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25 de maio de 2012

Pentecostes


Esta é a semana em que a Igreja encerra o tempo pascal com a festa do Espírito Santo que, por acontecer cinqüenta dias depois da Páscoa, se denomina “Pentecostes”.
Foi no 1º Concílio Ecumênico de Constantinopla em 381 que a Igreja consagrou a fórmula de fé, usada ainda hoje na liturgia latina.
Nela nós professamos que o Espírito Santo procede do Pai e do Filho e por isso deve ser adorado e glorificado em igualdade com as duas outras Pessoas divinas.
É a Pessoa do Amor na Trindade, como o Filho é o Verbo, isto é, o pensamento do Pai.
Quem inspira a Igreja de Cristo é o Espírito Santo, que desceu em forma de línguas de fogo sobre os apóstolos para iluminá-los e ascender neles a quentura do amor.
É o divino Espírito, terceira pessoa divina, que anima, inspira, santifica e dirige a Igreja de Jesus.
A catequese, que sem esmorecimento a Igreja prega, vem sempre inspirada pelo Espírito divino, que anima a Igreja de Jesus e é por isso que se diz que Ele é “alma” da Igreja.
O que a alma faz no ser humano, o Espírito Santo faz na Igreja.
Por ser a alma da Igreja é Ele o princípio da unidade eclesial presente em todo o orbe terrestre.
E a assistência divina prometida à Igreja de Cristo se deve à atuação misteriosa do Espírito Santo, que se invoca sempre nos momentos mais significativos da vida eclesial, como na eleição do Papa, na sagração de um bispo, nas reuniões conciliares e em tantos outros momentos.
Nestas ocasiões sempre se canta o belíssimo hino “Veni, Creator Espiritus”, no qual se Lhe pede ascender o fogo do amor divino nos nossos sentidos e fortificar a fraqueza humana com a força sobrenatural. Mais ainda: pede-se o distanciamento, para longe, do inimigo de nossa vida para gozarmos a paz e assim fugir do que é nocivo. 
As festas litúrgicas de nossa Igreja são ocasiões de nos aproximarmos mais de Deus, de enriquecer-nos com sua graça e fixarmos nossos corações no que é do alto.
Nesta semana de Pentecostes, o homem de fé se abre para que a presença do Espírito Santo em nós seja luz que nos ilumine os passos e fogo que acalente o nosso amor.

 Fonte:Dom Benedicto de Ulhoa Vieira Arcebispo Emérito da Arquidiocese de Uberaba/MG.

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