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26 de janeiro de 2012

O Evangelho é misericórdia; o mundo é cruel

Se perdermos a misericórdia, o mundo nos terá vencido!
A marca central e constante pregada por Jesus, presente em todas as páginas do Evangelho, é a misericórdia. Tirá-la dos ensinamentos do Senhor seria como tirar o combustível do automóvel.
 Mas, o mundo não é misericordioso.
O mundo é cruel! Enquanto a misericórdia ensina a estender a mão ao fraco e ao pobre, a crueldade delicia-se com a miséria, os erros e os pecados de quem errou. Por nada Jesus não teria dito: “Se o mundo vos odeia, sabei que me odiou a mim antes que a vós” ( Jo 15,18).
O mundo guia-se pelo “espírito de urubu”: quanto maior a carniça, a sujeira, tanto maior a festa! Mas, o cristão precisa ser diferente. Se perdermos a misericórdia e passarmos também à crueldade, o mundo nos terá vencido. Mas, diferentemente, se formos cada vez mais misericordiosos com os outros e com nossos próprios erros, venceremos. Por maior que seja a carniça, um dia, ela acaba e, então, os corvos se dispersam. Mas onde há o amor e a misericórdia é exatamente o inverso: muitos vão se achegando.
Até aqueles acostumados com a crueldade dar-se-ão conta de que a misericórdia “cheira melhor”. Ela pode até não aparecer tão bem "empacotada", mas, que tem um conteúdo diferenciado, tem. De que lado costumo, seguidamente, me posicionar: ao lado da crueldade do mundo ou da eterna e infinita misericórdia pregada por Jesus? Não esperemos que o mundo se torne misericordioso.
Não esperemos que os outros exerçam a misericórdia que nós podemos manifestar através de nossas palavras e gestos concretos. Quanto mais nossa misericórdia se manifestar, tanto mais a crueldade do mundo vai diminuir!

Fonte: Padre Alir Sanagiotto, SCJ

25 de janeiro de 2012

A Mãe de Deus no Concílio de Constantinopla

Constantinopla, antiga Bizâncio e hoje Istambul, capital da Turquia, foi a sede do segundo concílio ecumênico, que recebeu o nome de Constantinopolitano I, não em 381. Convocado pelo imperador Teodósio I (379-395), não se desenrolou no palácio imperial. Presume-se que tenha sido na Igreja dos Santos Apóstolos. Teodósio não esteve presente nas sessões.
Na ocasião, o papa era São Dâmaso 9366-384). São Gregório Nazianzeno, bispo de Constantinopla e presidente do concílio, foi a grande figura do evento , mas ele se demitiu da sede episcopal no decorrer do mesmo concílio. Foi chamado o "Concílio do 150 padres" por estimar-se ser este o número de participantes.
Dois assuntos importantes levaram à convocação do concílio: alguns pontos ainda pendentes sobre Cristo e a questão da origem e natureza do Espírito Santo, dado que Macedônio, personagem influente em Constantinopla, e seus adeptos ensinavam que o Espírito Santo não era Deus como o Filho, mas uma espécie de ministro, de intérprete, algo assim como um anjo.
O concílio afirmou a fé na divindade do Espírito Santo. O documento mais importante do concílio foi a profissão de fé, o símbolo, conhecido como Símbolo Niceno-Constantinopolitano, uma espécie de desdobramento da fé professada no Concílio de Nicéia, em 325.
O Símbolo Niceno-Constantinopolitano "é o documento mais significativo e mais importante de toda a história do cristianismo" (Alberigo). É um símbolo que recitamos até hoje em nossas missas. Acrescenta afirmações sobre Cristo e sobre a divindade do Espirito Santo.
A pessoa de Nossa Senhora não aparece como objeto das discussões do concílio, porém ela é nomeada no símbolo: " Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, que se encarnou no seio da Virgem Maria e se fez homem".É o primeiro símbolo, a primeira fórmula de fé de valor dogmático universal, que contém uma referência explícita a Maria no mistério da encarnação. A expressão Mãe de Deus não aparece, mas aí se acham todos os elementos da maternidade divina: a encarnação do Filho de Deus, Deus de Deus, tem um só princípio, composto de um elemento divino, que é o Espírito Santo, e de um elemento humano, que é Maria.
A palavra Virgem sempre estará acompanhando o nome da mãe de Jesus. Ao lado de Nossa Senhora não é um adjetivo, é um substantivo: Maria, a Virgem (sempre Virgem Maria), mostrando, dessa forma, a iniciativa divina que, neste caso, prescínde da colaboração do homem.

Fonte: trechos extraídos do livro Eis a Rosa  

As Trevas

Um dos fenômenos mais espantosos, preditos para estes tempos finais, talvez o que mais medo provoca nas pessoas, são certamente os chamados três dias de trevas.
Este fenômeno, já acontecido uma vez na terra, refere-se à nona praga enviada sobre o Faraó e seu povo, e que causou terríveis pavores nos egípcios.
No texto de Êxodo 10,21, não fica muito claro o que significou aquele assombroso evento, mas se o leitor tiver a paciência de buscar em Sabedoria 17, terá a perfeita explicação dos sofrimentos e pavores do povo do Egito, naqueles dias, junto com seu teimoso Faraó.
 Hoje, não só o Faraó é teimoso, mas bilhões de homens são teimosos, e somente algo de muito espantoso, muito terrível, que choque até as últimas células, que destrambelhe até os últimos átomos de nosso corpo, será capaz de fazer o homem finalmente capitular diante de Deus.
E assim, estes famosos três dias de trevas, foram citados por dezenas de profetas, atuais e antigos, muitos dos quais são santos da nossa Igreja, de modo que não podemos ficar alheios ao que eles disseram.
Como os textos são auto explicativos, não faremos mais adições, apenas uma finalização.
Ouça os profetas! Pedimos aos leitores, que anotem os itens principais de cada profecia, porque eles formam um conjunto apreciável de informações.
Assim não se precisará ficar repetindo estas coisas uma a uma, e as pessoas poderão fazer um caderno para futura consulta.
 No tempo oportuno – não agora – todos devem se preparar conforme pedem as profecias.
 01 - Monge Caesarius of Heisterbach (1180-1240):
 As estrelas se chocarão, que será o sinal da destruição e do massacre de quase todos os homens.
 02 - Rosa Quattrini: Aparição de San Damiano, Itália, 1964-1981:
 Há 50 anos que vivo mais na terra do que no céu. Venho para salvar almas, mas não prestam atenção, nem acreditam em minhas palavras... Haverá castigos estupendos, e a espécie humana perecerá em massa, como milhares de moscas sob o efeito de inseticidas. O sol desaparecerá, dando lugar às trevas, que durarão três dias e três noites. Então, o fogo da purificação realizará a sua obra devastadora.
 03 – Cristina Gallagher – Mítica irlandesa, mãe de família (1991) (Os tempos do fim):
 Chegou o momento da purificação da humanidade. Uma grande treva cobrirá o mundo. Tremerão os céus. Os raios e relâmpagos resplandecerão como nunca. Minha mão cairá sobre o mundo mais rápida que o vento. Mas não temam. Tenho sede de almas, porque as amo. Os demônios desencadeados do abismo rondarão pela terra enfurecidos.
 04 - Josef Stockert (1947):
 O grande desastre começará naturalmente e terminará sobrenaturalmente. Lembrem-se do que isto significa; naturalmente e sobrenaturalmente! Deus intervirá. A terra é lançada fora de seu curso e o sol não dará luz. As trevas estarão sobre todo o globo por setenta e duas horas.
 05 - Elena Aiello – Irmã italiana (1954):
 "Nuvens com raios e uma tempestade de fogo passarão sobre o mundo e o açoite será o mais terrível que conheceu a história humana. Durará 70 horas. Então se fará sentir o poder da luz sobre as trevas".
 06 - Santa Ana Maria Taigi (1830):
 "Trevas extremamente espessas se espalharão pelo mundo inteiro e envolverão a terra por três dias e três noites. Durante essas trevas, será absolutamente impossível distinguir qualquer coisa.
O ar ficará empestado de demônios, que aparecerão de todas as formas; essa pestilência atingirá não exclusivamente, mas principalmente os inimigos da religião, ocultos ou desconhecidos, com exceção de alguns poucos que Deus converterá pouco depois.
Aquele que, por curiosidade, olhar para fora ou sair pela porta, cairá morto."
 07 - Frei Pio de Pietralcina - Revelações de Jesus Cristo ao estigmatizado (Foggia - Itália) 1949-1950: "Das nuvens, espalhar-se-ão sobre toda a terra, furacões e fogo em movimento, ventanias e tempestades, trovões e terremotos irão se suceder ininterruptamente.
Continuamente uma chuva de fogo descerá sobre a terra, cobrindo-a durante dois dias. Isto vai provar que Deus está acima de tudo e todos.
Observe o sol, a lua e as estrelas do céu e quando elas parecerem estar desordenadas sem razão, saiba que o dia não está longe. Fique unido em oração e espere até que o anjo da destruição tenha passado por sua porta. Ore que estes dias sejam curtos.
Para que possais vos preparar para estes acontecimentos Eu vos dou esses sinais:
A noite será muito fria; o vento bramirá. Depois de algum tempo o trovão reboará. Então fechem bem todas as janelas e as portas; não falem a ninguém de fora da casa. Ajoelhem-se diante do Crucifixo, arrependam-se dos seus pecados e peçam a proteção de Minha Mãe.
Enquanto a terra tremer não olhem para fora, pois a ira de Deus é santa. Eu não quero que olhem a ira de Deus, pois ela deve ser considerada com temor e tremor. Quem não seguir este conselho instantaneamente se perderá. O vento levará consigo veneno e o espalhará por toda a terra. Aquele que sofrer e morrer de forma inocente será considerado mártir e estará Comigo no Meu Reino.
O demônio triunfará (nestes dias). Mas na terceira noite cessarão os terremotos e o fogo, e no dia seguinte o Sol aparecerá. Anjos descerão do Céu e derramarão sobre a terra o espírito da paz.
Dos que se salvarem subirá ao um profundíssimo sentimento de gratidão. O tribunal criminal que será erigido não pode ser comparado a nenhum outro, desde a criação do mundo. Uma terça parte da humanidade perecerá".
 08 - São Gaspar de Búfalo (1786-1836) predisse:
 "A morte dos impenitentes da Igreja ocorrerá durante os três dias de trevas. Quem sobreviver acreditará encontrar-se sozinho na terra, pois o mundo estará coberto de cadáveres".
 09 - Marie Julie de la Fraudais (1850-1941) – Religiosa francesa fez inúmeras profecias, incluindo profecias confirmadas sobre a primeira e segunda guerra mundial. Sobre estes dias, ela disse:
 "Virão três dias de completa escuridão. Só as velas bentas darão um pouco de luz nessa treva horrorosa. Mas não arderão na casa dos ímpios. Uma só vela será suficiente para os três dias. Os relâmpagos penetrarão nas casas dos servos de Deus e não apagarão as velas.
Nem vento, nem tempestades nem terremotos o conseguirão. Nuvens vermelhas como sangue cruzarão o céu e o estrondo dos trovões fará estremecer a terra até o seu centro.
Os oceanos lançarão suas espumantes ondas sobre a terra que se converterá num enorme cemitério. Os cadáveres dos maus e dos bons cobrirão a face da terra. O castigo será mundial".
 10 - Patrícia Talbot do Equador, a aparição de Maria falou em 1988:
 "A terra sairá de sua órbita durante três dias. (...) Nesses dias, as famílias deverão se manter em oração contínua. (...) Durante esses três dias de trevas, não devemos abrir a porta da casa a ninguém, mas simplesmente seguir rezando. A Virgem disse também que será melhor não olharmos pelas janelas, para não vermos a justiça de Deus caindo sobre o povo".
 11 - Franz Kuzelberg - Camponês alemão em 1922 teve a seguinte visão sobre os três dias de trevas: Trevas por três dias e três noites. Começa com um terrível estrondo de trovão e um terremoto.
Não se pode comer nem dormir, somente rezar. Ardem somente velas bentas.
Relâmpagos penetram nas casas; ouvem-se terríveis imprecações do demônio. Terremotos, trovões, som do mar. Quem olhar, por curiosidade, pela janela, não escapará da morte. Adora-se o Preciosíssimo Sangue de Jesus e invoca-se a Virgem Maria.
Os demônios agarram os ímpios ainda vivos no corpo e estes inutilmente suplicam para serem deixados ainda em vida. Reina a peste: notam-se manchas pretas sobre os braços. Vapores sulfúreos em toda parte, como se o Inferno todo se tivesse desencadeado. (...)
Uma cruz aparece no céu, sinal do fim das trevas.
A terra é como um imenso cemitério, como um deserto. Os homens estão apavorados ao saírem de casa. Os cadáveres são recolhidos sobre carros e sepultados em valas comuns. Não viajam nem trens, nem navios, nem automóveis num primeiro tempo. As fábricas silenciam, porque não há ninguém para colocar as máquinas em funcionamento.
 12 - Alois Irlmaier (1894-1959), Na visão do profeta alemão com várias profecias:
"Haverá escuridão um dia, durante a guerra. Então, cairá granizo com raios e trovões e um terremoto sacudirá a terra. Então, não saiam de casa! Não haverá mais luz, a não ser de vela, a energia elétrica será interrompida. Quem respirar com força a poeira ficará com câimbras e morrerá. Não abram a janela, pendurem nela papel preto. Toda água exposta ficará envenenada e todo alimento exposto que não for enlatado. Também todo o alimento em vidros ou em copos serão afetados porque o vidro não os protegerá. Lá fora haverá a morte pelo pó, muitas pessoas morrerão. Após 72 horas tudo passará, mas digo mais uma vez: não saiam e nem olhem pela janela. Deixem acesas as velas consagradas ou as de cera. E rezem. Pois nessa noite, morrerão mais pessoas do que nas duas guerras mundiais."
13 – Julka – Zagreb: (As mensagens desta em diante estão no livro Os tempos do Fim do escritor Olivo Cesca. Os leitores conseguirão pelo telefone: 051-341-0769) Um vento forte e ardente virá do sul, provocando tormentas em todo o globo terrestre.
Logo um ruído como de dez trovões ao mesmo tempo retumbará sobre a terra, fazendo-a estremecer.
Este será o sinal de que a grande tribulação e os três dias e três noites de total escuridão estão começando. 14 – Luz Amaparo Cuevas – Escorial – Espanha 1983:
A terra se cobrirá de uma densa escuridão, durante três dias e três noites. Nada se poderá ver.
O ar será pestilento e venenoso. A iluminação só por velas bentas, que arderão pelos três dias. Os fiéis, por motivo nenhum, devem sair de casa, mas ficarão rezando o terço e suplicando misericórdia.
Os inimigos da Igreja morrerão em toda a face da terra, com exceção de uns poucos, que se converterão em tempo. Cairá uma chuva de fogo, e toda a terra tremerá. Roma será destruída, o Vaticano desaparecerá! Por fim reinará a paz na terra. Todos se reconciliarão com Deus e o verdadeiro amor florescerá.
 15 – Maria Julia Jehenny – 1850 a 1941 – Estigmatizada francesa:
Virão três dias de completa escuridão – explicou-lhe Jesus. Só as velas bentas darão um pouco de luz nestas trevas horrorosas. Mas não arderão na casa dos ímpios. Uma só vela será necessária para os três dias. Os relâmpagos penetrarão nas casas dos servos de Deus e não apagarão as velas. Nem vento nem tempestades conseguirão. Nuvens vermelhas como sangue cruzarão os céus e o estrondo dos trovões fará estremecer a terra até o seu centro. Os oceanos lançarão suas espumantes ondas sobre a terra, que se converterá num enorme cemitério. Os cadáveres dos maus e dos bons cobrirão a terra. O castigo será mundial.
16 – Beata Maria de Jesus Crucificado – 1878 – Carmelita fundadora do mosteiro de Belém:
Durante os três dias de trevas, as pessoas entregues aos seus caminhos depravados perecerão de um tal modo, que sobreviverá apenas uma quarta parte da humanidade.
17 - Irmão franciscano David Lopez do México, recebeu uma mensagem em 1987, em uma visita a Medjugorje. Seu bispo o encorajou a publicar e difundir. Ela fala sobre os três dias de trevas.
Aqui reproduzo partes: Antes da grande tribulação haverá um sinal: ver-se-á no céu uma gigantesca cruz vermelha, em pleno firmamento azul e sem nuvens.
A cor vermelha significa duas coisas: o Sangue de Jesus que nos redimiu, e o sangue dos mártires escolhidos por Deus nos dias de trevas. Todos verão a Cruz: cristão, pagãos e ateus, os quais serão guiados por Deus nos caminhos de Cristo.
Eles receberão a graça de interpretar o significado da cruz. Deus já escolheu as pessoas que serão martirizadas no começo dos três dias de trevas. Elas não devem se assustar, porque Deus lhes dará a graça da perseverança e, depois do martírio, os anjos as transportarão para o céu em corpo e alma.
Durante os três dias de trevas não haverá mais demônios no inferno, eles estarão todos sobre a terra.... Os que não estiverem em estado de graça, morrerão de susto, ao se verem assediados por demônios horríveis, e até mesmo morrerão de loucura.
Não temas pelos três dias de trevas que virão sobre a terra; os que procuram viver minhas mensagens e levam vida de oração serão alertados por uma voz interior, entre três dias a uma semana antes.... Encham-se do amor de Deus na oração, na leitura da Bíblia e na recepção dos sacramentos. Estarei com vocês na hora da aflição e os meus filhos me invocarão como refúgio seguro.
Como o leitor viu, trata-se na maioria de santos da Igreja que falaram sobre este dia. E se Deus na Sua infinita misericórdia se digna a vir a terra, por Jesus e Maria Santíssima, a fim de preparar os homens para esta catástrofe, certamente é porque sabe do imenso vigor que ela cairá sobre a face da terra. Impossível à Igreja canonizar tantos mentirosos.
As profecias falam que este evento será o final de todas as coisas.
Ou seja, aqueles que após este cataclismo estiverem ainda vivos, ao amanhecer do novo dia, já estarão dentro da Nova Terra, que caminhará totalmente nos caminhos de Deus. As crianças naqueles dias, deverão entrar em um sono profundo, e não acordarão senão quando tudo terminar. Os adultos que se mantiverem em oração constante, devem se revezar tendo pelo menos um da casa sempre rezando, intercedendo e clamando pela misericórdia de Deus.
Não se deve abrir as portas nem as janelas das casas. Os demônios imitarão as vozes dos nossos parentes, tentando fazer com que abramos nossas casas. Não se deve abrir de forma alguma, por causa do ar pestilento e envenenado que reinará fora. Durante aquelas horas de assombro, os ventos furiosos arrancarão da terra em tremores e evoluções contínuas, todos os gases, venenos e produtos tóxicos, vírus e bactérias que ainda restarem na crosta terrestre. Deus estará fazendo uma limpeza completa, tanto dos últimos maus que ainda não se converteram após tantos sinais, quanto das malignidades que o homem produziu. Todos sofrerão naqueles dias.
Os bons, por não haverem amado a Deus o suficiente. Os maus, por haverem renegado a Deus. Milhões ainda se converterão naquelas últimas horas, em especial após o aparecimento da cruz vermelha no céu.
Na verdade, só irão se perder aqueles absolutamente entregues aos demônios. Aqueles teimosos que irão até o fim dizendo que estas coisas não existem, e os que negam a existência de Deus.
Todos estes escarnecedores de hoje, nem sabem o quanto pecam duvidando da Justiça de Deus, assim como pecam aqueles que fazem pouco caso da divina Misericórdia.
Para estes, está sendo preparada uma verdadeira tempestade. E o fim mais tenebroso possível para suas almas. Enfim, para que as pessoas entendam bem esta passagem, e a possam diferenciar dos outros eventos que virão, colocaremos um texto posterior, Aviso & Milagre, porque vale a pena compreender estes dois incríveis golpes da mão poderosa de Deus.
É no momento destes dois eventos, numa questão de poucos minutos em cada um, que Deus haverá de salvar a maioria das almas, mesmo as mais terríveis e rebeldes. Não consideremos, pois, a nenhum deles como castigo, mas sim como prova de amor e misericórdia.
 Uma coisa é certa:
Os Três dias de Trevas virão novamente, a seu tempo! Não adianta, pois, o desespero. Penso que até lá, já próximos do fim de todas as coisas, as pessoas até já estarão acostumadas às desgraças, e esta será apenas uma a mais. Importante é saber que, após clarear o novo dia, os anjos de Deus estarão cantando entre os homens, e haverá uma música celestial nos ares, e haverá risos, e haverá abraços e haverá “paz na terra aos homens de boa vontade”.
Então o retorno Glorioso de Jesus deverá acontecer dias depois.
Sem medo, então, que somente Deus é Poder! Ligados a Ele, somos imbatíveis! Longe Dele estamos mortos!

 Fonte: Recados do Aarão

19 de janeiro de 2012

A mãe de Deus no Concílio de Nicéia

Nicéia era uma importante cidade do Império Romano na Ásia Menor, hoje Turquia. Foi lá que, no ano 325, se realizou o primeiro concílio ecumênico. Os cristãos haviam sido perseguidos pelo Império Romano até 313, quando o imperador Constantino conferiu-lhes liberdade de culto.
Foi  ele quem convocou e cedeu seu palácio imperial para a reunião dos bispos enviados pelo papa Silvestre I. Não se sabe ao certo quantos eram, mas ficou conhecido como o Concílio dos 318 padres.
Começou no dia 19 junho e estima-se que tenha durado dois meses. Por que houve esse concílio?
Em Alexandria, Egito, havia um sacerdote teólogo, Ario (daí a palavra arianismo, Arianos eram os seguidores de Ario). Ele negava a dinvidade de Jesus. Ensinava que o Logos, o Filho de Deus, era criatura, ainda que superior a todas as outra. O Logos, segundo Ario, teria assumido um corpo humano, sem alma.
Os concíliares, sob a liderança do diácono Atanásio, depois patriarca de Alexandria, reijeitando o pensamento de Ario, proclamaram sua fé na divindade de Jesus. Adotaram um símbolo que existia na Igreja de Cesaréia e acrescentaram neleas palavras pelas quais afirmavam sua fé em Jesus:

" Deus de Deus, Luz da Luz, verdadeiro Deus do verdadeiro Deus, gerado, não criado, consusbstancial (do grego homoousios) que significa " identidade de substâncias entre o Pai e o Filho".
Não se tratou de Nossa Senhora nesse concílio, nem de sua maternidade, e ela não aparece nas palavras do Símbolo de Nicéia. Ario e os arianos não negavam que Jesus tinha nascido de Maria nem que ela o tinha concebido virginalmente.Até mesmo usavam a palavra Theotókos (Mãe de Deus), corrente entrre o povo, porque não queriamconflito com a devoção dos fiéis. O próprio imperador Constantino, no discurso que fez no concílio, referiu-se a Nossa Senhora chamando-a de Mãe de Deus.
Indiretamente, o Concílio de Nicéia, professando a divindade do Filho, a sua identidade de substância com o Pai, supunha e abria caminho para uma proclamação explícita, posterior, de Maria como Mãe de Deus, já que seu Filho Jesus era "consusbstancial "ao Pai, era igual a ele em identidade de substância divina.

Fonte: trechos extraído do livro Eis a Rosa

  

O que são Concílios?

Na história da Igreja, chama-se Concílio Ecumênico a reunião de todos os bispos do mundo, convocada, presidida e aprovada pelo papa. Nos concílios são tratados assuntos de capital importância, pois constituem marcos de referência da vida da Igreja. Tradicionalmente, contam-se 21 concilios ecumênicos desde o primeiro, em Nicéia
( ano 324 ), até o Vaticano II (1962-1965).
Alguns concílios emanaram profissões de fé, também chamadas símbolos da fé ou, ainda, credos. Como diz  o Catecismo da Igreja Católica, as profissões de fé "recolhem o essencial da fé em resumos orgânicos e articulados" para se usar na ocasião do batismo e em outros momentos especiais. Dentre os concílios ecumênicos da Antiguidade, destacam-se pela autoridade doutrinária e importância histórica os quatro primeiros:

- Nicéia (325),

- Constantinopla (381),

- Éfeso (431),

- Calcedônia (451)

A Bíblia fala de Deus, do Pai, do Filho, de Jseus, do Espírito Santo.
Como devemos entender a revelação que existe entre esses nomes e a divindade?
Para essas perguntas, hoje a nossa fé tem respostas firmes e claras, e isso deve se aos quatro primeiros concílios. Daí a importância deles.Formularam os dogmas fundamentais do cristianismo, ditos trinitários e cristológicos, porque relativos ao Deus Uno e Trino, e à encarnação do Verbo.
E em nosso tempo, celebrou-se o Concílio Vaticano II (1962-1965), que não formulou dogmas. Procurou atualizar a Igreja para o anúncio do Evangelho ao mundo atual.
Nenhum desses concílios teve como tema principal apessoa de Nossa Senhora, mas ela aparece em todos e, à luz deles,
Olhar Maria nesses concílios é buscar a interpretação doutrinária oficial mais autorizada sobre o que dela diz a Bíblia. `
É venerá-la, é amá-la, é contemplar sua pessoa na moldura mais rica da nossa fé, amoldura da Trindade, de Cristo e da Igreja.

Fonte: trechos extraídos do livro Eis a Rosa

7 de janeiro de 2012

A casa sobre a rocha - Evangelho de Mt 7,21-27


 Há certos cristãos que estão convencidos que, para cumprir os compromissos que decorrem da sua fé, é suficiente a língua, é suficiente repetir sempre: “Senhor, Senhor” (v. 21).
É difícil encontrar, entre os descrentes, os que nos criticam por rezarmos pouco.
De modo geral dizem: os cristãos rezam bastante, repetem frequentemente as frases do evangelho, se vangloriam de ser seguidores de Cristo, mas no fim, na vida real, falam, pensam, se comportam exatamente como os outros.
O evangelho de hoje começa com uma afirmação muito séria. Afirma que muitos julgarão ter vivido em comunhão com Cristo, mas no fim se encontrarão diante de uma trágica surpresa: o Senhor não os reconhecerá como seus seguidores. Como então será possível ter garantias de não errar? Seria triste demais chegar ao fim da própria vida e ser obrigado a admitir que a gente se enganou. Há uma prova incontestável: as obras de amor em favor do homem (v. 21; cf. Mt 25,31-46). Quem as cumpre, com certeza, será reconhecido por Cristo como seu seguidor, ainda que seu nome não se encontre registrado nos livros de batizados, de crismas e de casamentos da comunidade cristã.
Nos versículos seguintes (vv. 22-23) é feita uma descrição pormenorizada das pessoas que se iludem de ser cristãs: não somente invocam muito bem Jesus chamando-o “Senhor”, mas falam em seu nome e até realizam feitos extraordinários: expulsam demônios e operam milagres.
Nós ficamos muito impressionados diante de fatos milagrosos. Temos certeza de que eles constituem a prova da santidade de uma pessoa e a comprovação da verdade daquilo que ensina. O antigo testamento, porém, já advertia que não se deve fundamentar a fé nos milagres (Dt 13,2-6). Jesus hoje também afirma de forma clara que o que vale diante de Deus não são as obras extraordinárias, mas o cumprimento constante e fiel da sua vontade. Esta primeira parte do evangelho é um chamado a rever com seriedade a nossa vida pessoal e comunitária. Por acaso não identificamos frequentemente a fé com a “prática religiosa”, com o cumprimento de exercícios externos de piedade, como a recitação de fórmulas, cânticos, cerimônias solenes, devoções, palavras bonitas? Não há por acaso cristãos que por vezes procuram esconder a falta de amor aos irmãos por trás destas práticas? Em nossa vida não acontece às vezes de manifestarmos algum gesto isolado de generosidade, para depois continuarmos como pagãos pelo restante do tempo? Deus não se satisfaz só com alguma nossa boa ação. Não se adquire a comunhão com Ele com fatos prodigiosos, mas renovando a nossa vida e enriquecendo-a com obras de amor em favor do irmão. Na segunda parte do evangelho, Jesus explica o que Ele ensinou através de uma parábola (vv. 24-27). Quer nos dar a entender que a nossa vida deve ser construída sobre alguma coisa sólida de forma que possa resistir ao juízo de Deus. Duas casas ou duas cabanas podem parecer idênticas para quem as observa do lado de fora; mas se uma delas não tem os alicerces ou se as madeiras de uma das cabanas estão completamente corroídas por dentro pelos cupins, não ficará de pé por muito tempo quando vierem as tempestades, quando soprarem com força os vendavais, ou quando os rios transbordarem. Assim é, diz Jesus, a religiosidade de muitos que se julgam cristãos: exteriormente são pessoas que se apresentam bem, têm uma aparência impecável, mas interiormente são frágeis, falham naquilo que é essencial: as obras.
O que representam a chuva, o vento, os rios? Não são as dificuldades da vida que submetem a duras provas a nossa fé; são imagens usadas pela bíblia para representar o juízo de Deus.
O juízo dos homens é muito tênue e superficial, sopra como uma brisa leve que deixa em pé até construções muito frágeis. Os homens frequentemente aplaudem e ficam encantados ao contemplar pessoas cuja vida, em geral, merece ser reprovada com severidade.
O juízo de Deus será diferente: desencadear-se-á como um tufão muito forte: resistirão somente as construções muito sólidas.
A prática religiosa de algumas comunidades também poderá ser julgada de forma positiva pelos homens. Podemos até ficar deslumbrados e ovacionar determinadas liturgias-espetáculo, mas se faltar o compromisso em favor dos pobres e pela justiça, para que servem tais manifestações?
O que sobrará da “cabana” da nossa vida, se as vigas que a sustentam não estiverem estruturadas em obras sólidas de amor em favor do irmão, mas em papo-furado? Nunca nos passou pela mente que um dia toda a nossa construção poderia desabar como um castelo de cartas? É preferível verificar, o mais rápido possível, a solidez dos alicerces.

Consagração à Imaculada - O que é?


 Mílite com imagem de Nossa Senhora das Graças A essência da consagração à Imaculada consiste no “fato de ser da Imaculada totalmente, sob cada aspecto” (São Maximiliano Kolbe).
 Essa expressão e ato de confiança à Mãe de Jesus nos ajuda a viver verdadeiramente os quatros elementos da identidade do cristão:
 - Ter: uma vida consagrada a Cristo mediante o Batismo;
- Viver: a autenticidade da vida cristã, mediante a observância dos mandamentos, das Bem-aventuranças e dos ensinamentos da Igreja; - Testemunhar: a própria fé com ações, fruto do amor total a Deus e aos irmãos;
- Operar: evangelizar! Estendendo a mão a todos, sofrendo com quem sofre... Aqueles que desejam trabalhar com e pela Imaculada, com o objetivo de conquistar o mundo inteiro ao Sagrado Coração de Jesus, devem “tornar-se um instrumento da Imaculada, ao ponto de que seja Ela mesma a operar, consagrando-se a Ela sem limites” (SMK).
Este ato de consagração é um “ato de vontade feito uma vez e nunca mais revogado" (SMK).
Não é questão de sentimento ou memória, porque o fundamental é somente conformar de modo sempre mais perfeito a própria vontade à da Virgem Maria e oferecer-se a Ela como “coisa e propriedade” (SMK). Oferecendo-se à Virgem, se oferece também tudo aquilo que nos pertence:
“Se nós somos da Imaculada, então tudo aquilo que é nosso pertence a Ela e Jesus aceita tudo aquilo que vem de nós como se viesse Dela, como pertencente a Ela” (SMK).
São Maximiliano Kolbe utiliza dois termos para exprimir a totalidade da consagração à Imaculada: “coisa e propriedade” e “instrumento”.
 Coisa: quer indicar que, como as realidades materiais se consumam com o uso, do mesmo modo o consagrado à Imaculada deve estar disposto a consumir-se por Ela.
Propriedade: que o nosso pertencer a Maria deve ser absoluto, sem qualquer obstáculo e reserva até unificar a própria vontade com a Dela, certos de que é aquilo que agrada a Deus com a mesma resposta: “eis aqui a serva do Senhor!” (Lc 1,38). Instrumento: a alma que se consagra à Imaculada não permanece inerte, mas ao contrário, a alma adquire uma capacidade de intercessão, ou seja, abertura em auxílio dos que estão próximos.

A vocação à vida consagrada.

 O fundamento evangélico da vida consagrada está na relação que Jesus estabeleceu com alguns de seus discípulos, convidando-os a colocarem sua existência ao serviço do Reino, deixando tudo e imitando mais de perto a sua forma de vida.
A origem da vida consagrada está, pois, no seguimento de Jesus Cristo a partir da profissão pública dos conselhos evangélicos.
A referência vital e apostólica são os carismas de fundação.
Sua função consiste em dar testemunho de santidade e do radicalismo das bem-aventuranças.
Exige-se dos consagrados total disponibilidade e testemunho de vida, levando a todos o valor da vocação cristã. São sinais visíveis do absoluto de Deus através do sinal de Jesus Cristo histórico pobre, casto e obediente. “À imitação de Jesus, os que Deus chama a seu seguimento são consagrados e enviados ao mundo para continuar-lhe a missão. Antes bem, a própria vida consagrada, sob a ação do Espírito Santo, faz-se missão. Quanto mais os consagrados se deixam conformar com Cristo, tanto mais O tornam presente e operante na história para a salvação dos homens. Abertos às necessidades do mundo na perspectiva de Deus, olham para um futuro com sabor de ressurreição, dispostos a seguir o exemplo de Cristo, que veio entre nós para dar a vida, e vida em abundância (cfr. Jo 10, 10). O zelo pela instauração do Reino de Deus e pela salvação dos irmãos vem assim a constituir a melhor prova de uma doação autenticamente vivida pelas pessoas consagradas. Eis porque cada uma de suas tentativas de renovação traduz-se num novo impulso para a missão evangelizadora. Aprendem a escolher com o auxílio de uma formação permanente, caracterizada por intensas experiências espirituais que levam a decisões corajosas. Os votos, [pobreza, castidade e Obediência] com os quais os consagrados se comprometem a viver os conselhos evangélicos, conferem toda a sua radicalidade à resposta de amor. A virgindade dilata (castidade) o coração à medida do coração de Cristo e faz capaz de amar como Ele amou. A pobreza liberta da escravidão das coisas e necessidades artificiais às quais impele a sociedade de consumo, e faz que se redescubra a Cristo, único tesouro pelo qual vale realmente a pena viver.
A obediência põe a vida inteiramente em suas mãos para que Ele a realize segundo o desígnio de Deus e dela faça uma verdadeira obra prima. Urge a coragem de um seguimento generoso e alegre”.

 PARTIR DE CRISTO - um renovado compromisso da vida consagrada no terceiro milênio, 

Por que os padres não podem se casar?


  A princípio, padres não se casavam por opção, para dedicar 100% do tempo e das energias à oração e à pregação
 - da mesma forma que Jesus Cristo. Em 1139, ao final do Concílio de Latrão, contudo, o matrimônio foi proibido oficialmente a membros da Igreja. Embora a decisão tenha se apoiado em passagens bíblicas
- como "É bom para o homem abster-se da mulher" (presente na primeira carta aos Coríntios)
- uma das razões mais fortes para a transformação do celibato (como é conhecida a proibição do casamento) em regra foi o que, já naquela época, ditava as regras da humanidade.
 Fé? Nada disso. Grana!
 Na Idade Média (do século 5 ao 15), a Igreja Católica alcançou o auge do seu poder, acumulando muitas riquezas, principalmente em terras. Para não correr o risco de perder bens para os herdeiros dos membros do clero, o melhor mesmo era impedir que esses herdeiros existissem. Isso não fez muita diferença para os monges, que, por opção, já viviam isolados em mosteiros, mas em algumas paróquias a proibição gerou discórdia.
A maior delas ocorreu no começo do século 16 e foi uma das razões pelas quais o cristianismo passou pelo seu maior racha: Martinho Lutero rompeu com o papa e criou a Igreja Luterana, que permitia o casamento dos seus pastores - e permite até hoje (veja o quadro abaixo). Depois da Reforma Protestante, a Igreja Católica reafirmou o celibato, definindo no Concílio de Trento, em 1563, que quem o rompesse seria expulso do clero.
 A regra se manteve até 1965, quando o papa Paulo VI permitiu que padres se casassem e continuassem frequentando a Igreja (sem a função de padres, claro).
Para conseguir essa liberação, o padre noivo precisa enviar um pedido ao Vaticano e esperar a autorização, que pode demorar até dez anos.
 "João Paulo II tornou o processo mais demorado, mas Bento XVI está limpando a mesa", diz o teólogo Afonso Soares, professor da PUC-SP. Além de promover a tal limpeza, o novo papa surpreendeu, em agosto do ano passado, ao aceitar que o ex-pastor anglicano David Gliwitzki, casado e pai de duas filhas, e tornasse padre.


Fonte: Artur Louback Lopes 

2 de janeiro de 2012

Meu Pai Quadrado e o Pai Moderninho


Num desses encontros que a Igreja faz com a juventude adolescente, tentando mostrar um caminho a seguir, um jovem de 15 anos fez um estranho desabafo:
 - Estou meio confuso, perdido mesmo, no meio dos meus amigos que me chamam de frouxo e de meus pais que me agradecem todos os dias na hora da refeição, por Deus ter dado filho como eu que enxerga neles os amigos certos das horas incertas.
Por esses dias, o pai de um amigo meu chegou a dizer-me que eu tenho é que ser homem... e homem que não amanhece na zona, não é homem... homem tem que parar de andar atrás de padre, de Igreja, de livros, de tanto estudo, de tanto ser bonzinho... homem tem que ser macho - disse ele - para nós dois. E eu fiquei olhando para ele com cara de bobo. Nunca meu pai disse coisas tão baixas para mim.
O que papai pede é para que eu seja honesto, trabalhador e pensar muito antes de tomar alguma atitude que me pareça incorreta, grosseira demais, como as respostas atravessadas, impensadas, porque a conseqüência poderá prejudicar-me. Meu pai diz que o homem com H maiúsculo é aquele que sabe dobrar o joelho para orar. Para mim, meu pai é um exemplo: respeitado na cidade, vai bem nos negócios; é pai, é amigo, companheiro, esposo, marido, honesto e tudo mais. Não é rico mas tem [o suficiente] para vivermos. Tem caráter. Às vezes conversa comigo sobre sexo, responde minhas dúvidas, mas nunca usa expressões baixas. Para ele o homem que não respeita a si próprio e aos outros, não é pessoa confiável. Ele acredita que não tenho que ser depravado para ser homem. A masculinidade não se prova com qualquer baixaria. O homem é homem pelas ações, diz meu pai. Mas às vezes que saio com rapazes de minha idade, com quem ando na escola, nas excursões, na educação física, só ouço um tipo de conversa; parece que na mente deles criou-se uma crosta dura que só vê sexo, livros pornográficos, filmes eróticos, gestos obscenos, pegar garotas, masturbar-se em grupo e sei lá o que... Converso isso com meus pais. Tanto meu pai como minha mãe, ouvem-me falar... não dão contra, mas no final do meu monólogo dizem: "Se você confia em nós, nossa opinião é que você está certo porque não precisa provar ser homem na promiscuidade. Um dia você saberá discernir quem está com a razão". Nesse depoimento foi-lhe perguntado:
 - E você o que pensa disso?
 O rapaz, olhou-me nos olhos, e disse com muita firmeza: -
Não vou mudar meu propósito só porque um pai pensa diferente do meu.
Eu vejo no meu pai e na minha mãe, exemplos de vida, embora tenham alguns problemas, mas eles vencem as coisas com muita firmeza.
 O depoimento desse jovem marcou época no nosso trabalho com a juventude de Rotaract e Interact (grupos de jovens ligados ao Rotary Club). Isso já faz muito tempo.
Até hoje, apesar das Biotecnologia e Lanotecnologia, não mudamos os projetos de nossas palestras com a juventude com quem convivemos.
Quando ouço contar das menininhas que ficam fora de casa até altas horas da madrugada, na rua ou nos carros com o namoradinho, tenho pena delas não terem pais e mães, capazes de separar o joio do trigo. Querem apenas parecer "moderninhos"... pais legais... os bonzinhos, redondinhos. Pais que ainda cuidam de seus filhos, que se preocupam com o horário deles chegarem em casa, com quem andam, o que fazem; para muitos já estão fora de moda: são quadrados. Porém, para mim, são eles homens e mulheres responsáveis, que vivem vida plena e digna, pessoas equilibradas, decentes, de personalidade marcante, que não vão na onda dos moderninhos, porém são modernos, atualizados, acordados para a educação integral de seus filhos.
 Aos senhores pais que cuidam de seus filhos, nosso sincero parabéns. Eles não jogarão fora seus projetos de vida. Não serão fotocópia de vocês, não perderão sua individualidade, não serão oprimidos, mas com certeza desfrutarão do reflexo da educação, do caráter e da honestidade de suas vidas. Igual aos senhores ainda existem centenas de pais e de mães que sabem o que desejam aos seus filhos, que não sentem vergonha de ser honestos e de viverem com dignidade. As creches e as casas das avós estão repletas de netinhos de pais moderninhos demais.

Maria Mãe de Jesus e Nossa Mãe, que ninguém duvide disso!


De todos os dogmas que mais ofendem os anti-católicos e são mal interpretados pelos não católicos estão os dogmas referentes à bem-aventurada Virgem Maria. Algumas pessoas acusam os católicos de igualarem a Santa Mãe com Cristo e a Santíssima Trindade. Porém, nada poderia favorecer tanto a verdade...
Todos os dogmas marianos têm como base Nosso Senhor Jesus Cristo; e o dogma mais óbvio é aquele que declara que Maria é a Mãe de Deus. Em 431, o Concílio de Éfeso declarou ser Nossa Senhora a Mãe de Deus para combater a heresia conhecida como Nestorianismo. Esta heresia negava que Nosso Senhor fosse inteiramente Deus e inteiramente homem porque Ele tivera uma mãe humana.
Então, para garantir que esta heresia não se propagasse novamente, Maria foi declarada a Mãe de Deus.
 Apesar dessa evidência, muitos não católicos acham-na ofensiva. Eles não compreendem o que isso realmente significa.
Alguns caem na loucura de achar que os Católicos crêem que Maria existiu antes de Deus e portanto se trata de uma deusa. Nada poderia estar tão afastado da realidade. Ao declarar que Maria é a Mãe de Deus, os católicos estão reforçando a divindade de Cristo. Já que Maria é a Mãe de Jesus e Jesus é Deus, então Maria é a Mãe de Deus; isto é, ela é a Mãe da Segunda Pessoa da Santíssima Trindade.
Uma outra objeção é: onde a Bíblia declara isso? A evidência de que Maria é a Mãe de Deus é bem escriturística. Em Lc 1,43, Isabel agradece Maria dizendo: "De onde me vem que a Mãe do Meu Senhor venha até mim?"
Fica óbvio, nesta passagem, que Isabel está chamando Maria de Mãe de Deus (=meu Senhor).
É lógico portanto, que o fato de Nosso Senhor Jesus Cristo ser o Verbo Encarnado e Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, faz de Maria a Mãe de Deus, uma vez que ela é a mãe de Jesus. Ninguém pode hesitar ou negar a este dogma. Tudo que este dogma faz é reforçar a verdade de que Jesus é verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem.
Assim, isto é algum que nenhum protestante deveria desmentir ou negar.
A única razão com que o fazem é porque não compreendem o dogma em si. Contudo, se os protestantes* estudarem-no com mais cuidado e atenção, também irão crer que Maria é a Mãe de Deus e qualquer outra má interpretação será resolvida. *Também os primeiros reformadores, como Lutero e Calvino, jamais negaram o dogma mariano da "Mãe de Deus", muito pelo contrário...

Fonte: Agnus Dei

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