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18 de setembro de 2009

Setembro o mês da Bíblia


Aqueles que leem a Bíblia progridem na vida do Evangelho
A Palavra de Deus está sempre ao alcance da mão e do coração de quem segue a Deus. E por moção do Espírito Santo, a Palavra vai transformando o coração das pessoas e moldando a comunidade cristã. É claro, supondo um coração aberto, como de discípulo diante do mestre. O profeta Jeremias fez uma experiência profunda: nas mãos de Deus sentiu-se como um vaso de barro nas mãos do oleiro.
As famílias, os grupos e as comunidades que leem a Bíblia de fato progridem na vivência do Evangelho, em unidade com a vontade de Deus e na comunhão fraterna. A Palavra meditada impulsiona as pessoas a superar o pecado e o azedume, causando certa plenitude espiritual com uma aura de paz e de alegria.
É o encantamento espiritual, a força interior, a capacidade de passar imune pelas tentações que nos rodeiam.
São Francisco de Assis, um dos grandes revolucionários da humanidade, apregoava a vida fraterna em meio ao egoísmo; a vida em Deus, mesmo em meio ao prurido da carne e do consumismo; a alegre adesão à vontade de Deus, vencendo o orgulho e a sede do poder. Quando se chega a uma fraternidade assim, logo se capta o perfume do Evangelho.
Por pedagogia, destinamos o mês de setembro a conhecer a Bíblia. Aliás, primeiro a ter a Bíblia em casa. Depois, a lê-la diariamente. Aprender a meditá-la diante de Deus, num coração orante.
A família aprende a acolher de modo afável seus membros: os pais se relacionam de modo afetivo com os filhos, como Deus, com Seu povo. Os filhos, por sua vez, acolhem os pais de modo pacífico, criando um ambiente sereno e alegre. É o encantamento da família.
É neste ambiente que germinam as vocações cristãs, que se alimentam ideais generosos e se superam obstáculos à felicidade.
Seja feliz! Conheça, leia e medite a Palavra de Deus.

Exaltação à Santa Cruz


A cruz tornou-se motivo de glória


A Festa da Exaltação da Santa Cruz é celebrada no dia 14 de setembro, recordando a doação definitiva de Jesus Cristo. A Cruz de Jesus é um mistério de Deus desde toda a eternidade e já foi manifestada a nós. A cruz, antes de tudo, é uma manifestação de amor, o grande mistério do derramamento do Espírito Santo. Quando o fiel olha para a Cruz de Cristo, ele vê o sacrifício. Não compare sacrifício com tristeza; o sacrifício é reflexo de Cristo.
A Festa da Exaltação da Santa Cruz é a Festa da Exaltação do Cristo vencedor. Para nós cristãos, o lenho sagrado é o maior símbolo de nossa fé. Quando somos apresentados à comunidade cristã, na cerimônia batismal, o primeiro sinal de acolhida é o sinal da cruz traçado em nossa fronte pelo ministro, pais e padrinhos, sinalando-nos para sempre com Cristo.
Celebrando a Festa da Santa Cruz, juntamente com o Crucificado somos elevados para o alto. Tão grande é o valor do madeiro sagrado, que quem o possui, possui um tesouro. Eu chamo-o justamente de tesouro, porque é, na verdade, de nome e de fato, o mais precioso de todos os bens. Nele está a plenitude da nossa salvação e por ele regressamos à dignidade original.
Foi na Cruz que Jesus Cristo ofereceu ao Pai o Seu Sacrifício. Por isso, é justo que veneremos o sinal e o instrumento da nossa libertação. Objeto de desprezo, patíbulo de infâmia, até o momento em que Jesus, obediente até a morte, nela foi suspenso. A Cruz tornou-se, desde então, motivo de glória, pólo de atração para todos os homens.
Ao celebrarmos essa festa, nós queremos proclamar que é da Cruz, sinal do amor universal de Deus, fonte de toda a graça (N.A., 4) que deriva toda a vida de Igreja. Queremos também manifestar o nosso desejo de colaborar com Cristo na salvação dos homens, aceitando a Cruz, que a carne e o mundo fizeram pesar sobre nós (G.S. 38).
A lenho sagrado não é uma divindade, um ídolo, feito de madeira, barro, bronze, mas ele é para nós santo e sagrado, porque dele pendeu o Salvador do mundo. Ele é o símbolo universal do cristão. Com orgulho e devoção ele é a nossa marca, o sinal de nossa identidade, vocação e missão. Traçando o sinal da cruz em nossa fronte, a todo o momento, nós louvamos e bendizemos a Santíssima Trindade, Pai e Filho e Espírito Santo, agradecendo o tão grande bem e amor que, pela Cruz, o Senhor continua a derramar sobre nós.
A Cruz é também a exaltação de Cristo; leia o que Ele próprio diz: “Quando Eu for exaltado, então atrairei todos a Mim” (João 12,32). Como você vê, o madeiro sagrado é a glória e a exaltação de Cristo. Celebrando a Festa da Exaltação da Santa Cruz, celebramos a vitória de Cristo, que nos possibilita desde agora celebrar a nossa futura glória no céu. Pois, se morremos com Cristo, cremos também que viveremos com Ele (cf. Romanos 6,9).

* O QUE É DOGMA?

- Segundo o Catecismo da Igreja Católica, pág. 35, parágrafos 88, 89 e 90:


"O Magistério da Igreja empenha plenamente a autoridade que recebeu de Cristo quando define dogmas, isto é, quando, utilizando uma forma que obriga o povo cristão a uma adesão irrevogável de fé, propõe verdades contidas na Revelação divina ou verdades que com estas têm uma conexão necessária.Há uma conexão orgânica entre a nossa vida espiritual e os dogmas. Os dogmas são luzes no caminho de nossa fé que o iluminam e tornam seguro. Na verdade, se nossa vida for reta, nossa inteligência e nosso coração estarão abertos para acolher a luz dos dogmas da fé.Os laços mútuos e a coerência dos dogmas podem ser encontrados no conjunto da Revelação do Mistério de Cristo. 'Existe uma ordem ou hierarquia das verdades da doutrina católica, já que o nexo delas com o fundamento da fé cristã é diferente'”.Dogma consiste em Verdade revelada por Deus e proposta pela Igreja à nossa crença. Para ser constituído um dogma são necessárias duas condições fundamentais: Primeiro é que a verdade deve ser revelada por Deus, isto é garantida pela autoridade divina. E segundo, que esta verdade deve ser proposta pela Igreja à nossa crença, isto é, quer por proclamação solene quer por ensino comum e universal. Estas verdades serão chamadas de Verdades de Fé Católica. Os Dogmas da Igreja Católica são 43 subdivididos em oito categorias diferentes. A Igreja não cria dogmas, apenas confirma a existência dessas Verdades, com a autoridade a ela confiada pelo Cristo, sob a assistência infalível do Espírito Santo que impede a Igreja de errar no exercício do seu magistério solene. Considerando a natureza da verdade definida pela Igreja, o Dogma apresenta objeto tríplice, ou seja, apresenta primeiro as verdades inacessíveis à razão, como por exemplo, os mistérios em que a razão não consegue explicar. Segundo, as verdades acessíveis à razão como, por exemplo, a existência de Deus, a vida futura em que a razão humana por si só alcança, porém Deus as revelou ou para que tivéssemos idéias mais nítidas a respeito, ou porque, sem a revelação, poucos teriam chegado a este conhecimento. E por último os fatos históricos, ou seja, a maior parte dos acontecimentos que os profetas anunciaram acerca do Messias, e a qual tiveram sua realização com a vinda de Cristo.Há também verdades que não são dogmas porque lhes falta alguma das condições requeridas. Uma delas é a verdade cuja revelação parece bem averiguada, mas que não foram definidas pela Igreja. Outra seriam as verdades não reveladas, ensinadas pela Igreja que as julga úteis à explicação ou defesa das verdades reveladas como, por exemplo, as conclusões teológicas (é proposição que se deduz de duas outras, sendo a primeira verdade revelada e segunda conhecida pela razão) e os fatos dogmáticos (qualquer fato não revelado, unido, porém, tão estreitamente com o dogma que nega-lo seria abalar o fundamento do próprio dogma). Muitos podem estar se perguntando quais as fontes do Dogma, isto é, Deus desce do céu e fala conosco? Será isso que acontece? Nos dias de hoje muitos excluem a metafísica, mas quando vão estudar ciências exatas, se forem a fundo mesmo, vão acabar esbarrando na metafísica, assim também é o Dogma. A fonte de revelação é dupla, isto é, ela vem pela Escritura Sagrada e pela Tradição. São Artigos de fé definidos pelos concílios de Trento em diante, até o do Vaticano II.
O que é o Dogma hoje na sociedade? Se você for católico é taxado de dogmático, se emitir uma opinião contra algum aspecto do homossexualismo é taxado de homofóbico, se você for contra a opinião de um professor mesmo argumentando está marcado a tirar um zero! Ir contra os ditames da moda, da moral, da regra geral hoje em dia é ser vítima do dogmatismo social, ou seja, quem é quem hoje em dia? E se disser que não segue nenhum, este em si já é outro "dogma", aquele do que vai com o que lhe interessar, isto é, o dos sem cérebro... Ou seja, que dogma prefere seguir ou nunca pensou ou percebeu o quão preso caminha na sociedade? Pense... Se for dogma mesmo e se for católico... És livre! E para finalizar me utilizarei das palavras de um filósofo,


“Lembre-se de que a Igreja abraçou especificamente idéias perigosas; ela foi uma domadora de leões. A idéia do nascimento por meio do Espírito Santo, da morte de um ser divino, do perdão dos pecados ou do cumprimento das profecias – qualquer um pode ver que são idéias que precisam apenas de um toque para transformar-se em algo blasfemo e feroz. (...) Aqui basta observar que se algum pequeno erro fosse cometido na doutrina, enormes erros e disparates poderiam ser cometidos na felicidade humana. (...)Essa é a emocionante aventura da Ortodoxia. As pessoas adquirem o tolo costume de falar como algo pesado, enfadonho e seguro. Nunca houve nada tão perigoso ou tão estimulante como a Ortodoxia. Ela foi a sensatez, e ser sensato é mais dramático que ser louco. Ela foi o equilíbrio de um homem por trás de cavalos em louca disparada, parecendo abaixar-se para este lado, depois para aquele, mas em cada atitude mantendo a graça de uma escultura e a precisão da aritmética. (...)Para o homem moderno, os céus estão realmente embaixo da terra. A explicação é simples: ele está de ponta cabeça, o que o constitui um pedestal pouco resistente para apoiar-se. Mas quando houver novamente descoberto os próprios pés, saberá disso. O cristianismo satisfaz de repente e à perfeição o instinto ancestral do homem de estar virado para cima; e o satisfaz plenamente neste sentido: com seu credo a alegria se torna algo gigantesco e a tristeza algo especial !.

11 de setembro de 2009

SACRAMENTO DA ORDEM

A ordem é o sacramento, graças ao qual a missão confiada por Cristo a seus apóstolos continua sendo exercida pela igreja até o fim dos tempos.
A palavra ORDEM vem do latim “ORDO” sacramento porque é SAGRADO e ordem quer dizer; DELEGAÇÃO DE PODER.
Pela ordenação a pessoa se habilita a agir como representante de Cristo, cabeça da igreja em sua triplica função de SACERDOTE, PROFETA E REI.
O BATISMO, a CONFIRMAÇÃO e a EUCARISTIA são os sacramentos da iniciação cristã. Fundam a vocação comum de todos os discípulos de CRISTO, vocação à santidade e a missão de evangelizar o mundo.
Nesses sacramentos, os que já foram consagrados pelo Batismo e pela Confirmação para o sacerdócio comum de todos os fiéis podem receber CONSAGRAÇÕES específicas. Os que recebem o sacramento da ORDEM são CONSAGRADOS para ser, em nome de CRISTO,” Pela palavra e pela graça de Deus, os PASTORES DA IGREJA”. Pôr sua vez, “ os esposos cristãos, para cumprir dignamente os deveres de seu estado, são fortalecidos e como que CONSAGRADOS por um sacramento especial”.
O sacramento da ordem é conferido pela IMPOSIÇÃO DAS MÃOS, seguida de uma solene oração consacratória que pede a Deus, para o ORDINANDO, as graças do Espírito Santo para exercer seu ministério. A ordenação imprime um caráter indelével.
A Igreja só confere o sacramento da ordem a homens batizados, cujas aptidões para o exercício do ministério foram devidamente comprovadas. Cabe à autoridade da Igreja a responsabilidade e o direito de chamar alguém para receber as SAGRADAS ORDENS.
OS MINISTROS ORDENADOS PODEM SER:

- DIÁCONO: vem de DIAKONIA,em grego, SERVIÇO. Sua vocação é o serviço à comunidade, em todas as áreas. Anima as lideranças, forma catequistas, preseide a Celebração da Palavra...,pode ministrar os sacramentos do Batismo, da Unção dos Enfermos e do Matrimônio.

- PADRE: é o pai espiritual, o guia da comunidade.Sua função é a de servir como base e apoio para toda a comunidade, no processo de crescimento na fé. Anima as lideranças, auxilia na administração paroquial, promove formação..., além de administrar Batismo, Matrimônio, Confissão e Unção dos Enfermos, o padre preside a Celebração Eucarística.
É o padre que realiza o MEMORIAL da CEIA de JESUS, a EUCARISTIA.

-BISPO: preside e coordena a Igreja local, ou seja, Sua figura nos lembra os apóstolos, líderes da Igreja desde os primeiros tempos. Ele anima as pastorais e movimentos, coordena a comunicação entre as comunidades e garante a ligação da Igreja local com a Igreja Universal.
Administra os sacramentos da ORDEM e da CRISMA.
Quando é preciso eleger um Bispo, Cardeal ou Papa é feito uma eleição, uma reunião que recebe o nome de CONCLAVE que significa:REUNIÃO DE PORTAS FECHADAS, esta reunião pode levar dias, até que se tenha o escolhido para um dos títulos acima citado; Por isso que no VATICANO existe uma CHAMINÉ,pois quando se têm um eleito a FUMAÇA DA CHAMINÉ É BRANCA e quando não se tem um eleito escolhido a FUMAÇA DA CHAMINÉ É PRETA. Uma forma bastante inteligente de manter o povo informado.
Quando essas pessoas resolvem entregar suas vidas nas mãos de DEUS e servi-lo, fazem três votos, três compromissos; que são:

- VOTO DE POBREZA: Mt 19,21. O voto de pobreza de fato libera o EU voraz e nunca satisfeito de bens, de comodidade e de riquezas.

- VOTO DE CASTIDADE: 1 Cor 7,32-35. A castidade liberta o EU sempre ávido em aprisionar afetos, compreensões, simpatia, também sendo o manto do bem e do apostolado.

-VOTO DE OBEDIÊNCIA: Fl 2,6-8. A obediência liberta o EU egoísta, volúvel, caprichoso, indeciso nas escolhas. Permite-lhe, deste modo, deixar-se guiar por CRISTO, conquistar a sabedoria do Espírito, como conquistou MARIA.

POBREZA, CASTIDADE E OBEDIÊNCIA: Um amor que se abre frente a tudo a todos e desemboca na verdadeira CARIDADE.,

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