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29 de junho de 2010


Escolha bem suas amizades!


As Escrituras nos orientam sobre a escolha e o tratamento dos nossos amigos. Amigos tem influência em nossas vidas: “O justo serve de guia para o seu companheiro, mas o caminho dos perversos os faz errar” (Provérbios 12:26). Por este motivo, a escolha de companheiros é um assunto de grande importância: “Quem anda com os sábios será sábio, mas o companheiro dos insensatos se tornará mau” (Provérbios 13:20). No final de contas, nossas escolhas não envolvem apenas . Amigos têm muita pessoas, mas decidem a nossa direção na vida e na eternidade. Tiago frisou bem este fato quando perguntou: “Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus” (Tiago 4:4). O mesmo livro fala de um homem de grande fé que rejeitou os caminhos errados de outros homens e mostrou a sua lealdade ao Senhor. O resultado desta escolha de Abraão? “Foi chamado amigo de Deus” (Tiago 2:23). Devemos escolher bons amigos que nos ajudarão, especialmente em termos espirituais.
É fácil escolher mal. Muitas pessoas que não amam a Deus e não respeitam a palavra dele nos oferecem a sua amizade. Às vezes, podemos influenciar tais pessoas pela nossa fé e o exemplo de uma vida reta. O próprio Jesus fez questão de ter contato com pecadores, oferecendo-lhes a palavra eterna da salvação (Lucas 15:1; Mateus 9:10-13). O perigo vem quando não confessamos a nossa fé no meio de uma geração perversa (Marcos 8:38). Ao invés de conduzir outros a Cristo, deixamos as más influências nos corromperem.

Deus te Abençoe!

24 de junho de 2010

EPA 2009 [Vivendo a Adolescência em Cristo]


São Pedro, o Fundador da Igreja Católica


São Pedro, o Apóstolo e o pescador do lago de Genezareth, cativa seus devotos pela história pessoal. Homem de origem humilde, ele foi Apóstolo de Cristo e depois encarregado de fundar a Igreja Católica, tendo sido seu primeiro Papa.


Considerado o protetor das viúvas e dos pescadores, São Pedro é festejado no dia 29 de junho, com a realização de grandes procissões marítimas em várias cidades do Brasil. Em terra, os fogos e o pau-de-sebo são as principais atrações de sua festa.


Depois de sua morte, São Pedro, segundo a tradição católica, foi nomeado chaveiro do céu. Assim, para entrar no paraíso, é necessário que o santo abra suas portas. Também lhe é atribuída a responsabilidade de fazer chover. Quando começa a trovejar, e as crianças choram com medo, é costume acalmá-las, dizendo: "É a barriga de São Pedro que está roncando" ou "ele está mudando os móveis de lugar".


No dia de São Pedro, todos os que receberam seu nome devem acender fogueiras na porta de suas casas. Além disso, se alguém amarrar uma fita no braço de alguém chamado Pedro, ele tem a obrigação de dar um presente ou pagar uma bebida àquele que o amarrou, em homenagem ao santo.


Acalanto de São Pedro


Acalanto registrado em Cunha (São Paulo):


Acordei de madrugada,
fui varrê a Conceição.
Encontrei Nossa Senhora
com dois livrinhos na mão.


Eu pedi um pra ela,
ela me disse que não;
eu tornei a lhe pedir,
ela me deu um cordão.


Numa ponta tinha São Pedro,
na outra tinha São João,
no meio tinha um letreiro
da Virgem da Conceição.


A festa de São Pedro


Em homenagem ao santo, acendem-se fogueiras, erguem-se mastros com sua bandeira e queimam-se fogos; porém, a noite de 29 de junho não é tão empolgante quanto a animação verificada na festa de São João.


Também se fazem procissões terrestres, organizadas pelas viúvas, e fluviais, pois, como vimos, São Pedro é o protetor dos pescadores e das viúvas. Em várias regiões do Brasil, a brincadeira mais comum na festa é a do pau-de-sebo.


Embora São Paulo também seja homenageado em 29 de junho, ele não é figura de destaque nas festividades desse mês.

Marcação para Quadrilha


1.ª Parte: Comandos iniciais


A) Caminho da festa! - Os pares se dividem e se colocam nas extremidades. Entram no salão balançando os braços e param no centro, onde as duas filas se encontram.
B) Aos seus lugares!; Anarriê (en arrière, para trás) ou Returnê (returner) - Os pares voltam em marcha-a-ré até o ponto em que estavam.
C) Damas para um lado e cavalheiros para o outro! - Os pares se separam. Formam uma fileira de damas e outra de cavalheiros. Uma diante da outra. Cada cavalheiro fica em frente à sua dama.


-COMEÇA A MÚSICA


1- BALANCÊ! (balancer) ou Balanceio! - Balançando o corpo no ritmo da música, damas e cavalheiros marcam o passo, sem sair do lugar. // Nota: Além de ser o primeiro comando "Balancê" é um grito de incentivo, repetido quase todas as vezes que um passo termina. Quando um comando é dado só para damas, os cavalheiros permanecem no "Balancê". E vice-versa.


2- BALANCÊ COM SEU PAR:


A) Balancê! (Balanceio!) - Balançando o corpo no ritmo da música, damas e cavalheiros marcam o passo, sem sair do lugar.
B) Balancê vis-à-vis! - Os cavalheiros balançam o corpo e caminham até as damas. Ao chegar perto, entrelaçam o braço direito no braço direito da dama. O casal dá duas voltas e as damas param. Eles voltam aos seus lugares caminhando de costas.
C) Balancê! (Balanceio!) - Balançando o corpo, damas e cavalheiros marcam o passo, sem sair do lugar.
D) Ao centro! ou Anavan! (en avant) - Damas e cavalheiros avançam para o centro balançando os braços e cumprimentam-se com um aceno de cabeça.
E) Beija-flor! - As damas estendem a mão direita para o cavalheiro beijar.
F) Voa andorinha! - Os cavalheiros dão um passo pra trás. Sem largar a mão da dama, ficam semi-ajoelhados. As damas dão duas voltas pela esquerda, balançando o vestido com a outra mão. Eles levantam.
G) Voa gavião! - Os cavalheiros enlaçam a cintura da dama, com a mão direita. Ela coloca o braço esquerdo no ombro dele e dão duas voltas para a direita.
H) Aos seus lugares! - Todos voltam aos seus lugares caminhando de costas.
I) Balancê! (Balanceio!) - Balançando o corpo, damas e cavalheiros marcam o passo, sem sair do lugar.


3- SAUDAÇÃO; CUMPRIMENTO ou TRAVESSÊ:
Esses comandos podem ser feitos em duas seqüências iguais (A,B,C,D - A, B, C, D) ou quase (A,B,C,D - C,D)
A) Cavalheiros, saudação! - (Cumprimento de cavalheiros) ou (Travessê de cavalheiros) - Sem sair do lugar, elas balançam o corpo. Eles, balançando o corpo, caminham até elas. Cumprimentam sua dama, flexionando o tronco e mantendo a cabeça erguida. Voltam aos lugares caminhando de costas.
B) Damas, saudação! - (Cumprimento de damas) ou (Travessê de damas) - Sem sair do lugar, eles balançam o corpo. Elas, balançando o corpo, caminham até eles. Cumprimentam seu parceiro, com mesura, levantando levemente a barra da saia. Voltam aos lugares caminhando de costas.
C) Saudação geral! - (Cumprimento de casal) ou (Travessê de casal) - Damas e cavalheiros vão para o centro ao mesmo tempo. Cumprimentam-se e voltam aos seus lugares caminhando de costas.
D) Damas e cavalheiros, trocar de lado! (Travessê de damas e cavalheiros) - As duas colunas vão para o centro ao mesmo tempo. Cruzam-se no centro pela direita e seguem até o outro lado do salão, trocando de lado. Eles, vão para o lugar antes ocupado por elas. E vice-versa. Ficando novamente de frente ao seu par.


4- MARCAS AO CENTRO: (Antes do início da quadrilha, os pares são marcados pelo número 1 ou 2)
A) Primeiras marcas ao centro! - Só os pares do grupo 1 vão ao centro. Os demais fazem "Balancê".
B) Balancê! (Balanceio!) - No centro, os pares do grupo 1, balançam o corpo, sem sair do lugar.
C) Giro! ou Tur (tour) - O cavalheiro abraça a cintura da dama, com a mão direita. Ela coloca o braço esquerdo no ombro dele e dão uma volta completa pra direita.
D) Aos seus lugares! - Os pares do grupo 1, cumprimentam-se. E voltam aos lugares caminhando de costas.
E) Segundas marcas ao centro! - Só os pares do grupo 2 vão ao centro. Os demais fazem "Balancê".
F) Balancê! (Balanceio!) - No centro, os pares do grupo 2, balançam o corpo, sem sair do lugar.
G) Giro! (Tur) - O cavalheiro abraça a cintura da dama, com a mão direita. Ela coloca o braço esquerdo no ombro dele e dão um giro completo pra direita.
H) Aos seus lugares! - Os pares do grupo 2, cumprimentam-se. E voltam aos lugares caminhando de costas.


2.ª Parte: Comandos em círculo


PASSEIO!
A) Passeio! - As filas laterais giram pela direita e emendam-se em um grande círculo. Cada cavalheiro dá a mão direita à sua parceira. Os casais passeiam, balançando os braços soltos para baixo, no ritmo da música.
B) Trocar de dama! (Changê de dama!) - Cavalheiros à frente, ao lado da dama seguinte.
C) Mais uma vez! - O comando é repetido até que cada cavalheiro tenha passado por todas as damas e retornado pra seu par. (Se for dado o comando "passar duas" ou "passar três", passa duas ou três damas à frente.)
D) Trocar de cavalheiro! (Changê de cavalheiro!) - Damas à frente, ao lado do cavalheiro seguinte.
E) Mais uma vez! - O comando é repetido até que cada dama tenha passado por todos os cavalheiros e retornado pra seu par. (Se for dado o comando "Passar dois!" ou "Passar três!", passa dois ou três cavalheiros à frente. Se retornar ao "Passa um!", continuar repetindo "Mais uma vez!")
F) Dança da vassoura! - Uma das damas (a noiva) não participa e um dos cavalheiros fica sem par. Ao ouvir o comando "Trocar de dama!" ou "Changê de dama!" os cavalheiros trocam de par. Quem sobrar, dança no meio da roda com a vassoura.
G) Destrocar de dama! - Ao ouvir o comando os cavalheiros voltam para seu par.
H) Anavan tur! ( Avantur) - A dama e o cavalheiro dançam como no comando "Tur" (O cavalheiro abraça a cintura da dama, com a mão direita. Ela coloca o braço esquerdo no ombro dele e dão uma volta para a direita) Após uma volta, a dama passa a dançar com o cavalheiro da frente.
I) Mais uma vez! - O comando é repetido até que cada dama tenha dançado com todos os cavalheiros e alcançado seu par. (Se for dado o comando "Passar dois!" ou "Passar três!", passa dois ou três cavalheiros à frente. Se retornar ao "Passa um!", continuar repetindo "Mais uma vez!")


GRANDE PASSEIO!
A) Grande passeio! - Com as damas à direita dos cavalheiros, os casais passeiam de braços dados formando um círculo de casais. Dançam balançando os braços soltos pra baixo, no ritmo da música.
B) Damas à direita, cavalheiros à esquerda! - Soltam-se os braços. Damas fazem curva pra direita. Cavalheiros fazem curva pra esquerda.
C) Passeio dos namorados! - Quando os pares voltam a se encontrar no centro, dão-se os braços. O par guia sai junto pra direita e o seguinte pra esquerda. E assim sucessivamente. Quando os pares voltam-se a se encontrar no centro, formam uma só fila. Cada dama à frente do seu parceiro.


3.ª Parte: Comandos em fila


CAMINHO DA ROÇA: (Vários comandos podem ser acrescentados nesse passo)
A) Caminho da roça! - Damas e cavalheiros formam uma só fila e todos batem palmas. Ela fica à frente do seu parceiro. Caminham pra direita, balançando os braços. A fila deve deslizar como uma cobra pelo chão.
B) Olha a cobra! - Todos se voltam e caminham em sentido contrário, dizendo em coro:- Aiiiiii!
C) É mentira! - Damas e cavalheiros voltam a caminhar pra direita, dizendo em coro:- Ahhh!
D) Segue caminho da roça!
E) Olha a chuva! - Todos fazem meia volta, dizendo em coro:- Uiiiii!
F) Já passou! - Todos fazem meia volta, dizendo em coro:- Ahhh!
G) Segue caminho da roça!
H) Olha o buraco! - Todos fazem meia volta, dizendo em coro:- Uiiiii!
I) Já consertou! - Todos dão meia volta novamente, dizendo em coro:- Ahhh!
J) Segue caminho da roça! - Voltam para o "Caminho da roça".


TRENZINHO ou CARACOL: (Escolher um só)
A) Trenzinho! - Damas e cavalheiros formam uma só fila, colocando as mãos nos ombros de quem estiver à sua frente. A 1.ª pessoa da fila (o guia), coloca as suas por cima dos ombros e segura as mãos de quem estiver atrás dela. Caminhando pra direita, a fila segue fazendo curvas grandes e movimentos e barulhos de um trem.
B) Desfazer - Voltam para o "Caminho da roça".


A) Caracol! - Damas e cavalheiros formam uma só fila, colocando as mãos nos ombros de quem estiver à sua frente. A 1.ª pessoa da fila (o guia), coloca as suas por cima dos ombros e segura as mãos de quem estiver atrás dela. Caminhando pra direita e balançando os braços, a fila segue fazendo curvas grandes.
B) Enrolar! - O guia começa a enrolar a fileira, como um caracol.
C) Desvirar! - O guia faz as curvas em sentido contrário, até voltar a ficar em linha reta.
D) Segue o caminho da roça! - Voltam para o "Caminho da roça".


CESTINHA DE FLORES:
A) Cestinha de flores! - Damas e cavalheiros formam uma só fila. Elas levantam os braços, passando-os por cima dos ombros com a palma das mãos para cima. Os cavalheiros que estão atrás seguram as mãos da dama e continuam a caminhar.
B) Desfazer cestinha de flores! - As damas abaixam os braços.


CHANGÊ:
A) Preparar o changê! - Todos param de andar e ficam no "Balancê". O cavalheiro dá a mão direita à parceira.
B) Changê! - Os cavalheiros rodam a dama pela sua esquerda, passando-as para trás. E a cada sinal do marcador, largam as mãos dela e vão pegar as da dama da sua frente, até reencontrar o seu par.


CARANCHÊ:
A) Preparar o caranchê! - Todos param de andar e ficam no "Balancê". As damas ficam de frente aos cavalheiros. Eles seguram com a mão direita, a mão direita delas.
B) Caranchê! - Os cavalheiros puxam a dama para trás, indo com a mão esquerda, pegar a mão esquerda da dama que se aproxima, passando de uma dama para outra, em zigue zague. Damas e cavalheiros andam em sentido contrário até reencontrar o seu par.
C) Desfazer o caranchê! - Todos param de andar. As damas desviram.


TÚNEL!
A) Preparar para o túnel! - Cada cavalheiro dá a mão direita à sua parceira e ficam no "Balancê".
B) Olha o túnel! - De mãos dados os pares seguem em fila. O casal guia pára, levanta os braços, voltados para dentro, formando um arco. O segundo casal passa por baixo e levanta os braços em arco. O terceiro casal passa pelos dois e faz o mesmo. O procedimento se repete até que todos tenham passado pelo túnel.
C) Aos seus lugares! - Os pares voltam aos seus lugares.


4.ª Parte: Comandos em roda


ESTRELA ou CRUZ DE MALTA : (Antes do início da quadrilha, os pares são marcados pelo número 1 ou 2)
A) Primeiras marcas ao centro! - Apenas os pares do grupo 1 vão ao centro. E dividem-se em grupos de dois pares. As duas damas dão as mãos, segurando-se na altura do antebraço. Os cavalheiros seguram os punhos de suas damas. Os pares do grupo 2 permanecem no "Balancê".
B) Primeiras marcas pra direita! - Os pares do grupo 1 rodam pra direita ao ritmo da música.
C) Segundas marcas, preparar! - Apenas os pares do grupo 2, nas laterais, dividem-se em grupos de dois pares. As duas damas dão as mãos, segurando-se na altura do antebraço. Os cavalheiros seguram os punhos de suas damas. Os pares do grupo 1 permanecem rodando.
D) Segundas marcas pra esquerda! - Os pares do grupo 2 rodam pra esquerda ao ritmo da música.
E) Preparar estrela! - Os casais do grupo 1 continuam rodando e os do grupo 2 vão-se infiltrando na roda, segurando-se nos punhos e formando rodas maiores. Os cavalheiros seguram nas mãos dos cavalheiros e as damas seguram nas mãos das damas, formando outro braço da estrela.
F) Estrela pra direita! - A roda desloca-se, ao ritmo da música, no sentido indicado pelo marcador
G) Estrela pra esquerda! - A roda desloca-se, ao ritmo da música, no sentido indicado pelo marcador
H) Desfazer estrela! - Os casais do grupo 1 continuam rodando e os do grupo 2 vão saindo da roda e retornando aos seus lugares.
I) Aos seus lugares! - Os pares do grupo 1 voltam aos lugares.


GRANDE RODA:
A) Grande roda! - Todos dão as mãos formando uma grande roda e deslocam-se no sentido indicado pelo marcador (direita ou esquerda).
B) Damas ao centro! (Damas pra dentro cavalheiros pra fora) - Forma-se uma roda de damas ao centro e uma de cavalheiros do lado de fora. As duas rodas deslocam-se no mesmo sentido (indicado pelo marcador): "Damas e cavalheiros pra direita!"
C) Arco-íris! - As duas rodas deslocam-se em sentido inverso, seguindo os comandos do marcador: "Damas pra direita, cavalheiros pra esquerda!" ou vice-versa.
D) Coroa de rosas! - Eles, de mãos dadas, erguem os braços e passam por cima da cabeça das damas. E sem soltar as mãos, mantêm os braços na altura da barriga delas. Durante a coroação eles dançam sem sair do lugar. Depois deslocam-se seguindo os comandos do marcador
E) Descoroar! - Todos voltam à posição anterior. Ficando duas rodas novamente.
F) Reformar a grande roda! - Elas caminham de costas, colocando-se entre os cavalheiros. Todos dão as mãos, formando uma grande roda e deslocam-se no sentido indicado pelo marcador (direita ou esquerda).
G) Cavalheiros ao centro! (Cavalheiros pra dentro damas pra fora) - Forma-se uma roda de cavalheiros ao centro e uma de damas do lado de fora. As duas rodas deslocam-se no mesmo sentido (indicado pelo marcador).
H) Arco-íris! - As duas rodas deslocam-se em sentido inverso, seguindo os comandos do marcador: "Damas pra direita, cavalheiros pra esquerda!" ou vice-versa.
I) Coroa de espinhos! (Cavalheiros pra dentro damas pra fora) - Elas, de mãos dadas, erguem os braços e passam por cima da cabeça dos cavalheiros. E sem soltar as mãos, mantêm os braços na altura da barriga deles. Durante a coroação eles dançam sem sair do lugar. Depois deslocam-se seguindo os comandos.
J) Descoroar! - Todos voltam à posição anterior. Ficando duas rodas novamente.
L) Reformar a grande roda! - Os cavalheiros caminham de costas, colocando-se entre as damas. Todos dão as mãos, formando uma grande roda e deslocam-se no sentido indicado (direita ou esquerda).


DESPEDIDA! - De um ponto escolhido da roda os pares se formam novamente e saem em fila, pelo meio do salão. Vão se retirando no "Galope" e acenando para as pessoas que estão assistindo.

Quadrilha


O pesquisador Mário de Andrade a define como "dança de salão, aos pares, de origem francesa, e que no Brasil passou a ser dançada também ao ar livre, nas festas do mês de junho, em louvor a São João, Santo Antônio e São Pedro. Os participantes obedecem às marcas ditadas por um organizador de dança. O acompanhante tradicional das quadrilhas é a sanfona" .




A DANÇA DA QUADRILHA: A quadrilha é dançada em homenagem aos santos juninos ( Santo Antônio, São João e São Pedro ) e para agradecer as boas colheitas na roça. Tal festejo é importante pois o homem do campo é muito religioso, devoto e respeitoso a Deus. Dançar, comemorar e agradecer.Em quase todo o Brasil, a quadrilha é dançada por um número par de casais e a quantidade de participantes da dança é determinada pelo tamanho do espaço que se tem para dançar. A quadrilha é comandada por um marcador, que orienta os casais, usando palavras afrancesadas e portuguesas. Existem diversas marcações para uma quadrilha e, a cada ano, vão surgindo novos comandos, baseados nos acontecimentos nacionais e na criatividade dos grupos e marcadores.




Os comandos mais utilizados são:


BALANCÊ (balancer) - Balançar o corpo no ritmo da música, marcando o passo, sem sair do lugar.
É usado como um grito de incentivo e é repetido quase todas as vezes que termina um passo. Quando um comando é dado só para os cavalheiros, as damas permanecem no BALANCÊ. E vice-versa,


ANAVAN (en avant) - Avante, caminhar balançando os braços.


RETURNÊ (returner) - Voltar aos seus lugares.


TUR (tour) - Dar uma volta: Com a mão direita, o cavalheiro abraça a cintura da dama. Ela coloca o braço esquerdo no ombro dele e dão um giro completo para a direita.


Para acontecer a Dança é preciso seguir os seguintes Passos:




01. Forma-se uma fileira de damas e outra de cavalheiros. Uma, diante da outra, separadas por uma distância de 2,5m. Cada cavalheiro fica exatamente em frente à sua dama. Começa a música. BALANCÊ é o primeiro comando.


02. CUMPRIMENTO ÀS DAMAS OU "CAVALHEIROS CUMPRIMENTAR DAMAS"
Os cavalheiros, balançando o corpo, caminham até as damas e cada um cumprimenta a sua parceira, com mesura, quase se ajoelhando em frente a ela.


03. CUMPRIMENTO AOS CAVALHEIROS OU "DAMAS CUMPRIMENTAR CAVALHEIROS"
As damas, balançando o corpo, caminham até aos cavalheiros e cada uma cumprimenta o seu parceiro, com mesura, levantando levemente a barra da saia.


04. DAMAS E CAVALHEIROS TROCAR DE LADO
Os cavalheiros dirigem-se para o centro. As damas fazem o mesmo.
Com os braços levantados, giram pela direita e dirigem-se ao lado oposto. Os cavalheiros vão para o lugar antes ocupado pelas damas. E vice-versa,


05. PRIMEIRAS MARCAS AO CENTRO
Antes do início da quadrilha, os pares são marcados pelo no. 1 ou 2. Ao comando "Primeiras marcas ao centro , apenas os
pares de vão ao centro, cumprimentam-se, voltam, os outros fazem o "passo no lugar . Estando no centro, ao ouvir o marcador
pedir balanceio ou giro, executar com o par da fileira oposta. Ouvindo "aos seus lugares , os pares de no. 1 voltam à posição anterior. Ao comando de "Segundas marcas ao centro , os pares de no. 2 fazem o mesmo.


06. GRANDE PASSEIO
As filas giram pela direita, se emendam em um grande círculo. Cada cavalheiro dá a mão direita à sua parceira. Os casais passeiam em um grande círculo, balançando os braços soltos para baixo, no ritmo da música.


07. TROCAR DE DAMA
Cavalheiros à frente, ao lado da dama seguinte. O comando é repetido até que cada cavalheiro tenha passado por todas as damas e retornado para a sua parceira.


08. TROCAR DE CAVALHEIRO
O mesmo procedimento. Cada dama vai passar portadas os cavalheiros até ficar ao lado do seu parceiro.


09. O TÚNEL
Os casais, de mãos dados, vão andando em fila. Pára o casal da frente, levanta os braços, voltados para dentro, formando um arco. O segundo casal passa por baixo e levanta os braços em arco. O terceiro casal passa pelos dois e faz o mesmo. O procedimento se repete até que todos tenham passado pela ponte.


10. ANAVAN TUR
A doma e o cavalheiro dançam como no TUR. Após uma volta, a dama passa a dançar com o cavalheiro da frente. O comando é repetido até que cada dama tenha dançado com todos os cavalheiros e alcançado o seu parceiro.




11. CAMINHO DA ROÇA
Damas e cavalheiros formam uma só fila. Cada dama à frente do seu parceiro. Seguem na caminhada, braços livres,balançando. Fazem o BALANCË, andando sempre para a direita.




12. OLHA A COBRA
Damas e cavalheiros, que estavam andando para a direita, voltam-se e caminham em sentido contrário, evitando o perigo.
Vários comandos são usados para este passo: "Olha a chuva , "Olha a inflação , Olha o assalto , "Olha o (cita-se o nome de um político impopular na região). A fileira deve ir deslizando como uma cobra pelo chão.


13. É MENTIRA
Damas e cavalheiros voltam a caminhar para a direita. Já passou o perigo. Era alarme falso.


14. CARACOL
Damas e cavalheiros estão em uma única fileira. Ao ouvir o comando, o primeiro da fila começa a enrolar a fileira, como um caracol.


15. DESVIAR
É o palavra-chave para que o guia procure executar o caracol, ao contrário, até todos estarem em linha reta.


16. A GRANDE RODA
A fila é único agora, saindo do caracol. Forma-se uma roda que se movimenta, sempre de mãos dados, à direita e à esquerdo como for pedido. Neste passo, temos evoluções. Ouvindo "Duas rodas, damas para o centro ; as mulheres vão ao centro, dão as mãos.
Na marcação "Duas rodas, cavalheiros para dentro , acontece o inverso, As rodas obedecem ao comando,movimentando para a direita ou para esquerda. Se o pedido for "Damas à esquerda e "Cavalheiros à direita ou vice-versa, uma roda se desloca em sentido contrário à outra, seguindo o comando.


17. COROAR DAMAS
Volta-se à formação inicial das duas rodas, ficando as damos ao centro. Os cavalheiros, de mãos dados, erguem os braços sobre as cabeças das damas. Abaixam os braços, então, de mãos dados, enlaçando as damas pela cintura. Nesta posição, se deslocam para o lado que o marcador pedir.


18. COROAR CAVALHEIROS
Os cavalheiros erguem os braços e, ao abaixar, soltam as mãos. Passam a manter os braços balançando, junto ao corpo. São as damas agora, que erguem os braços, de mãos dados, sobre a cabeça dos cavalheiros. Abaixam os braços, com as mãos dados, enlaçando os cavalheiros pela cintura. Se deslocam para o lado que o marcador pedir.


19. DUAS RODAS
As damas levantam os braços, abaixando em seguida. Continuam de mãos dados, sem enlaçar os cavalheiros, mantendo a roda. A roda dos cavalheiros é também mantida. São novamente duas rodas, movimentando, os duos, no mesmo sentido ou não, segundo o comando. Até a contra-ordem!


20. REFORMAR A GRANDE RODA
Os cavalheiros caminham de costas, se colocando entre os damas. Todos se dão as mãos. A roda gira para a direita ou para a esquerda, segundo o comando.


21. DESPEDIDA
De um ponto escolhido da roda os pares se formam novamente, Em fila, saem no GALOPE, acenando para o público. A quadrilha está terminada. Nas Festas Juninas Mineiras, após o encerramento da quadrilha, os músicos continuam tocando e o espaço é liberado para os casais que queiram dançar.

17 de junho de 2010


O Milagre de Lanciano


O Milagre Eucarístico de Lanciano, ocorreu no século VIII, na cidade italiana de Lanciano - antigamente chamada de "Anciano".
Viviam no mosteiro de São Legoziano os "monges de São Basílio". Um deles, que se sentia atormentado pela dúvida na crença católica da transubstanciação, segundo a tradição, durante uma missa, viu a hóstia, no momento do ato da consagração, converter-se em carne viva e o vinho em sangue vivo. A Hóstia-Carne apresentava, como ainda hoje se pode observar, uma coloração ligeiramente escura, tornado-se rósea se iluminada pelo lado oposto, e tinha uma aparência fibrosa; o Sangue era de cor terrosa (entre amarelo e o ocre), coagulado em cinco fragmentos de formas e tamanhos diferentes. Inicialmente essas relíquias foram conservadas num tabernáculo de marfim e, a partir de 1713, até hoje, passaram a ser guardadas numa custódia de prata, e o Sangue, num cálice de cristal.


Descrição Ciêntifica do Fenomeno
A partir de 1574, aos reconhecimentos eclesiásticos do milagre, acrescentaram-se pronunciamentos científicos. Em novembro de 1970 os Frades Menores Conventuais, sob cuja responsabilidade se encontravam as substâncias, submeteram-nas a análise científica que foi confiada aos Dr.Odoardo Linoli, Chefe de Serviço dos Hospitais Reunidos de Arezzo e Livre Docente de Anatomia e de Histologia Patológica e de Química e Microscopia Clínica e ao professor Ruggero Bertelli, emérito de Economia na Universidade de Siena.
Após uma série de análises e constatações, o parecer foi publicado em "Quaderni Sclavo di diagnostica clinica e di laboratório", 1971, fasc. 3, Grafiche Meini, Siena, dizendo que:
• A carne é carne verdadeira.
• O sangue é sangue verdadeiro.
• A carne seria do tecido muscular do coração (contém, em seção, o miocárdio, endocárdio, o nervo vago e, no considerável espessor do miocárdio, o ventrículo cardíaco esquerdo).
• A carne e o sangue seriam do mesmo tipo sangüíneo (AB) e pertencem à espécie humana.
• No sangue teriam sido encontrados, além das proteínas normais, os minerais cloreto, fósforo, magnésio, potássio, sódio e cálcio. As proteínas observadas no sangue teriam sido encontradas normalmente fracionadas em percentagem a respeito da situação seroproteínica do sangue vivo normal. Ou, seja, é sangue de uma pessoa viva.
• A conservação da carne e do sangue, deixados em estado natural por doze séculos e expostos à ação de agentes físicos, atmosféricos e biológicos constituiria um fenômeno extraordinário.
Supõe-se que o sangue "AB" é o tipo de sangue encontrado no Santo Sudário. Este tipo de sangue é muito comum no povo Judeu. Outro fato interessante é que os cinco fragmentos, ao serem pesados têm exatamente o mesmo peso, não importa a combinação com que se pese. Por exemplo, tanto faz pesar um, dois ou todos fragmentos juntos, eles têm o mesmo peso.
O Milagre Eucarístico de Lanciano é considerado um dos mais famosos milagres eucarísticos relatados pela Igreja Católica, porém não é o único: aproximadamente 130 milagres eucarísticos foram relatados. Conta-se que na cidade de Cássia, na Itália também já aconteceu um fenômeno parecido. Há relatos de que também tenha acontecido no Brasil, com o famoso Padre Cícero.

































15 de junho de 2010

Rosa de Saron - Sem Você (Acústico e Ao Vivo)

Rosa de Saron - As Dores do Silêncio (Acústico e Ao Vivo)


A história da Virgem dos Pobres


-A vidente


Mariette Beco, nascida em 25 de Março de 1921. É a mais velha duma família de sete irmãos. A família é pobre e mora numa casa modesta isolada, um pouco afastada da estrada, fora da aldeia de Banneux. Em frente da casa há uma grande mata de pinheiros.


-A mensagem


Domingo, 15 de Janeiro de 1933


Mariette, ao entardecer, está à janela de sua casa, espreitando o caminho na mira de ver aparecer o irmão Julien. São cerca das sete da tarde e faz muito frio. Subitamente apercebe-se duma silhueta feminina, luminosa, vestida de branco, com um cinto azul e estranhamente inclinada para o lado esquerdo. A Senhora aparece no jardim da casa e faz-lhe sinal para que se aproxime. Mariette chama a mãe que, ao ver a silhueta luminosa, se enche de medo porque pensa tratar-se duma bruxa. De imediato, tranca a porta e não deixa sair a filha. Não foi pronunciada nenhuma palavra.


Quarta-feira, 18 de Janeiro de 1933


Mariette está no jardim e reza de joelhos. De repente, deixa o jardim e vai para a estrada porque a Senhora a chamou. Por duas vezes cai de joelhos. Um terceira vez se ajoelha diante duma poça de água proveniente duma fonte. A Senhora fala-lhe:


Mete as mãos na água. Esta fonte está-me reservada. Boa tarde, até à próxima.


Depois de sair do êxtase, Mariette conta que a Virgem tinha um vestido branco, comprido, deixando ver apenas o pé direito ornamentado com uma rosa dourada. A cabeça estava coberta com um véu branco também. Tinha um cinto azul. Da cabeça estava rodeada de raios luminosos e trazia um terço pendurado no braço direito.


Quinta-feira, 19 de Janeiro de 1933


O tempo está muito mau. Mariette está de joelhos no caminho. A Senhora aparece. Mariette pergunta-lhe:


"Quem sois vós, linda Senhora?"


Eu sou a Virgem dos Pobres.


A Virgem conduz a menina pelo caminho até à fonte. Mariette pergunta mais uma vez:


"Dissestes-me ontem, bela Senhora: esta fonte está-me reservada. Porque me está reservada"


Mariette refere-se a si, pensando que a fonte é para ela. Com um sorriso, a Virgem responde:


Esta fonte está reservada a todas as Nações … para aliviar os doentes. Rezarei por ti. Até à próxima.


Sexta-feira, 20 de Janeiro de 1933


Mariette fica na cama todo o dia: dormiu mal. Às 18h 45m acorda, veste-se e sai. Quando aparece a Virgem, Mariette exclama:


"Ó, cá esta ela!"


Depois pergunta:


"Que desejais minha Bela Senhora?"


Sorridente, a Virgem responde:


Gostaria de uma pequena capela.


A Virgem estende as mãos e com a direita abençoa a menina.


Seguem-se três semanas de grande calma. A Virgem interrompe as suas visitas. Mariette, no entanto, permanece fiel: todos os dias às 19 h reza no jardim.


Sábado, 11 de Fevereiro de 1933


De novo Mariette é levada para a estrada. Ajoelha-se duas vezes, molha as mãos na fonte e faz o sinal da cruz. Levanta-se bruscamente, corre para casa e chora. Não compreende o que lhe diz a Virgem:


Venho aliviar o sofrimento.


Não percebe a palavra "aliviar". Mas sabe que é qualquer coisa de bom, uma vez que a Virgem sorriu.


Quarta-feira, 15 de Fevereiro de 1933


Mariette transmite à Virgem a pergunta do Padre Jamin:


"Santíssima Virgem, o Sr. Padre disse-me para lhe pedir um sinal."


A Virgem responde:


Acreditai em mim, eu acreditarei em vós.


Aqui, a Virgem confia um segredo a Mariette. A menina fica muito abalada e chora. Conta apenas que nossa Senhora lhe disse:


Rezai muito. Até à próxima.


Segunda-feira, 20 de Fevereiro de 1933


Mariette está de novo de joelhos na neve, enfrentando o frio. De repente, reza mais alto e mais depressa. Deixa o jardim, ajoelha-se duas vezes na estrada, depois junto à fonte onde reza e chora "porque Maria vai-se embora muito depressa". A Virgem sorridente como é hábito, diz-lhe:


Minha querida filha, reza muito.


Depois, deixa de sorrir e acrescenta antes de partir, e com uma voz mais grave:


Até à próxima.


Quinta-feira, 2 de Março de 1933


Mariette espera dez dias antes de voltar a ver a Virgem pela última vez. Neste dia, chove torrencialmente desde as 15 horas. Mariette sai às 19h. Está a rezar o terceiro terço quando pára subitamente de chover. Cala-se, estende os braços, levanta-se, dá um passo e ajoelha-se. Em casa, depois de muitas lágrimas porque a Virgem não irá mais aparecer, Mariette confia a mensagem que Maria lhe deu:


Sou a Mãe do Salvador, Mãe de Deus. Rezai muito.


Antes de a deixar, a Virgem impôs-lhe as mãos, dizendo:


Adeus.


Reconhecimento pela Igreja


As aparições de Banneux foram reconhecidas em 22 de Agosto de 1949, pelo bispo de Liège, D. Kerkhofs: "Acreditamos com plena consciência, poder e dever reconhecer sem reserva (...) a realidade das oito aparições da Santíssima Virgem a Mariette Beco."


-Oração à Virgem dos Pobres:


Santa Virgem dos Pobres, conduzi-nos a Jesus, Fonte da graça,
Santa Virgem dos Pobres, salvai as Nações,
Santa Virgem dos Pobres, aliviai os doentes,
Santa Virgem dos Pobres, aliviai o sofrimento,
Santa Virgem dos Pobres, rezai por nós,
Santa Virgem dos Pobres, nós cremos em Vós
Santa Virgem dos Pobres, acreditai em nós,
Santa Virgem dos Pobres, nós rezamos muito,
Santa Virgem dos Pobres, abençoai-nos
Santa Virgem dos Pobres, Mãe do Salvador, Mãe de Deus, obrigado
Tudo posso naquele que me fortalece - Filipenses 4,13


A carta de São Paulo aos Filipenses, é um dos mais curtos escritos dos "apóstolos dos gentiosos ", porém de reconhecida densidade teológica e dimensão cristológica. Nessa carta, a ternura do amor de Deus se revela em seu carinhoso zelo pelos cristãos de Filipos, a primeira cidade europeia que conheceu o evangelho.
Os filipenses são, para Paulo, filhos queridos, fiéis colaboradores que formam uma comunidade na qual ele deposita inteira confiança, pedindo-lhes que tenham "uma só aspiração, um só amor, uma só alma e um só pensamento" (2,2).
Também prepara para a missão: aponta os desafios, a resistência do mundo à novidade do cristianismo, sem esquecer a gratificação vivenciada pelo discípulo quando sente que está cumprindo a sua missão. Com que insistência são Paulo os convida à alegria: " Fiquem sempre alegres no Senhor! Repito: fiquem alegres! (4,4).
Confessado-lhes que pode tudo naquele que o fortalece - em Cristo ressucitado - Paulo implora aos filipenses que não receiem a luta, as dores e os percalços da jornada. A história do seu intinerário cristão o autoriza a uma declaração tão radical, pois não foram poucos os momentos da sua experiência de fé, que exigiram dele entrega, confiança e plena certeza de vitória. Com efeito, jamais será derrotado quem pode repetir com o grande apóstolo: "Para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro".
Portanto se crerdes realmente no Senhor, nada poderá abalar a sua vida,pois quem tem Deus, tem tudo!

14 de junho de 2010


O milagre de Madre Cabrini

Santa Madre Francisca Xavier Cabrini Data:14 de março de 1921 Local:Hospital Columbus, de Nova York - EUA
Uma freira, Missionária do Sagrado Coração de Jesus trabalhando como enfermeira no Hospital Columbus, de Nova York - EUA, colocou em um recém-nascido um remédio errado causando-lhe cegueira. Os médicos nada puderam fazer.
A referida freira apavorada, começou uma novena a Santa Francisca Xavier Cabrini, fundadora da mesma Congregação. Logo depois, os médicos constataram que os olhos do garoto estavam perfeitos, mas que não eram dele! Eram verdes e não tinham as características dos pais do garoto!
Chamaram a freira e perguntaram-lhe o que havia acontecido, e ela explicou tudo e que tinha feito uma novena a Santa Francisca Xavier Cabrini.
No aniversário de 50 anos da morte da Santa Madre Cabrini, quando o então garoto já tinha 28 anos e já era formado em medicina, ela foi desenterrada e seu corpo estava intacto, faltando-lhe apenas os olhos, que não estavam na cavidade ocular. Verificaram que os olhos do referido menino eram os da santa.
A Vida de Madre CabriniSanta Francisca Xavier Cabrini, filha de família pobre, cresceu em meio à miséria que pairava, em meados do século XIX, no norte da Itália. Franzina, de saúde fraca, não conseguiu ser aceita nos conventos. Apesar disso, era dona de uma alma grandiosa, digna de figurar entre os santos. Assim pode ser definida Santa Francisca Cabrini, com sua vida voltada somente para a caridade e o bem do próximo. Francisca Cabrini foi a penúltima de quinze filhos de Antônio e Estela, camponeses muito pobres na pequena Santo Ângelo Lodigiano, região da Lombardia. Nascida em 15 de julho de 1850, desde pequena se entusiasmava ao ler a vida dos santos. A preferida era a de São Francisco Xavier, a quem venerou tanto que assumiu seu sobrenome, se auto-intitulando Xavier. Sua infância e adolescência foram tristes e simples, cheia de sacrifícios e pesares. Francisca, porém, gostava tanto de ler e se aplicava de tal forma nos estudos que seus pais fizeram o possível para que ela pudesse tornar-se professora. Mal se viu formada, porém, encontrou-se órfã. No prazo de um ano perdeu o pai e a mãe. Enquanto lecionava e atuava em obras de caridade em sua cidade, acalentava o sonho de entregar-se de vez à vida religiosa. Aos poucos, foi criando coragem e, por fim, pediu admissão em dois conventos, mas não foi aceita em nenhum. A causa era a sua fragilidade física. Mas também influiu a displicência e o egoísmo do padre da paróquia, que a queria trabalhando junto dele nas obras de caridade da comunidade. Francisca, embora decepcionada, nunca desistiu do sonho. Passado o tempo, quando já tinha trinta anos de idade, desabafou com um bispo o quanto desejava abraçar uma obra missionária e esse a aconselhou: "Quer ser missionária? Pois se não existe ainda um instituto feminino para esse fim, funde um". Foi, exatamente, o que ela fez.
Com o auxílio do vigário, em 1877 fundou o Instituto das Irmãs Missionárias do Sagrado Coração de Jesus, que colocou sob a proteção de São Francisco Xavier. Ainda: obteve o apoio do Papa Leão XIII, que apontou o alvo para as missões de Francisca: "O Ocidente, não o Oriente, como fez São Francisco". Era o período das grandes migrações rumo às Américas por causa das guerras que assolavam a Itália. As pessoas chegavam aos cais do Novo Mundo desorientadas, necessitadas de apoio, solidariedade e, sobretudo, orientação espiritual. Francisca preparou missionárias dispostas e plenas de fé, como ela, para acompanhar os imigrantes em sua nova jornada.
Tinham o objetivo de fundar, nas terras aonde chegavam, hospitais, asilos e escolas que lhes possibilitassem calor humano, amparo e conforto.
Em trinta anos de intensa atividade, Francisca Cabrini fundou sessenta e sete Casas na Itália, França e nas Américas, no Brasil inclusive. Mais de trinta vezes cruzou os oceanos aquela "pequena e fraca professora lombarda", que enfrentava, destemida, as autoridades políticas em defesa dos direitos de seus imigrantes nos novos lares.
Madre Cabrini, como era popularmente chamada, morreu em Chicago, Estados Unidos, em 22 de dezembro de 1917. Solenemente, seu corpo foi transportado para New York, onde o sepultaram na capela anexa à Escola Madre Cabrini, para ficar mais próxima dos imigrantes. Canonizada em 1946, Santa Francisca Xavier Cabrini é festejada no mundo todo, no dia de sua morte, como padroeira dos imigrantes.
Oração Senhor, eu Vos agradeço por minha vida, assim como ela é. Peço-Vos, dai-me percepção, para valoriza-la e respeitar meus irmãos, principalmente aqueles que estão passando por dificuldades, sejam elas quais forem. Livrai-me do preconceito, da discriminação e principalmente da omissão. Por intercessão de Santa Francisca Cabrini, Vos rogo a graça da disponibilidade em contribuir para o alívio dos que sofrem, pois sempre e em qualquer circunstância haverá algo que eu possa oferecer, para levar esperança, fé e conforto aos que de mim necessitarem. Amém. Santa Francisca Cabrini, rogai por nós.







Ser Igreja

A igreja é o povo de Deus.
O individualismo não tem lugar no evangelho, pois a Palavra de Deus nos ensina a viver fraternamente.
A palavra Igreja significa: assembléia; é um povo reunido na fé, no amor, na esperança pelo chamado de Jesus Cristo.
A missa sempre foi o centro da comunidade e o sinal de unidade ( quer dizer união), pois é celebrada por todos que receberam o mesmo batismo, a mesma fé e se alimentam do mesmo pão.
Todos os fiéis formam um só "corpo",São Paulo disse: Todos vós sois um só em Cristo Jesus; Gl 3,28.
A igreja está dentro de cada um de nós e todos devemos participar, pois cada um tem um lugar especial na igreja. A igreja não pode ser sustentada no ar, isto é sozinha ou com poucas pessoas, ela precisa de todos nós!
Portanto servir a Deus é servir a igreja, é ser igreja.
Ser igreja é dar continuidade aquilo que Deus nos ensinou e pediu: Levar a Boa Nova!
Ser igreja é demonstrar o nosso reconhecimento a Deus po tudo que Ele fez e continua fazendo por cada um de nós.
" A missa é a maior, a mais completa e a mais poderosa oração do qual dispõe o católico "

12 de junho de 2010

É verdade que a humanidade começou com um casal chamado Adão e Eva?

O povo da Bíblia tem outro modo de ver e de contar a história.Ele não usa datas, documentos etc, como nós. Prefere criar contos, lendas, recordar mitos, não para mostrar como as coisas aconteceram, e sim para que as pessoas, mediante essas histórias, aprendam uma lição para vida.
A palavra Adão, em hebraico " adam ",não é nome de pessoa. Significa simplesmente " ser humano ".Todas as pessoas são "adão". Alías, "adam" vem de outra palavra hebraica, "adamah", que significa, "solo fértil". Para o povo naquele tempo, que normalmente vivia em lugare secos e com pouca chuva, a "admah era símbolo da vida, da fecundidade.
Além disso, o povo da Bíblia usava o barro para fazer boa parte dos objetos de uso diário ( panelas, copos etc...). E sabemos que o barro adquire a forma que a pessoa lhe quer dar. Com isso aprendemos que o ser humano, do jeito que ele é, saiu das mãos de Deus, que o moldou e lhe deu vida.
A palavra Eva, em hebraico " Havvah ", também não é nome de pessoa. É palavra ligada a um verbo hebraico ( hayah ) que significa " viver ". O livro do Gênesis associa o nome Eva ao fato de ela ser a mãe de todos os viventes (3,20). Isso deu motivo para que se começasse a ver nela uma pessoa concreta.
Com o passar do tempo, "adam e havvah" se tornaram nomes de pessoas. Daí passou-se a crer que a humanidade inteira começou com um casal chamado Adão e Eva. O Novo Testamento, e muita gente depois dele, também foram nessa direção. Mas o objetivo do Gênesis não é provar que a humanidade saiu das mãos de Deus.
Mostrando que a Humanidade foi criada no sexto dia, às vésperas do descanso, a história dá a entender que o ser humano foi criado para a comunhão com seu Deus, para a festa e para a solidariedade. Além disso, a história dá a entender que Deus criou a harmonia, e não o caos, a confusão.
Se o mundo é um caos, isso não faz parte dos planos de Deus, mas é resultado do mau uso que a humanidade faz dele.

2 de junho de 2010

Corpus Christi - seu significado




A celebração do Corpo e Sangue de Cristo tem significado de; partilha, solidariedade; E em tempos de fome, desigualdade social que estamos vivendo essa data é muito importante para refletirmos à respeito de tudo isso que temos presenciado, e colocarmos em pratica tudo aquilo que Jesus nos pediu:
" Amar uns aos outros, como eu vos amei!"pois se seguirmos esse ensinamento de Jesus, com certeza conseguiremos ajudar nossos irmãos mais carentes e necessitados! Afinal de contas isso nada mais é do que exercitarmos a nossa Fé e a Unidade que Jesus incansávelmente pregou quando esteve no meio de nós!"
Infelizmente a maioria dos Batizados não dão o devido valor e respeito a Eucaristia, lamentável realidade que a Igreja tem vivido e também um grande desafio de fazer despertar nos cristãos a importância desse sacramento!
A Eucaristia é considerada o mais importante dos Sacramentos, de onde saem e para onde se dirigem todos os demais,centro da vida litúrgica, expressão da vida e da comunhão cristã!
Corpus Christi, vem do latim que significa Corpo de Cristo, foi instituída pelo Papa Urbano IV, em 11 de agosto de 1264 mas se tornou oficial a partir de sua confirmação feita pelo Papa Clemente V em 1311 - 1312.
È celebrada sempre na quinta feira seguinte domingo da Santíssima Trindade. Isso porque segundo os evangelhos sinópticos, a Instituição da Eucaristia deu-se na noite quinta feira santa, quando Jesus ceiou pela última vez com seus apóstolos.
No Brasil a festa de Corpus Christi chegou com os portugueses e espanhóis inicialmente teve uma conotação político-religiosa, pois dias antes das procissões as câmaras municipais exigiam que os moradores enfeitassem suas casa com folhas e flores, participavam desse ato membros de todas as classes sociais, inclusive escravos e militares.
Em várias regiões do País e do Mundo é feito um grande tapete onde enfeita-se a rua em que o Sacerdote vai passar com o Santíssimo no Ostensório, com serragem,isopor,papel,papelão,latinhas etc..., no tapete são reproduzidas figuras da vida de Jesus e do Cálice da Ceia e da Virgem Maria.
O dia de Corpus Christi é o dia que temos também para demonstrarmos o nosso amor Santa Eucaristia, pois afinal cremos em Jesus Vivo na Eucaristia! afinal temos vários milagres eucarístico,posso citar como exemplo talvez mais conhecido de todos, "O Milagre de Lanciano".

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