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24 de julho de 2012

A Mulher e a Igreja - parte II


Continuando com o Tema:

O grito feminista por liberdade, como vimos, ultrapassou a esfera daquilo que foi predisposto por Deus para elas, entrando na esfera do inconformismo, da rebeldia.
O que as reportagens vindas dos EUA deixam transparecer é mais ou menos como se as freiras americanas dissessem assim: bom, na política nós já somos vereadoras, prefeitas, deputadas e até presidentas e primeiras ministras.

Na economia dirigimos e construímos escolas e hospitais e dominamos sobre cadeias de lojas e corporações, então que espaço nos falta conquistar?
Se até na guerra lutamos ao lado do homem, então falta apenas crescer na hierarquia e dominar a Igreja Católica, onde somos maioria!

De fato, já somos nós coroinhas, somos ministras extraordinárias, comandamos a liturgia, então quem tem moral na Igreja para nos impedir de avançar?
Sim, sacerdotisas, por que não?
Bispas, pois os evangélicos já as têm! Papisas, ótimo, mais um degrau para mostrar nossa supremacia sobre os homens.

Sim é na Igreja Católica, onde agora explode este cancro pestífero. No artigo anterior, citei o caso da batalha que está acontecendo nos Estados Unidos, entre os bispos e a LCWR - Conferência de Liderança da Mulher Religiosa – quase uma espécie de CNBB das freiras – que concentra 70% das mais de 57 mil freiras americanas.
Por ordem do Vaticano, os bispos se viram forçados a agir de forma mais dura, as chamando à realidade:
ou seguem ciosamente a Doutrina de Pedro, ou o Vaticano terá que tomar duras medidas contra elas.
Na verdade, o Vaticano estava tentando há tempos resolver a questão delicada, de uma forma sigilosa, mas agora estourou o confronto.
O primeiro “round” causou um choque e até certa perplexidade, porque tudo parecia ir tão bem com elas!


Eu li diversas reportagens falando sobre a questão destas freiras, e inicialmente tive dificuldade de entender o que estava por trás da questão.
Afinal, sob a direção eficiente das freiras católicas, estão milhares de creches, escolas, hospitais, e orfanatos que elas não somente constroem como administram na parte humana, prestando assim um serviço excepcional, por todo aquele país.
É inegável a contribuição social dada por estas mulheres, e por isso mesmo, por todo o país se levantaram imediatamente milhares de vozes em defesa delas, contra os bispos. Inclusive um dos mais destacados e influentes jesuítas do país veio em defesa da entidade e disse: estou com elas e não abro!
O que significa dizer: estou contra os bispos e contra o Papa. Portanto, contra Jesus!

Falamos em bispos americanos, e todos devem ter lido e sabido sobre a quantidade avassaladora de escândalos que aconteceram com os padres daquele país, muitas vezes sob a vista grossa dos príncipes da Igreja.
Bilhões de dólares em gastos para pagar indenizações, centenas de Igrejas vendidas para cobrir estes diabólicos desmandos.
Mas o que está acontecendo então?
- Ponto um: o que se verifica é um questionamento sibilante da autoridade dos bispos, como se as freiras dissessem: vocês não têm moral alguma para nos chamar a atenção, diante de tudo o que vocês deixaram passar!
- Ponto dois: verifica-se uma centelha de rebeldia, como se dissessem, nós mandamos em todas estas coisas, nós tocamos sozinhas todas estas obras, então nós também devemos ter autoridade para tocar a Igreja como nós achamos que deve ser! Opa! Aqui entrou um elemento extremamente perigoso.
Temos aqui o mesmo grito de Lúcifer! E agora coletivo porque se trata de uma Associação!

Mas qual o gatilho do germe da desobediência de tais freiras americanas?
Qual a heresia que pregavam, ou que erro elas cometiam?
Sim, elas estavam assumindo posições totalmente antagônicas com a Doutrina da Igreja.
Em síntese a aceitação e a defesa da política abortista e pró causa gay do governo Obama, um dos mais abomináveis que aquela nação já teve a desgraça de construir.
Sim, aceitando aplicar em seus estabelecimentos. Não somente a política abortista, mas também a defesa do pecado do homossexualismo praticante, do casamento entre pessoas do mesmo sexo, algo que a Igreja de Pedro jamais irá aceitar.
Chegavam a exigir não mais a celebração da santa Missa por um sacerdote, em suas reuniões, mas queriam uma mulher celebrante. É neste ponto que a coisa chegou!

Então elas resolveram participar da ação política daquele maligno governo, aplicando nas creches, escolas, hospitais e outras dependências católicas por elas dirigidas, os princípios nefandos de um governo pagão, totalmente contrário aos ditames do Evangelho de Jesus, e completamente divorciado dos mandamentos da Lei de Deus e da Igreja.
Como se dissessem:
- se os bispos sem moral não aceitam, eles não mandam mais em nós. Vamos então fazer do nosso jeito. Quem nos poderá proibir?
- Terrível isso! Mas elas esquecem que sua obediência maior deve ser com o Vaticano, com o Papa, e este tem sim moral para exigir que elas mudem imediatamente de comportamento. Terão se que se submeter a uma revisão dos estatutos, e a novas regras determinadas por uma comissão do Vaticano.

Mas ó, desgraça, quando a comunidade americana se levanta em defesa das religiosas, não o faz por causa das obras da fé que elas executam, mas pelas obras do mundo, que os beneficiam.
Eles não estão preocupados com a situação da Igreja Católica, nem com a moral e a doutrina, mas com o fato de terem 57 mil funcionárias, e trabalhando muitas delas gratuitamente, até em funções que outras pessoas nem sendo muito bem pagas executam.
Mesmo que trabalhem em hospitais, e mesmo que o façam gratuitamente, esta não é uma função primordial das ordens religiosas femininas – nem masculinas – porque elas deveriam estar voltadas primordialmente para a boa, santa e indispensável catequese.
Elas deveriam receber a doutrina do Santo Padre, seu Catecismo, e com fidelidade absoluta ensinarem e formarem os bons católicos de que o mundo precisa.
De fato, se os Estados Unidos tivessem ao invés de 57 mil enfermeiras e professoras, e sim 57 mil santas, obedientes e fiéis catequistas, com toda a certeza aquele país não estaria num estado espiritual tão lamentável, e os católicos ali já seriam a maioria.

Hoje nós vivemos talvez a parte mais sombria da história humana, na realidade seu capítulo mais negro.
E mais uma vez quem escreve este capítulo é a mulher.
No momento em que ela aceitou do diabo a ideia de que ela é dona do seu corpo, um corpo que gera vida, e que, portanto ela não somente pode dispor deste corpo como bem lhe apetece, como também pode decidir sobre a vida que nela é gerada, a mulher não somente dá um grito de liberdade contra o homem, mas lança um desafio terrível contra seu Criador.

Nós jamais poderemos falar somente em nazismo com seus seis milhões de assassinados, jamais poderemos abominar somente o comunismo, por seus mais de 100 milhões de crimes, jamais poderemos criticar o genocídio dos negros e dos índios, nem o martírio romano, SE ANTES não tomarmos ciência e não colocarmos no topo desta tenebrosa lista assassina, a chaga mundial do aborto, que, sozinho, disparadamente cometeu dezenas de vezes mais crimes, do que todos estes outros genocídios juntos.
Como é que alguém pode sequer pensar em aprovar algo tão sinistro?
A Igreja de Pedro, jamais aceitará isso!

Não só cometeu como continua cometendo, e agora sob o beneplácito de leis humanas.
Leis desafiadoras e rebeldes que não somente lançam um grito de independência contra o Autor da Vida, como lhe atiram aos pés, todos os dias, em torno de 180 mil cadáveres de crianças em formação.
Sob uma infinidade de argumentos satânicos, matam-se as crianças nos ventres sob as mais hediondas formas de tortura, interrompendo o ciclo normal da vida, e mudando a face da humanidade.

Na natureza a ação pérfida, maléfica e destruidora do homem tem quebrado todos os ciclos vitais, de modo que ela agora se volta contra ele mesmo, e acabará por devorar mais de 2/3 partes da humanidade – basta que o Deus que é agora desafiado pelas feministas solte as rédeas dos quatro anjos do Apocalipse, e os sete anjos com as taças da divina ira – da mesma forma a natureza humana está quebrando seu ciclo vital, em vista da morte de milhares de cientistas que são assassinados nos ventres maternos.

Volto à mulher, e ao plano de Deus!
O Capítulo 26 do livro do Eclesiástico trás algumas constatações sobre as maldades e as virtudes da mulher. Esqueçamos as primeiras e vamos às virtudes:

- 18 É um dom de Deus uma mulher sensata e silenciosa, e nada se compara a uma mulher bem-educada.
- 19 A mulher santa e honesta é uma graça inestimável;
- 20 não há peso para pesar o valor de uma alma casta.
- 21 Assim como o sol que se levanta nas alturas de Deus, assim é a beleza de uma mulher honrada, ornamento de sua casa.
- 22 Como a lâmpada que brilha no candelabro sagrado, assim é a beleza do rosto na idade madura.
Ou seja, esta deve ser a meta da mulher, esta criatura extraordinária que é chamada a ser a alegria, não somente do homem, mas do mundo.
Porque ela faz sua própria felicidade no amor de Deus, na felicidade do seu esposo, dos filhos, da comunidade e da Igreja.

Mas há um versículo deste capítulo, que engloba tudo aquilo que estou tentando falar, e diz assim:
- 24 Como fundamentos eternos sobre pedra firme, assim são os preceitos divinos no coração de uma mulher santa.
É neste verso que se concentra os desejos de Deus para a missão da mulher neste planeta. Ou seja: assim deve ser! Sim é isso que faz a mulher santa! Foi no coração dela que Deus plantou seus preceitos divinos, numa aposta ímpar, mesmo com a traição de Eva, mesmo assim pos nela os fundamentos da Lei, os princípios do amor, os primórdios da doçura e da ternura, para transformarem o mundo, de uma pedra rija em um coração de carne.
Sem a mulher divinamente santa, e sustentáculo da moral, o mundo seria frio e vazio, e não só isso, seria – como está se tornando – um antro putrefato de imoralidade. Até porque está no mesmo livro: toda a malícia do homem vem da mulher!

Mais que isso, está se tornando num espectro de morte, porque uma vez que a mulher perdeu o pudor, o recato, a candura uma vez que ela resolveu desfazer-se dos apetrechos morais que Deus lhe colocou no coração, resolveu expor seu corpo como carne de consumo, aceitando participar de um maligno jogo de seduções, isso mais uma vez leva a mulher a trair o plano divino.
Como já uma vez foi aceito por Eva. Então, tudo o que tenho tentado dizer neste texto nos leva a perceber que duas gigantescas forças caminham hoje para a destruição da Igreja Católica.

De dentro da Igreja os homens maus que aceitaram do demônio o convite de se tornarem servos do anticristo, defendendo uma doutrina diabólica e pervertida, como se fosse verdade.
E neste momento se junta o grito rebelde da mulher, que resolveu imperar também dentro da Igreja, e é quando comete a mais louca de todas as suas decisões.
Antes se podiam ver algumas mulheres isoladas reivindicando estes “direitos”, o que vemos agora é um grito coletivo.

O que aconteceria se a Igreja abrisse espaço para a ascensão das mulheres subindo escalas na hierarquia? Dar-se-ia exatamente a mesma coisa que num casamento e com seu esposo, e numa família. Jamais soube de um lar onde a mulher mandasse que houvesse perfeita harmonia.
Certa vez escrevi um artigo que chocou algumas pessoas, quando afirmei que, quem mais discrimina o negro, é exatamente o próprio negro.
A mesma coisa nós podemos afirmar em relação à mulher: quem mais discrimina a mulher é ela mesma, mais julga, mais observa, mais critica e menos obedece. Você pode eleger a presidenta de uma nação, mas jamais conseguirá eleger uma autoridade por efeito de dom, apenas obedecerá a uma imposição por efeito de lei. Vou ser bem claro: presidenta é ridículo! É uma capitulação humana! E isso tanto da parte do homem, como principalmente da mulher.

A imensa maioria das mulheres a irá discriminar duramente, salvo uma pequena minoria destas gritadoras e infelizes libertárias que se sentirá exultante, mas estas riem como as hienas, com o esgar de satanás. Entre os homens ela obterá um crédito por mera benevolência, no mais, só críticas acintosas e charges irreverentes! Errado de ambas as partes, mas..
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O grande problema é que a mulher é tremendamente visada. Se ela aparece no presbitério duas vezes com o mesmo vestido, logo dizem: uma relaxada! Se aparece cada dia com vestido diferente, logo dizem: exibida! Se ela pinta o cabelo, dizem: quer aparecer! Se ela se veste sem recado, dizem: uma assanhada!
Se ela é velha, dizem: uma chata e cocota! Se ela é mais nova, dizem: uma franguinha! Ou seja, nada satisfaz as pessoas.
A começar pelas próprias mulheres.

O interessante – e a diferença – é que se um homem for o ano inteiro, com a mesma roupa, o ano inteiro, ninguém nota. Vejam que a própria Nossa Senhora, já naquele tempo, se obrigava a ter dois vestidos, um branco e um cinza, porque embora sua roupa nunca sujasse, se ela aparecesse todos os dias com a mesma roupa, já a criticavam.
E assim, a decadência das religiosas, em todo mundo, começou com o abandono do hábito, que as imunizava de muitos ataques do maligno. E quando você observa a foto das líderes americanas, de cabelinhos curtos e vestidos de marca, percebemos que o feminismo nefasto fez ali seus estragos.
A desgraça se completa – quanto à vestimenta da mulher – se ela se apresentar com calças colantes e transparências. Eis a máquina de sacrilégios!

Alguém achará duro demais?
Acaso seria machismo da parte de Deus?
Acaso machismo de São Paulo que as quer servindo a Igreja com orações, e como ouvintes atentas?
E agora perguntamos seriamente: Que seria da Igreja se ela introduzisse e aceitasse o sacerdócio feminino? Respondo com outra pergunta: que aconteceu com a ordenação de mulheres entre os protestantes?
Alguém já mediu a extensão do desastre?
Respondo agora com um desafio: encontrem-me dentre todas as civilizações do passado, uma só delas, que tenha introduzido sacerdotisas em seus cultos, que tenha subsistido por muito tempo – sim as vestais de Roma, que também caiu – sem afundar na orgia devassa até desaparecer da face da terra!
Sem dúvida, este seria o princípio do fim da Igreja!
Eis porque nunca acontecerá!
A Igreja jamais será destruída, portanto jamais entrará nela o sacerdócio feminino.

Finalizando, é terrível perceber que na atitude das freiras americanas se esconde um germe pavoroso de rebeldia coletiva, uma amostra da apostasia antes não perceptível, e mais do que isso, uma realidade nefasta que causará um grande desastre na Igreja.
Nos desejos do falso profeta, seu catecismo negro, segundo consta, levantar a bandeira do sacerdócio feminino, e abrir espaço para o casamento dos sacerdotes.
Façam uma pesquisa entre os sacerdotes, de hoje perguntando quantos deles se casariam imediatamente se a Igreja permitisse!

Pesquisem entre as mulheres libertárias quantas aceitariam serem sacerdotisas para comandar na Igreja. Tenha certeza, o número é muito maior do que se possa imaginar.
Há um fermento mortal levedando a massa da apostasia, e é questão de pouco tempo para explodir em caos. As mulheres libertárias acabam de acionar o segundo gatilho, dando um grito uníssono.
O terceiro e último virá com a saída do santo padre e depois da entrada do falso profeta ou antipapa.

De fato, até agora tudo nos dizia que a pressão pelo sacerdócio feminino vinha de alguns dos próprios padres - para fazer média com as mulheres - tendo em vista a redução do número das vocações e da falta de sacerdotes apara atender o povo santo.
Mas no momento em que um imenso grupo de mulheres encampa a ideia, e não somente isso, rebela-se contra decisões dos bispos, e do Santo Padre, abre-se mais uma brecha nas fileiras da Igreja, aumenta o rombo da apostasia e escancara-se o cisma.
Se este grito libertário ecoar pelo mundo inteiro, podemos ter certeza de que o exército fiel ficou menor.
Mas se fosse aprovado o sacerdócio feminino, haveria um dilúvio de sacerdotisas, junto com um dilúvio de problemas.

Entretanto se quisermos ter uma explosão de vocações ao sacerdócio masculino, basta que as mulheres, as catequistas de Deus, cumpram com humildade e fidelidade a função para a qual foram criadas e os eduquem. Sim, porque o filho sacerdote começa sem dúvida em casa, pela catequese da mãe e o exemplo de firmeza moral do pai, embora se complete no exemplo indispensável dos sacerdotes santos.
Terrível e em estado de morte espiritual toda a paróquia que não tem nenhum dos dois: nem famílias santas, nem padres santos.
É destas comunidades que nascem as mulheres libertárias, descontentes, inconformadas, fautoras de divisão, de discórdia e de destruição.

Último parágrafo! Termino dizendo que no Brasil estas ideias também campeiam entre muitas mulheres! Entre elas temos freiras hereges e não são poucas, dando seus malignos cursos de deformação católica.
E há mulheres “pregadoras”, que mesmo não sendo religiosas, querem alçar voos ao papado criando doutrina.
Eis a pérola que recebi ontem, vinda de uma destas pregadoras que atua no triangulo mineiro.
Disse ela: a redenção não deve ser creditada a Jesus, mas sim a Maria Madalena!
Quem deveria estar nos sacrários seria ela. Só o inferno poderia ter-lhe ensinado.
Que Jesus venha logo acabar com tais descalabros, antes que as freiras americanas encampem esta nova “redentora”.

Está no Eclesiástico 25, 30: Se a mulher tiver o mando, ela se erguerá contra o marido... E contra a Igreja!
A força da mulher é tremenda! Vem Jesus, antes que esta “força” acabe com Tua Igreja!

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