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9 de março de 2011

O Jejum

O jejum se torna um gesto simbólico, denúncia profética da injustiça que nasce do egoísmo, solidariedade com os mais pobres.

Assim, a preparação para a Páscoa se torna “Campanha da Fraternidade”, e a ceia do Senhor um gesto de pobreza, contrição, esperança, anúncio. 

Quem participa seriamente da paixão do Senhor, ainda hoje viva nos pobres da terra, sabe que a volta ao Pai – tanto a sua como o da comunidade – já começou, e que na mortificação da carne pode florescer o Espírito da ressurreição e da vida.


O jejum e a quaresma é um tempo em que damos maior liberdade a Deus para agir em nós, refreando os desejos instintivos – não só o apetite alimentício – não porem num espírito mesquinho e dualista, mas generoso e repleto de esperança, tratando de acompanhar aquele que se libertou completamente para, em obediência a Deus Pai, se doar por nó todos.


Impondo certas restrições aos nossos impulsos, abrimos maior espaço para Deus e seus filhos, que procuram um lugarzinho em nós! Mortificação, então, não significa gosto pela morte, mas morte ao homem natural, para deixar viver com mais vigor em nós o filho de Deus e irmão dos homens que somos.


Trilhemos esse caminho como discípulos, missionários e fiéis, seguindo os passos de Jesus. 

Este vence as tentações do demônio, revela a nós, mediante a transfiguração, que pela paixão e cruz chegará à glória da ressurreição e nos ensina a repensar o sim pessoal da fé, num encontro profundo com Ele, a exemplo da mulher samaritana, que recebe d'Ele a salvação, do cego de nascença, que começa a ver, do amigo Lázaro, que é ressuscitado.

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