantes buscam fazer o mesmo, mas é inadequado e ineficaz desde que eles são divididos.

120. O Protestantismo tem um problema enorme com o Cânon Bíblico. O processo de determinar os livros exatos que constituem a Bíblia durou até o ano de 397 D.C., o Concílio de Cartago provou que a Bíblia não está autenticada, como acredita o Protestantismo. Alguns cristãos sinceros, devotos e instruídos duvidaram da canocidade de alguns livros que estão agora na Bíblia e outros consideraram livros que não estavam incluídos no Cânon.

121. O Concílio de Cartago, decidindo o Cânon da Bíblia inteira em 397, incluiu os livros “Deuterocanônicos” que os protestantes chutaram para fora da Bíblia. Antes do 16º século os cristãos consideravam esses livros, e eles não eram separados, como se vê no protestantismo que aceita a autoridade deste Concílio para o NT, mas não para AT.

122. A Igreja católica venerou sempre a Bíblia. Isso é provado pelo laborioso cuidado dos monges, protegendo e copiando manuscritos, e as traduções constantes em línguas vernáculas (ao invés das falsidades sobre só Bíblias latinas), entre outras evidências históricas abundantes e indisputáveis. A Bíblia é um livro católico, e não importa quantos protestantes estudam e proclamam isso peculiarmente, eles têm que reconhecer a dívida inegável com a Igreja católica por ter decidido o Cânon e por preservar a Bíblia intacta durante 1400 anos.

123. O Protestantismo nega o Sacrifício da Missa, ao contrário da Tradição Cristã e da Bíblia (Gn 14,18) (Is 66,18,21) (Ml 1,11) (Hb 7, 24-25; 13,10; 5,1-10; 8,3; 13,8). que transcede espaço e tempo.

124. O Protestantismo descrê, em geral, no desenvolvimento da doutrina, ao contrário da Tradição Cristã e muitas indicações bíblicas implícitas, mas seguem a Doutrina da Trindade, que foi desenvolvida na história, nos três primeiros séculos do Cristianismo. É tolice negar isso. A Igreja é o “Corpo” de Cristo, um organismo vivo que cresce e desenvolve como corpos todo vivos. Não é uma estátua, simplesmente para ser limpa e polida com o passar do tempo, como muitos protestantes parecem pensar.

125. O Protestantismo separa justificação de santificação, ao contrário da Tradição Cristã e da Bíblia (Mt 5,20; 7,20-24) (Rm 2,7-13) (1 Cor 6,11).

126. O Protestantismo desconsidera que as obras contribuam para a salvação, rejeitando assim a Tradição Cristã e o ensino explícito da Bíblia (Mt 25,31-46) (Lc 18,18-25) (Jo 6,27-29) (Gl 5,6) (Ef 2,8-10) (Fl 2,12-13; 3,10-14) (1 Ts 1,3) (2 Ts 1,11) (Hb 5,9) (Jd 1,21) Essas passagens também indicam que a salvação é um processo, não um evento instantâneo, como no Protestantismo.

127. O protestantismo rejeita a Tradição Cristã e ensino bíblico que sempre foi ensinado na Igreja Católica, onde as boas ações feitas na fé contribuem para a salvação (Mt 16,27) (Rm 2,6) (1 Cor 3,8-9).

128. Os protestantes têm convicção de que aceitando Jesus como Salvador já estão salvos. Não é bem isso que a Igreja Primitiva e a Bíblia ensinam (Fl 3,11-14) (Hb 4,1) (Tt 1,2) (1 Ts 5,8) (Tt 3,7) (Mt 25,1-13) onde se diz, que devemos ser sempre vigilantes. Vigilante não é o mesmo que certeza.

129. Muitos protestantes (especialmente os presbiterianos, calvinistas e batistas) acreditam em segurança eterna, ou, perseverança dos santos (convicção daquele que não pode perder a “salvação”. Isto está ao contrário da Tradição Cristã e a Bíblia: (1 Cor 9,27) (Gl 4,9; 5,1,4) (Cl 1,22-3) (1 Tm 1,19-20; 4,1; 5,15) (Hb 3,12-14; 6,4-6; 10,26,29,39; 12,14-15).

130. Ao contrário do mito protestante, a Igreja Católica não ensina que ninguém é salvo através de trabalhos à parte, porque a fé e obras são inseparáveis. Esta heresia da qual o Catolicismo é acusado freqüentemente estava na realidade condenada pela Igreja católica, em 529 D.C. é conhecido como Pelagianismo (visão que o homem pudesse se salvar pelos próprios esforços naturais dele, sem a graça sobrenatural necessária de Deus). Continuar acusando a Igreja católica desta heresia é um sinal de preconceito e ignorância do manifesto da história da teologia, como também o ensino católico é claro no Concílio de Trento (1545-63). Ainda o mito é estranhamente prevalecente.?

131. O Protestantismo eliminou virtualmente a prática da confissão a um sacerdote (ou pelo menos pastor), ao contrário da Tradição Cristã e da Bíblia (Mt 16,19; 18,18; Jo 20,23). (At 19,18) (Tg 5 15-16) (Ne 9,2) (Ne 1, 6). (Jo 3,6).

132. O Protestantismo descrê na penitência ou castigo temporal para perdoar pecado, indo contra a Tradição Cristã e a Bíblia por exemplo, (Nm 14,19-23) (2 Sm 12,13-14) (1 Cor 11,27-32) (Hb 12,6-8).

133. O Protestantismo tem pouco conceito da Tradição e doutrina bíblica de mortificar a carne, ou, sofrer com Cristo: (Mt 10,38; 16,24) (Rm 8,13,17) (1 Cor 12,24-6) (Fl 3,10) (1 Pd 4,12,13).

134. Igualmente, o Protestantismo perdeu a Tradição e doutrina bíblica de compensação vicária, ou sofrimento remissório de Cristãos com Cristo, por causa de um ao outro, (Ex 32,30-32) (Nm 16,43-8; 25,6-13) (2 Cor 4,10) (Cl 1,24) (2 Tm 4,6).

135. O Protestantismo rejeitou a Tradição e doutrina bíblica do purgatório, como conseqüência de sua falsa visão de justificação e penitência, apesar de evidências suficientes na Bíblia: (Mq 7, 8-9) (Ml 3,1-4) (2 Mc 12, 39-45) (Mt 5, 25-6; 12,32) (Lc 16,19-31) (1 Pd 3,19-20) (1 Cor 3,11-15) (2 Cor 5,10).

136. O Protestantismo rejeitou a doutrina das indulgências que são simplesmente o perdão do castigo temporal para pecado (penitência), pela Igreja (aqui na terra, Mt 16,19; 18,18, e Jo 20,23). Isso não é diferente do que São Paulo fez em relação a um irmão errante na Igreja de Corinto. Primeiro, ele impôs uma penitência a ele (1 Cor 5,3-5) (2 Cor 2, 6-11). Só porque aconteceram alguns abusos antes da Revolta protestante (admitida e retificada pela Igreja católica), não tem nenhuma razão para lançar fora contudo outra doutrina bíblica. É típico do Protestantismo queimar completamente uma casa no lugar de limpá-la, “joga-se fora o bebê com a água de banho”.

137. O Protestantismo jogou fora às orações para os mortos, em oposição à Tradição Cristã e à Bíblia (Tb 12,12) (2 Mc 12, 39-45) (2 Tm 1, 16-18). Já no primeiro século, da Era Cristã, a prática de orar pelos mortos já era registradas em muitas inscrições gravadas nos túmulos de santos cristãos e mártires da fé.

138. O Protestantismo rejeita, em chãos inadequados, a intercessão dos santos. Por outro lado, a Tradição Cristã e a Bíblia apoiaram esta prática. (Mt 22, 30) (1 Cor 15, 29) (Mt 17, 1-3; 27,50-53) eles podem interceder por nós (2 Mc 15,14) (Ap 5, 8; 6, 9-10).

139. Alguns protestantes descrêem nos Anjos da guarda, apesar da confirmação Bíblica e a Tradição Cristã (Mt 18,10) (At 12,15) (Hb 1,14) (Ap 8, 3-5).

140. A maioria dos protestantes nega que os anjos possam interceder por nós, ao contrário da Tradição Cristã e da Bíblia (Ap 1,4; 5,8; 8,3-4) (Zc 1,12-13) (Os 12,5) (Gn 19, 17-21).

141. O protestantismo rejeita a Imaculada Concepção de Maria, apesar da Tradição Cristã desenvolvida e indicada pela Bíblia,: (Gn 3,15) (Lc 1,28) (“cheia de graça” interpretam os católicos, em chãos lingüísticos, significa “sem pecado”); Maria representando a Arca da Aliança (Lc 1,35) (Ex 40,34-8) (Lc 1,44) (2 Sm 6,14-16) (Lc 1,43) (2 Sm 6,9) (A Presença de Divina requer santidade extraordinária) pois Deus não habitaria no meio do pecado.

142. O protestantismo rejeita a Assunção de Maria, apesar da Tradição Cristã desenvolvida e indicações bíblicas. Ocorrências semelhantes na Bíblia não fazem a suposição improvável. (Henoc em Gn 5,24 e Hb 11,5) (Elias em 2 Rs 2,11) (Paulo em 2 Cor 12, 2-4) (“Êxtase” em 1 Ts 4,15-17) (subindo os santos em Mt 27,52-53).

143. Muitos protestantes negam a virgindade perpétua de Maria, apesar da Tradição Cristã e o acordo unânime dos fundadores protestantes Lutero, Calvino, Zwingli, etc.

144. O protestantismo nega a Maternidade Espiritual de Maria, ao contrário da Tradição Cristã e da Bíblia (João 19, 26-27) “Veja a mulher do Céu” (Ap 12, 1,5,17). Os Católicos acreditam que Maria é uma santa, e as orações dela são de grande efeito para nós. (Ap 5,8; 8,4; 6,9-10).

145. O Protestantismo rejeita o papado, apesar da Tradição Cristã profunda, e da forte evidência na Bíblia da preeminência de Pedro como a pedra da Igreja.
Ninguém nega que ele fosse algum tipo de líder entre os apóstolos. Como sabemos, o papado é derivado desta primazia: (Mt 16,18-19) (Lc 22,31-2) (Jo 21,15-17) são as passagens “papais” mais diretas.
O nome de Pedro aparece primeiro em todas as listas dos apóstolos; até mesmo um anjo insinua que ele é o líder deles (Mc 16,7), e ele andou pelo mundo como tal (At 2,37-8,41).
Ele faz o primeiro milagre na Igreja (At 3,6-8), profere o primeiro anátema (At 5,2-11), é o primeiro a ressuscitar um morto (At 9,40-41), o primeiro a receber os Gentios (At 10,9-48), O nome dele é mencionado mais freqüentemente que todos os outros discípulos reunidos (191 vezes).
Essas são algumas evidências que destacam Pedro dos outros Apóstolos.


146. Desde o princípio, a Igreja de Roma e os papas têm o governo e a direção teológica e a ortodoxia da Igreja Cristã. Isso é inegável. Nenhum protestante imparcial teve a coragem e a ousadia de contestar tudo isso, pois só o que Cristo transmitiu aos Apóstolos e o que se herdou destes numa sucessão ininterrupta da Igreja Católica, tem foros de verdade revelada, portanto digna de fé.

147. O Protestantismo, em seu desespero, tenta suprir algum tipo de continuidade histórica à parte da Igreja católica, às vezes tenta reivindicar uma linhagem de seitas medievais como os Valdenses, Cátaros, Montanistas ou Donatistas. Porém, este empenho é sentenciado a um fracasso quando a pessoa estuda de perto no que estas seitas acreditam.

148. Os Católicos têm o Cristianismo mais sofisticado e pensativo da filosofia sócio-econômica-política, uma mistura de elementos “progressivos” e “conservadores” distinto da retórica que tipicamente dominam a arena política. O Catolicismo tem a melhor visão da igreja em relação ao estado e cultiva como bem.

149. O Catolicismo tem a melhor filosofia cristã. Trabalhou por vários séculos de reflexão e experiência. Como em sua reflexão teológica e desenvolvimento, a Igreja Católica é sábia e profunda, para uma extensão que verdadeiramente tem um selo divino e seguro.
Eu já me maravilhava, logo antes da minha conversão, de como a Igreja católica poderia ser tão certa sobre tantas coisas. Eu fui acostumado a pensar, como um bom evangélico, que a verdade sempre era uma pluralidade de idéias de muitas denominações protestantes, “todas juntas.” Mas afinal de contas, a Igreja católica faz a diferença!

150. Por último, o Catolicismo tem a espiritualidade mais sublime e espírito de devoção, manifestado de mil modos diferentes. Do ideal monástico, para o celibato heróico do clero e religioso, os hospitais católicos, a santidade completamente de um Thomas, um Kempis ou um Santo Inácio, os santos incontáveis canonizados e ainda, Madre Teresa, Papa João Paulo II, Papa João XXIII, os mártires primitivos, São Francisco de Assis, os eventos a Lourdes e Fátima, o intelecto deslumbrante de John Henry Newman, a sabedoria e perspicácia do Arcebispo Sheen de Fulton, São João da Cruz, a inteligência santificada de um Chesterton ou um Muggeridge, mulheres anciãs que fazem as Estações da Cruz ou o Rosário. Este espírito devoto é incomparável em sua extensão e profundidade, apesar de muitas contraposições protestantes.



Fonte: trechos do livro - Surpreendido pela Verdade - Dave Armstrong



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