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22 de julho de 2010

A quem cabe a educação sexual?






A “revolução sexual” está em pleno andamento. A diversão barata, pela prática genital, tornou-se um imperativo ético. Todos devem considerar o prazer sexual como um direito universal.


Se não está listado na Declaração Universal dos Direitos Humanos, tornou-se uma lei não escrita, que se tornou impositiva. Ai de quem quiser arrostar tal tendência. Em muitas escolas partiu-se para a “educação sexual”, muitas vezes com nuances de derrubar as últimas resistências morais ainda existentes.


Até houve Ministro da República, que se manifestou pela distribuição jovial de preservativos sexuais, naturalmente pagos pela viúva. Será que tal educação pode ser dirigida por qualquer pessoa? Faço sérias restrições.


Educar a sexualidade, necessariamente, é educar na castidade. Esta é um enorme benefício para a juventude, porque promove a energia espiritual, defende o amor diante do egoísmo e da agressividade, e leva à realização pessoal. Essa educação favorece o amadurecimento afetivo, a afirmação do “eu”, a autoestima, o senso de dignidade, a autoposse, o equilíbrio interior. Vamos mais longe? Essa educação leva à aquisição dos valores da procriação, da vida e da família.
A quem cabe a educação sexual?




Não é qualquer tinturinha de informação sobre a fisiologia do aparelho sexual, ou as cautelas contra a gravidez indesejada, que pode receber aplausos. Nesta educação aguada não há espaço para os valores da família, nem para a educação da vontade.


Formar é levar a aceitar com serenidade a realidade do homem e da mulher, é saber exigir grande respeito para si mesmo e para os demais. No meu entender, só a família tem condições para fazer compreender a masculinidade e a feminilidade, discernir a relação afetiva, e fazer perceber a sexualidade como dom de si mesmo ao outro, no amor.


O educando deve ser conduzido a crescer como pessoa virtuosa, para a aquisição da aptidão permanente de fazer o bem. E não ser encaminhado à luxúria e à irresponsabilidade. A família, onde vigem os valores da fé, levará seus filhos a descobrir o projeto de Deus na vida. Todos esses valores são inalienáveis (intransferíveis). Os pais podem ser ajudados, mas não substituídos. O jovem, educado na sabedoria, pode exclamar: “Senhor, guarda-me como a pupila dos olhos” (Sl 17, 8)..

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